Ultimamente as igrejas estão fazendo de tudo para tentar
conquistar a frequência aos cultos ou tentar “salvar” o homem
perdido. Uma pergunta fica no ar:
Será que as igrejas conseguem salvar o homem afundado no pecado? A resposta
para todos os tempos é não. Impossível a igreja tentar salvar o homem, mesmo
porque, o único que “[...] pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus,
vivendo sempre para interceder por eles” (Hb 7.25) é Jesus Cristo.
Parece que os leitores da Palavra de Deus não têm
levado muito a sério esta passagem e muitas outras que falam a esse respeito.
Ninguém sabe se o intuito de algumas igrejas é atrair mais frequentadores, mais
membros ou muito mais salvos.
Mas o que se tem notícia é que várias igrejas têm
usado de artifícios para atrair o maior número possível de frequentadores,
talvez, com o objetivo de que eles sejam salvos.
É possível que as palavras de boas-novas que devem
ser levadas ao homem pecador estejam caindo por terra. Aquela ordem dada por
Jesus de “[...] pregar que está próximo o reino dos céus” (Mt 10.7) já não é
mais ouvida dos lábios de pastores e membros em geral porque, dizem muitos: a
mensagem de salvação deve ser contemporânea ou os tempos bíblicos já passaram,
e, portanto, não se pode amedrontar as pessoas.
A banalização do evangelho está cada vez mais
frequente nos púlpitos, nos lares, nas TVs e pelos cantos das praças. Aquele
desejo de participar da Escola Dominical sumiu dos corações devido as horas
perdidas nas noites de sábado. Aquela “Alegria (posta no coração) quando me
dizem: Vamos à Casa do SENHOR” (Sl 122.1) já não existe mais porque o domingo
da TV toma todo espaço. O que fazer diante de tal situação?
O que é preciso levar em consideração é o que a
Palavra de Deus determina a esse respeito. Em nenhum texto bíblico é permitido
usar métodos estranhos ao que é relatado em suas páginas. Para anunciar o
evangelho, Deus mostra procedimentos simples, mas que são eficientes para
alcançar o homem pecador.
O texto sagrado fala que cada filho de Deus é
responsável pelo próximo que ainda não ouviu sobre o evangelho da salvação.
Desde o Velho Testamento, o Senhor, dono deste mundo, tem se preocupado em
anunciar a palavra de conserto.
Através do profeta Ezequiel Deus fala: “Filho do
homem, eu te dei por atalaia sobre a casa de Israel; da minha boca ouvirás a
palavra e os avisarás da minha parte” (Ez 3.17).
Que fique bem gravado que a única obrigação que o
servo de Deus recebia e ainda recebe é o de ouvir e depois transmitir esta
palavra. De outra feita a ordem foi mais clara e com uma função maior: apontar
o pecado do povo.
Desta forma fazia Isaías e incentivava os seus
contemporâneos, o que também serve para a igreja atual: “Clama a plenos
pulmões, não te detenhas, ergue a voz como a trombeta e anuncia ao meu povo a
sua transgressão [...]” (Is 58.1).
Caso você não tenha gravado na memória o método de
evangelização de Jesus é bom procurar ouvir e fazer como Ele determinou: “Ide
[...] fazei discípulos de todas as nações [...]” (Mt 28.19).
Jesus sempre “[...] dizia: Vinde após mim [...]” (Mt
4.19). Cabia ao ouvinte tomar a decisão e segui-Lo. Muitos tomaram a decisão
certa de segui-lo, outros desistiram.
Outro meio era o seu exemplo de oração, de leitura
da Palavra de Deus, a participação aos cultos dedicados ao Pai Celeste e o seu
modelo mais prático, “[...] expunha (testemunho aos ouvintes) o que a seu
respeito constava em todas as Escrituras” (Lc 24.27).
Esqueça todos os métodos atuais de evangelização e
pratique o que Cristo ensinou.
Rev. Salvador P. Santana
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