Mt.3.1-10
Introd.: Arrependimento
é a decisão de mudança total de atitude e de vida, em que a pessoa, por ação
divina, é levada a reconhecer o seu pecado e a sentir tristeza por ele,
decidindo-se a abandoná-lo, baseando sua confiança em Deus, que perdoa.
O complemento do arrependimento é a fé. E os dois juntos constituem
a conversão com o desejo de mudar a mente para
melhor, emendar o coração e com pesar, sentir nojo dos seus pecados passados.
Propos.: O arrependimento
é válido para todos quantos professam a fé evangélica.
Trans.: O
arrependimento aponta para [...]
1
– A chegada do Reino.
A vinda do Reino
fala sobre a simplicidade na pregação do evangelho.
A simplicidade se
mostra em “[...] João (que) usava vestes de pêlos de camelo e um cinto de
couro (a fim de se aproximar dos homens necessitados) [...]”, Mt.3.4.
“[...] A sua
alimentação (não era requintada) eram gafanhotos (comida dos mais pobres) e mel
silvestre (achado no campo)”,
Mt.3.4.
A chegada do
Reino, o início do ministério terreno de Jesus, aconteceu “naqueles dias
[...]”, Mt.3.1, mais ou menos
no ano 30.
Deus providenciou
para que “[...] aparecesse João Batista (primo de Jesus) pregando
(anunciando) [...]”, Mt.3.1
sobre o cumprimento das profecias do V.T.
Interessante
notar que essa “[...] pregação (acontecia) no deserto (sede da água da vida, calor
de Deus nos corações, serpentes que envenena a alma) da Judeia (habitada por
descendentes de Abraão) [...]”,
Mt.3.1.
Aquilo que “[...] João
Batista [...] dizia [...] pregando (a verdade) [...]”, Mt.3.1 deve ser imitado em nossos dias.
A chegada do
Reino dos céus (Jesus) exige de cada um de nós o “arrependimento (mudança
de mente, atitude, reconhecer o nosso pecado, abandonar todos os vícios) [...]”, Mt.3.2.
Note bem que o
verbo está no imperativo, portanto, não é uma opção, é uma ordem expressa de
Jesus que devemos nos “arrepender [...]”,
Mt.3.2.
O motivo é “[...] porque
está próximo o reino dos céus”,
Mt.3.2.
Este “[...] reino dos
céus”, Mt.3.2 “[...] é o
referido (profetizado) por intermédio do profeta Isaías (700 a.C.) [...]”, Mt.3.3 de que Jesus viria para habitar
com o seu povo.
A vinda do Reino
é que motivou “[...] voz do que clama no deserto (de desespero, sequidão, sem
paz, de João Batista – eu e você para anunciar a vinda de Jesus para habitar
nos corações) [...]”, Mt.3.3.
Como João fora
designado a “[...] preparar o caminho do Senhor (Jesus, assim está ordenado a
cada um de nós) [...]”,
Mt.3.3.
A nossa missão,
assim como a dos arautos, é “[...] endireitar as [...] veredas”, Mt.3.3 por onde Jesus passar a fim de
que o Reino dos céus chegue em cada coração – testemunho.
O arrependimento
é oferecido a [...]
2 – Todos que precisam.
A igreja é
composta de homens de diferentes crenças – uns confiam em Deus, outros o
desprezam.
No texto encontramos
cinco diferentes tipos de frequentadores de igreja ou pessoas aptas pelo arrependimento.
Os de “[...] Jerusalém
(presença de Deus, lugar do templo, da sinagoga, a morada do povo de Deus, a
igreja que precisa de se arrepender – são aqueles que frequentam, mas não
demonstram arrependimento) [...]”, Mt.3.5.
Havia os de “[...] toda a Judeia
(judeus descendentes de Abraão/família - arrogantes, regressaram do cativeiro
Babilônico que necessitam buscar o arrependimento) [...]”, Mt.3.5.
Essa é a ideia de
que muitos que frequentam a igreja “[...] começam a dizer entre nós mesmos:
Temos por pai a Abraão (nasci aqui, meu pai é pastor, presbítero, diácono,
fundador da igreja) [...]”,
Mt.3.9.
Aqueles de “[...] toda a
circunvizinhança do Jordão (Gadara – gentio – não pertence ao Reino dos céus – frequenta
a igreja esporadicamente – necessita se arrepender)”, Mt.3.5.
Outro tipo de
frequentador são “[...] fariseus (pessoas comuns do povo – defensores e
purificadores da fé, representante do povo – rigorosos na lei – Pb/Membros em
geral) [...]”, Mt.3.7.
Jesus alista também os “[...] saduceus (sacerdotes
– mais ricos e poderosos da população – pastores) [...]”, Mt.3.7.
Todos estes “[...] saíam a
ter com (João com o suposto desejo de se arrependerem e servirem a Jesus) [...]”, Mt.3.5.
Mas, João os
conhecia assim como eu e você conhecemos aqueles que estão ao nosso redor
através de suas práticas.
João “vendo que eles
[...] vinham (com o propósito de) [...] batismo (confessando, prometendo, depois
desaparecem) [...]”, Mt.3.7.
A mensagem é “[...] que muitos
[...] (são considerados pelo próprio Deus como) raça de víboras (traiçoeira,
venenosa, enganadora, maliciosa, vêm à igreja apenas com propósitos de vida
próspera, saúde, riqueza) [...]”,
Mt.3.7.
A pergunta não
pode calar em nossos ouvidos: “[...] Quem nos induziu a fugir da ira vindoura?
(Vinda de Cristo)”, Mt.3.7.
Eu e você
precisamos ser “[...] batizados [...] (para imediatamente) confessar os nossos pecados”, Mt.3.6.
O arrependimento
produz [...]
3
– Frutos.
O verbo no
imperativo não deixa dúvida, é preciso “produzir, pois, frutos (amor, alegria,
paz) [...]”, Mt.3.8.
Essa “produção [...] (precisa ser) digna
(tem peso, valor, vale tanto quanto, adequado, conveniente,
comparável, alguém que merece algo de valor) [...]”, Mt.3.8.
E, o mais necessário
na “produção
[...] de frutos (é o) arrependimento (decida mudar a sua atitude, o modo de
viver, reconheça o seu pecado e sinta tristeza por ele, decidindo abandoná-lo)”, Mt.3.8.
A falta de
arrependimento leva [...]
Conclusão: Ao fogo.
Existe um
pensamento errôneo de que somente aqueles que frequentam a igreja é digno de salvação.
Muitos podem
ficar de fora do Reino dos céus mesmo estando dentro da igreja.
O texto é claro
ao “[...]
nos afirmar que (das) [...] pedras (homens ímpios de coração endurecido) Deus
pode suscitar (levantar, despertar) filhos a Abraão (que deseja o
arrependimento)”, Mt.3.9.
A preocupação
deve estar em nosso coração porque “já está posto (pelo próprio Deus) o
machado à raiz das árvores [...]”, Mt.3.10.
Portanto, caso
você seja uma “[...] árvore, pois, que não produz bom fruto (é possível buscar
frutificar) [...]”, Mt.3.10.
Se houver
negligência nos “[...] frutos é cortada e lançada ao fogo (inextinguível)”, Mt.3.10.
Arrependa-se!
Rev. Salvador P. Santana
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