NÃO SOFRER MAUS TRATOS
Próximo
dia 15 comemora-se o Dia do Professor. Mas, comemorar o que, sendo que, “com o
olho direito inchado e o sangue de um corte no supercílio escorrendo pelo
rosto, a professora de português e literatura Marcia Friggi, de 51 anos,
estremeceu na semana passada as redes sociais e, a partir delas, o país. Marcia
[...] dá aula para adolescentes e adultos [...] levara um soco na cara de um
aluno de 15 anos [...]” – Quando ensinar dói –
Geral Educação, 30.08.17, Veja, ed.2545, ano 50, n° 35, pág. 74.
Por
este e outros motivos ser professor em rede pública ou privada é uma tarefa das
mais difíceis nestes últimos dias; e porque não dizer um risco de vida?
Afinal
de contas, quem é o culpado de toda essa violência? A resposta de muitos
especialistas é que o problema está dentro da sala de aula. Ao fazer tal
acusação, automaticamente estão envolvidos nesse dilema os professores, alunos,
secretários, diretores, coordenadores, inspetores de alunos e funcionários em
geral.
Parece
que esses estudiosos não se entendem, mesmo porque, outros, por sua vez, lançam
a culpa nas famílias. Para conquistar adeptos os especialistas acusam a
ausência do pai, a negligência da mãe ou o mau gênio do filho.
É
possível que muitos irão jogar a culpa em amigos, parentes próximos e
distantes, namorados (as), enfim, a lista pode ser enorme, todos são aptos a
carregar a culpa da brutalidade.
Com
toda essa gama de acusações, ainda assim, o problema continua sem solução. Até
hoje ninguém achou o culpado de tanta bestialidade. Enquanto essa discussão não
chega a um denominador comum, os professores continuam indefesos e são presas
fáceis de alunos indisciplinados.
Certo
escritor fala com muita propriedade que Jesus Cristo é o maior psicólogo do
mundo. Até o momento não existe nenhuma ciência e nenhum outro homem neste
mundo, além de Jesus, que seja capaz de desvendar o comportamento humano,
principalmente de crianças e adolescentes enfurecidos contra seus professores.
Esse
invadir a mente do homem é impossível por dois motivos: quando o paciente vai
ao consultório do psicólogo ou psiquiatra, ele deixa de contar tudo sobre a sua
vida por vergonha/rebeldia ou porque tem um ataque de esquecimento.
Biblicamente
falando, nada disso acontece. Não existe amnésia e nem é por causa da timidez,
pelo contrário, é “enganoso [...] o coração (do homem), mais do que todas as
coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?” (Jr 17.9).
A
resposta a esta pergunta é única: somente “o SENHOR conhece os pensamentos do
homem [...]” (Sl 94.11). Apenas um, “[...] o SENHOR (é que pode) esquadrinhar
todos os corações e penetrar todos os desígnios (intenção, plano, propósito) do
pensamento [...]” (1Cr 28.9).
Esta
pode ser a única razão, porque o homem não consegue mudar seu comportamento mau
, a não ser que seja dopado de medicamentos, ficando sossegado, sem habilidade.
A
explicação para esse grave erro, ou, a falta de “[...] domínio próprio”, (Pv
25.28) na vida de alunos, pais, professores e população em geral, desde o
nascer até o morrer, é a “[...] multiplicação (da) [...] iniquidade (não
reconhece o direito de cada um), (é) o amor se esfriando de quase todos” (Mt
24.12).
Esse
agir mal se alastra para dentro dos lares, ou, sai dos lares para contagiar os
alunos nas escolas. A solução para esse contágio pernicioso é apenas um, “[...]
o Filho (Jesus Cristo) [...] libertar [...] (o homem para que) seja
verdadeiramente livre” (Jo 8.36) dessa maldade no coração.
Sendo
assim, cada professor neste mundo depende unicamente da bênção de Deus para não
sofrer maus tratos dos seus alunos, e, se sofrer ele tem “[...] o Senhor [...]
(que pode) livrar da provação [...] e reservar, sob castigo, os injustos para o
Dia de Juízo” 2Pe 2.9).
Parabéns
professor, pela sua dedicação ao ensino do povo iletrado e por arriscar tanto a
sua vida.
Rev. Salvador P.
Santana
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