APRENDENDO A VIVER CONTENTE,
Fp.4.10-23.
Objetivo: Entender que é possível “[...] aprender a viver contente em toda e
qualquer situação”, Fp.4.11.
Uma
pessoa contente desfruta da suficiência divina.
Sêneca
– filósofo, advogado e escritor do Império Romano disse: “Feliz é o homem que,
em quaisquer circunstâncias em que se encontre, sente-se contente”.
Na
prática, contentamento é algo difícil e raro entre as pessoas.
Gostamos
de murmurar e reclamar de Deus, das pessoas e das circunstâncias.
Estamos
sempre insatisfeitos e prontos a reclamar.
Murmurar
é contrário ao contentamento.
Murmurar
é pecado quando “queixamos [...] de nossa
sorte (maná) aos ouvidos do SENHOR; ouvindo-o o SENHOR, acendeu-se-lhe a ira
[...]”, Nm.11.1.
A
murmuração esconde o pecado da rebelião e da incredulidade.
Murmurar
é duvidar do caráter de Deus.
A
murmuração é prejudicial ao murmurador.
Este
estudo encerra a carta da alegria.
Paulo,
prisioneiro otimista, encerra a carta com uma nota de gratidão, onde ele
expressa o contentamento da sua alma cristã.
A
ideia chave do texto é o contentamento.
1 – O que é contentamento?
Paulo
é um exemplo bíblico e cristão de uma pessoa contente.
Paulo “diz (sobre) isto [...]”, Fp.4.11, o
contentamento, sem receio, sem medo de errar.
O
seu contentamento “[...] não (é) por
causa da pobreza [...]”, Fp.4.11, mesmo porque, ninguém suporto ou
deseja ficar pobre.
Paulo
“[...] vive contente porque aprendeu
[...]”, Fp.4.11 a superar todas as coisas, superar as dificuldades.
“[...] Contente [...]”, Fp.4.11 – Gr.
Autossuficiência, contentamento, “de
fato, grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento”, 1Tm.6.6.
A
palavra “[...] contentamento [...]”,
Fp.4.11 também significa por “[...]
tudo (que necessitamos com) [...] ampla suficiência, superabundando em toda boa
obra”, 2Co.9.8.
“[...] Viver contente em toda e qualquer
situação”, Fp.4.11 fala sobre “[...]
a [...] graça (de) Deus (que) nos basta [...]”, 2Co.12.9.
Lucas
utilizou essa mesma palavra traduzida como estar contente ao falar para os “[...] soldados [...] (para se) contentar com
o seu soldo”, Lc.3.14.
O
contentamento vem de Deus.
O
contentamento é uma obra de Deus.
O
“alegrar-se, sobremaneira [...] (de
Paulo, foi) no Senhor [...]”, Fp.4.10.
Somente
Deus pode produzir contentamento em nosso coração pelo motivo de toda “[...] a nossa suficiência vir de Deus”,
2Co.3.5.
Devemos
saber também que a “[...] renovação
[...] uma vez mais [...] a [...] favor (de) Paulo o [...] cuidado (dos
Filipenses não partiu deles mesmo, mas do próprio Deus) [...]”, Fp.4.10.
O
contentamento do crente é o próprio Deus, mesmo porque, “quem mais tenho eu no céu? Não há outro em
quem eu me compraza na terra”, Sl.73.25.
É
por este motivo que os Filipenses “[...]
antes [...] já tinham cuidado (de) Paulo, mas lhes faltava oportunidade”,
Fp.4.10.
O
contentamento reside no coração.
O
contentamento é algo que vem de dentro, que reside no coração, no mundo
interior.
O
cristão “não se atemoriza de más
notícias; o seu coração é firme, confiante no SENHOR”, Sl.112.7.
É
por isto que “tudo posso naquele que me
fortalece”, Fp.4.13.
O
contentamento independe de circunstâncias externas.
O
contentamento é um estado em que as emoções provocadas pelas circunstâncias externas
não têm nenhum poder em afetar a tranquilidade íntima de uma pessoa.
Podemos
estar contentes mesmo que estejamos na “[...]
pobreza [...]”, Fp.4.11, ainda que sejamos “[...] humilhados (ou ainda que na) [...] fartura [...] (não nos
falte nada ou na) fome; assim de abundância como de escassez”, Fp.4.12.
Pode
ainda acontecer “[...] figueira não
florescer, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não
produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não
haja gado, todavia, eu me alegro no SENHOR, exulto no Deus da minha salvação”,
Hc.3.17, 18.
O
contentamento precisa ser aprendido.
Paulo
tomou a decisão de “[...] aprender a
viver contente [...]”, Fp.4.11.
Não
somos contentes por natureza. Somos murmuradores.
É
preciso “[...] aprender a viver
contente em toda e qualquer situação”, Fp.4.11.
E
nesse aprendizado é possível “[...]
estar humilhado como também ser honrado [...]”, Fp.4.12.
Pode
ainda acontecer “[...] de tudo e em
todas as circunstâncias, (eu e você) já ter experiência [...]”, Fp.4.12,
mas ainda assim, precisamos “[...]
aprender a viver contente [...]”, Fp.4.11.
Muitos
servos de Deus vivem “[...] tanto de
fartura como de fome; assim de abundância como de escassez”, Fp.4.12 e,
ao passar por isso, pode continuar “[...]
aprendendo a viver contente [...]”, Fp.4.11.
2 – Como experimentar o
contentamento?
Paulo
apresenta-se no texto como alguém que havia aprendido a arte e a obediência do
contentamento.
Algumas
atitudes:
Seja
uma pessoa agradecida.
Paulo
declara que “recebeu tudo [...]”,
Fp.4.18 dos donativos enviados pela igreja de Filipos.
Outra
forma de agradecer foi dizer que “[...]
tinha tudo (em) abundância [...]”, Fp.4.18.
Agradeceu
dizendo que “[...] estava suprido (em
suas necessidades) [...]”, Fp.4.18.
A
dádiva que gerou o agradecimento aconteceu “[...]
desde que Epafrodito [...] passou às mãos (de) Paulo o que lhe (foi enviado)
[...] da [...] parte (dos Filipenses) [...]”, Fp.4.18.
Paulo
considerou essa oferta “[...] como aroma
suave, como sacrifício aceitável e aprazível a Deus”, Fp.4.18.
Em
oura Escritura Paulo fala que “em tudo,
(devemos) dar graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para
convosco”, 1Ts.5.18.
Seja
um dependente de Deus.
Creia
e dependa da providência de Deus, pois Ele controla todas as circunstâncias e
conhece cada uma de nossas necessidades.
Paulo
sabia que “[...] o nosso Deus, segundo
a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de nossas
necessidades”, Fp.4.19.
Este
é o grande motivo de Paulo se “alegrar
[...] no Senhor [...]”, Fp.4.10.
No
tempo em que Deus determinou, foi “[...]
renovado a seu favor o [...] cuidado (dos Filipenses) [...]”, Fp.4.10.
Como
Deus está no controle de todas as coisas, “[...]
temos abundância; estamos supridos [...]”, Fp.4.18 naquilo que é o
necessário para a nossa vida.
Sabemos
“[...] todas estas coisas (comida,
bebida e veste, Mt.6.31) nos serão acrescentadas”, Mt.6.33.
Separe
seu coração das coisas.
Separe
a sua satisfação interior das coisas que acontecem com você.
É
possível viver contente independente das circunstâncias a partir do momento em
que optamos por “ser a nossa vida sem
avareza. Contentar com as coisas que temos; porque ele tem dito: De maneira
alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei. Assim, afirmamos
confiantemente: O Senhor é o meu auxílio, não temerei; que me poderá fazer o
homem?”, Hb.13.5, 6.
Paulo
declara aos Filipenses “que não [...] procurava
o donativo (deles), mas o que realmente (o) [...] interessava (era) [...] o
fruto que aumenta o nosso crédito”, Fp.4.17.
Receba
de Deus a força para o contentamento.
Em
“tudo (o que fazemos) podemos [...] (ser)
fortalecidos (em Deus), Fp.4.13.
Quando
encontramos alguém “[...] fazendo (o) bem,
associando-se na nossa tribulação”, Fp.4.14, é porque o próprio Deus nos
ajudou.
“E (Paulo) sabia [...] que (a mando de Deus,
os) filipenses [...] no início do evangelho [...] se associaram (com) Paulo no
tocante a dar e receber [...]”, Fp.4.15.
Essa
força de Deus se estendeu “[...] até
para Tessalônica (quando Paulo necessitou de ajuda, os filipenses) mandaram não
somente uma vez, mas duas, o bastante para as suas necessidades”,
Fp.4.16.
O
contentamento é útil principalmente para enfrentar as instabilidades da vida.
Seja
uma pessoa generosa.
O
contentamento é experimentado quando nos preocupamos com o bem-estar dos
outros.
Somente a “[...] igreja (dos) filipenses [...] (é) que
[...] se associou (com) Paulo [...]”, Fp.4.15 quanto aos suprimentos de
suas necessidades.
Dar,
compartilhar, assistir, orar em favor do necessitado é essencial para o
contentamento.
Paulo
ora pedindo “[...] a seu Deus [...]”,
Fp.4.19 em favor da igreja de Filipos.
A
sua petição é que, “[...] segundo a [...]
riqueza (de) Deus em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma das nossas
necessidades”, Fp.4.19.
O
contentamento se dá porque “[...] a
nosso Deus e Pai seja a glória pelos séculos dos séculos. Amém!”,
Fp.4.20.
Para
encerrar, Paulo envia “saudações (a) cada
um dos santos em Cristo Jesus (em Filipos) [...]”, Fp.4.21.
Havia
também “[...] os irmãos que se achavam (com)
Paulo (em Roma) [...] saudando”, Fp.4.21, como que agradecendo a igreja
de Filipos.
E,
o mais interessante é que, além de “todos
os santos [...] saudando (a igreja, estavam entre eles), especialmente os da
casa de César”, Fp.4.22, soldados e servos convertidos ao evangelho.
Daí,
Paulo pede que “a graça do Senhor Jesus
Cristo seja com o [...] espírito”, Fp.4.23 de cada irmão a fim de que
aprendam a viver contente.
Adaptado
pelo Rev. Salvador P. Santana para ED – Filipenses e Colossenses – Cristo:
Nossa alegria e suficiência – Z3 editora – Rev. Arival Dias Casimiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário