Vários são aqueles que já se arriscaram em dizer que o
mundo será exterminado neste ou naquele ano.
O cinema sempre gostou de falar sobre o fim do mundo. Em
2014 foi lançado o filme “Terremoto”, “A onda” em 2015 e, parece que o mais
recente, em 2016, “72 Dangerous places To live”. Só muda a data e o jeito de
terminar cada um desses e tantos outros filmes.
Sabe-se também que homens, ditos religiosos, já marcaram
datas e deixaram muitos à flor da pele ou desesperados com a iminente vinda de
Cristo Jesus nas datas prometidas por todos estes charlatões. Todos eles
erraram.
É verdade que o mundo vai acabar. Nem todos sabem ou
ignoram essa grande verdade. Até hoje, como se pode concluir, os profetas do
Apocalipse não acertaram.
Na Idade Média a data fatídica caía no ano mil, e o medo
varreu a Europa, com milhões pensando no assunto. Em 1999 disseram que tudo que
conhecíamos iria dançar, nem a TV a cabo caiu.
Não é apenas a questão da data, existe também a forma.
Como irá acabar o mundo? Será com água em todos os cantos da terra, e tanto as
maiores quanto as menores cidades irão desaparecer?
Que pena! Muitos desconhecem sobre o que a Palavra de
Deus revela a respeito desse assunto, temido por muitos, desconhecido por
outros.
Verdade é que muitos são apenas mais um analfabeto
bíblico sobre esse assunto da Segunda Vinda de Jesus Cristo.
Por um lado, alguns têm razão em escrever que muitos
neste mundo já marcaram o fim desta era e muitos ficaram apavorados, mas nenhum
deles teve autorização ou a oportunidade de fazer tal previsão acertadamente.
Todos eles caíram em descrédito, e tantos quantos vierem
no futuro fazer tal alarde serão conhecidos como charlatões, falsários,
enganadores, aproveitadores.
Sendo assim, é preciso buscar “[...] conhecer a verdade,
e a verdade [...] (o) libertará” (Jo 8.32) dos erros de apontar para este ou
aquele que tenha ou queira falar a respeito do fim. Somente um sabe
perfeitamente qual é a data do apocalipse (revelação do futuro).
A Bíblia não deixa dúvidas a respeito do futuro deste
“[...] mundo e tudo o que nele existe [...]” (At 17.24). Todas as atividades
que acontecem neste mundo estarão ocorrendo normalmente tal “[...] como foi nos
dias de Noé [...] o mesmo aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam,
vendiam, plantavam e edificavam [...] será também nos dias do Filho do Homem”
(Lc 17.26, 27).
Sem escapatória, do menor ao maior, do mais pobre ao mais
rico, de todas as etnias, todas as crenças, raças, línguas, todos serão pegos
de surpresa. É neste momento em que “[...] se verá o Filho do Homem (Jesus
Cristo) vindo numa nuvem, com poder e grande glória” (Lc 21.27).
Subsequentemente ao aparecimento de Jesus Cristo nas
nuvens, “[...] os céus que agora existem e a terra, pela mesma palavra, têm
sido entesourados para fogo, estando reservados para o Dia do Juízo e
destruição dos homens ímpios” (2Pe 3.7).
É por este motivo que este mesmo escritor declara que
todos “[...] devem ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade”
(2Pe 3.11) a fim de não “[...] serem lançados no fogo eterno” (Mt 18.8), para
não “[...] sofrerem penalidade de eterna destruição, (para não serem) banidos
da face do Senhor e da glória do seu poder” (2Ts 1.9).
E para que ninguém mais engane você como muitos já o
foram, para “[...] que ninguém [...] venha a enredar (enlaçar, atrapalhar você)
com sua filosofia (sabedoria humana) e vãs sutilezas (falsidade), conforme a
tradição dos homens, conforme os rudimentos (primeira lição) do mundo e não
segundo Cristo” (Cl 2.8), somente um pode determinar o dia da volta de Cristo.
Portanto, homem algum neste mundo, seja ele de qualquer
religião ou o mais intelectual que seja, sabe quando será o fim, mesmo porque,
as Escrituras confirmam dizendo que “[...] a respeito daquele dia e hora
ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai” (Mt 24.36).
“Portanto, [...] (mais uma vez:) prepara-te [...] para te
encontrares com o teu Deus” (Am 4.12).
Rev. Salvador P. Santana
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