TESTEMUNHO
Mt.11.7-15
Introd.: Slogan para muitos: “Fale bem ou fale
mal, mas que fale de mim”.
Tiago
declara aos “irmãos [...] (sobre o
dever de) não falar mal uns dos outros. Aquele que fala mal do irmão ou julga a
seu irmão fala mal da lei e julga a lei; ora, se julgas a lei, não és
observador da lei, mas juiz”, Tg.4.11.
Nar.: Jesus conhecia muito bem o caráter de João
Batista, por este motivo o Mestre testemunhou a respeito desse profeta.
Propos.: Jesus conhece eu e você. Qual é o
testemunho de Jesus a nosso respeito?
Trans.: Testemunho fala a respeito da [...]
1 – Defesa de João
Batista.
A
princípio, Jesus, com suas perguntas retóricas, não precisa de resposta,
apresenta uma defesa sobre a personalidade ímpar de João Batista.
O coletor
de impostos começa o texto com a conjunção aditiva “então [...]”, Mt.11.7 para continuar falando a respeito de
um homem que estava prestes a ser decapitado.
“[...] Em partindo eles [...]”,
Mt.11.7, os discípulos de João, para devolver a resposta a respeito do
ministério de Jesus, João não obteve uma resposta que pudesse salvar a sua vida
da morte física.
É por
este motivo que “[...] Jesus passou [...]”, Mt.11.7 imediatamente a falar
sobre a vida do seu primo, João Batista, o qual seria morto por Herodes.
É preciso
notar que “[...] Jesus (não) passou a
dizer ao povo [...]”, Mt.11.7 sobre a prisão de João, nem mesmo sobre a
sua decapitação; seria uma fofoca; apenas o Pai celeste estava apto a ouvir
sobre este assunto.
“[...] Jesus [...] disse [...] a respeito de
João [...]”, Mt.11.7 algo que valia a pena ouvir, sobre a sua
personalidade, a sua moral, o seu ministério, a sua vida de comunhão com Deus.
Mas,
antes de falar a respeito de João, “[...]
Jesus (faz duas perguntas retóricas à multidão – não precisa de resposta) Que
saístes a ver no deserto? [...]”, Mt.11.7.
Não há
resposta, nenhum dos presentes se disponibiliza a questionar a Jesus, o povo se
cala diante do Mestre Jesus.
A outra
pergunta retórica é se eles “[...] saíram
a ver [...] um caniço (símbolo de um homem fraco, destituído de propósitos,
irresoluto, frágil que pode ser) agitado pelo vento [...]”, Mt.11.7.
O povo já
dera provas de que reconhecia a João como grande personalidade, investido de
grande missão, porque era precursor do Messias.
Mas Jesus
insiste na pergunta retórica: “Sim, que
saístes a ver? [...]”, Mt.11.8.
É como se
Jesus inquirisse de cada um se aquele que os homens procuravam era um igual a
eles: hipócritas, briguentos, desonestos, relapsos quanto a servir ao Senhor.
Jesus
muda a retórica e deseja saber se “[...]
saímos a ver [...] um homem vestido de roupas finas [...]”, Mt.11.8, bem
aparentado de forma física, se bem trajado, perfumado, se o seu modo de falar
chama a atenção pelo seu modo de ser e não pelo seu caráter.
“[...] Ora (essa interjeição aponta para a resposta
de Jesus de) que os vestem roupas finas assistem nos palácios reais”,
Mt.11.8 estão acostumados à mordomia e não às dificuldades.
Ver a
reputação, a honestidade, a santidade, a vida com Deus disposto a orar, ler a
Bíblia e frequentar a casa do Senhor.
A
conjunção aditiva “mas (faz outro
acréscimo dirigido a mim e a você) para que saístes? [...]”, Mt.11.9, ou
qual a finalidade de observar a vida de outras pessoas e sob qual propósito?
A última
pergunta retórica fala sobre o querer daquele povo de “[...] ver um profeta [...]”, Mt.11.9 a fim de lhes trazer
algo benéfico em termos materiais.
A
resposta não foi dos ouvintes, mas do próprio “[...]
Jesus (que) disse (que) sim, [...] (João Batista é) muito mais que profeta”,
Mt.11.9, maior do que qualquer outro dentre os profetas de Israel.
João foi
o precursor do Messias, viu e testificou pessoalmente o Messias, ele é referido
em diversas profecias do A.T., representante especial do reino dos céus, e
anunciou o estabelecimento desse reino.
Após a defesa
em favor de João, Jesus testemunha sobre o caráter do seu primo Batista.
O
testemunho fala sobre [...]
2 – João Batista.
O que
Jesus tem testemunhado sobre eu e você?
Para
Jesus, “este João Batista é de quem
está escrito [...]”, Mt.11.10 a respeito do seu ministério, trabalho na
seara do Senhor, desenvolvimento espiritual diante dos incrédulos.
O
ministério de João foi bem específico, assim como o meu e o seu.
Ao introduzir
o imperativo “[...] eis (seguido do
advérbio) aí [...]”, Mt.11.10 Jesus aponta para a pessoa de João junto
com a soberania de Deus sobre todas as coisas.
A finalidade
é para prestarmos atenção à vida dedicada de João como servo do Senhor.
Foi o
próprio “[...] Pai (celeste, indicado
pelo pronome na primeira pessoa) eu [...]”,Mt.11.10 o autor, sustentador;
aquele que coordena todas as coisas neste mundo, principalmente a respeito da
vida espiritual.
O texto esclarece
que João foi “[...] enviado diante da [...]
face (de) Jesus [...]”, Mt.11.10.
A maior
finalidade; para ser “[...] o [...] mensageiro
(dos altos céus) [...]”, Mt.11.10 para uma missão especial neste mundo –
eu e você.
O testemunho
de Jesus é sobre “[...] João [...] (que)
preparou o [...] caminho (de) Jesus diante de (Si)”, Mt.11.10 – arauto,
precursor do Messias, abriu as portas para a entrada do Reino dos céus.
Sobre a “[...] verdade em (que Jesus quer) nos dizer
[...]”, Mt.11.11 ainda tem valor para cada um de nós a respeito do nosso
comportamento neste mundo.
Jesus declara
que “[...] entre os nascidos de mulher
(homem semelhante a mim e a você), ninguém apareceu maior (em palavra,
honestidade, fidelidade, “não bebia”, 18) do que João Batista [...]”,
Mt.11.11.
Podemos
imitá-lo, “[...] mas (conforme Jesus) o
menor no reino dos céus (glorificado) é maior do que ele”, Mt.11.11.
Jesus transmite
de que, enquanto aqui neste mundo, somos pecadores, mas quando convertidos, recebemos
um bom testemunho do Mestre.
O testemunho
de Jesus mostra os [...]
3 – Resultados.
“Desde os dias de João Batista [...]”,
Mt.11.12, o último profeta, é que os resultados de conversão começaram a
aparecer.
Havia no
A.T. algumas conversões esporádicas – Egípcios, Raabe, filhos do sogro de
Moisés.
É por
este motivo que Jesus fala que “[...]
até agora (no seu tempo), o reino dos céus é tomado por esforço [...]”,
Mt.11.12.
Os homens
se esforçam por garantir, apossar das realidades espirituais do reino dos céus,
isto é, impulsionados pelo Espírito Santo de Deus.
“[...] E os que se esforçam (publicanos e
prostitutas, percebendo o valor do evangelho) se apoderam dele”,
Mt.11.12.
Faça de
tudo para entrar no reino, mesmo com sacrifício.
Abandone costumes,
vícios, mentira e principalmente a religião antiga para servir a Cristo.
Em meio
aos resultados, Jesus acrescenta a conjunção aditiva “porque [...]”, Mt.11.13 para assinalar a divisão entre o
A.T. e o N.T.
Ao falar
sobre “[...] todos os Profetas (do A.T.
que previam eventos bons e maus para o futuro. Só puderam falar sobre a vinda
do Messias) [...]”, Mt.11.13, Jesus declara que as profecias foram todas
cumpridas.
“[...] E a Lei (estabelecia a regra, a moral
que produz um estado aprovado por Deus) [...]”, Mt.11.13 teve também a
divisão entre o A.T. e o N.T.
É por
este motivo que eles “[...]
profetizaram até João (pois “[...] Deus, outrora, falava [...] de muitas
maneiras [...] pelos profetas, nestes últimos dias, nos fala pelo Filho, a quem
constituiu herdeiro de todas as coisas [...]”, Hb.1.1, 2”, Mt.11.13.
“E, (o resultado que Jesus nos apresenta é
que) se [...] queremos reconhecer (João) [...]”, Mt.11.14 como o último
profeta, não pode haver outra declaração maior que a de Cristo.
As palavras
de Jesus é que “[...] ele mesmo (João
Batista) é Elias, que estava para vir”, Mt.11.14 anunciar a vinda do
Filho de Deus, Jesus Cristo, Ml.3.1; 4.5.
O testemunho
alerta para [...]
Conclusão: Ouvir.
O conselho
de Jesus para mim e você a respeito do testemunho dEle a nosso favor é simples,
curto e direto: “Quem tem ouvidos [para
ouvir], ouça (com atenção, dedicação, com amor o ensino do Mestre)”,
Mt.11.15.
Rev.
Salvador P. Santana
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