quinta-feira, 27 de abril de 2017

PROTEÇÃO CELESTE.



PROTEÇÃO CELESTE
            A Bíblia aponta com muita propriedade que toda riqueza ou falta dela, procede das mãos abençoadoras do sempre fiel, “[...] Senhor Deus, Todo-Poderoso, [...]” (Ap 11.17).
            Isto não quer dizer que aquele que não for agraciado com muito, sentirá falta do básico, daquilo que lhe satisfaz, pois o próprio “[...] Pai celeste sabe que necessitais de todas elas” (Mt 6.32).
            Somente Ele sabe perfeitamente o que é necessário para este ou para aquele, crente ou incrédulo. Na verdade, todos podem comprovar, assim como o salmista que “foi moço e já, agora, é velho, porém jamais viu o justo desamparado, nem a sua descendência a mendigar o pão” (Sl 37.25).
            Sempre vai acontecer do “[...] Senhor [...] (ficar com) os ouvidos atentos [...] à oração do [...] servo [...] que se agrada de temer o nome dEle [...] (para) conceder que seja bem sucedido [...]” (Ne 1.11) em tudo quanto empreender.
            Desta forma aconteceu com “[...] Abrão (que ficou) muito rico; possuía gado, prata e ouro” (Gn 13.2).
            De igual modo saiu dos altos céus a bênção para Isaque “enriquecer [...] prosperar, ficar riquíssimo” (Gn 26.13), mas também, é da permissão divina “[...] nunca deixar de haver pobres na terra [...]” (Dt 15.11), e tanto um como o outro “[...] não sabe o que sucederá amanhã [...]” (Tg 4.14), se é pobreza ou riqueza que o espera.
            Nestes últimos anos todos os brasileiros têm enfrentado com muito dissabor os roubos, assaltos em residências e comércios à luz do dia ou na escuridão da noite com ou sem arma, com ou sem capuz para encobrir a identidade. Pasmem! Muitos políticos estão infiltrados nessa malandragem ou onda de assalto à mão desarmada.
            Estes querem a todo custo ficar ricos. Impossível, porque jamais o homem vai adquirir riqueza com métodos repugnantes aos olhos do “[...] SENHOR [...] (mesmo porque, Ele) odeia a iniquidade do roubo [...]” (Is 61.8) e mais cedo ou mais tarde cada um terá que prestar contas.
            É possível que o desejo de ganhar muito dinheiro esteja fora de cogitação destes roubadores. Talvez queiram “apenas”, conseguir alguns trocados para satisfazer o desejo do coração e alguns sustentarem seus vícios, mas ainda assim, isso é contrário à vontade de Deus, porque Ele tem dito: “Não furtarás” (Ex 20.15).
            É bom lembrar que o desejo de riqueza acontecia, talvez de modo contrário ao atual, na época de Paulo, quando alertou Timóteo para avisar aos da sua época de “[...] que (caso eles) quisessem ficar ricos (muitos iriam) cair em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição” (1Tm 6.9).
            De fato, muitos que se adentram nesse desespero pelo que é alheio ficam afogados no lamaçal do pecado, e para sair desse mal, somente a graça de Deus operando em seu coração.
            Até parece que todos os brasileiros estão à mercê da sorte. Via de regra, todo povo brasileiro precisa saber que cada um devia ser protegido pelo poder público, mas ao que tudo indica, não está acontecendo.
            Ainda que seja em vão, que não obtenha resultados concretos, toda a população precisa se unir para vigiar, denunciar qualquer suspeita na propriedade alheia, mesmo porquê, já está mais que comprovado que cerca elétrica, câmera de vigilância, segurança armada, cães de guarda no quintal, portões automáticos e mais policiais na cidade,tudo isso não está resolvendo e nem combatendo o problema da criminalidade.
            A maior parte da população sofredora de todo o território brasileiro depende não da sorte, mas da verdadeira proteção celeste, pois “[...] se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela” (Sl 127.1).
            Assim como para a salvação da alma não depende de homem algum e nem “[...] depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia” (Rm 9.16), de igual modo é a proteção física e patrimonial de cada morador deste vasto Brasil.
            E, a respeito da proteção, depende de cada coração se “[...] confia no SENHOR (é certo que) está seguro” (Pv 29.25) não de ser roubado, porque pode acontecer com qualquer um. Mas é verdadeiro que “[...] o Maligno não lhe toca” (1Jo 5.18) na alma, e isso é o bastante.
Rev. Salvador P. Santana

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