ACUSAÇÃO
INFUNDADA
Mt.15.1-20
Introd.: Sempre, em toda a cristandade, houve
acusações infundadas contra a Palavra e o povo de Deus.
Nar.: Neste
texto Jesus trata sobre este assunto quando “[...]
fariseus e escribas [...]”, Mt.15.1 falaram que as informações, costumes, crenças e práticas religiosas que
eles tinham transmitidas oralmente de geração a geração eram mais valiosas do
que a Lei registrada na Palavra de Deus.
Propos.: Através
da Palavra de Deus é possível rebater toda inverdade a respeito da verdade.
Trans.: Na
acusação infundada deve-se fazer uma comparação entre [...]
1 – Tradição e os mandamentos
de Deus.
“Então (é um advérbio de tempo que mostra quanto
tempo os inimigos gastam e percorrem para prejudicar o povo de Deus) [...]”,
Mt.15.1.
Perceba
que “[...] vieram de Jerusalém (a
cidade santa, onde Deus habita, mas isto não quer dizer que eles são filhos de
Deus) [...]”, Mt.15.1.
Ainda
que eles “[...] venham [...] a Jesus [...]”,
Mt.15.1 não é prova da lealdade a Deus.
Veja
que havia “[...] alguns (não todos) fariseus
(que faziam parte do principal grupo religioso dos Judeus que seguiam
rigorosamente a lei, a tradição e os costumes) e escribas (que copiavam e
interpretavam a lei, mas não tinham compromisso com o Mestre, o Rei dos reis, o
Senhor dos senhores, Jesus Cristo) [...]”, Mt.15.1.
Estes
que negam veementemente Jesus aparecem com suas “[...]
perguntas [...]”, Mt.15.1 a fim de nos desestabilizar e confundir a
certeza que temos da salvação.
Os
“por quês [...]”, Mt.15.2 são
diretamente direcionados aos servos de Deus, mas com o desejo de afrontar a
Pessoa e a obra de Jesus Cristo, o nosso Senhor.
A
ideia dos acusadores era que “[...] os
discípulos (de) Jesus transgridem (desviar, violar, abandonar) [...] a tradição
(o que passa de geração à geração) dos anciãos [...]”, Mt.15.2.
A
acusação era de que “[...] os
discípulos [...] pois não lavam (coisa insignificante) as mãos, quando comem”,
Mt.15.2 que não pode afetar a vida espiritual.
“Jesus, porém, lhes responde (perguntando
sobre a própria tradição dos fariseus e escribas com o desejo de confrontar a
maldade instalada em seus corações) [...]”, Mt.15.3.
“[...] Por que transgredis vós também o
mandamento de Deus (essa é a preocupação de Jesus, a Palavra de Deus) [...]”,
Mt.15.3.
A
rejeição da Palavra de Deus era “[...]
por causa da tradição (passada de geração a geração que os) fariseus e escribas
(davam tanto valor) [...]”, Mt.15.3.
O
pior disso tudo é “porque Deus ordenou:
Honra (dar valor, estimar) a teu pai e a tua mãe [...]”, Mt.15.4, mas
fariseus e escribas acharam um modo de burlar a lei de Moisés, “[...] dizendo a seu pai ou a sua mãe: É
oferta (presente) ao Senhor aquilo que poderias aproveitar (ser útil,
vantajoso, eficaz) de mim”, Mt.15.5 como o cuidado, assistência,
companhia.
“[...] E (pior ainda disse Jesus): Quem
maldisser (falar mal, injuriar, abusar) a seu pai ou a sua mãe seja punido de
morte (não tem o céu como recompensa)”, Mt.15.4.
“Mas nós (o que) dizemos [...]”, Mt.15.5
em comparação à Palavra de Deus renegando pai e mãe?
A
resposta de Jesus é que “esse jamais
honrará a seu pai ou a sua mãe [...]”, Mt.15.6.
Sendo
“[...] assim, (não podemos) invalidar a
palavra de Deus, por causa da nossa tradição”, Mt.15.6 porque esta a
verdade tem mais valor que qualquer tradição.
Na
acusação infundada pode haver [...]
2 – Hipocrisia.
Ser
“hipócrita [...]”, Mt.15.7 é ser
ator, impostor, falso, usar da trapaça para enganar.
Por
este motivo é que “[...] bem profetizou
Isaías a nosso respeito, dizendo [...]”, Mt.15.7 sobre a nossa má
conduta, esperteza, maldade, corrupção que impera em nossos dias.
A
verdade é que “este povo honra (a Deus)
com os lábios (cânticos apenas), mas o seu coração está longe de Jesus”,
Mt.15.8 sem aceitá-lo como Senhor e Salvador.
“E (então, a situação do fingimento se agrava
porque é) em vão (que) adoram (reverenciam a) Jesus [...]”, Mt.15.9.
Essa
mentira perdura até quando começa a “[...]
ensinar doutrinas que são preceitos (serve como regra geral) de homens”,
Mt.15.9.
Não
seja um ator da vida, mas um autêntico servo de Deus.
Na
acusação infundada é preciso [...]
3 – Ouvir para entender.
A
conjunção aditiva “e (aponta para a
responsabilidade minha e sua frente a essa acusação infundada) [...]”,
Mt.15.10.
Jesus
“[...] tem convocado a multidão (eu e
você para assumir esse encargo) [...]”, Mt.15.10.
É
bom ficar atento ao que Jesus “[...] nos
diz (para) ouvir e entender [...]”, Mt.15.10 a respeito do evangelho, da
Palavra de Deus.
A
verdade “não é (a tradição) o que entra
pela boca [...]”, Mt.15.11.
Mesmo
se houvesse tradição comível é “[...] o
que não (pode) contaminar o homem [...]”, Mt.15.11.
A
conjunção aditiva “[...] mas (aponta
para o que faz mal ao) homem [...] (é) o que sai da boca, isto, sim, contamina
o homem”, Mt.15.11.
É
por este motivo, “então [...] (que) disse
Pedro (a) Jesus: Explica-nos a parábola (a comparação, semelhança das coisas
deste mundo com o porvir)”, Mt.15.15.
“Jesus, porém, (admirado) diz (a mim e a você):
Também vocês não entendem ainda (que a Palavra de Deus tem mais valor que a
tradição, o ensino dos homens)?”, Mt.15.16.
Nenhum
de nós pode ficar no estado de “não
compreender (a respeito da nossa vida fisiológica) [...]”, Mt.15.17.
Devemos
ouvir e aprender sobre “[...] tudo o que
entra pela boca (todos os alimentos) desce para o ventre e, depois, é lançado
em lugar escuso (fossa) [...]”, Mt.15.17 e o alimento não faz mal à
nossa vida espiritual.
“O mas (de Jesus aponta para) o que sai da (nossa)
boca (palavras inconvenientes) vem do coração, e é isso que contamina o homem”,
Mt.15.18 espiritualmente.
A
conjunção “porque (mostra a resposta de
Jesus sobre a causa da nossa degradação espiritual) [...]”, Mt.15.19.
Veja
que “[...] do coração procedem maus
desígnios (proposta, disputa, arguição) [...]”, Mt.15.19 que pode ferir
a nós mesmos ou ao próximo.
Precisamos
aprender que os “[...] homicídios
(prejudicam a família), adultérios (acabam com relacionamentos), prostituição (danifica
o corpo e a alma), furtos (subtraem o que não nos pertence), falsos testemunhos
(pode gerar a morte), blasfêmias (contra o Espírito Santo de Deus, impede a
vida eterna)”, Mt.15.19.
Jesus
fala que “são estas as coisas que
contaminam o homem [...]”, Mt.15.20 espiritualmente.
Portanto,
aprenda que “[...] o comer sem lavar as
mãos não [...] contamina (a nossa alma, mas pode prejudicar a nossa saúde
física)”, Mt.15.20.
Leia
a Bíblia!
Na
acusação infundada alguns se [...]
Conclusão: Escandalizam.
“Então, (sempre haverá uns que) se aproximam
(de) Jesus (neste caso) os discípulos (eu e você), dizendo (ou fofocando a
respeito de alguém) [...]”, Mt.15.12.
A
grande novidade é se Jesus “[...] sabe
que os fariseus (interpretam a lei, eu e você), ouvindo a [...] palavra (de
disciplina, ensino, repreensão), se escandalizam (se torna uma pedra de tropeço
para não crê em Jesus) [...]”, Mt.15.12.
“Jesus, porém, responde (a mim e a você sobre a
nossa vida eterna) [...]”, Mt.15.13.
A
verdade é que “[...] toda planta que (o)
[...] Pai celestial não plantou (eleição) será arrancada (e lançada no fogo
eterno)”, Mt.15.13.
Por
este motivo Jesus fala que devemos “deixar
(aqueles que acusam de forma infundada, pois eles) [...] são cegos
(espiritualmente), guias de cegos (espirituais) [...]”, Mt.15.14.
E
Jesus completa: “[...] Ora, se um cego (espiritual)
guiar outro cego (espiritual, será trágico o seu fim, pois), cairão ambos no
barranco (poço sem fim, condenação eterna)”, Mt.15.14.
Não
seja enganado!
Rev.
Salvador P. Santana
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