PERSEVERANÇA E FIDELIDADE
Este mês de janeiro, especialmente
estas duas semanas, o povo brasileiro, em especial os que moram no sul e
sudeste, tiveram que sair de suas casas bem prevenidos. Alguns se acautelaram e
saíram preparados com roupas para o frio; outros, com capas e guardas chuvas e,
não dá para acreditar, saíram de barcos a fim de enfrentarem os alagamentos
provocados pela falta de saneamento básico das prefeituras.
Na verdade, uma maioria saiu
desprevenida. Não levaram sequer um pedaço de plástico para se cobrir. O que
aconteceu com estes? Foram pegos de surpresa. Felicidade para uns, desgraça
para outros.
Os felizardos, como no caso das
enchentes no interior paulista, algumas cidades do Paraná e Mato Grosso, que
tinham suas casas num ponto mais alto da cidade ou que apenas ouviram falar,
mas não moram no setor atingido, não sofreram tanto quanto aqueles que perderam
quase tudo dentro de casa. Como dizem os especialistas: a população irá sempre
enfrentar problemas como estes.
Existe uma data predeterminada, não
muito distante, em que acontecerá uma grande tragédia. Ela não acontecerá
somente aos arredores de um município, de um estado, ou apenas de um país. Esse
acontecimento será mundial.
Conforme o texto do médico e
escritor: “Assim como foi nos dias de Noé, será também nos dias do Filho do
Homem” (Lc 17.26). Diferentemente dos dias de Noé, nessa nova catástrofe Deus
não permitirá que “[...] as águas [...] se tornem em dilúvio para destruir toda
carne” (Gn 9.15); “porém o Dia do Senhor chegará como um ladrão. Naquele dia os
céus vão desaparecer com um barulho espantoso, e tudo o que há no Universo será
queimado. A terra e tudo o que existe nela vão sumir” (2Pe 3.10).
Anteriormente ao dia predeterminado
para este acontecimento você estará prevenido? É preciso que todos saibam que
“[...] a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o
Filho, senão o Pai” (Mt 24.36).
Devido ninguém saber que dia
reservado é esse, é preciso que cada um se “[...] encontre vigilante [...]” (Lc
12.37) mesmo porque, você “[...] não está em trevas, para que esse Dia como
ladrão te apanhe de surpresa” (1Ts 5.4) e, caso você seja apanhado, é mais
certo que “[...] não haverá perdão” (Lc 12.10).
É possível que você venha a dizer:
Deus é injusto agindo dessa forma, ou seja, pegando todo mundo de surpresa, sem
aviso prévio. Não. “[...] Deus não é injusto para ficar esquecido do (seu)
[...] trabalho e do amor que evidenciaste para com o seu nome [...]” (Hb 6.10).
Deus seria injusto caso Ele não julgasse
os “[...] transgressores e rebeldes, irreverentes (falta reverência às coisas
sagradas) e pecadores, ímpios e profanos (desrespeito), parricidas (assassina o
pai) e matricidas (assassina a mãe), homicidas” (1Tm 1.9).
Nesse caso, Deus não estaria agindo
com equidade (que seria favorecer mais um lado que o outro). Ao julgar os
injustos, você o consideraria injusto com todos os homens. Mas, conforme a
Bíblia, esses alistados e outros tantos “[...] serão lançados no inferno, e
todas as nações que se esquecem de Deus” (Sl 9.17).
Eis o motivo do pedido do rei Davi
ao dizer: “[...] Julga-me, SENHOR, segundo a minha retidão e segundo a
integridade que há em mim” (Sl 7.8). Esse poeta sabia muito bem que somente
Deus é quem pode julgá-lo retamente, por isso do pedido. Assim também deve ser
a atitude de cada um que sabe que pertence ao Senhor Jesus.
Só existe um meio pelo qual o homem
não será pego de surpresa na data já predeterminada por Deus: perseverança e
fidelidade. “[...] Aquele, porém, que perseverar até ao fim, esse será salvo
[...] sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida” (Mt 10.22); (Ap 2.10).
Rev. Salvador P. Santana
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