Mt.8.19-22
Introd.: Para
ser discípulo de Jesus, temos que abandonar muitas coisas neste mundo.
A Bíblia
fala sobre “aquele que furtava não
furte mais [...] não (deve) sair da nossa boca nenhuma palavra torpe (nojenta, apodrecida, corrompida por alguém, imprópria para o uso,
sem valor), e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a
necessidade, e, assim, transmitir graça aos que ouvem”, Ef.4.28, 29.
O
Pentateuco declara que “não (devemos) cobiçar
a casa do nosso próximo [...] a mulher do [...] próximo, nem o seu servo, nem a
sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que pertença ao nosso
próximo”, Ex.20.15, 17.
O mais
curioso é que “tais fomos alguns de nós;
mas nós nos lavamos [...] fomos santificados [...] justificados em o nome do
Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus”, 1Co.6.11.
Nar.: Jesus põe à prova os que querem segui-Lo.
Propos.: Faça um esforço para ser discípulo de
Jesus.
Trans.: Para
ser discípulo [...]
1 – Não é o bastante ter vontade própria.
A
conjunção aditiva, pode ser acumulativa, “então
[...]”, Mt.8.19 mostra alguns interesses quando nos colocamos em oração
diante de Deus.
Quando nos “[...] aproximamos de) Jesus [...]”, Mt.8.19
é que mostramos quem de fato somos; se íntegros ou ingratos, crente ou
descrente, pedinte ou agradecido.
A
vontade é de “[...] um escriba (de ser
discípulo de Jesus, mestre/doutor da lei, copiava e interpretava, criaram o
sistema conhecido como tradição dos anciãos, tiveram parte na morte de Cristo,
perseguiram a igreja Primitiva) [...]”, Mt.8.19.
A
vontade desse homem pode ser a vontade de muitos de nós; apenas deseja ser
discípulo, mas o coração não tem interesse.
Só
pelo fato de “[...] dizer [...]”,
Mt.8.19 que deseja ser discípulo não é suficiente diante de Deus.
Aquele
“[...] escriba [...] (se dirigiu a Jesus como
sendo o seu) Mestre [...]”, Mt.8.19.
Ao “[...] dizer: Mestre (obrigatoriamente devo reconhecer Jesus como
professor, que ensina a respeito das coisas de Deus, e dos deveres do homem,
alguém que é qualificado para ensinar, que tem autoridade, o que mostra o
caminho da salvação) [...]”, Mt.8.19.
“[...] Seguir (a) Jesus [...]”, Mt.8.19
implica muito mais do que uma mera palavra.
“[...] Seguir-te-ei [...]”, Mt.8.19 é como
dizer: Estou pronto para ser assistente, discípulo, acompanhar,
apoiar a sua causa.
Muitos
falam impensadamente: “[...] Para onde quer
que fores [...] seguir-te-ei [...]”, Mt.8.19.
Precisamos
lembrar que a nossa palavra não tem valor, mudamos de opinião, de lado, de
partido por qualquer motivo banal.
É por este
motivo que [...]
2 – Haverá empecilho.
A
conjunção “mas (de) Jesus [...]”,
Mt.8.20 tem uma ação aditiva e algumas vezes uma força acumulativa sobre a
nossa vida de bloqueios e dificuldades.
Colocamos
barreiras em todas as coisas – Adão culpou Deus por sua mulher, Caim culpou
Abel por ser adorador, Lameque matou um homem porque lhe pisou.
Assim
somos nós, “mas Jesus (nos) responde [...]”,
Mt.8.20 que, para ser discípulo encontramos sempre um impedimento causado por
nós mesmos.
A
declaração de “[...] Jesus (tem a intenção de
perceber a nossa reação quando Ele declara de que) as raposas têm seus covis (seu
esconderijo, sua toca) [...]”, Mt.8.20.
Qual
é o meu empecilho? Não tenho nada, não sou ninguém, sou desprezado, não sou
amado, não consigo vencer na vida, sou um zero à esquerda.
“Mas [...] e (quanto) as aves do céu, (que tem seus)
ninhos (?) [...]”, Mt.8.20 É motivo para o nosso descontentamento, a
nossa desilusão e desespero.
É
possível ser o nosso obstáculo os “[...]
ninhos [...]”, Mt.8.20 dos pássaros dizendo: Não tenho cama, não tenho
casa, não tenho comida, não tenho ninguém por mim.
Talvez
o entrave maior seja quando ouvirmos dos lábios do “[...] Filho do Homem [...]”, Mt.8.20 sobre a sua própria
situação financeira, social, familiar.
Daí,
a aspiração de servir a Jesus pode dissipar-se ao saber que o “[...] Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça”,
Mt.8.20.
Dizemos:
Não nasci para ser pobre, quero ser rico, aceitei a Cristo para prosperar
financeiramente, essa não é a vida que desejo e muito menos servir a Jesus
Cristo.
O
desejo de não seguir a Jesus é motivo para [...]
3 – Apresentar desculpas.
A
conjunção aditiva “e [...]”, Mt.8.21
fala que não é somente eu e você que enfrenta essa batalha de não querer seguir
a Jesus.
Existe
“[...] outro [...]”, Mt.8.21 ou outros
que estão agindo como nós ou piores do que nós.
Não
se engane, estes também são “[...] discípulos
[...]”, Mt.8.21 como qualquer dos que aqui estão congregados.
O
pronome oblíquo “[...] lhe [...]”,
Mt.8.21 pode ser eu e você que precisa ou insiste em se desculpar com Jesus a
respeito do nosso não interesse em servir, seguir e amar a Jesus.
Pare
e pense: Quantas vezes “[...] dizemos [...]”,
Mt.8.21 algumas palavras diante de Deus e nos arrependemos?
Falamos
palavras malditas, indecorosas, de desprezo, angustiosas, maliciosas,
desrespeitosas diante dos ouvidos de Deus.
O pior é
que os ouvidos que ouvem são daquele que chamamos de nosso “[...] Senhor (Mestre, proprietário, que tem o controle, o Deus Soberano) [...]”, Mt.8.21.
A
primeira atitude desse “[...] discípulo (que
não deseja servir a Deus é pedir) permissão (para) ir [...]”, Mt.8.21
para outro local, menos a igreja, sair com os amigos, namorar, passear, limpar
a casa, fazer o trabalho escolar, receber visitas, fazer um churrasco.
E
a desculpa das mais absurdas é “[...]
primeiro sepultar meu pai”, Mt.8.21 que ainda não morreu, apenas
adoentado, mas prefiro deixar para depois ser discípulo de Cristo.
Como discípulos
de Jesus, precisamos [...]
Conclusão: Seguir
a Jesus.
A
“replica [...] (de) Jesus [...]”,
Mt.8.22 serve para todos nós.
Existe
um “[...] porém (de) Jesus [...]”,
Mt.8.22.
É
a conjunção adversativa que Jesus deseja que eu e você fique sabendo.
Ao
invés de tentar ser discípulo por conta própria, colocar barreiras ou
apresentar desculpas esfarrapadas; “[...] segue-me
(disse) Jesus [...]”, Mt.8.22.
O
conselho de “[...] Jesus (é que eu e você
aprenda a) deixar aos mortos (não tem vida) o sepultar os seus próprios mortos
(espiritualmente)”, Mt.8.22.
Seja
um discípulo autêntico.
Rev.
Salvador P. Santana
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