O
DOM ESPIRITUAL DE REPARTIR OU CONTRIBUIR,
Rm.12.8.
“[...] O que contribui, (possuidor
desse dom espiritual é poderosamente motivado por Deus a suprir as necessidades
materiais de indivíduos ou grupos) com liberalidade [...]”, Rm.12.8,
generoso, pródigo, dar o que não tem obrigação de dar e sem esperança de
receber nada em troca.
A
iniciativa de “[...]
contribuir, com liberalidade [...]”, Rm.12.8, deve estar dentro de suas
possibilidades, de suprir a necessidade ou de cooperar com outros.
No grego, metadidomi,
“[...] contribuir [...]”,
Rm.12.8, significa passar uma parte do que tem a outrem, ficando com uma parte.
O ato de “[...] contribuir [...]”,
Rm.12.8 não pode ser para ostentação, mesmo porque, a orientação de Jesus é
que, “[...] ao dares a
esmola, ignore a tua mão esquerda o que faz a tua mão direita”, Mt.6.3.
A ideia de
“[...] contribuir [...]”,
Rm.12.8, repartir, é encontrada perfeitamente em Deus, isto porque, “toda boa
dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem
não pode existir variação ou sombra de mudança”, Tg.1.17.
O próprio
Pai “[...] contribuiu [...]”,
Rm.12.8, repartindo, “[...] amando ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho
unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”,
Jo.3.16.
É por este
motivo que “[...] o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso
Senhor”, Rm.6.23.
Em Deus
podemos reconhecer a sua “[...]
contribuição, com liberalidade [...]”, Rm.12.8, “porque pela graça somos
salvos, mediante a fé; e isto não vem de nós; é dom de Deus”, Ef.2.8.
1 – Na
expressão do amor de Deus, “[...]
o que contribui, com liberalidade [...]”, Rm.12.8, é motivado a
repartir, aquilo que tiver com pessoas necessitadas, dentro ou fora do Corpo de
Cristo;
2 – O
possuidor do dom de “[...]
contribuir [...]”, Rm.12.8 percebe quando e onde Deus quer usar bens que
estão sob sua responsabilidade.
O seu
critério para repartir não sofre pressões de apelos financeiros, por mais
válidos que sejam;
3 – Deseja
repartir evitando publicidade, isto se deve a orientação de que, “[...] ao
dares a esmola, ignore a tua mão esquerda o que faz a tua mão direita; para que
a tua esmola fique em secreto; e teu Pai, que vê em secreto te recompensará”,
Mt.6.3, 4;
Exercendo
o dom de “[...] contribuir, (faça)
com liberalidade [...]”, Rm.12.8.
O
possuidor do dom de “[...]
contribuir [...]”, Rm.12.8, repartir, sabe que não é responsável por
ajudar a suprir toda necessidade material que lhe aparecer pela frente.
Como
qualquer outro dom, assim também como o de “[...] contribuir [...]”, Rm.12.8, devo saber que, “[...] ainda que eu distribua todos
os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser
queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará”, 1Co.13.3, por
isso, “[...] o que
contribui, com liberalidade [...]”, Rm.12.8.
Concepções
errôneas dos que não têm e não entendem o dom de repartir:
1 – Que o
possuidor desse dom quer mandar no bolso dos outros, mas é preciso saber que o
único que pode ordenar é Deus, através do Espírito Santo, quando “cada um contribui segundo tiver
proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a
quem dá com alegria”, 2Co.9.7.
É por este
motivo, que, “quando
sacudires a sua oliveira, não voltarás a colher o fruto dos ramos; para o
estrangeiro, para o órfão e para a viúva será”, Dt.24.20;
2 – O
possuidor do dom de repartir é tachado de egoísta por não suprir os “eu quero”
de seus amigos e parentes, a despeito de ter recursos suficientes;
3 – Muitos
com o dom de “[...]
contribuir [...]”, Rm.12.8, tesoureiros, evitam o uso impensado dos bens
de Deus confiados à sua custódia, por sentir-se responsável diante de Deus.
Erros
que o possuidor desse dom deve evitar:
1 – Criticar
irmãos que não demonstram a mesma atitude generosa que ele.
Entenda
que “a uns estabeleceu Deus
na igreja [...]”, 1Co.12.28 para vários tipos de dons espirituais;
2 – Medir
a maturidade espiritual de outros irmãos pela contribuição financeira que eles
dão à igreja e aos trabalhos prestados.
A cobrança
bíblica é: “Quem é fiel no
pouco também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco também é injusto no
muito”, Lc.16.10;
3 – Ceder
às pressões para “[...]
contribuir [...]”, Rm.12.8 quando ele não percebe a direção do Espírito;
4 – Tentar
controlar um projeto no trabalho de Deus, preocupado com o sustento.
Cada
crente que não tenha recebido o dom de repartir, tem, apesar disso, a
responsabilidade cristã de ser generoso:
Paulo fala
sobre “[...] aquele que
semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia com fartura com abundância
também ceifará. Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não
com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria. Deus
pode fazer-nos abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo,
ampla suficiência, superabundeis em toda boa obra,
como está escrito: Distribuiu, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre”, 2Co.9.6-9.
como está escrito: Distribuiu, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre”, 2Co.9.6-9.
A liberalidade
é tema frequente nas Escrituras.
“[...] O Senhor ordenou [...] a
toda a congregação dos filhos de Israel: [...] Tomai, do que tendes, uma oferta
para o Senhor; cada um, de coração disposto, voluntariamente a trará por oferta
ao Senhor: ouro, prata, bronze”, Ex.35.4, 5.
“Quando entre nós houver algum
pobre [...] não endurecerás o seu coração, nem fecharás as mãos a seu irmão
pobre”, Dt.15.7.
Jesus nos
aconselha a “[...] dar boa
medida, recalcada, sacudida, transbordante [...] porque com a medida com que
tivermos medido nos medirão também”, Lc.6.38.
Não podemos
pensar somente em nós, sendo consumista como o mundo é.
Salomão
declara: “O que dá ao pobre
não terá falta, mas o que dele esconde os olhos será cumulado de maldições”,
Pv.28.27.
A “exortação aos ricos do presente
século (é) que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na
instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para
nosso aprazimento”, 1Tm.6.17.
João pergunta
sobre a possibilidade de “[...]
possuir recursos deste mundo, e vir a nosso irmão padecer necessidade, e
fechar-lhe o nosso coração, como pode permanecer (em nós) [...] o amor de Deus?”,
1Jo.3.17.
Não
podemos ser generosos com aquilo que não temos ou com recurso alheio
falsificando o dom de contribuir.
“[...] Ananias, com [...] Safira,
vendeu uma propriedade, mas, em acordo com sua mulher, reteve parte do
preço e, levando o restante, depositou-o aos pés dos apóstolos [...] disse
Pedro: Ananias, por que encheu Satanás teu coração, para que mentisses ao
Espírito Santo, reservando parte do valor do campo? Conservando-o,
porventura, não seria teu? E, vendido, não estaria em teu poder? [...] Não
mentiste aos homens, mas a Deus. Ouvindo estas palavras, Ananias caiu e
expirou [...]”, At.5.1-5.
Diferença
entre o crente e o não-crente quando praticam boas obras:
Todos precisam
saber que o crente é “[...]
salvo pela graça [...] mediante a fé; e isto não vem de nós; é dom de Deus;
não de obras, para que ninguém se glorie”, Ef.2.8, 9.
A motivação do crente
contribuir é porque “[...] somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para
boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas”, Ef.2.10.
O interesse
do não-crente nas boas obras é muito confuso.
Os incrédulos
praticam boas obras para ganhar a salvação, aperfeiçoar a sua vida espiritual
ou trazer paz de consciência.
Pela graça
comum, o “[...] Pai celeste
[...] faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e
injustos. (Logo, devemos) [...] amar [...] (isto porque) [...] os
gentios fazem também o mesmo [...]”, Mt.5.45-47, mas eles não glorificam
a Deus.
Conclusão: Paulo nos exorta: Quando você “[...] contribuir, (faça) com
liberalidade [...]”, Rm.12.8, generoso, de coração.
“E tudo o que fizerdes, seja em
palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a
Deus Pai”, Cl.3.17.
Adaptado
pelo Rev. Salvador P. Santana para E.D. – Quem é você no Corpo de Cristo –
Mis. Lida E. Knight – LPC.
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