AFLIGIR A ALMA
“(Porque este justo, pelo que via e ouvia quando habitava entre eles,
atormentava a sua alma justa, cada dia, por causa das obras iníquas daqueles)”
(2Pe 2.8).
O contexto fala que Deus havia livrado o justo Ló quando as cidades de Sodoma e
Gomorra foram reduzidas a cinzas. Ló, ao ver e ouvir a cada dia as obras
injustas que os moradores daquelas cidades praticavam, ficava com sua alma
aflita.
Considerando a situação em que se encontra o Brasil, vê-se que tem crescido a
prostituição infantil, a homossexualidade, o consumo de drogas desde as
lícitas: cigarro e bebida alcóolica e as não lícitas: maconha, LSD, cocaína.
Não são apenas esses ilícitos que acontecem, mas também outros. De acordo com o
pensamento de muitos pecadores, a mentira, o roubo, a malandragem, o suborno.
Enfim, se fossem listados muitos outros, não caberia em vários livros.
Dê uma olhada ao seu redor e verá quanto pecado o brasileiro tem cometido
diante de Deus. Olhe e julgue a si mesmo se a sua atitude tem sido a atitude do
“[...] justo Jó [...]” (2Pe 2.8). O que esse homem “[...] justo [...] via e
ouvia [...] atormentava a sua alma justa [...]” (2Pe 2.8). Saiba se a sua alma
tem ficado atormentada, aflita, agoniada só de ver e ouvir o que acontece
nesses últimos dias ao redor do mundo.
É urgente! Todo o povo de Deus necessita ficar de alma aflita quando passar em
frente a um bar, discoteca, boate e ver ou ouvir sobre as obras iníquas que são
feitas nesses lugares.
Deus não se agrada desse tipo de alegria que é passageira e que os homens têm
buscado para si. A fim de corroborar com essa ideia, veja que o texto bíblico
fala “[...] que os injustos não herdarão o reino de Deus [...] nem impuros, nem
idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem
avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de
Deus” (1Co 6.9, 10).
Caso você não aceite estas palavras, rasgue a sua Bíblia, jogue-a fora, pois o
texto é enfático quando fala que “tais fostes alguns de vós; mas vós vos
lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor
Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus” (1Co 6.11).
Este texto fora escrito para os crentes da cidade de Corinto. Deus sabia que
eles precisavam de mudança e renovação espiritual, caso contrário, diz o
apóstolo Pedro: “Esses tais são como fonte sem água, como névoas impelidas por temporal.
Para eles está reservada a negridão das trevas” (2Pe 2.17).
A preocupação de Paulo e de Pedro era tão somente a salvação dos crentes em
Corinto, pois eles haviam se convertido a Deus e deixado as suas obras más. Eis
o motivo deles insistirem com aqueles crentes para abandonarem aquela vida de
pecado.
Dessa mesma forma o “[...] justo Jó [...] atormentava a sua alma justa, cada
dia, por causa das obras iníquas [...]” (2Pe 2.8) que aqueles Sodomitas
praticavam.
Faz-se necessário que pais comecem a afligir a sua alma por causa de seus
pecados e dos pecados de seus filhos. Sabe-se que é impossível acompanhar os
filhos vinte e quatro horas por dia, e mesmo que tal se fizesse, seria
impossível impedir que cometessem pecados.
De uma verdade todos precisam saber: “Os olhos do SENHOR estão em todo lugar,
contemplando os maus e os bons” (Pv 15.3).
O que resta aos pais é somente colocar seus filhos “[...] sob a poderosa mão de
Deus, para que Ele, em tempo oportuno, vos exalte” (1Pe 5.6), converta, afaste
do caminho de perdição e os salve. Fique sabendo que Deus cuida melhor que você
dos seus filhos.
Mas não se esqueça; aflija, atormente, fique agoniado ao “[...] ver e ouvir
[...] (as) obras iníquas daqueles [...]” (2Pe 2.8) que estão afastados do
Senhor ou das que seus filhos estão cometendo diante de Deus.
Faça de tudo para “livrar os que estão sendo levados para a morte e salve os
que cambaleiam indo para serem mortos” (Pv 24.11) e eles serão resgatados do
poder do inimigo. Agindo dessa forma demonstrará que de fato você é servo
e filho de Deus.
Assim como Ló, cada servo de Cristo tem o dever de prantear, afligir a sua alma
diante da situação em que se encontra este mundo em trevas.
Deus, tenha misericórdia deste mundo!
Rev.
Salvador P. Santana
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