LIBERALIDADE NO NAMORO
Novelas,
filmes, seriados, sites de namoro, pais e demais familiares liberam por
completo qualquer tipo de relacionamento antes do casamento. A desculpa de
muitos é que se deve conhecer primeiro para depois se envolver em um relacionamento
mais sério, o casamento.
Como
se tem percebido, “o ladrão (da alma) vem somente para roubar, matar e destruir
[...]” (Jo 10.10) através de relacionamentos não duradouros, de brincar com o
sentimento alheio, de pensar que um filho irá segurar o amor da sua vida.
Grande engano!
Tais
pensamentos podem, pensam eles, satisfazer um ao outro, mas em muitos casos, “há
caminho que parece direito ao homem, mas afinal são caminhos de morte” (Pv
16.25).
É
bom lembrar que ninguém está proibido de fazer coisa alguma que queira, mesmo
porque, Deus não é um carrasco, mas é preciso lembrar que “todas as coisas [...]
são lícitas (a você), mas nem todas convêm. Todas as coisas [...] são lícitas,
mas (é preciso) [...] não se deixar dominar por nenhuma delas” (1Co 6.12).
A
fim de que haja um namoro eficiente e abençoado se faz saber que é preciso o
rapaz e a moça se conhecerem, não fisicamente, não conjugalmente, não sexualmente.
Não é a vida sexual que garantirá um casamento duradouro, e sim que ele busque
conhecer as qualidades da amada.
É
possível descobrir atributos até em um relance, como se tivesse olhando
rapidamente e perceber algum desvio de conduta – mentira, roubo, envolvimento
com drogas lícitas e ilícitas, discussão constante ou esporádica com os pais a
ponto de sair do controle, desprezo dos mais chegados, arrogância. Enfim, a
lista é interminável, mas é possível você entrar para um relacionamento mais
sério sabedor de algum deslize dele/a. Então, pode ser tarde demais para fazer
qualquer tipo de reclamação.
A
família dos memorandos é de vital importância para um futuro relacionamento
mais duradouro. Caso os pais interfiram no relacionamento e, se os pombinhos
acharem que seus pais não têm razão, que seus pais são ultrapassados, pode dar
em confusão em um futuro próximo. Para tirar dúvidas maiores ou menores,
pergunta alguém, mais de uma pessoa, de sua confiança sobre os assuntos que
seus pais estão falando constantemente. Veja se a fala deles coaduna com a dos
seus genitores. Caso afirmativo, é melhor dar um tempo e rever a situação.
Costuma-se dizer que,
quando um jovem se casa, ele não casa apenas com o seu cônjuge. Ele casa com
pelo menos mais oito pessoas. Todas elas irão dar o seu palpite no
relacionamento, como: Como lavar, passar, cozinhar, cuidar do cônjuge, criação
de filhos. Sendo assim, se faz mister, o casal de namorado entrar em acordo
antes do casamento para que os dois proíbam pais, irmãos, tios, primos, amigos
de darem orientações desfavoráveis aos nubentes. Que se faça apenas quando
pedirem ajuda.
Interessante
notar que um e outro deve se “por como selo sobre o seu coração (a fim de
guardar, proteger para chegar ao destino), como selo sobre o teu braço (andarem
juntos até que a morte os separe), porque o amor é forte como a morte (não
retorna para reclamar), e duro como a sepultura, o ciúme (que não se levanta
para jogar na cara); as suas brasas são brasas de fogo (para queimar qualquer
indiferença), são veementes labaredas” (Ct 8.6) a ponto de extinguir toda
demanda que possa prejudicar.
Mas
como ainda é apenas um namoro e nenhum dos dois sabe se o final dará em
casamento, então que cada um busque fazer o melhor em favor daquele que está
aprendendo a amar. Faça amizades duradouras, passeie, aproxime-se o máximo dos
familiares para entender a dinâmica da família, para descobrir segredos
valiosos para a vida.
Procure
a todo custo encher de elogios a quem você ama. Diga-lhe: “[...] ó querida
minha” (Ct 1.9). Faça um esforço para dizer que ela/e “[...] é formosa/o,
querida/o [...]” (Ct 4.1) pois somente através dos elogios é que você será
elogiado.
Fuja
do liberalismo no namoro e verá que você só tem a ganhar.
Rev. Salvador P. Santana
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