IMPOSTO
Mt.17.24-27
Introd.: O
Brasil tem a maior carga tributária da América Latina, 35,13% do PIB e supera a
dos países ricos na média.
Segundo
um estudo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT),
o Brasil é o país onde os impostos arrecadados menos se convertem em serviços públicos
de qualidade à população.
Entre os
30 países com as taxas tributárias mais altas, o Brasil ficou pela quinta vez
consecutiva na última colocação do ranking. A carga tributária da Argentina
31,1% e do Uruguai 26,3%.
Nar.: Jesus fala sobre o imposto que era cobrado
para efeito de sustento da adoração no templo.
Herodes
Antipas reconstruiu o templo que estava em ruínas e permitiu que os romanos
cobrassem esse imposto entre os homens judeus, de 20 anos para cima.
O
texto também fala sobre a responsabilidade que temos ante as autoridades civis
de pagar imposto.
Propos.: Somos responsáveis diante das
autoridades civis a fim de não sermos pedra de tropeço.
Trans.: Para cada imposto [...]
1 – Não falta cobradores.
A
expressão: “O quinto dos infernos” surgiu no século XVIII, com o Ciclo do Ouro
no Brasil despertando brasileiros e portugueses buscarem enriquecimento.
A Coroa Portuguesa estabeleceu
pesados impostos para lucrar com a atividade: todo o ouro encontrado passou
a ser encaminhado para as Casas de Fundição, derretido e transformado em
barras, nas quais havia o selo da Coroa (uma espécie de autorização).
Nesse processo
já era cobrado um imposto: o “quinto”, 20% de todo o ouro encontrado.
Os cobradores romanos eram enviados
de NS/LO para efetuarem o recebimento do imposto do templo.
Nota-se que, “tendo eles (Jesus e seus apóstolos) chegado a
Cafarnaum (apesar desta cidade ser próspera, na Galileia viviam gentios,
naturalmente atrasados e pobres) [...]”, Mt.17.24, eles não escaparam da
cobrança de impostos – Brasil – 5 meses de trabalho para pagar imposto.
“[...] Pedro (Pedra, de Betsaida, mudou-se
para Cafarnaum, cidade próspera. Pobre, foi escolhido para que) os que cobravam
impostos se dirigissem (a ele) [...]”, Mt.17.24 com a finalidade de o
experimentar sobre o respeito às autoridades romanas.
“[...] O imposto (autorizado por Herodes
Antipas aos judeus para manutenção do templo era) cobrado [...]”, Mt.17.24
de todos os judeus de 20 anos para cima.
“[...] O imposto das duas dracmas (denário – 1
dia de trabalho) [...]”, Mt.17.24, abusivo para uma população pobre –
Brasil – cada brasileiro – R$ 8.000,00 por ano.
Veja
bem a “[...] pergunta (capciosa com a
finalidade de enganar dos) cobradores (de) impostos [...]”, Mt.17.24
talvez com o desejo de causar discórdia com os romanos.
Perceba
que a “[...] pergunta (não era em
relação a) Pedro (mas) não paga o seu Mestre as duas dracmas (denário)?”,
Mt.17.24 como se eu fosse o responsável pela sua vida financeira.
Pagar
imposto [...]
2 – Todos sabem dessa
responsabilidade.
“Pedro (não mente) responde (a verdade com o) “[...]
sim, sim [...] o que disto passar vem do maligno”, Mt.5.37 [...]”,
Mt.17.25; 5.37.
Perceba
que “[...] ao entrar Pedro em casa
[...]”, Mt.17.25 é possível que tenha sido a casa de Mateus; Jesus surpreende
a todos os ouvintes.
“[...] Jesus se lhe antecipa [...]”,
Mt.17.25 como sendo o “[...] SENHOR
(que) examina [...] prova [...] e [...] sonda o coração e os pensamentos”,
Sl.26.2 dos homens.
O
“[...] dizer (de) Jesus [...]”,
Mt.17.25 sobre qualquer assunto serve ainda para mim e você.
“[...] Dizendo (a) [...] Simão (é como o nosso
representante na família de Deus) [...]”, Mt.17.25.
“Sim [...] que nos parece (qual a nossa
opinião a respeito dos impostos que temos que pagar)? [...]”, Mt.17.25.
Muitos
dirão que estão cansados, fartos de tantos desvios, enojados dos absurdos que
pagamos em cada item adquirido.
A
pergunta de “[...] Jesus (é): De quem
cobram os reis da terra impostos ou tributo (sinônima. Roma – despesa de
guerra)? [...]”, Mt.17.25.
Em
qualquer parte do mundo todo cidadão naturalizado é obrigado pagar imposto, mas
neste texto Jesus faz uma ressalva ao perguntar se são cobrados “[...] dos seus filhos ou dos estranhos?”,
Mt.17.25.
A
“resposta (de) Pedro [...]”,
Mt.17.26 mostra que ele tinha conhecimento a respeito da cobrança de impostos,
tributos e taxas.
Ele
bem sabia que “[...] dos estranhos
[...]”, Mt.17.26 são cobrados impostos, mas havia um porém, um adendo,
uma ressalva, um que não podia ou não estava incluso para ser um dos devedores
do estado.
“[...] Jesus [...] diz (a mim e a você que
esse jogo, essa malandragem, essa falcatrua ainda continua [...]”,
Mt.17.26.
Era
e ainda continua sendo costume dos reis não cobrarem impostos e tributos de uma
classe privilegiada; “[...] logo, estão
isentos os filhos”, Mt.17.26 dos reis, políticos, poderosos, magistrados.
No
pagamento de impostos [...]
3 – Jesus dá exemplo.
O
“mas (de Jesus serve para mim e você
como exemplo para ser imitado, copiado, buscado com força para mostrar a este
mundo que somos de Deus) [...]”, Mt.17.27.
Jesus
fala que é “[...] para que não [...] escandalizemos
(pedra de tropeço) [...]”, Mt.17.27 os reis, poderosos, políticos e
aqueles que não servem a Deus.
A
atitude de Jesus foi dizer a Pedro: “[...]
vai ao mar (Galileia lugar dos gentios, onde impera a pobreza e que os
moradores são culturalmente atrasados) [...]”, Mt.17.27, ali haverá uma
surpresa para fazer calar aos poderosos.
O
deslumbramento é que, “[...] lançando o
anzol [...]”, Mt.17.27, algo corriqueiro para Pedro, os presentes,
incrédulos, não esperassem uma pesca produtiva.
Mas,
o inesperado, que a princípio parecia normal foi Jesus falando sobre “[...] o primeiro peixe que fisgar, tira-o [...]”,
Mt.17.27; então há esperança.
“[...] E, (a certeza de que Jesus é o Senhor
de tudo, foi:) abra a boca (do) peixe, acharás um estáter (4 denários) [...]”,
Mt.17.27.
Pagando
o imposto [...]
Conclusão: O discípulo pode ser abençoado.
Entenda
que a bênção de Deus alcança quem ele quer, onde estiver e quando quiser.
Aqui
o texto mostra que Jesus fala especificamente à Pedro: “[...] toma (o) estáter (quatro denários) e entrega (aos)
“cobradores de impostos” por Jesus e por Pedro”, Mt.17.27 apenas.
A
sua bênção chegará no tempo de Deus. Espere e pague o imposto do templo!
Rev.
Salvador P. Santana
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