Onde
quer que o homem se encontre localizado neste mundo, é provável que não
encontre um cemitério tradicional dos tempos bíblicos.
Nos tempos passados, bíblicos, muitos foram enterrados debaixo de um
arvoredo, no fundo de um quintal, em grutas feitas nas rochas, catacumbas
formadas por galerias subterrâneas.
Era
possível também localizar o arcossólio, formado de placa de mármore, colocado
horizontalmente, que servia de sepultura para uma família inteira.
Já se foi a época do sarcófago, caixão feito de pedra ou mármore, ou, a
forma escavada nos pavimentos das criptas.
Já
não se ouve mais falar dos cubículos que eram salas pequenas, nem cripta que é
uma sala maior escavada no subsolo.
Hoje em dia são conhecidos como jazigos erguidos com tijolo e concreto
revestidos de azulejos, mármores, granitos e outros materiais mais
sofisticados, e também as sepulturas cavadas em solo.
Além de todas essas formas de sepulcros, pode-se contar com o costume de
alguns indianos de depositarem seus mortos no rio Ganges.
Outros
ainda, que cremam os corpos de seus entes queridos, dando um fim específico às
suas cinzas, alguns guardam, outros enterram, ou jogam em lugares previamente
determinados.
Toda
essa variedade de túmulos tem o propósito de fazer cumprir o que Deus já havia
determinado a respeito do “[...] pó voltar à terra, como o era, e o espírito
voltar a Deus, que o deu” (Ec 12.7).
Dentre todas essas tumbas, em todos os lugares, épocas, nunca se achou
uma vazia, não no sentido do corpo ter sido exumado para fazer algum tipo de
exame de DNA ou que tenha sido retirado clandestinamente.
No decorrer de toda história humana, apenas uma cova ficou vazia, para
todo sempre. Em nenhuma parte deste mundo, nem amigo, nem parente, nem
transeunte pôde afirmar com toda veracidade, tal como afirmaram a respeito de
Jesus de que “Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito. Vinde ver onde
ele jazia” (Mt 28.6).
Todos
os mausoléus estão lacrados e seus mortos impossibilitados de sair, mas, o do
corpo de Jesus “[...] está (com) a pedra [...] removida [...]” (Mc 16.4) para
que todos os peregrinos visitem e percebam que Jesus não está presente, deitado
ou embalsamado.
É preciso reafirmar que Jesus está vivo, não neste lugar físico, mas no
céu.
Apenas
um falecido atendeu a “[...] alta voz (de Jesus quando disse): Lázaro, vem para
fora!” (Jo 11.43). O irmão de Marta e Maria saiu, para logo depois, não se sabe
o tempo certo, voltar a ser sepultado porque “[...] os principais sacerdotes
resolveram matar também Lázaro” (Jo 12.10).
A ressurreição de Jesus Cristo traz alegria para todo aquele que serve e
“[...] crê no nome do unigênito Filho de Deus” (Jo 3.18).
A “[...] grande alegria [...]” (Mt 28.8) é tanto presente quanto futura.
Todo cristão quando lê as Escrituras descobre que Jesus Cristo é o seu mais
íntimo “[...] amigo [...]” (Jo 15.15) no presente momento de sua filiação
aceita pelo Pai Celeste.
Este
homem se alegra para o futuro, não postumamente, porque de imediato já tem plena
certeza que será “[...] ressuscitado para (a) [...] vida [...]” (Jo 5.29)
eterna, porque vai “[...] chegar a hora [...] em que os mortos ouvirão a voz do
Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão” (Jo 5.25), e isto, é o bastante para
todo servo de Jesus.
Por
saber que somente a tumba de Jesus está completamente vazia, todo “[...] aquele
que confessa o Filho tem igualmente o Pai” (1Jo 2.23) comemora, através da
ressurreição de Jesus, neste dia, a vida recebida gratuitamente.
Fique
sabendo que a ressurreição de Jesus é a segurança “[...] para aqueles que o
amam” (1Co 2.9) e este sim, “[...] viverá eternamente” (Jo 6.58).
Rev. Salvador P. Santana
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