sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

Gn.26.1-7 - FILHO FOGE DA FOME.


FILHO FOGE DA FOME
Gn.26.1-7

Introd.:           Tudo quanto acontece neste mundo está sob a mão Poderosa de Deus.
            Foi o próprio Deus quem “[...] lançou os fundamentos da terra [...] (quem) encerrou o mar com portas [...] e disse: até aqui virás e não mais adiante, e aqui se quebrará o orgulho das tuas ondas [...]”, Jó 38.4, 8, 11.
            Por esse motivo “o coração do homem traça o seu caminho, mas o SENHOR lhe dirige os passos”, Pv.16.9.
Nar.:    Não foi por acaso que Isaque desceu para a Gerar.
            Deus sempre tem um propósito na vida dos seus filhos, e com Isaque e Rebeca não foi diferente.
Propos.:           Em meio à fome, desgraça, destruição, Deus acompanha seus filhos.
Trans.:             Filho foge da fome [...]
1 – Mas permanece na terra prometida.
            Existem certas viagens, assuntos, problemas que precisamos resolver, mas não conseguimos.
            Deus é que “[...] permitiu que Ló fugisse para Zoar [...]”, Gn.19.20 depois da destruição de Sodoma e Gomorra.       
            Abimeleque foi “[...] impedido de pecar contra Deus [...] não permitindo que (ele) tocasse em Sara”, Gn.20.6.
            Jacó reconheceu que “[...] Deus não permitiu que (Labão o) fizesse mal [...]”, Gn.31.7.
            Então, quando “sobrevir [...]”, Gn.1.1 alguma dificuldade, doença, acidente, é porque Deus está controlando e que, no futuro, não haverá maior dano.
            Sobrevindo fome à terra [...]”, Gn.1.1, na sua casa, sua família, fique tranquilo, Deus tem um plano melhor para você.
            Quando “sobrevêm fome à terra [...]”, Gn.1.1 é porque Deus a enviou, logo, Ele está no controle de toda a situação.
            Essa “[...] fome (que) sobreveio à terra (fora enviada por Deus), além da primeira havida nos dias de Abraão [...]”, Gn.1.1.
            Ao falar sobre “[...] Abraão [...]”, Gn.1.1 é possível lembrar que Deus também o ajudou em todas as coisas.
            [....] Abraão [...]”, Gn.1.1, homem de fé, herdeiro da promessa.
            Deus, com a sua providência, permitiu que “[...] fosse Isaque [...]”, Gn.1.1 abençoado tal como Abraão, seu pai.
            [...] Foi Isaque a Gerar [...]”, Gn.1.1 repetindo o mesmo caminho de Abraão.
            [...] Foi Isaque a Gerar (em hebraico, significa região ou lugar do pernoite. A principal cidade dos filisteus – sul – região fértil e bem regada) [...]”, Gn.1.1 onde Deus permitiu que fugisse da fome.
            Ali em “[...] Gerar [...] Isaque foi [...] avistar-se com Abimeleque, rei dos filisteus”, Gn.1.1, que, sob a permissão de Deus, intentou conta Rebeca.
            O texto fala que “Isaque, pois, ficou em Gerar”, Gn.1.6 sob a permissão de Deus – terra que seria conquistada por Josué e dada como possessão aos filhos de Israel.
            Filho ao fugir da fome [...]
2 – É orientado por Deus.
            Em todo o tempo Deus é o nosso orientador.
            Apareceu-lhe o Senhor [...]”, Gn.1.2, dessa forma, “antigamente, Deus falava, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, mas, nestes últimos dias, nos fala pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas [...]”, Hb.1.1, 2.
            Apareceu-lhe o Senhor [...]”, Gn.1.2 pode ser para cada um de nós através da Palavra de Deus.
            Tudo quanto “[...] o Senhor [...] disser [...]”, Gn.1.2 deve ser através da Bíblia.
            [...] O Senhor (de uma certa forma pode) [...] dizer (a seus servos através da intuição, de um acidente, de um conselho): Não desças ao Egito [...]”, Gn.1.2 a respeito de algum plano que temos em mente.
            O desejo de Deus é a nossa proteção e segurança.
            Algumas vezes os pais falam a seus filhos para “[...] ficarem [...]”, Gn.1.2; muitos ignoram – festas, namoro, amigos, estudos.
            Foi “[...] dito [...] (à) Isque: [...] fica na terra [...]”, Gn.1.2 prometida – sul de Judá; é a sua herança.
            [...] Disse o Senhor: Fica na terra que eu te disser”, Gn.1.2 para ser abençoado, cuidado.
            A ordem do “[...] Senhor [...]”, Gn.1.2 é simples; “habita nela [...]”, Gn.1.3, na casa dos filisteus para alcançar a herança prometida a Abraão.
            A fala do “[...] Senhor [...]”, Gn.1.2 para todos os seus filhos:
            Habita nela (terra dos filisteus de acordo com a minha ordem), e serei contigo [...]”, Gn.1.3 para cuidar, dirigir, renovar;
            Deus jamais nos abandona, isto porque, a sua promessa é que “[...] nos abençoará [...]”, Gn.1.3 em todos os aspectos;
            A promessa de Deus: “[...] porque a ti e a tua descendência darei todas estas terras [...]”, Gn.1.3, incluindo a terra dos filisteus.
            A melhor dádiva de Deus em relação a seus filhos é que Ele “[...] confirmará o juramento (promessa) que fez a Abraão, nosso pai”, Gn.1.3 de vida eterna.
            Deus não apenas orienta, mas também abençoa a seus filhos.
            Filho foge da fome [...]
3 – E recebe a confirmação da promessa.
            A promessa de Deus para muitos é irrelevante, mas para Isaque e os eleitos, de grande valor espiritual, a qual culminou no nascimento de Jesus Cristo.
            Deus “multiplicou a [...] descendência (dos escolhidos através de) Isaque [...]”, Gn.1.4.
            [...] A [...] descendência (de Isaque e do povo escolhido é grande desde o início do mundo) [...]”, Gn.1.4.
            A multidão do povo escolhido é “[...] como as estrelas dos céus [...]”, Gn.1.4, assim “como não se pode contar o exército dos céus nem medir a areia do mar, assim Deus tornou incontável a descendência de Davi [...]”, Jr.33.22.
            Foi devido a promessa de Deus que ele “[...] deu (a) Isaque todas [...] (as) terras [...]”, Gn.1.4 “[...] desde o deserto e o Líbano até o grande rio, o rio Eufrates [...]”, Js.1.4.
            Para confirmar a promessa, Deus falou para Isaque que “[...] na sua descendência seriam abençoadas todas as nações da terra”, Gn.1.4 – filhos de Ismael, Quetura, Esaú e os gentios.
            Veja que tem alguns requisitos para ser realizado, seguido pelo escolhido.
            Deus aponta para “[...] Abraão porquê [...]”, Gn.1.5 ele fez por onde, cumpriu com o requerido, fez o que devia fazer.
            [...] Abraão obedeceu [...]”, Gn.1.5, isso implica que eu e você também devemos obedecer a Deus.
            [...] Abraão obedeceu a [...] palavra (do) Senhor [...]”, Gn.1.5, é o que precisamos fazer nestes dias turbulentos e cheio de incertezas.
            [...] Abraão [...] guardou os [...] mandados (aquilo que foi determinado por) Deus [...]”, Gn.1.5 que estão registrados em sua Palavra, tal como o salmista “guardava a [...] palavra (de) Deus no seu coração para não pecar contra Ele”, Sl.119.11.
            [...] Abraão [...] guardou [...] os [...] preceitos (que são as obrigações relacionadas com a conduta moral de) Deus [...]”, Gn.1.5 para se comportar diante dos homens.
            [...] Abraão [...] guardou os [...] estatutos (de) Deus [...]”, Gn.1.5 em relação ao que deve fazer dentro da igreja a qual ele é serve, obedece na fidelidade nos dízimos e nas ofertas.
            [...] Abraão [...] guardou [...] as leis (de) Deus”, Gn.1.5 que estabelece o caminho pelo qual deve seguir para não ser desviado.
            Filho foge da fome [...]
Conclusão:      Teme dizer a verdade.           
            As regras que Deus determinou para “[...] Abraão obedecer [...] guardar [...] os [...] mandados [...] preceitos [...] estatutos e as [...] leis”, Gn.1.5 devem ser seguidas por todos aqueles que desejam fazer parte do reino de Deus.
            É como se Deus dissesse: obedeça e serás bem-sucedido, mas Abraão falhou, Isaque e todos nós falhamos.                   
            Quando alguém nos faz uma “pergunta [...]”, Gn.1.7, obrigatoriamente devemos responder.
            Dependendo da resposta podemos ser bem ou malsucedidos.
            Perguntando os homens daquele lugar (Gerar, lugar de passagem) a respeito de sua mulher [...]”, Gn.1.7, é certo que Isaque devia ter usado de honestidade, mas ele falhou.
            Isaque deu mais valor à “[...] sua mulher [...]”, Gn.1.7 que obedecer a Deus.
            Isaque preferiu “[...] dizer (que) sua mulher [...] era sua irmã [...]”, Gn.1.7 que falar a verdade.
            Isaque fez a opção de “[...] temer [...]”, Gn.1.7 a homens que ter medo de Deus.
            Isaque “[...] temeu dizer: É minha mulher [...]”, Gn.1.7 imitando a mesma mentira de seu pai, Abraão.
            Perceba que a mentira levou Isaque a supor algo que não existia; “[...] para que, dizia ele consigo [...]”, Gn.1.7, e não uma verdade a respeito desse assunto.
            A suposição de Isaque era que “[...] os homens do lugar não o matem [...]”, Gn.1.7, mas o motivo era banal.
            [...] Matar por amor de Rebeca [...]”, Gn.1.7 estava fora de cogitação nos planos de Deus, visto que o texto já falado: “habita (em Gerar) e serei contigo e te abençoarei [...]”, Gn.1.3, mas Isaque desconfiou dessa bênção.
            A mentira não cabe em nossos lábios ainda que seja “[...] porque é formosa de aparência”, Gn.1.7 tanto o cônjuge quanto a atitude de mentir diante de Deus.
            Fugindo da fome, seja verdadeiro diante de Deus.


                        Rev. Salvador P. Santana


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