FILHO FOGE DA FOME
Gn.26.1-7
Introd.: Tudo quanto acontece neste mundo está
sob a mão Poderosa de Deus.
Foi o
próprio Deus quem “[...] lançou os fundamentos da terra [...] (quem) encerrou o
mar com portas [...] e disse: até aqui virás e não mais adiante, e aqui se
quebrará o orgulho das tuas ondas [...]”, Jó 38.4, 8, 11.
Por esse
motivo “o coração do homem traça o seu caminho, mas o SENHOR lhe dirige os
passos”, Pv.16.9.
Nar.: Não foi por
acaso que Isaque desceu para a Gerar.
Deus sempre tem um propósito na vida dos seus filhos, e
com Isaque e Rebeca não foi diferente.
Propos.: Em meio à
fome, desgraça, destruição, Deus acompanha seus filhos.
Trans.: Filho foge da fome [...]
1 – Mas
permanece na terra prometida.
Existem certas viagens, assuntos,
problemas que precisamos resolver, mas não conseguimos.
Deus é que “[...] permitiu que Ló
fugisse para Zoar [...]”, Gn.19.20 depois da destruição de Sodoma e Gomorra.
Abimeleque foi “[...] impedido de
pecar contra Deus [...] não permitindo que (ele) tocasse em Sara”, Gn.20.6.
Jacó reconheceu que “[...] Deus não
permitiu que (Labão o) fizesse mal [...]”, Gn.31.7.
Então, quando “sobrevir [...]”, Gn.1.1 alguma dificuldade, doença, acidente, é
porque Deus está controlando e que, no futuro, não haverá maior dano.
“Sobrevindo fome
à terra [...]”, Gn.1.1, na sua casa, sua família, fique tranquilo, Deus
tem um plano melhor para você.
Quando “sobrevêm fome à
terra [...]”, Gn.1.1 é porque Deus a enviou, logo, Ele está no controle
de toda a situação.
Essa “[...] fome (que)
sobreveio à terra (fora enviada por Deus), além da primeira havida nos dias de
Abraão [...]”, Gn.1.1.
Ao falar sobre “[...] Abraão [...]”, Gn.1.1 é possível lembrar que Deus também o
ajudou em todas as coisas.
“[....] Abraão
[...]”, Gn.1.1, homem de fé, herdeiro da promessa.
Deus, com a sua providência,
permitiu que “[...] fosse Isaque [...]”, Gn.1.1 abençoado tal
como Abraão, seu pai.
“[...] Foi Isaque
a Gerar [...]”, Gn.1.1 repetindo o mesmo caminho de Abraão.
“[...] Foi Isaque
a Gerar (em hebraico, significa região ou lugar do pernoite. A principal cidade
dos filisteus – sul – região fértil e bem regada) [...]”, Gn.1.1 onde
Deus permitiu que fugisse da fome.
Ali em “[...] Gerar [...]
Isaque foi [...] avistar-se com Abimeleque, rei dos filisteus”, Gn.1.1,
que, sob a permissão de Deus, intentou conta Rebeca.
O texto fala que “Isaque, pois, ficou em Gerar”, Gn.1.6 sob a permissão de Deus –
terra que seria conquistada por Josué e dada como possessão aos filhos de
Israel.
Filho ao fugir da fome [...]
2 – É
orientado por Deus.
Em todo o tempo Deus é o nosso
orientador.
“Apareceu-lhe o
Senhor [...]”, Gn.1.2, dessa forma, “antigamente, Deus falava, muitas
vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, mas, nestes últimos dias,
nos fala pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas [...]”,
Hb.1.1, 2.
“Apareceu-lhe o
Senhor [...]”, Gn.1.2 pode ser para cada um de nós através da Palavra de
Deus.
Tudo quanto “[...] o
Senhor [...] disser [...]”, Gn.1.2 deve ser através da Bíblia.
“[...] O Senhor (de
uma certa forma pode) [...] dizer (a seus servos através da intuição, de um
acidente, de um conselho): Não desças ao Egito [...]”, Gn.1.2 a respeito
de algum plano que temos em mente.
O desejo de Deus é a nossa proteção
e segurança.
Algumas vezes os pais falam a seus
filhos para “[...] ficarem [...]”, Gn.1.2; muitos ignoram –
festas, namoro, amigos, estudos.
Foi “[...] dito [...]
(à) Isque: [...] fica na terra [...]”, Gn.1.2 prometida – sul de Judá; é
a sua herança.
“[...] Disse o
Senhor: Fica na terra que eu te disser”, Gn.1.2 para ser abençoado,
cuidado.
A ordem do “[...] Senhor [...]”,
Gn.1.2 é simples; “habita nela [...]”, Gn.1.3, na
casa dos filisteus para alcançar a herança prometida a Abraão.
A fala do “[...] Senhor [...]”,
Gn.1.2 para todos os seus filhos:
“Habita nela
(terra dos filisteus de acordo com a minha ordem), e serei contigo [...]”,
Gn.1.3 para cuidar, dirigir, renovar;
Deus jamais nos abandona, isto
porque, a sua promessa é que “[...] nos abençoará [...]”, Gn.1.3
em todos os aspectos;
A promessa de Deus: “[...] porque a ti e a tua descendência darei todas estas terras [...]”,
Gn.1.3, incluindo a terra dos filisteus.
A melhor dádiva de Deus em relação a
seus filhos é que Ele “[...] confirmará o juramento (promessa) que
fez a Abraão, nosso pai”, Gn.1.3 de vida eterna.
Deus não apenas orienta, mas também
abençoa a seus filhos.
Filho foge da fome [...]
3 – E recebe
a confirmação da promessa.
A promessa de Deus para muitos é
irrelevante, mas para Isaque e os eleitos, de grande valor espiritual, a qual culminou
no nascimento de Jesus Cristo.
Deus “multiplicou a [...]
descendência (dos escolhidos através de) Isaque [...]”, Gn.1.4.
“[...] A [...]
descendência (de Isaque e do povo escolhido é grande desde o início do mundo)
[...]”, Gn.1.4.
A multidão do povo escolhido é “[...] como as estrelas dos céus [...]”, Gn.1.4, assim “como não
se pode contar o exército dos céus nem medir a areia do mar, assim Deus tornou
incontável a descendência de Davi [...]”, Jr.33.22.
Foi devido a promessa de Deus que
ele “[...] deu (a) Isaque todas [...] (as) terras [...]”,
Gn.1.4 “[...] desde o deserto e o Líbano até o grande rio, o rio Eufrates
[...]”, Js.1.4.
Para confirmar a promessa, Deus
falou para Isaque que “[...] na sua descendência seriam abençoadas
todas as nações da terra”, Gn.1.4 – filhos de Ismael, Quetura, Esaú e os
gentios.
Veja que tem alguns requisitos para
ser realizado, seguido pelo escolhido.
Deus aponta para “[...] Abraão porquê [...]”, Gn.1.5 ele fez por onde, cumpriu com
o requerido, fez o que devia fazer.
“[...] Abraão
obedeceu [...]”, Gn.1.5, isso implica que eu e você também devemos obedecer
a Deus.
“[...] Abraão
obedeceu a [...] palavra (do) Senhor [...]”, Gn.1.5, é o que precisamos
fazer nestes dias turbulentos e cheio de incertezas.
“[...] Abraão [...]
guardou os [...] mandados (aquilo que foi determinado por) Deus [...]”,
Gn.1.5 que estão registrados em sua Palavra, tal como o salmista “guardava a
[...] palavra (de) Deus no seu coração para não pecar contra Ele”, Sl.119.11.
“[...] Abraão [...]
guardou [...] os [...] preceitos (que são as obrigações relacionadas com a
conduta moral de) Deus [...]”, Gn.1.5 para se comportar diante dos homens.
“[...] Abraão [...]
guardou os [...] estatutos (de) Deus [...]”, Gn.1.5 em relação ao que
deve fazer dentro da igreja a qual ele é serve, obedece na fidelidade nos
dízimos e nas ofertas.
“[...] Abraão [...]
guardou [...] as leis (de) Deus”, Gn.1.5 que estabelece o caminho pelo
qual deve seguir para não ser desviado.
Filho foge da fome [...]
Conclusão: Teme dizer a verdade.
As regras que Deus determinou para “[...] Abraão obedecer [...] guardar [...] os [...] mandados [...]
preceitos [...] estatutos e as [...] leis”, Gn.1.5 devem ser seguidas
por todos aqueles que desejam fazer parte do reino de Deus.
É como se Deus dissesse: obedeça e
serás bem-sucedido, mas Abraão falhou, Isaque e todos nós falhamos.
Quando alguém nos faz uma “pergunta [...]”, Gn.1.7, obrigatoriamente devemos responder.
Dependendo da resposta podemos ser
bem ou malsucedidos.
“Perguntando os
homens daquele lugar (Gerar, lugar de passagem) a respeito de sua mulher [...]”,
Gn.1.7, é certo que Isaque devia ter usado de honestidade, mas ele falhou.
Isaque deu mais valor à “[...] sua mulher [...]”, Gn.1.7 que obedecer a Deus.
Isaque preferiu “[...] dizer (que) sua mulher [...] era sua irmã [...]”, Gn.1.7
que falar a verdade.
Isaque fez a opção de “[...] temer [...]”, Gn.1.7 a homens que ter medo de Deus.
Isaque “[...] temeu dizer:
É minha mulher [...]”, Gn.1.7 imitando a mesma mentira de seu pai,
Abraão.
Perceba que a mentira levou Isaque a
supor algo que não existia; “[...] para que, dizia ele consigo [...]”,
Gn.1.7, e não uma verdade a respeito desse assunto.
A suposição de Isaque era que “[...] os homens do lugar não o matem [...]”, Gn.1.7, mas o motivo
era banal.
“[...] Matar por
amor de Rebeca [...]”, Gn.1.7 estava fora de cogitação nos planos de
Deus, visto que o texto já falado: “habita (em Gerar) e serei
contigo e te abençoarei [...]”, Gn.1.3, mas Isaque desconfiou dessa bênção.
A mentira não cabe em nossos lábios
ainda que seja “[...] porque é formosa de aparência”, Gn.1.7
tanto o cônjuge quanto a atitude de mentir diante de Deus.
Fugindo da fome, seja verdadeiro
diante de Deus.
Rev.
Salvador P. Santana
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