Mt.15.32-39
Introd.: Compaixão
biblicamente falando é traduzido por poupar, ter piedade e misericórdia de Deus
para com os homens pecaminosos.
Aquele que experimenta a compaixão
de Deus deve mostrar misericórdia para com seu próximo, especialmente “[...] fazendo justiça ao órfão e
à viúva e amar o estrangeiro, dando-lhe pão e vestes”, Dt.10.18.
Nar.: Jesus se dispõe mais uma vez, dando-nos
exemplo, ajudar homens necessitados.
Propos.: Seja compassivo.
Trans.: A
compaixão de Jesus não [...]
1 – Nos deixa desfalecer.
Note que
a conjunção aditiva “e [...]”, Mt.15.32
aponta para mais ações benéficas de Jesus em favor dos homens, em especial a
mim e a você.
Em todo
decorrer da história humana, quem se interessa em “[...] chamar (convocar, ordenar para junto de si) os seus
discípulos (eu e você, parte do próprio) Jesus [...]”, Mt.15.32.
Isto
prova que não temos vontade própria, não fazemos o que queremos, não desejamos
o bem, não buscamos a Deus como deve ser buscado.
É por
este motivo de “[...] Jesus dizer [...]
(que) tem compaixão (poupar, ter piedade e
misericórdia) desta gente (eu e você) [...]”, Mt.15.32 para nos
auxiliar e conduzir-nos por caminhos que conduzem ao céu.
Veja as quatro
preocupações de “[...] Jesus (em favor
de todos os homens a respeito do nosso bem-estar) [...]”, Mt.15.32.
1 – “[...] Porque há três dias que permanece
comigo [...]”, Mt.15.32.
Jesus
cumpre com a sua promessa de “[...] estar
conosco todos os dias até à consumação do século”, Mt.28.20;
2 – “[...] Jesus [...] (fala sobre aqueles que) não
tem o que comer [...]”, Mt.15.32, o qual providencia toda a nossa
alimentação;
3 – A
outra preocupação é que “[...] Jesus não
quer despedir-nos em jejum [...]”, Mt.15.32 alimentando-nos com o
necessário diariamente;
4 –
Perceba que “[...] Jesus [...] (cuida
de todos os seus) para que não desfaleça pelo caminho”, Mt.15.32
enquanto estivermos neste mundo em direção a Mansão celeste.
A
compaixão de Jesus [...]
2 – Usa o que é insignificante para nós.
Jesus usa
o insignificante, o que não vemos com bons olhos, o que pode faltar, como lição
espiritual aplicado à mordomia da nossa vida.
A “pergunta (de) Jesus (aos seus) discípulos
[...]”, Mt.15.34 não se refere a quantas pessoas estavam famintas,
desesperadas, aflitas.
O
interesse de “[...] Jesus [...] (é
saber) quantos pães temos [...]”, Mt.15.34 disponível para cada dia.
A “[...] resposta (dos) discípulos (pode ser a
minha e a sua resposta a respeito daquilo que temos dentro de casa) [...]”,
Mt.15.34.
Fique
sabendo que com apenas “[...] sete pães
e alguns peixes”, Mt.15.34 é possível Deus cuidar muito bem de cada um
dos nossos.
Não fique
preocupado, “[...] inquieto, dizendo:
Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? [...] pois nosso Pai
celeste sabe que necessitamos de todas elas”, Mt.6.31, 32.
“Então [...]”, Mt.15.35, fique sabendo
que Deus pode multiplicar a sua alimentação.
Precisamos
usar aquilo que está ao nosso alcance, entregando tudo nas mãos de Deus.
O gesto insignificante
para nós, Jesus “[...] ter mandado o
povo assentar-se no chão (descer ao mais baixo nível)”, Mt.15.35 é de
grande valor diante de Deus, pois Ele deseja e cuida de cada um dos seus
filhos.
A
compaixão mostra [...]
3 – Abundância.
Veja a
ação abundante de Jesus ao “tomar os
sete pães e os peixes [...]”, Mt.15.36 a fim de alimentar a multidão
faminta.
O pouco
que temos em casa é abençoado em abundância pelo Papai do céu.
Veja que
Jesus “[...] deu graças (esse é o
modelo do nosso agradecimento a Deus pelo alimento) [...]”, Mt.15.36.
É possível
desse momento em diante ou somente com a benção de Deus “[...] partir [...] (os) pães e peixes, e dar
aos discípulos (eu e você) e estes, ao povo (nossos convidados à mesa)”,
Mt.15.36.
Perceba dentro
do seu lar que Deus não tem deixado faltar o alimento em sua mesa, pois “todos comem e se fartam [...]”, Mt.15.37.
Outra percepção
que devemos ter é “[...] do que sobeja (excede,
a abundância, a sobra, ter muito daquilo que almejamos porque Deus “[...] é
poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos
[...]”, Ef.3.20) [...]”, Mt.15.37.
A abundância
é tanta que podemos “[...] recolher
(as) sobras [...] (no caso dos alimentados por Jesus “[...] eram quatro mil
homens, além de mulheres e crianças”, Mt.15.38 [...]”, Mt.15.37
mostrando que Deus pode fazer o melhor por nós.
Perceba que
foram recolhidos “[...] sete cestos
cheios”, Mt.15.37 de todos aqueles “[...]
que comeram [...]”, Mt.15.38 abundantemente.
É preciso
ficar esclarecido em nosso coração que o alimento espiritual é mais importante
que o físico.
O
desenvolvimento espiritual é mais importante do que os milagres físicos.
Em qualquer
compaixão [...]
Conclusão: Jesus
se despede.
A conjunção
aditiva “e [...]”, Mt.15.39 quer
saber a respeito de mim e você para onde iremos depois do Mestre “[...] ter despedido as multidões (eu e você)
[...]”, Mt.15.39.
Enquanto estivemos
aqui temos que evangelizar, testemunhar o amor de Deus.
“[...] Jesus entrou no barco (saiu da nossa
presença, mas “não nos deixa órfãos, voltará para [...]”, Jo.14.18 [...]”,
Mt.15.39 para buscar a sua igreja.
“[...] Jesus (o compassivo) [...] foi para o
território de Magadã”, Mt.15.39, hoje está “[...] assentado à direita do Todo-Poderoso”, Mt.26.64 O
qual Reina.
Rev.
Salvador P. Santana
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