sábado, 19 de maio de 2018

Mt.15.1-20 - ACUSAÇÃO INFUNDADA.


ACUSAÇÃO INFUNDADA

Mt.15.1-20



Introd.:           Sempre, em toda a cristandade, houve acusações infundadas contra a Palavra e o povo de Deus.

Nar.:    Neste texto Jesus trata sobre este assunto quando “[...] fariseus e escribas [...]”, Mt.15.1 falaram que as informações, costumes, crenças e práticas religiosas que eles tinham transmitidas oralmente de geração a geração eram mais valiosas do que a Lei registrada na Palavra de Deus.

Propos.:           Através da Palavra de Deus é possível rebater toda inverdade a respeito da verdade.      

Trans.:             Na acusação infundada deve-se fazer uma comparação entre [...]              

1 – Tradição e os mandamentos de Deus.

            Então (é um advérbio de tempo que mostra quanto tempo os inimigos gastam e percorrem para prejudicar o povo de Deus) [...]”, Mt.15.1.

            Perceba que “[...] vieram de Jerusalém (a cidade santa, onde Deus habita, mas isto não quer dizer que eles são filhos de Deus) [...]”, Mt.15.1.

            Ainda que eles “[...] venham [...] a Jesus [...]”, Mt.15.1 não é prova da lealdade a Deus.

            Veja que havia “[...] alguns (não todos) fariseus (que faziam parte do principal grupo religioso dos Judeus que seguiam rigorosamente a lei, a tradição e os costumes) e escribas (que copiavam e interpretavam a lei, mas não tinham compromisso com o Mestre, o Rei dos reis, o Senhor dos senhores, Jesus Cristo) [...]”, Mt.15.1.

            Estes que negam veementemente Jesus aparecem com suas “[...] perguntas [...]”, Mt.15.1 a fim de nos desestabilizar e confundir a certeza que temos da salvação.

            Os “por quês [...]”, Mt.15.2 são diretamente direcionados aos servos de Deus, mas com o desejo de afrontar a Pessoa e a obra de Jesus Cristo, o nosso Senhor.

            A ideia dos acusadores era que “[...] os discípulos (de) Jesus transgridem (desviar, violar, abandonar) [...] a tradição (o que passa de geração à geração) dos anciãos [...]”, Mt.15.2.

            A acusação era de que “[...] os discípulos [...] pois não lavam (coisa insignificante) as mãos, quando comem”, Mt.15.2 que não pode afetar a vida espiritual.

            Jesus, porém, lhes responde (perguntando sobre a própria tradição dos fariseus e escribas com o desejo de confrontar a maldade instalada em seus corações) [...]”, Mt.15.3.

            [...] Por que transgredis vós também o mandamento de Deus (essa é a preocupação de Jesus, a Palavra de Deus) [...]”, Mt.15.3.

            A rejeição da Palavra de Deus era “[...] por causa da tradição (passada de geração a geração que os) fariseus e escribas (davam tanto valor) [...]”, Mt.15.3.

            O pior disso tudo é “porque Deus ordenou: Honra (dar valor, estimar) a teu pai e a tua mãe [...]”, Mt.15.4, mas fariseus e escribas acharam um modo de burlar a lei de Moisés, “[...] dizendo a seu pai ou a sua mãe: É oferta (presente) ao Senhor aquilo que poderias aproveitar (ser útil, vantajoso, eficaz) de mim”, Mt.15.5 como o cuidado, assistência, companhia.

            [...] E (pior ainda disse Jesus): Quem maldisser (falar mal, injuriar, abusar) a seu pai ou a sua mãe seja punido de morte (não tem o céu como recompensa)”, Mt.15.4.

            Mas nós (o que) dizemos [...]”, Mt.15.5 em comparação à Palavra de Deus renegando pai e mãe?

            A resposta de Jesus é que “esse jamais honrará a seu pai ou a sua mãe [...]”, Mt.15.6.

            Sendo “[...] assim, (não podemos) invalidar a palavra de Deus, por causa da nossa tradição”, Mt.15.6 porque esta a verdade tem mais valor que qualquer tradição.

            Na acusação infundada pode haver [...]                   

2 – Hipocrisia.

            Ser “hipócrita [...]”, Mt.15.7 é ser ator, impostor, falso, usar da trapaça para enganar.

            Por este motivo é que “[...] bem profetizou Isaías a nosso respeito, dizendo [...]”, Mt.15.7 sobre a nossa má conduta, esperteza, maldade, corrupção que impera em nossos dias.

            A verdade é que “este povo honra (a Deus) com os lábios (cânticos apenas), mas o seu coração está longe de Jesus”, Mt.15.8 sem aceitá-lo como Senhor e Salvador.

            E (então, a situação do fingimento se agrava porque é) em vão (que) adoram (reverenciam a) Jesus [...]”, Mt.15.9.

            Essa mentira perdura até quando começa a “[...] ensinar doutrinas que são preceitos (serve como regra geral) de homens”, Mt.15.9.

            Não seja um ator da vida, mas um autêntico servo de Deus.

            Na acusação infundada é preciso [...]                      

3 – Ouvir para entender.

            A conjunção aditiva “e (aponta para a responsabilidade minha e sua frente a essa acusação infundada) [...]”, Mt.15.10.

            Jesus “[...] tem convocado a multidão (eu e você para assumir esse encargo) [...]”, Mt.15.10.

            É bom ficar atento ao que Jesus “[...] nos diz (para) ouvir e entender [...]”, Mt.15.10 a respeito do evangelho, da Palavra de Deus.

            A verdade “não é (a tradição) o que entra pela boca [...]”, Mt.15.11.

            Mesmo se houvesse tradição comível é “[...] o que não (pode) contaminar o homem [...]”, Mt.15.11.

            A conjunção aditiva “[...] mas (aponta para o que faz mal ao) homem [...] (é) o que sai da boca, isto, sim, contamina o homem”, Mt.15.11.

            É por este motivo, “então [...] (que) disse Pedro (a) Jesus: Explica-nos a parábola (a comparação, semelhança das coisas deste mundo com o porvir)”, Mt.15.15.

            Jesus, porém, (admirado) diz (a mim e a você): Também vocês não entendem ainda (que a Palavra de Deus tem mais valor que a tradição, o ensino dos homens)?”, Mt.15.16.

            Nenhum de nós pode ficar no estado de “não compreender (a respeito da nossa vida fisiológica) [...]”, Mt.15.17.

            Devemos ouvir e aprender sobre “[...] tudo o que entra pela boca (todos os alimentos) desce para o ventre e, depois, é lançado em lugar escuso (fossa) [...]”, Mt.15.17 e o alimento não faz mal à nossa vida espiritual.

            O mas (de Jesus aponta para) o que sai da (nossa) boca (palavras inconvenientes) vem do coração, e é isso que contamina o homem”, Mt.15.18 espiritualmente.

            A conjunção “porque (mostra a resposta de Jesus sobre a causa da nossa degradação espiritual) [...]”, Mt.15.19.

            Veja que “[...] do coração procedem maus desígnios (proposta, disputa, arguição) [...]”, Mt.15.19 que pode ferir a nós mesmos ou ao próximo.

            Precisamos aprender que os “[...] homicídios (prejudicam a família), adultérios (acabam com relacionamentos), prostituição (danifica o corpo e a alma), furtos (subtraem o que não nos pertence), falsos testemunhos (pode gerar a morte), blasfêmias (contra o Espírito Santo de Deus, impede a vida eterna)”, Mt.15.19.

            Jesus fala que “são estas as coisas que contaminam o homem [...]”, Mt.15.20 espiritualmente.

            Portanto, aprenda que “[...] o comer sem lavar as mãos não [...] contamina (a nossa alma, mas pode prejudicar a nossa saúde física)”, Mt.15.20.

            Leia a Bíblia!

            Na acusação infundada alguns se [...]

Conclusão:      Escandalizam.

            Então, (sempre haverá uns que) se aproximam (de) Jesus (neste caso) os discípulos (eu e você), dizendo (ou fofocando a respeito de alguém) [...]”, Mt.15.12.

            A grande novidade é se Jesus “[...] sabe que os fariseus (interpretam a lei, eu e você), ouvindo a [...] palavra (de disciplina, ensino, repreensão), se escandalizam (se torna uma pedra de tropeço para não crê em Jesus) [...]”, Mt.15.12.

            Jesus, porém, responde (a mim e a você sobre a nossa vida eterna) [...]”, Mt.15.13.

            A verdade é que “[...] toda planta que (o) [...] Pai celestial não plantou (eleição) será arrancada (e lançada no fogo eterno)”, Mt.15.13.

            Por este motivo Jesus fala que devemos “deixar (aqueles que acusam de forma infundada, pois eles) [...] são cegos (espiritualmente), guias de cegos (espirituais) [...]”, Mt.15.14.

            E Jesus completa: “[...] Ora, se um cego (espiritual) guiar outro cego (espiritual, será trágico o seu fim, pois), cairão ambos no barranco (poço sem fim, condenação eterna)”, Mt.15.14.

            Não seja enganado!



            Rev. Salvador P. Santana

Nenhum comentário:

Postar um comentário