NEM TUDO ESTÁ
PERDIDO
As
drogas são diversas e são a causa de muitas recaídas dos dependentes químicos
mesmo depois de passarem por clínicas de reabilitação. Existem aqueles que
fazem uso das drogas naturais: maconha, haxixe, ópio, psilocibina, cafeína e
cogumelos alucinógenos. Outros embrenham-se nas drogas sintéticas: anfetaminas,
barbitúricos, ecstasy, LSD, metanfetamina. Um número assustador é daqueles que
fazem o consumo das drogas semissintéticas: heroína, cocaína e crack, morfina,
merla e oxi.
É
de fundamental importância observar o que os homens tentam fazer para resolver
cada problema do seu semelhante. Na maioria, as dificuldades enfrentadas e
solucionadas são paliativas, ou seja, tem resultado momentâneo e incompleto.
Outro
grave erro é o método usado pelos cientistas ao usar uma droga mais potente
para combater outra menos poderosa.
Uma
pergunta precisa ficar no ar: até quando o usuário de droga terá que fazer uso
de outra droga para alcançar a recuperação?
Esse
processo é interminável e pode ocorrer logo após a saída da clínica de
recuperação. Da porta para fora do controle ou da proibição do uso de drogas
dentro da propriedade vedada ao uso de entorpecentes, o viciado atende a
tentação da volta e cai de maneira assustadora.
Tudo
indica que a obra satânica continua atuante na vida de homens desprotegidos com
o único desejo de “[...] amarrar para [...] poderem subjugar” (Jz 16.6) para
logo depois “[...] roubar, matar e destruir [...]” (Jo 10.10).
Quando
essa ação é efetivada na vida do homem sem Deus, é possível “[...] Satanás
[...] destruir (a sua) [...] carne [...]” (1Co 5.5), caso Deus não intervenha,
“[...] o espírito (não) será salvo no Dia do Senhor [Jesus]” (1Co 5.5).
É
preciso lembrar que nem toda ação imprudente e pecaminosa brota do poder
assustador satânico. Muitos erros germinam através da “[...] artimanha dos
homens, pela astúcia com que induzem ao erro” (Ef 4.14) outras pessoas.
Através
dessa influência, o perigo se alastra sorrateiramente, a ponto de não poder
desvencilhar “[...] desembaraçar de todo peso e do pecado que tenazmente (o)
[...] assedia [...]” (Hb 12.1).
Esse
aprofundamento no lamaçal do pecado acontece, muitas vezes, porque “[...] cada
um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então, a
cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez
consumado, gera a morte” (Tg 1.14, 15).
Isto
não quer dizer que todo tipo de tratamento seja ineficaz, pelo contrário,
existem muitos tratamentos saudáveis e que podem ser eficientes nesta ou
naquela moléstia.
Há
relatos de homens que foram bem sucedidos em seus tratamentos. Cerca de 1% encontra
a restauração. Nem tudo está perdido. Ainda existe esperança, isto é, “[...] se
alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que
se fizeram novas” (2Co 5.17).
Quando
o tratamento está aliado à presença de Cristo Jesus na vida do dependente
químico, este método é puramente eficiente. Portanto, para o homem se libertar
totalmente do poder do pecado só existe essa grande possibilidade: Cristo Jesus
como seu melhor amigo.
É
preciso este homem ter o firme propósito de “[...] andar no Espírito e jamais
satisfareis à concupiscência da carne” (Gl 5.16).
Fique
sabendo que em Cristo o homem pode se libertar de todo mal, de todo vício, para
então, fazer parte “[...] da família de Deus” (Ef 2.19).
Tome
a decisão de “[...] viver (em e por) [...] Cristo [...]” (Fp 1.21) para acabar
de uma vez por todas com a sua dependência química.
Rev. Salvador P. Santana
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