sexta-feira, 21 de abril de 2017

O SERVO DE DEUS E SUAS PRÁTICAS


O SERVO DE DEUS E SUAS  PRÁTICAS

Mt.6.1-8

 

Introd.:           Não basta apenas vir à igreja e dizer para as pessoas que somos servos de Deus.

            As nossas atitudes dentro e fora do templo falam muito para aqueles que nos observam.

Nar.:    Os deveres apresentados por Jesus não são difíceis para serem cumpridos basta desejar e praticar.

            Jesus é o único que tem autoridade e exemplo para nos ensinar a maneira de servir a Deus com fidelidade.

Propos.:           Permita Jesus lhe ensinar as práticas religiosas.

Trans.:             Jesus deseja que seus servos [...]

1 – Comecem a orar.

            E, quando orardes [...]”, Mt.6.5.

            Note bem que Jesus não especifica dias determinados e nem momentos específicos para orar.

            Jamais podemos recorrer a “[...] oração quando [...]”, Mt.6.5 estivermos em apuros, doentes, desanimados, pelo contrário, precisamos “[...] orar [...]”, Mt.6.5 em todo tempo.

            Essa cobrança de Jesus é para “[...] não sermos como os hipócritas [...]”, Mt.6.5; atores que desejam apenas aparecer.

            É como se eles dissessem: Eu “[...] gosto (e sei) orar (e a melhor posição é) em pé nas sinagogas e nos cantos das praças [...]”, Mt.6.5.

            Esse ensaio vale apenas “[...] para (eles) serem vistos dos homens [...]”, Mt.6.5.

            Pode-se orar sentado, deitado, em pé, dentro de um grande peixe, de uma vala, nos ares, no trabalho, de olhos fechados, abertos, mas o principal deve ser obedecido, orar sempre em nome de Jesus.

            Diante de Deus os atores não têm nenhum lucro, porque “[...] eles já receberam a recompensa”, Mt.6.5 do próprio homem – são aplaudidos, tapinha nas costas.

            Veja bem! Se a “[...] verdade (é) dita (por) Jesus [...]”, Mt.6.5 a nossa oração deve ser humilde, confiante e [...]

2 – Em secreto.

            Que fique bem claro: a oração pública não é condenada, mas o tocar trombetas sim.

            A instrução de Jesus é para todos “nós [...]”, Mt.6.6 que cremos nas Sagradas Escrituras.

            Jesus aconselha: “[...] quando você (estiver) orando [...]”, Mt.6.6, agradecendo, suplicando, confessando, derramando o seu coração em lamúria, que seja um assunto particular, “[...] entrando no teu quarto [...]”, Mt.6.6.

            A ordem para este tipo de oração é “[...] fechar a porta [...]”, Mt.6.6, não necessariamente trancafiar-se dentro de quatro paredes, mas pode ser silenciosamente.

            Saiba que a oração particular é o melhor treinamento para a oração pública.

            O desejo de Jesus é que esta atitude de “[...] orar a teu Pai que está em secreto [...]”, Mt.6.6 cada um de nós possa traçar um relacionamento mais íntimo com Deus.

            Exponha os desejos carnais, as fraquezas, pecados, dores, angústias, alegrias e do interesse que temos por Deus.

            Ao expor todos os problemas “[...] em secreto [...] teu Pai, que vê em secreto, te recompensará”, Mt.6.6.

            A recompensa pode ser uma resposta imediata ou para logo depois sobre alguma petição, mas a salvação para os escolhidos é garantida.

            Orando, não seja [...]

3 – Repetitivo.

            O ensino é dado por Jesus de que quando estivermos “[...] orando, não usemos de vãs repetições [...]”, Mt.6.7.

            A oração não pode ser sem sentido, repetir o que já dissera.

            Dentre tantas, existem palavras insistentes numa só oração, “ó deus, ó deus, ó senhor, ó senhor”, o mantra que se faz através de sons, “hummmm”, silabas ou frases de alguma língua morta, a ladainha dirigida aos chamados santos, o pensamento positivo de que irá ganhar isto ou aquilo.

            Esse modo de orar não é próprio do povo de Deus, são dos “[...] gentios (e nós não podemos) orar como [...]”, Mt.6.7 eles que não tem entendimento.

            Quando oramos de acordo com o ensino de Jesus, sabemos que somos respondidos, mas os “[...] gentios

[...] presumem que pelo seu mundo falar serão ouvidos”, Mt.6.7.

            O assunto da oração não fica restrito apenas a este texto.

            Jesus, Mateus, Paulo, Pedro, João, Lucas, sempre retomam a este assunto.

            Jesus adverte que “não (podemos) nos assemelhar [...] aos gentios [...]”, Mt.6.8.

            Motivo?! Tem de sobra. A oração deles não é dirigida a Deus através de Jesus, são destituídas da iluminação divina, são orações interesseiras.

            A insistência de Jesus para que os filhos de Deus orem é “[...] porque Deus [...] sabe o de que temos necessidade, antes que lhe pedimos”, Mt.6.8.

            Isso quer dizer que a nossa oração não fica vazia, quem escuta é bem informado, e o melhor, Ele é “[...] o nosso Pai [...]”, Mt.6.8.

            O servo de Deus precisa praticar os seus valores a fim de [...]

ConclusãoNão serem vistos.

            A primeira atitude é “guardar-se (proteger, mudar a mente a fim) de exercer (pôr em prática a sua arrogância, o seu próprio nome acima de Jesus) [...]”, Mt.6.1.

            Eis o motivo do pronome possessivo “[...] vossa (nossa ser contrário a) exercer justiça (com as próprias mãos) diante dos homens [...]”, Mt.6.1 – mostrar aquilo que não é ou usar da vingança.

            Esse nosso desejo é “[...] com o fim de sermos vistos (admirados pelos) [...] homens [...]”, Mt.6.1 e retribuídos como sendo servos autênticos de Jesus.

            Agindo de forma contrária a Jesus, ou “[...] doutra sorte, não teremos galardão (prêmio) junto de nosso Pai celeste”, Mt.6.1.

            De igual modo, “quando [...] (eu e você) der esmola (ser misericordioso, piedoso, caridoso em benefício de outrem) [...]”, Mt.6.2, não podemos ser vistos.

            Jesus chega ao extremo ao falar que “[...] não (podemos) tocar trombeta diante de nós [...]”, Mt.6.2 dizendo: Ei! Estou aqui, sou eu, eu sou o benfeitor.

            Esse não é um comportamento cristão.

            Quem gosta de aparecer são “[...] como fazem os hipócritas (atores) [...]”, Mt.6.2.

            Não se engane! Eles são vistos “[...] nas sinagogas (lugar de adoração) e nas ruas, (com o intuito de) [...] serem glorificados (louvados, exaltados) pelos homens [...]”, Mt.6.2.

            Diferentemente dos justiceiros que não recebem o prêmio, estes, a “[...] verdade (confirmada por) Jesus [...] (é) que eles já receberam a recompensa (dos próprios homens – elogios, punição, valor passageiro)”, Mt.6.2 – triste fim.

            A recomendação de Jesus é que “você, porém, ao deres a esmola, ignore a tua mão esquerda o que faz a tua mão direita (não permitindo que nem mesmo o seu amigo mais íntimo fique sabendo)”, Mt.6.3.

            A finalidade dessa ocultação é “para que a tua esmola fique em secreto (somente você e Deus pode saber); e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará (na eternidade)”, Mt.6.4 por tudo o que fizermos.

 

            Rev. Salvador P. Santana

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