sábado, 28 de julho de 2018

Mt.17.24-27 - IMPOSTO.


IMPOSTO

Mt.17.24-27



Introd.:           O Brasil tem a maior carga tributária da América Latina, 35,13% do PIB e supera a dos países ricos na média.

            Segundo um estudo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), o Brasil é o país onde os impostos arrecadados menos se convertem em serviços públicos de qualidade à população.

            Entre os 30 países com as taxas tributárias mais altas, o Brasil ficou pela quinta vez consecutiva na última colocação do ranking. A carga tributária da Argentina 31,1% e do Uruguai 26,3%.

Nar.:    Jesus fala sobre o imposto que era cobrado para efeito de sustento da adoração no templo.

            Herodes Antipas reconstruiu o templo que estava em ruínas e permitiu que os romanos cobrassem esse imposto entre os homens judeus, de 20 anos para cima.

            O texto também fala sobre a responsabilidade que temos ante as autoridades civis de pagar imposto. 

Propos.:           Somos responsáveis diante das autoridades civis a fim de não sermos pedra de tropeço.

Trans.:             Para cada imposto [...]

1 – Não falta cobradores.

            A expressão: “O quinto dos infernos” surgiu no século XVIII, com o Ciclo do Ouro no Brasil despertando brasileiros e portugueses buscarem enriquecimento.

            A Coroa Portuguesa estabeleceu pesados impostos para lucrar com a atividade: todo o ouro encontrado passou a ser encaminhado para as Casas de Fundição, derretido e transformado em barras, nas quais havia o selo da Coroa (uma espécie de autorização).

            Nesse processo já era cobrado um imposto: o “quinto”, 20% de todo o ouro encontrado.

            Os cobradores romanos eram enviados de NS/LO para efetuarem o recebimento do imposto do templo.

            Nota-se que, “tendo eles (Jesus e seus apóstolos) chegado a Cafarnaum (apesar desta cidade ser próspera, na Galileia viviam gentios, naturalmente atrasados e pobres) [...]”, Mt.17.24, eles não escaparam da cobrança de impostos – Brasil – 5 meses de trabalho para pagar imposto.

            [...] Pedro (Pedra, de Betsaida, mudou-se para Cafarnaum, cidade próspera. Pobre, foi escolhido para que) os que cobravam impostos se dirigissem (a ele) [...]”, Mt.17.24 com a finalidade de o experimentar sobre o respeito às autoridades romanas.

            [...] O imposto (autorizado por Herodes Antipas aos judeus para manutenção do templo era) cobrado [...]”, Mt.17.24 de todos os judeus de 20 anos para cima.

            [...] O imposto das duas dracmas (denário – 1 dia de trabalho) [...]”, Mt.17.24, abusivo para uma população pobre – Brasil – cada brasileiro – R$ 8.000,00 por ano.

            Veja bem a “[...] pergunta (capciosa com a finalidade de enganar dos) cobradores (de) impostos [...]”, Mt.17.24 talvez com o desejo de causar discórdia com os romanos.

            Perceba que a “[...] pergunta (não era em relação a) Pedro (mas) não paga o seu Mestre as duas dracmas (denário)?”, Mt.17.24 como se eu fosse o responsável pela sua vida financeira.

            Pagar imposto [...]

2 – Todos sabem dessa responsabilidade.

            Pedro (não mente) responde (a verdade com o) “[...] sim, sim [...] o que disto passar vem do maligno”, Mt.5.37 [...]”, Mt.17.25; 5.37.

            Perceba que “[...] ao entrar Pedro em casa [...]”, Mt.17.25 é possível que tenha sido a casa de Mateus; Jesus surpreende a todos os ouvintes.

            [...] Jesus se lhe antecipa [...]”, Mt.17.25 como sendo o “[...] SENHOR (que) examina [...] prova [...] e [...] sonda o coração e os pensamentos”, Sl.26.2 dos homens.

            O “[...] dizer (de) Jesus [...]”, Mt.17.25 sobre qualquer assunto serve ainda para mim e você.

            [...] Dizendo (a) [...] Simão (é como o nosso representante na família de Deus) [...]”, Mt.17.25.

            Sim [...] que nos parece (qual a nossa opinião a respeito dos impostos que temos que pagar)? [...]”, Mt.17.25.

            Muitos dirão que estão cansados, fartos de tantos desvios, enojados dos absurdos que pagamos em cada item adquirido.

            A pergunta de “[...] Jesus (é): De quem cobram os reis da terra impostos ou tributo (sinônima. Roma – despesa de guerra)? [...]”, Mt.17.25.

            Em qualquer parte do mundo todo cidadão naturalizado é obrigado pagar imposto, mas neste texto Jesus faz uma ressalva ao perguntar se são cobrados “[...] dos seus filhos ou dos estranhos?”, Mt.17.25.

            A “resposta (de) Pedro [...]”, Mt.17.26 mostra que ele tinha conhecimento a respeito da cobrança de impostos, tributos e taxas.

            Ele bem sabia que “[...] dos estranhos [...]”, Mt.17.26 são cobrados impostos, mas havia um porém, um adendo, uma ressalva, um que não podia ou não estava incluso para ser um dos devedores do estado.

            [...] Jesus [...] diz (a mim e a você que esse jogo, essa malandragem, essa falcatrua ainda continua [...]”, Mt.17.26.

            Era e ainda continua sendo costume dos reis não cobrarem impostos e tributos de uma classe privilegiada; “[...] logo, estão isentos os filhos”, Mt.17.26 dos reis, políticos, poderosos, magistrados.

            No pagamento de impostos [...]

3 – Jesus dá exemplo.

            O “mas (de Jesus serve para mim e você como exemplo para ser imitado, copiado, buscado com força para mostrar a este mundo que somos de Deus) [...]”, Mt.17.27.

            Jesus fala que é “[...] para que não [...] escandalizemos (pedra de tropeço) [...]”, Mt.17.27 os reis, poderosos, políticos e aqueles que não servem a Deus.

            A atitude de Jesus foi dizer a Pedro: “[...] vai ao mar (Galileia lugar dos gentios, onde impera a pobreza e que os moradores são culturalmente atrasados) [...]”, Mt.17.27, ali haverá uma surpresa para fazer calar aos poderosos.

            O deslumbramento é que, “[...] lançando o anzol [...]”, Mt.17.27, algo corriqueiro para Pedro, os presentes, incrédulos, não esperassem uma pesca produtiva.

            Mas, o inesperado, que a princípio parecia normal foi Jesus falando sobre “[...] o primeiro peixe que fisgar, tira-o [...]”, Mt.17.27; então há esperança.

            [...] E, (a certeza de que Jesus é o Senhor de tudo, foi:) abra a boca (do) peixe, acharás um estáter (4 denários) [...]”, Mt.17.27.

            Pagando o imposto [...]

Conclusão:      O discípulo pode ser abençoado.

            Entenda que a bênção de Deus alcança quem ele quer, onde estiver e quando quiser.

            Aqui o texto mostra que Jesus fala especificamente à Pedro: “[...] toma (o) estáter (quatro denários) e entrega (aos) “cobradores de impostos” por Jesus e por Pedro”, Mt.17.27 apenas.

            A sua bênção chegará no tempo de Deus. Espere e pague o imposto do templo!





            Rev. Salvador P. Santana

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