domingo, 17 de janeiro de 2016

PERSEVERANÇA E FIDELIDADE

PERSEVERANÇA E FIDELIDADE
            Este mês de janeiro, especialmente estas duas semanas, o povo brasileiro, em especial os que moram no sul e sudeste, tiveram que sair de suas casas bem prevenidos. Alguns se acautelaram e saíram preparados com roupas para o frio; outros, com capas e guardas chuvas e, não dá para acreditar, saíram de barcos a fim de enfrentarem os alagamentos provocados pela falta de saneamento básico das prefeituras.
            Na verdade, uma maioria saiu desprevenida. Não levaram sequer um pedaço de plástico para se cobrir. O que aconteceu com estes? Foram pegos de surpresa. Felicidade para uns, desgraça para outros.
            Os felizardos, como no caso das enchentes no interior paulista, algumas cidades do Paraná e Mato Grosso, que tinham suas casas num ponto mais alto da cidade ou que apenas ouviram falar, mas não moram no setor atingido, não sofreram tanto quanto aqueles que perderam quase tudo dentro de casa. Como dizem os especialistas: a população irá sempre enfrentar problemas como estes.
            Existe uma data predeterminada, não muito distante, em que acontecerá uma grande tragédia. Ela não acontecerá somente aos arredores de um município, de um estado, ou apenas de um país. Esse acontecimento será mundial.
            Conforme o texto do médico e escritor: “Assim como foi nos dias de Noé, será também nos dias do Filho do Homem” (Lc 17.26). Diferentemente dos dias de Noé, nessa nova catástrofe Deus não permitirá que “[...] as águas [...] se tornem em dilúvio para destruir toda carne” (Gn 9.15); “porém o Dia do Senhor chegará como um ladrão. Naquele dia os céus vão desaparecer com um barulho espantoso, e tudo o que há no Universo será queimado. A terra e tudo o que existe nela vão sumir” (2Pe 3.10).
            Anteriormente ao dia predeterminado para este acontecimento você estará prevenido? É preciso que todos saibam que “[...] a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai” (Mt 24.36).
            Devido ninguém saber que dia reservado é esse, é preciso que cada um se “[...] encontre vigilante [...]” (Lc 12.37) mesmo porque, você “[...] não está em trevas, para que esse Dia como ladrão te apanhe de surpresa” (1Ts 5.4) e, caso você seja apanhado, é mais certo que “[...] não haverá perdão” (Lc 12.10).
            É possível que você venha a dizer: Deus é injusto agindo dessa forma, ou seja, pegando todo mundo de surpresa, sem aviso prévio. Não. “[...] Deus não é injusto para ficar esquecido do (seu) [...] trabalho e do amor que evidenciaste para com o seu nome [...]” (Hb 6.10).
            Deus seria injusto caso Ele não julgasse os “[...] transgressores e rebeldes, irreverentes (falta reverência às coisas sagradas) e pecadores, ímpios e profanos (desrespeito), parricidas (assassina o pai) e matricidas (assassina a mãe), homicidas” (1Tm 1.9).
            Nesse caso, Deus não estaria agindo com equidade (que seria favorecer mais um lado que o outro). Ao julgar os injustos, você o consideraria injusto com todos os homens. Mas, conforme a Bíblia, esses alistados e outros tantos “[...] serão lançados no inferno, e todas as nações que se esquecem de Deus” (Sl 9.17).
            Eis o motivo do pedido do rei Davi ao dizer: “[...] Julga-me, SENHOR, segundo a minha retidão e segundo a integridade que há em mim” (Sl 7.8). Esse poeta sabia muito bem que somente Deus é quem pode julgá-lo retamente, por isso do pedido. Assim também deve ser a atitude de cada um que sabe que pertence ao Senhor Jesus.
            Só existe um meio pelo qual o homem não será pego de surpresa na data já predeterminada por Deus: perseverança e fidelidade. “[...] Aquele, porém, que perseverar até ao fim, esse será salvo [...] sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida” (Mt 10.22); (Ap 2.10).

Rev. Salvador P. Santana

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