segunda-feira, 14 de agosto de 2017

1Jo.2.1-6 - NAS ALTURAS – Nosso intercessor no céu.

NAS ALTURAS – Nosso intercessor no céu, 1Jo.2.1-6.

 

Introd.:           A ascensão de Cristo é um fato que tem alta relevância para a fé cristã.

            A ascensão é uma decorrência natural da sua ressurreição, ela é o selo do cumprimento da sua obra expiatória, e tem implicações essenciais para a nossa vida cotidiana.

            Com a ascensão de Cristo “[...] ele (se tornou) [...] a propiciação (ato realizado para aplacar a ira de Deus, de modo a ser satisfeita a sua santidade e a sua justiça, tendo como resultado o perdão do pecado e a restauração do pecador à comunhão com Deus. No AT a propiciação era realizada por meio dos sacrifícios, os quais se tornaram desnecessários com a vinda de Cristo, que se ofereceu como sacrifício em lugar dos pecadores) [...]”, 1Jo.2.2.

            Sendo assim, “[...] Jesus (perdoa os) nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro”, 1Jo.2.2.

            É por este motivo que João se dirigir à igreja como “filhinhos meus, estas coisas [...] escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado (que defende) junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo (que observa as leis divinas, inocente, irrepreensível, sem culpa)”, 1Jo.2.1.

1 – A narrativa bíblica.

            Após a ressurreição, “[...] depois de (de Jesus) ter padecido, se apresentou vivo, com muitas provas incontestáveis, aparecendo (a seus) discípulos durante quarenta dias e falando das coisas concernentes ao reino de Deus”, At.1.3.

            As “[...] aparições (de Jesus durante os quarenta dias foi feita) [...] a Cefas e, depois, aos doze”, 1Co.15.5.

            Jesus, “depois, foi visto por mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a maioria sobrevive até agora (durante os quarenta dias); porém alguns já dormem”, 1Co.15.6.

            Nesse mesmo tempo “[...] foi visto por Tiago, mais tarde, por todos os apóstolos”, 1Co.15.7.

            O evangelista Marcos fala que após os quarenta dias, “[...] o Senhor Jesus, depois de [...] ter falado (aos discípulos), foi recebido no céu e assentou-se à destra (mão direita) de Deus”, Mc.16.19.

            A partir de então, os discípulos “[...] partindo, pregaram em toda parte, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra por meio de sinais, que se seguiam (cura, expelem demônios, falam novas línguas)”, Mc.16.20.

            O médico Lucas acrescenta “[...] que, enquanto Jesus os abençoava, ia-se retirando deles, sendo elevado para o céu”, Lc.24.51, “[...] elevado às alturas, à vista deles, e uma nuvem o encobriu dos seus olhos”, At.1.9.

            Nesse momento, “[...] estando (os discípulos) [...] com os olhos fitos no céu, enquanto Jesus subia, eis que dois varões vestidos de branco se puseram ao lado deles e lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir (para resgatar a sua igreja)”, At.1.10, 11.

            Paulo declara que “[...] Deus [...] ressuscitou Jesus dentre os mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais (deu-lhe lugar de destaque)”, Ef.1.20.

            É “por isso, (que) diz: Quando Jesus subiu às alturas, levou cativo o cativeiro (que acorrenta e destrói o homem, por isso) [...] Jesus concedeu dons (presentes) aos homens”, Ef.4.8.

            Precisamos saber que “[...] Jesus foi [...] recebido na glória (o qual intercede por nós)”, 1Tm.3.16.

            Fique sabendo também “[...] que Jesus [...] é o resplendor (brilho) da glória [...] sustenta todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas”, Hb.1.3.

            O livro de Hebreus declara que “[...] Jesus, o Filho de Deus [...] (é) grande sumo sacerdote que penetrou os céus, (por isso, devemos) conservar firme a nossa confissão (de fé diante de Deus)”, Hb.4.14.

            Eis o motivo do texto base falar que “aquele que diz: Eu [...] conheço (a) Jesus e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade”, 1Jo.2.4.

            Mas, “aquele, entretanto, que guarda a [...] palavra (de) Jesus, nele, verdadeiramente, tem sido aperfeiçoado o amor de Deus. Nisto (guardando a sua palavra) sabemos que estamos (em) Jesus”, 1Jo.2.5.

            Isto acontece “porque Cristo não entrou em santuário feito por mãos [...] porém no mesmo céu, para comparecer, agora, por nós, diante de Deus”, Hb.9.24.

            Ao relatar esses fatos, a Bíblia confirma “que [...] (os discípulos) viram o Filho do Homem subir para o lugar onde primeiro estava (o céu) [...]”, Jo.6.62.

            Na ascensão, a natureza humana de Cristo passou para “a plenitude da glória celeste e foi perfeitamente adaptada à vida do céu” (L. Berkhof).

2 – A ascensão como pressuposto teológico.

            Ainda que somente Marcos e Lucas descrevem a ascensão de Cristo, a veracidade desse acontecimento é pressuposto fundamental em outros escritos do Novo Testamento.

            O livro de Atos dos apóstolos esclarece que Jesus está “[...] à destra de Deus, tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, (o qual foi) derramado (sobre a vida dos discípulos) [...]”, At.2.33.

            [...] Estêvão [...] (quando foi julgado, condenado e apedrejado) fitou os olhos no céu e viu a glória de Deus e Jesus, que estava à sua direita [...] (quando ele) viu os céus abertos e o Filho do Homem, em pé à destra de Deus”, At.7.55, 56.

            A declaração aos Romanos é de que “[...] Cristo Jesus [...] morreu [...] ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós”, Rm.8.34.

            A razão de “[...] Cristo [...] (estar) sentado à [...] direita (de) Deus nos lugares celestiais [...] (é para ficar) acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir, não só no presente século, mas também no vindouro”, Ef.1.20, 21.

            É por este motivo que “[...] todas as coisas (estão) debaixo dos pés (de Jesus), e para ser o cabeça sobre todas as coisas [...]”, Ef.1.22.

            [...] E (por causa da) [...] ressurreição (de) Jesus [...] Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem”, 1Ts.4.14.

            No último dia acontecerá que, “[...] nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem”, 1Ts.4.15.

            A partir do momento em que “[...] o Senhor [...] der a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro”, 1Ts.4.16, só então é que “depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor”, 1Ts.4.17.

            Ao ascender ao céu, “[...] Jesus se tornou tão superior aos anjos quanto herdou mais excelente nome do que eles”, Hb.1.4.

            No último dia Jesus “virá [...] como ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas”, 2Pe.3.10.

            A todos aqueles que “[...] vencerem, Jesus lhe dará sentar-se (com) Ele no seu trono, assim como também ele venceu e se sentou com seu Pai no seu trono”, Ap.3.21.

            Essa é a confirmação bíblica de que Jesus está no céu intercedendo por cada um de nós, “[...] por isto [...] sabemos que o temos conhecido [...] se guardamos os seus mandamentos”, 1Jo.2.3.

3 – A ascensão de Cristo: Algumas implicações.

            A – O cumprimento das Escrituras e das palavras de Cristo.

            O salmista já havia profetizado de que “[...] o SENHOR ao [...] senhor (Jesus disse): Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo dos teus pés”, Sl.110.1.

            O cumprimento da profecia é atestado pelo escritor de Hebreus ao dizer que “Jesus [...] é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas”, Hb.1.3.

            Jesus fez várias referências à Sua volta ao Pai.

            Jesus tinha a certeza do cumprimento da Sua missão.

            A ascensão é uma demonstração da onisciência e fidelidade de Jesus.

            Ele declara aos seus discípulos: “Que será, pois, se virdes o Filho do Homem subir para o lugar onde primeiro estava?”, Jo.6.62.

            [...] Jesus [...] esteve por um pouco de tempo (com seus discípulos em pessoa) [...] e depois iria para junto daquele que o enviou”, Jo.7.33.

            Devido a sua fidelidade, Jesus confirma que “na casa de seu Pai há muitas moradas [...] pois [...] prepara lugar (para todos quantos o aceitam como Senhor e Salvador)”, Jo.14.2.

            Foi por este motivo que Jesus “veio do Pai e entrou no mundo; todavia, deixou o mundo e (foi) [...] para o Pai”, Jo.16.28.

            E a intercessão de Jesus em nosso favor é que, como Ele “já não está no mundo, mas nós continuamos no mundo [...] (Jesus pede ao) Pai santo, (para) guardar-nos em [...] (o) nome (do Pai), que lhe deste, para que nós sejamos um, assim como [...] (Jesus e o Pai são)”, Jo.17.11.

            O cumprimento das Escrituras se deu quando “[...] Jesus [...] subiu para seu Pai e nosso Pai, para seu Deus e nosso Deus”, Jo.20.17.

            B – A vitória do Filho.

            Quando o livro de apocalipse fala que “[...] Jesus venceu e se sentou com seu Pai no seu trono”, Ap.3.21, indica a sua vitória, honra, poder e glória.

            O cumprimento da missão do “[...] Senhor Jesus (mostra o seu estado de glória quando ele é) recebido no céu e assentado à destra de Deus”, Mc.16.19.

            [...] A este Jesus [...] Deus o fez Senhor e Cristo”, At.2.36.

            Pelo fato de Jesus estar no céu, nada impede de podermos falar e ter comunhão com Ele.

            É por este motivo que Jesus tem poder para, desde o início do mundo, “havendo Deus [...] falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo”, Hb.1.1, 2.

            Esse mesmo Jesus está “acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir, não só no presente século, mas também no vindouro”, Ef.1.21.

            Na realidade, Jesus Cristo retornou ao seu estado anterior, “[...] subiu para o lugar onde primeiro estava [...]”, Jo.6.62 com o propósito de, segundo “[...] a sua vontade é que onde Ele está, estejam também com (Ele) os que (o Pai) lhe deste, para que vejam a sua glória [...] porque Deus (os) amaste antes da fundação do mundo”, Jo.17.24.

            C – A vinda do Espírito Santo.

            Jesus Cristo estabeleceu uma relação causal entre a sua partida e o envio do Espírito Santo ao “[...] dizer [...] (que) convinha que Jesus (voltasse ao céu) [...] porque, se Ele não fosse, o Consolador não viria [...] porém, Jesus [...] (indo ao céu) Ele [...] enviaria (o Espírito)”, Jo.16.7.

            O Espírito Santo teve uma missão específica, quando “ao cumprir-se o dia de Pentecostes (50 dias depois da Páscoa – morte e ressurreição), estavam todos (os discípulos) reunidos no mesmo lugar”, At.2.1.

            Foi neste momento em que “todos ficaram cheios (batizados) do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas (etnia), segundo o Espírito lhes concedia que falassem”, At.2.4.

            Para a vinda do Espírito Santo, foi preciso “[...] Jesus rogar ao Pai, e ele nos deu outro Consolador, a fim de que (o Pai e o Filho) estejam para sempre conosco”, Jo.14.16.

            Notar que “[...] o Consolador, o Espírito Santo [...] (foi) o Pai quem (o) enviou em nome (de) Jesus [...] (com a finalidade de) nos ensinar todas as coisas e nos fazer lembrar de tudo o que Jesus nos tem dito”, Jo.14.26.

            É por este motivo que “não (fomos) [...] deixados órfãos [...]”, Jo.14.18.

            O “[...] Consolador [...] (tem a missão de) dar testemunho de Jesus”, Jo.15.26.

            Existe um processo sobre a nossa salvação quando, “[...] depois que ouvimos a palavra da verdade, o evangelho da nossa salvação, tendo [...] crido (em) Cristo, fomos selados (garantia de entrega) com o Santo Espírito da promessa”, Ef.1.13.

            Temos também o Espírito Santo como “[...] o penhor (dado como garantia) da nossa herança [...]”, Ef.1.14.

            Foi através da “[...] promessa do Espírito (que) Jesus (foi) exaltado [...] à destra de Deus [...]”, At.2.33 selando assim a vitória de Cristo sobre a morte.

            Cristo cumpriu perfeitamente as demandas da lei e adquiriu todas as bênçãos que envolvem a salvação.

            A obra do Espírito consiste em aplicar os merecimentos de Cristo aos pecadores, capacitando-os a receber a graça da salvação.

            D – A certeza de que Jesus nos conduzirá ao céu.

            Jesus Cristo prometeu que “na casa de seu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, ele nos teria dito. Pois (foi) [...] preparar-nos lugar”, Jo.14.2.

            E [...] (após) Jesus nos preparar lugar, voltará e nos receberá para Ele mesmo, para que, onde Ele está, estejamos nós também”, Jo.14.3.

            Acontecerá no dia em que “[...] o Senhor mesmo, dando a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor”, 1Ts.4.16, 17.

            [...] Jesus [...] (é o nosso) precursor, (quando) entrou por nós, tendo-se tornado sumo sacerdote para sempre [...]”, Hb.6.20.

            E – O regresso de Cristo.

            A ascensão de Cristo ratificou o seu regresso.

            Jesus voltará quando “[...] aparecer no céu o sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória”, Mt.24.30.

            Desde a ascensão de Cristo, a igreja aguarda, “espera e apressa a vinda do Dia de Deus, por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão”, 2Pe.3.12.

            Essa espera deve ser pelo motivo de cada um de nós “[...] estar [...] no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em nós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele”, Rm.8.9.

            A esperança que temos é que “[...] sendo nós filhos, enviou Deus ao nosso coração o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai!”, Gl.4.6.

            E, até o regresso de Jesus, “[...] estamos certos de que [...] pela provisão do Espírito de Jesus Cristo [...] (estaremos) em libertação”, Fp.1.19.

            É por este motivo que “[...] aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo”, Rm.8.23 a fim de termos um “[...] corpo espiritual ressuscitado [...]”, 1Co.15.44, Jesus irá regressar para buscar o seu povo.

4 – O sumo Sacerdote eterno.

            A – As orações intercessórias de Cristo.

            1 – Outro consolador – No texto de João, Jesus Cristo conforta os seus discípulos, prometendo-lhes “[...] rogar ao Pai [...] (para lhes) dar outro Consolador (o Espírito Santo) [...]”, Jo.14.16.

            Um consolador semelhante a Jesus.

            O consolador é aquele que conforta, exorta, guia, instrui e defende; é um amigo que assiste seus amigos.

            Quando a igreja foi batizada definitivamente pelo Espírito Santo, “ao cumprir-se o dia de Pentecostes, (quando) todos estavam reunidos no mesmo lugar; de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados [...] e todos foram cheios do Espírito Santo [...]”, At.2.1, 2, 4, tivemos o cumprimento da oração feita pelo Senhor Jesus encarnado.

            2 – A oração sacerdotal.

            Na véspera da sua autoentrega, Jesus despede-se de seus discípulos falando do Consolador e das tribulações, “[...] aflições (que iremos passar neste) [...] mundo [...] mas (devemos) ter bom ânimo; Jesus venceu o mundo”, Jo.16.33.

            A cruz, o sofrimento faz parte da nossa vitória.

            A oração intercessória é “[...] roga [...] por aqueles que vierem a crer em Jesus, por intermédio da sua palavra”, Jo.17.20.

            Jesus pede ao Pai “[...] que todos (os discípulos) sejam um [...] como (o) Pai [...] (é) em Jesus [...]”, Jo.17.21.

            Essa oração está relacionada a todas as promessas anteriores.

            Jesus tinha a perfeita compreensão e domínio de sua missão e do tempo certo quando Ele disse: “[...] É chegada a hora de ser glorificado o Filho do Homem”, Jo.12.23.

            [...] Jesus [...] sabia que era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim”, Jo.13.1.

            B – A intercessão de Cristo no céu.

            Jesus não faz uma intercessão fazia; não há diminuição de nossa culpa, antes, há a demonstração da quitação completa dos nossos débitos.

            É por este motivo “[...] que possuímos tal sumo sacerdote, que se assentou à destra do trono da Majestade nos céus”, Hb.8.1 para interceder por nós.

            Esse mesmo “[...] Cristo (que está no céu) não entrou em santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para comparecer, agora, por nós, diante de Deus”, Hb.9.24.

            Devemos saber que “Jesus [...] ofereceu, para sempre, um único sacrifício pelos pecados [...]”, Hb.10.12 a fim de “[...] sermos santificados”, Hb.10.14, o qual “[...] também intercede por nós”, Rm.8.34.

            Por isso, também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles”, Hb.7.25.

            Sendo assim, “[...] estas coisas [...] (é) escrita (a nós) para que não pequemos. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo”, 1Jo.2.1.

Conclusão:      [...] Jesus, o Filho de Deus, (está nas alturas) como grande sumo sacerdote que penetrou os céus (para interceder por nós) [...]”, Hb.4.14.

            Somente Jesus é que pode “[...] compadecer-se das nossas fraquezas [...] (porque) ele foi tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado”, Hb.4.15.

            Logo é preciso que “nos acheguemos [...] confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna”, Hb.4.16.

Aplicação:       A intercessão é fundamental em nossa caminhada cristã; ela nos une, fortalece o corpo de Cristo e evidencia a solidariedade cristã.

            O exemplo de Cristo é suficiente para que cada um de nós interceda também em favor dos homens.

            O texto base encerra dizendo: “aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou”, 1Jo.2.6.

            Seja imitador de Jesus.

 

 

     Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para Estudo – Palavra viva – O credo apostólico– Em vez de fé na fé, o conteúdo da fé – CCC – Rev. Hermister Maia Pereira da Costa.

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