FILHOS EM CONFLITO
Gn.25.19-26
Introd.: Filhos em
conflito encontramos dentro dos nossos lares.
O conflito faz parte da natureza
humana, portanto, nunca deixará de existir enquanto estivermos neste mundo.
Aprenda a administrar os conflitos
que existem dentro de você, dento do seu lar e com seus filhos.
Nar.: Isaque e Rebeca, com Deus no comando,
protagonizaram uma história que mostra a todas as famílias que somos
briguentos, rixentos, conflituosos entre nós mesmos.
Propos.: Apesar dos conflitos em nossas vidas,
Deus continua no comando.
Trans.: Filhos
em conflito [...]
1 – Existem em todas as
gerações.
Pensar
que, só pelo fato de aceitar Jesus Cristo como Senhor e Salvador da vida, somos
uma família perfeita, estamos enganados.
“São estas as gerações [...]”, Gn.25.19, mostra que em todos os tempos, em
todos os lugares, e em todas as famílias existem conflitos; uns problemáticos,
outros gravíssimos.
“São estas as gerações [...]”, Gn.25.19 aponta para mim e você a respeito
da nossa pecaminosidade.
“[...] As gerações de Isaque [...]”, Gn.25.19, são as mesmas que as
nossas, cheias de brigas, intrigas e confusões familiares.
“[...] Isaque, filho de Abraão [...]”, Gn.25.19, apesar de ser um filho
prometido por Deus, ainda assim, há conflito, desavença, amargura – não existe
família perfeita.
“[...] Abraão gerou a Isaque”, Gn.25.19, isto quer dizer que não importa
se a sua família é a mais rica da cidade, mais influente; seja branco, negro,
amarelo, todos são cheios de confusão – coisas banais – brinquedo, peças de
valor, palavras mal faladas.
“Era Isaque de quarenta anos [...]”,
Gn.25.20, não importa a sua idade, muitos homens mais velhos ainda não alcançaram
o seu crescimento espiritual, por este motivo, continuam em desordens.
Perceba que mesmo “[...] quando (você)
toma por esposa(o) [...]”, Gn.25.20, aquele(a) que você diz que ama, não existe
garantia do seu amadurecimento espiritual.
A “[...] filha de Betuel, Rebeca, o
arameu de Padã-Arã [...]”, Gn.25.20, saiu da idolatria para ser a mãe de filhos
que se enfrentam até nossos dias – Judeus e Palestinos.
“[...] E (a) irmã de Labão, Rebeca, o
arameu”, Gn.25.20 não ficou arrependida de ter esses filhos difíceis.
A
nossa “[...] geração [...]”, Gn.25.19 não está isenta de ter filhos
conflituosos – discute por coisas banais, não sabe perdoar, nãos sabe perder, é
egoísta, insatisfeito com o que têm.
Filhos em conflito [...]
2 – Pode ser fruto de orações.
Famílias que servem e não servem a
Deus tem filhos que se metem em confusões.
A respeito de “Isaque [...]”,
Gn.25.21, a Bíblia aponta a reprimenda quando “[...] Abimeleque (rei
dos filisteus) chamou [...] Isaque (atenção porque este) [...] disse [...] que (Rebeca)
[...] era sua irmã [...]”, Gn.26.9 – repetição, imitação,
reprodução da mentira, do mau-exemplo de Abraão.
Mas ainda que você, “Isaque (seja
mentiroso, é possível continuar) orando [...]”, Gn.25.21 para expressar os seus
sentimentos, mostrar para parentes e amigos que você, além de ser pecador,
saber se colocar diante dAquele que pode perdoar pecados.
“Isaque orou ao Senhor [...]”,
Gn.25.21, sabendo que Deus é o único que pode solucionar problemas difíceis.
“Isaque orou ao Senhor [...]”,
Gn.25.21 porque confiava na providência divina.
“Isaque orou ao Senhor por sua
mulher [...]”, Gn.25.21, a sua preocupação primeira em favor daquela que ama.
O motivo da “[...] oração ao Senhor
por sua mulher [...]”, Gn.25.21 não era banal ou trivial.
“Isaque orou ao Senhor por sua
mulher, porque ela era estéril [...]”, Gn.25.21, porque o Senhor a impediu de
ter filhos – providencial para mostrar ao mundo que o poder pertence a Deus.
Na “[...] esterilidade (de) Rebeca
[...] (o) Senhor [...]”, Gn.25.21 mostra a todos os homens que o desimpedimento
do ventre é dado somente a Ele.
A resposta das nossas “[...] orações
(cabe somente ao) [...] Senhor [...] (que nos) ouve [...]”, Gn.25.21
atentamente, isto porque, Isaque praticou por 20 anos a meditação, o desejo de
entrega ao Deus Todo-Poderoso.
O resultado é surpreendente: “[...] e Rebeca, sua mulher, concebeu [...]
(porque) o Senhor lhe ouviu as orações [...]”, Gn.25.21.
Filhos em conflito [...]
3 – Pode continuar lutando.
A sua família não é diferente da
casa de Rebeca e Isaque; somos iguais em nossos comportamentos.
“Os filhos lutavam [...]”, Gn.25.22
quando crianças e até hoje lutam – você com a sua família, seus filhos, seus
netos – Israelenses e Palestinos.
Não apenas “os (seus) filhos lutam
[...]”, Gn.25.22 entre si, mas você com os seus sentimentos, seus medos, seus
problemas, dificuldades, segredos, enfermidades, pecados.
“Os filhos lutavam no ventre (de)
Rebeca [...]”, Gn.25.22, e assim, pode lutar dentro de muitos ventres, lares,
escolas, faculdades – os pais sofrem, mas os filhos também.
“[...] Então, (o que você pode) dizer
[...]”, Gn.25.22 a respeito da sua vida e de seus filhos se enfrentando?
Quantas vezes você perguntou como
Rebeca: “[...] Se é assim, por que vivo eu? [...]”, Gn.25.22.
“[...] Por que vivo eu [...]”,
Gn.25.22 para contemplar discussões, lutas, combates, drogas entre meus filhos?
“[...] Por que vivo eu [...]”,
Gn.25.22 neste mundo de trevas, cansaço, desordem?
Pare de olhar para “os (seus) filhos
(que) lutam [...]”, Gn.25.22 entre si e você não pode mudar a situação.
Pare de “[...] lutar [...]”, Gn.25.22
dentro do seu próprio coração querendo resolver os problemas alheios.
Pare de “[...] lutar [...]”,
Gn.25.22 contra as suas angústias que você não sabe resolver.
Pare você de choramingar “[...] e (comece
a) consultar ao Senhor”, Gn.25.22 a respeito de você e de toda a sua família.
Pare de “[...] lutar [...] (contra
as determinações de Deus a respeito da sua vida) e consulte (você, em
particular) ao Senhor”, Gn.25.22 a respeito do seu futuro.
Caso você resolver “[...] consultar ao
Senhor [...] Ele (pode fazer você parar de) lutar [...]”, Gn.25.22 contra você
mesmo, contra seus filhos, e entre eles mesmos.
Antes da nossa petição precisamos
fazer uma análise a respeito do que pode acontecer com a nossa vida.
Fique sabendo que depois que “responder
o Senhor [...]”, Gn.25.23 a mim e a você, já estará determinado o nosso futuro.
A “resposta (do) [...] Senhor [...]”,
Gn.25.23 para Rebeca e Isaque foi por uma parte trágica, e por outra
abençoadora.
A “resposta (do) [...] Senhor: Duas
nações [...]”, Gn.25.23 que se opõem – palestinos e judeus – filhos que se
levantam uns contra os outros, não se respeitam, se matam por pouco.
Pode “[...] haver no seu ventre
[...]”, Gn.25.23, nascendo dentro do seu coração, amargura, ódio, desprezo,
raiva contra a sua família, os seus amigos, os seus irmãos em Cristo – se você
não lutar contra, Deus o deixará a seu bel prazer.
“[...] Há no seu ventre, dois povos
[...]”, Gn.25.23 que se enfrentam – o bem e o mal, portanto, “se procederes
bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o
pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo”,
Gn.4.7.
Perceba que esses filhos são “[...]
nascidos de você (mesmo) [...]”, Gn.25.23 – a mesma educação, o mesmo carinho,
a mesma alimentação, o mesmo lar.
Veja que as “[...] duas nações [...]
(os) dois povos [...] (quando você menos espera) se dividem [...]”, Gn.25.23,
se estranham, se machucam, se matam.
A “resposta [...] (do) Senhor [...] (pode
ser de) um povo ser mais forte que o outro [...]”, Gn.25.23 no sentido de
mandar, ordenar, dirigir, se destacar na área profissional.
A “resposta(do) [...] Senhor (pode
ser que) [...] o mais velho servirá ao mais moço”, Gn.25.23, para ser humilhado,
ser escravizado, ser forçado – irmão explora irmão lutando para dominar o outro
em favor de si – herança, bens, empréstimos de pais aposentados.
Filhos
em conflito [...]
Conclusão: Continuam nascendo.
Isaque e Rebeca não foram os
primeiros e nem os últimos a terem filhos em conflito.
Fique sabendo que “cumpridos os dias
[...]”, Gn.25.24, “[...] o filho despreza o pai, a filha se levanta contra a
mãe, a nora contra a sogra; os inimigos do homem são os da sua própria casa”,
Mq.7.6.
“Cumpridos os dias para [...] dar à
luz [...]”, Gn.25.24, eu e você temos surpresas com os nossos filhos amáveis,
rebeldes, ignorantes, irrepreensíveis, ladrões, mentirosos, falsários e muitos
sem Deus no coração.
Nenhum de nós garante “[...] que se
achando gêmeos no seu ventre”, Gn.25.24 os dois serão de boa índole, amáveis,
sociáveis.
Precisamos refrescar a memória de
que, “se procedermos bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia,
procedermos mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas
a ti cumpre dominá-lo”, Gn.4.7.
Não pensa que “saindo o primeiro,
ruivo, todo revestido de pelo [...]”, Gn.25.25 você terá condições de dominá-lo.
O “[...] pelo [...]”, Gn.25.25, a
maldade, o erro já estão implantados em seu coração.
“[...] Ruivo [...] pelo (heb.
Adhmoni tem a mesma raiz); por isso, lhe chamaram Esaú”, Gn.25.25, Edom,
vermelho, dá a ideia de sangue, vingança que já está dentro de si para ferir a
todos quantos lhe rodeiam.
A todos quantos se “[...] chamam
Esaú”, Gn.25.25, ou tem a mesma índole, caráter, temperamento, cabe apenas a
ele e não a você, querer mudança, renovação espiritual.
“Depois, nasceu o irmão [...]”,
Gn.25.26, pior de gênio, astuto, traiçoeiro, roubador, usurpador.
“[...] O irmão (traiçoeiro) [...]
segurava com a mão o calcanhar de Esaú (vingativo) [...]”, Gn.25.26 – os dois
se merecem.
“[...] Por isso, lhe chamaram Jacó
[...]”, Gn.25.26, heb. que Deus proteja, vemos na história futura que Jacó
desejou mudança, renovação, ser tocado por Deus para transformação.
“[...] Era Isaque de sessenta anos,
quando Rebeca lhos deu à luz”, Gn.25.26 filhos em conflitos que só teve fim com
a intervenção de Deus em suas vidas.
Ore
por seus filhos conflituosos.
Rev.
Salvador P. Santana
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