PROTEÇÃO
CELESTE
A
Bíblia aponta com muita propriedade que toda riqueza ou falta dela, procede das
mãos abençoadoras do sempre fiel, “[...] Senhor Deus, Todo-Poderoso, [...]” (Ap
11.17).
Isto
não quer dizer que aquele que não for agraciado com muito, sentirá falta do
básico, daquilo que lhe satisfaz, pois o próprio “[...] Pai celeste sabe que
necessitais de todas elas” (Mt 6.32).
Somente
Ele sabe perfeitamente o que é necessário para este ou para aquele, crente ou
incrédulo. Na verdade, todos podem comprovar, assim como o salmista que “foi
moço e já, agora, é velho, porém jamais viu o justo desamparado, nem a sua
descendência a mendigar o pão” (Sl 37.25).
Sempre
vai acontecer do “[...] Senhor [...] (ficar com) os ouvidos atentos [...] à
oração do [...] servo [...] que se agrada de temer o nome dEle [...] (para)
conceder que seja bem sucedido [...]” (Ne 1.11) em tudo quanto empreender.
Desta
forma aconteceu com “[...] Abrão (que ficou) muito rico; possuía gado, prata e
ouro” (Gn 13.2).
De
igual modo saiu dos altos céus a bênção para Isaque “enriquecer [...]
prosperar, ficar riquíssimo” (Gn 26.13), mas também, é da permissão divina
“[...] nunca deixar de haver pobres na terra [...]” (Dt 15.11), e tanto um como
o outro “[...] não sabe o que sucederá amanhã [...]” (Tg 4.14), se é pobreza ou
riqueza que o espera.
Nestes
últimos anos todos os brasileiros têm enfrentado com muito dissabor os roubos,
assaltos em residências e comércios à luz do dia ou na escuridão da noite com
ou sem arma, com ou sem capuz para encobrir a identidade. Pasmem! Muitos
políticos estão infiltrados nessa malandragem ou onda de assalto à mão
desarmada.
Estes querem a
todo custo ficar ricos. Impossível, porque jamais o homem vai adquirir riqueza
com métodos repugnantes aos olhos do “[...] SENHOR [...] (mesmo porque, Ele)
odeia a iniquidade do roubo [...]” (Is 61.8) e mais cedo ou mais tarde cada um
terá que prestar contas.
É possível que o
desejo de ganhar muito dinheiro esteja fora de cogitação destes roubadores.
Talvez queiram “apenas”, conseguir alguns trocados para satisfazer o desejo do
coração e alguns sustentarem seus vícios, mas ainda assim, isso é contrário à
vontade de Deus, porque Ele tem dito: “Não furtarás” (Ex 20.15).
É bom lembrar que
o desejo de riqueza acontecia, talvez de modo contrário ao atual, na época de
Paulo, quando alertou Timóteo para avisar aos da sua época de “[...] que (caso
eles) quisessem ficar ricos (muitos iriam) cair em tentação, e cilada, e em
muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na
ruína e perdição” (1Tm 6.9).
De fato, muitos
que se adentram nesse desespero pelo que é alheio ficam afogados no lamaçal do
pecado, e para sair desse mal, somente a graça de Deus operando em seu
coração.
Até
parece que todos os brasileiros estão à mercê da sorte. Via de regra, todo povo
brasileiro precisa saber que cada um devia ser protegido pelo poder público,
mas ao que tudo indica, não está acontecendo.
Ainda que seja em
vão, que não obtenha resultados concretos, toda a população precisa se unir
para vigiar, denunciar qualquer suspeita na propriedade alheia, mesmo porquê,
já está mais que comprovado que cerca elétrica, câmera de vigilância, segurança
armada, cães de guarda no quintal, portões automáticos e mais policiais na
cidade,tudo isso não está resolvendo e nem combatendo o problema da
criminalidade.
A
maior parte da população sofredora de todo o território brasileiro depende não
da sorte, mas da verdadeira proteção celeste, pois “[...] se o SENHOR não
guardar a cidade, em vão vigia a sentinela” (Sl 127.1).
Assim como para a
salvação da alma não depende de homem algum e nem “[...] depende de quem quer
ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia” (Rm 9.16), de igual modo
é a proteção física e patrimonial de cada morador deste vasto Brasil.
E, a respeito da
proteção, depende de cada coração se “[...] confia no SENHOR (é certo que) está
seguro” (Pv 29.25) não de ser roubado, porque pode acontecer com qualquer um.
Mas é verdadeiro que “[...] o Maligno não lhe toca” (1Jo 5.18) na alma, e isso
é o bastante.
Rev. Salvador P.
Santana
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