terça-feira, 11 de abril de 2017

RESSURREIÇÃO.

RESSURREIÇÃO

            Onde quer que o homem se encontre localizado neste mundo, é provável que não encontre um cemitério tradicional dos tempos bíblicos.

            Nos tempos passados, bíblicos, muitos foram enterrados debaixo de um arvoredo, no fundo de um quintal, em grutas feitas nas rochas, catacumbas formadas por galerias subterrâneas.

            Era possível também localizar o arcossólio, formado de placa de mármore, colocado horizontalmente, que servia de sepultura para uma família inteira.

            Já se foi a época do sarcófago, caixão feito de pedra ou mármore, ou, a forma escavada nos pavimentos das criptas.

            Já não se ouve mais falar dos cubículos que eram salas pequenas, nem cripta que é uma sala maior escavada no subsolo.

            Hoje em dia são conhecidos como jazigos erguidos com tijolo e concreto revestidos de azulejos, mármores, granitos e outros materiais mais sofisticados, e também as sepulturas cavadas em solo.

            Além de todas essas formas de sepulcros, pode-se contar com o costume de alguns indianos de depositarem seus mortos no rio Ganges.

            Outros ainda, que cremam os corpos de seus entes queridos, dando um fim específico às suas cinzas, alguns guardam, outros enterram, ou jogam em lugares previamente determinados.

            Toda essa variedade de túmulos tem o propósito de fazer cumprir o que Deus já havia determinado a respeito do “[...] pó voltar à terra, como o era, e o espírito voltar a Deus, que o deu” (Ec 12.7).

            Dentre todas essas tumbas, em todos os lugares, épocas, nunca se achou uma vazia, não no sentido do corpo ter sido exumado para fazer algum tipo de exame de DNA ou que tenha sido retirado clandestinamente.

            No decorrer de toda história humana, apenas uma cova ficou vazia, para todo sempre. Em nenhuma parte deste mundo, nem amigo, nem parente, nem transeunte pôde afirmar com toda veracidade, tal como afirmaram a respeito de Jesus de que “Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito. Vinde ver onde ele jazia” (Mt 28.6).

            Todos os mausoléus estão lacrados e seus mortos impossibilitados de sair, mas, o do corpo de Jesus “[...] está (com) a pedra [...] removida [...]” (Mc 16.4) para que todos os peregrinos visitem e percebam que Jesus não está presente, deitado ou embalsamado.

            É preciso reafirmar que Jesus está vivo, não neste lugar físico, mas no céu.

            Apenas um falecido atendeu a “[...] alta voz (de Jesus quando disse): Lázaro, vem para fora!” (Jo 11.43). O irmão de Marta e Maria saiu, para logo depois, não se sabe o tempo certo, voltar a ser sepultado porque “[...] os principais sacerdotes resolveram matar também Lázaro” (Jo 12.10).

            A ressurreição de Jesus Cristo traz alegria para todo aquele que serve e “[...] crê no nome do unigênito Filho de Deus” (Jo 3.18).

            A “[...] grande alegria [...]” (Mt 28.8) é tanto presente quanto futura. Todo cristão quando lê as Escrituras descobre que Jesus Cristo é o seu mais íntimo “[...] amigo [...]” (Jo 15.15) no presente momento de sua filiação aceita pelo Pai Celeste.

            Este homem se alegra para o futuro, não postumamente, porque de imediato já tem plena certeza que será “[...] ressuscitado para (a) [...] vida [...]” (Jo 5.29) eterna, porque vai “[...] chegar a hora [...] em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão” (Jo 5.25), e isto, é o bastante para todo servo de Jesus.

            Por saber que somente a tumba de Jesus está completamente vazia, todo “[...] aquele que confessa o Filho tem igualmente o Pai” (1Jo 2.23) comemora, através da ressurreição de Jesus, neste dia, a vida recebida gratuitamente.

            Fique sabendo que a ressurreição de Jesus é a segurança “[...] para aqueles que o amam” (1Co 2.9) e este sim, “[...] viverá eternamente” (Jo 6.58).

Rev. Salvador P. Santana

Nenhum comentário:

Postar um comentário