COMEÇAR DE NOVO
“Lucas Cabral usou o Ligandrol por
49 dias, duas vezes por dia: de manhã, pouco antes do café, e à noite, antes do
treino. Os resultados vieram aos poucos: o volume muscular cresceu, a gordura
corporal diminuiu [...] a estética melhorou [...] eu não queria usar um
anabolizante tradicional [...] O LGC-4033 [...] SARMs, da sigla em inglês [...]
é mais uma ‘bomba’ [...] usadas por frequentadores de academias” – (Rafael
Ciscati – Gotas de maromba – Um novo e perigoso anabolizante “bomba” em sites e
academias – Revista Época – no 1044 – 02.07.18 – pg.41).
É assustador verificar que a procura
pelo termo “[...] melhor SARM cresceu cerca de 5.000% no último ano o Brasil
[...]” – Idem. Cuidado, você pode estar entrando por um caminho sem volta, por
um beco sem saída e pode até mesmo verificar que no final das contas não foi
benéfico para o seu corpo e muito menos para a sua alma.
Bom seria se pudesse começar tudo de
novo. Quem sabe se houvesse a possibilidade de “[...] um homem nascer, sendo
velho? [...] Voltar ao ventre materno e nascer segunda vez?” (Jo 3.4). Esta foi
a pergunta de Nicodemos a Jesus Cristo.
Bem, não havendo a possibilidade de
voltar ao ventre materno, só restam duas alternativas: Aceitar o
envelhecimento, a gordura localizada, mesmo porque, Deus “faz envelhecer a sua
carne e a sua pele, despedaçando os seus ossos” (Lm 3.4), ou fazer uso de
anabolizantes, como o LGC-4033 para chegar ao corpo desejado e invejado por
muitos nas academias.
Lembre-se que a repetição de tomar
bomba terá que ser ininterruptamente até que “[...] a morte suba pelas suas janelas
e entra em seu palácio; extermina das ruas as crianças e os jovens, das praças”
(Jr 9.21). Não haverá perdão para quem entrar nessa roubada e muito menos
retrocesso sem consequências dolorosas como problemas hepáticos e
cardiovasculares aumentando o risco de ataques cardíacos.
Começar de novo precisa ser de um
modo diferente, diga-se, de uma maneira espiritual atraente para com Deus,
abandonando qualquer tipo de aparência física que possa agradar homens e
mulheres, mesmo porque “[...] o exercício físico para pouco é proveitoso, mas a
piedade para tudo é proveitosa, porque tem a promessa da vida que agora é e da
que há de ser” (1Tm 4.8).
Sendo assim, “[...] por causa da
fraqueza da [...] carne, assim como oferecestes os seus membros para a
escravidão da impureza e da maldade para a maldade, assim oferecei, agora, os seus
membros para servirem à justiça para a santificação” (Rm 6.19). Sim, só existe
esta forma de começar de novo – santificando-se.
Isto não quer dizer que as mazelas,
as consequências serão apagadas, retiradas, pelo contrário, “[...] pois aquilo
que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7), mas nem por isso você deve
deixar de buscar a santificação porque “o caminho para a vida é de quem guarda
o ensino [...]” (Pv 10.17).
A santificação é o caminho certo
para desimpedir barreiras e combater os inimigos da vida que atribulam não
apenas o corpo, mas principalmente a alma. Pode ser que você queira buscar a
santificação e continuar no mesmo caminho de anabolizantes. Não caia nesse
erro! Deus “toma os céus e a terra, hoje, por testemunhas contra você, que te propôs
a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas,
tu e a tua descendência” (Dt 30.19).
É preciso se “dispor, santificar [...]
porque assim diz o SENHOR, Deus de Israel: Há coisas condenadas no seu meio
[...] (você) não poderá resistir, enquanto não eliminar do seu meio (corpo) as
coisas condenadas” (Js 7.13) anabolizantes e outros tipos de drogas que você
possa ingerir.
Uma sugestão: Caso você “[...] foi ressuscitado
juntamente com Cristo, busque as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado
à direita de Deus” (Cl 3.1). Você verá que é a vida sem drogas é a melhor opção
para você e toda a sua família.
Quanto vale a sua vida espiritual?
Quanto em recurso financeiro você terá despendido para começar de novo em sua
caminhada para o Lar celeste?
Ei! Pare e comece de novo em sua
caminhada para “[...] a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb
12.14).
Rev. Salvador P. Santana
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