sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

NEM TUDO ESTÁ PERDIDO.


NEM TUDO ESTÁ PERDIDO

            As drogas são diversas e são a causa de muitas recaídas dos dependentes químicos mesmo depois de passarem por clínicas de reabilitação. Existem aqueles que fazem uso das drogas naturais: maconha, haxixe, ópio, psilocibina, cafeína e cogumelos alucinógenos. Outros embrenham-se nas drogas sintéticas: anfetaminas, barbitúricos, ecstasy, LSD, metanfetamina. Um número assustador é daqueles que fazem o consumo das drogas semissintéticas: heroína, cocaína e crack, morfina, merla e oxi.

            É de fundamental importância observar o que os homens tentam fazer para resolver cada problema do seu semelhante. Na maioria, as dificuldades enfrentadas e solucionadas são paliativas, ou seja, tem resultado momentâneo e incompleto.

            Outro grave erro é o método usado pelos cientistas ao usar uma droga mais potente para combater outra menos poderosa.

            Uma pergunta precisa ficar no ar: até quando o usuário de droga terá que fazer uso de outra droga para alcançar a recuperação?

            Esse processo é interminável e pode ocorrer logo após a saída da clínica de recuperação. Da porta para fora do controle ou da proibição do uso de drogas dentro da propriedade vedada ao uso de entorpecentes, o viciado atende a tentação da volta e cai de maneira assustadora.

            Tudo indica que a obra satânica continua atuante na vida de homens desprotegidos com o único desejo de “[...] amarrar para [...] poderem subjugar” (Jz 16.6) para logo depois “[...] roubar, matar e destruir [...]” (Jo 10.10).

            Quando essa ação é efetivada na vida do homem sem Deus, é possível “[...] Satanás [...] destruir (a sua) [...] carne [...]” (1Co 5.5), caso Deus não intervenha, “[...] o espírito (não) será salvo no Dia do Senhor [Jesus]” (1Co 5.5).

            É preciso lembrar que nem toda ação imprudente e pecaminosa brota do poder assustador satânico. Muitos erros germinam através da “[...] artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro” (Ef 4.14) outras pessoas.

            Através dessa influência, o perigo se alastra sorrateiramente, a ponto de não poder desvencilhar “[...] desembaraçar de todo peso e do pecado que tenazmente (o) [...] assedia [...]” (Hb 12.1).

            Esse aprofundamento no lamaçal do pecado acontece, muitas vezes, porque “[...] cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte” (Tg 1.14, 15).

            Isto não quer dizer que todo tipo de tratamento seja ineficaz, pelo contrário, existem muitos tratamentos saudáveis e que podem ser eficientes nesta ou naquela moléstia.

            Há relatos de homens que foram bem sucedidos em seus tratamentos. Cerca de 1% encontra a restauração. Nem tudo está perdido. Ainda existe esperança, isto é, “[...] se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2Co 5.17).

            Quando o tratamento está aliado à presença de Cristo Jesus na vida do dependente químico, este método é puramente eficiente. Portanto, para o homem se libertar totalmente do poder do pecado só existe essa grande possibilidade: Cristo Jesus como seu melhor amigo.

            É preciso este homem ter o firme propósito de “[...] andar no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne” (Gl 5.16).

            Fique sabendo que em Cristo o homem pode se libertar de todo mal, de todo vício, para então, fazer parte “[...] da família de Deus” (Ef 2.19).

            Tome a decisão de “[...] viver (em e por) [...] Cristo [...]” (Fp 1.21) para acabar de uma vez por todas com a sua dependência química.

            Rev. Salvador P. Santana

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