terça-feira, 12 de janeiro de 2016

O DEUS VINGADOR, Na.1.1-15.

O DEUS VINGADOR, Na.1.1-15.

Introd.:           [...] Deus é amor”, 1Jo.4.8.         
            É uma das expressões bíblicas mais conhecidas que expressa a bondade e a misericórdia de Deus sobre a vida do homem.
            Entretanto essa expressão tem sido usada para alimentar uma ideia defeituosa de Deus que tem prejudicado e até ameaçado a vida espiritual de muitas pessoas.
            A visão defeituosa rejeita a mensagem escrita por Naum como não sendo cristã.
            Caracterizar Deus como vingador, cheio de ira e indignação, usadas logo de início por Naum, raramente são vistas nos discursos religiosos.
            Sobre o Deus vingador muitos contestam dizendo que “[...] Deus é amor”, 1Jo.4.8     
            A Bíblia, de Gênesis a Apocalipse afirma acerca da ira e do juízo de Deus – Dilúvio, Torre de Babel, Sodoma e Gomorra.
            Devemos reconhecer que essa ação de Deus na vida do homem precisa ser admirada tanto quanto o seu amor.
            O ensino sobre a ira de Deus serve para o fortalecimento da fé e da esperança cristã.                  
I – O que pensamos sobre o SENHOR?
            Naum faz uma pergunta retórica (pergunta feita sem a necessidade de resposta) para todos nós para indicar o mal que falsos pensamentos acerca de Deus podem fazer.
            É preciso eu e você fazer uma análise sobre o “que pensamos nós contra o SENHOR (sobre a sua bondade e severidade)? [...]”, Na.1.9.
            A resposta de Naum é que “[...] Ele (Deus) mesmo nos consumirá de todo (devido o nosso pecado); não se levantará por duas vezes a angústia (em nosso coração devido a destruição causada por Ele)”, Na.1.9.
            Nínive, a capital da Assíria experimentou a destruição total porque abrigou uma falsa concepção do Senhor.
            O pecado dos Ninivitas foi apontado por Isaías como sendo o motivo “[...] da ira (de) Deus [...] (da) vara (usada como) instrumento do furor (do) Senhor (através) da Assíria [...] [...] contra uma nação ímpia e contra o povo da [...] indignação (de) Deus (que) [...] deu ordens (aos Assírios), para que deles roubassem a presa, e lhes tomasse o despojo, e o ponha para ser pisada aos pés, como a lama das ruas. Porém, (a) Assíria [...] assim não pensou, o seu coração não entendeu assim; antes, intentou consigo mesma destruir e desarraigar não poucas nações”, Is.10.5-7 – destruiu, matou e levou cativa as nações.
            Conforme os nossos atos, temos [...]
            A – Falsos pensamentos sobre Deus.
            Existem muitas maneiras de abrigar conceitos errados a respeito de Deus.
            1 – O mais grave deles é o ateísmo e o agnosticismo.
            Ateísmo vem do grego a, “não”, e theos “Deus”. É a descrença da existência de um deus, Deus ou deuses. Até mesmo a negação de qualquer realidade sobrenatural.
            Agnosticismo vem do grego a, “não”, e ginosko (conhecer). Crença suspensa, ou seja, o indivíduo nem crê, nem deixa de crer. A palavra é usada para aplicá-la a qualquer proposição para a qual não há provas suficientes para ser crida.
            Temo 8% no Brasil – IBGE – de pessoas decepcionadas com a igreja e sobre a concepção de Deus que se dizem ateia ou agnóstica.
            Como sempre existiu pessoas que não acreditam em Deus, o salmista declarou que “o perverso, na sua soberba (que não suporta a ideia de ser uma criatura dependente), não investiga; que não há Deus são todas as suas cogitações”, Sl.10.4.
            O homem tenta estar no posto supremo do universo, então, nega qualquer poder superior.
            Ateus militantes como Richard Dawkins, Fábio Porchat, Camila Pitanga, Danton Melo, Malu Mader, Andréa Beltrão, Juca Kfouri, Antônio Fagundes, Drauzio Varella, Caetano Veloso, Arnaldo Jabor, tentam divulgar de que crer em Deus não somente é irracional e incompatível com o atual estágio do conhecimento humano, é prejudicial para a humanidade.
            O ateísmo e agnosticismo é resultado da perversidade do homem.
            Consciente ou inconsciente, negar a existência de Deus permite ao homem ser o juiz de seus próprios atos.
            Essa pessoa se sente livre para atender aos seus desejos da “[...] natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva (conduta vergonhosa, sensualidade, imoralidade sexual), desejo maligno e a avareza, que é idolatria           , Cl.3.5.
            Davi descreve o ateu e agnóstico como “o (que) diz insensato (sem juízo) no seu coração: Não há Deus [...]”, Sl.14.1.
            Muitos que não atestam ser agnóstica ou ateus, demonstram por meio de seus atos que, não consideram a existência de Deus.
            Pessoas que estão dentro da igreja, com as suas práticas malignas, professam não acreditar em Deus.
            É por este motivo que, “[...] segundo a [...] dureza e coração impenitente (não se arrepende), acumula contra si mesmo ira para o dia da ira e da revelação do justo juízo de Deus”, Rm.2.5.
            2 – Outro falso conceito de Deus é aquele que nega a sua ação na história.
            Neste grupo são incluídos:
            Agnósticos vem do grego a, “não”, e ginosko (conhecer);
            Deístas vem do latim “deus’;
            Panteístas vem do grego “pan”, “tudo”, mais “theos”, “deus”, dando a entender que tudo é Deus.
            O agnóstico diz que não é possível afirmar que Deus existe ou não.
            Ele nega a possibilidade de qualquer conhecimento de Deus e de sua vontade.
            Esse tipo de pensamento é combatido por Moisés quando falou que “[...] este mandamento que [...] nos ordena não é demasiado difícil, nem está longe de nós. Não está nos céus, para dizermos: Quem subirá por nós aos céus, que no-lo traga e no-lo faça ouvir, para que o cumpramos? Nem está além do mar, para dizermos: Quem passará por nós além do mar que no-lo traga e no-lo faça ouvir, para que o cumpramos?”, Dt.30.11-13.
            É por este motivo que precisamos ler a Palavra de Deus, “pois esta palavra está mui perto de nós, na nossa boca e no nosso coração, para a cumprirmos”, Dt.30.14.
            É possível que Pilatos fosse um agnóstico, pois “perguntou (a Jesus): [...] Que é a verdade? [...]”, Jo.18.38, mas não esperou a resposta.
            Dessa forma, o agnóstico justifica sua incredulidade e sua falta de consideração para a Palavra de Deus.
           O deísta defende que Deus criou o mundo e deixou expressa a sua vontade na natureza e no coração do homem.
            Depois disso não se fez mais presente na História, seja por ação ou por revelação.
            Para o deísta a Bíblia não tem autoridade suprema ou divina, mas sendo um escrito humano, tem valor ético ou moral semelhante aos dos demais livros e filosofias religiosos.
            Surge a ideia de que todas as religiões são boas e de que todos os caminhos levam a Deus.
            Seguir a Bíblia é uma decisão pessoal que nada tem a ver com uma exigência divina.
            O panteísmo cresce no imaginário do homem contemporâneo.
            Expressões como “mãe natureza” e “mãe terra” são comuns no meio televisivo.
            Domina roteiro de filmes como “Avatar”.
            Creem na astrologia e na sorte.
            Essa concepção de forças impessoais ou semipessoais tem substituído o ensino bíblico de um Deus pessoal, criador e governador do universo e da História.
            Essas pessoas “[...] renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição”, 2Pe.2.1.
            B – Conceitos bíblicos sobre Deus.
            Antes de anunciar a “sentença contra Nínive [...] Naum [...]”, Na.1.1 fala sobre os atributos do “[...] SENHOR Deus (que) é zeloso e vingador, o SENHOR é vingador e cheio de ira; o SENHOR toma vingança contra os seus adversários e reserva indignação para os seus inimigos”, Na.1.2.
            Precisamos saber que Deus é [...]       
            1 – Paciente, mas justo.
            Naum não nega o amor ou a misericórdia de Deus quando ele fala sobre o juízo.
            A sua declaração é de que “o SENHOR é tardio em irar-se (justiça), mas grande em poder (sobre todos) e jamais inocenta o culpado (dos seus pecados); o SENHOR tem o seu caminho na tormenta e na tempestade (ou seja, Deus sabe de tudo quanto acontece às escondidas), e as nuvens são o pó dos seus pés (que está em todo lugar)”, Na.1.3.
            O texto de Naum é cópia do Pentateuco quando Moisés escreveu dizendo que “[...] o SENHOR [...] Deus (é) compassivo, clemente e longânimo e grande em misericórdia e fidelidade; que guarda a misericórdia em mil gerações, que perdoa a iniquidade, a transgressão e o pecado, (mas, junto a bondade de Deus está a sua justiça com rigor quando Ele) [...] não inocenta o culpado, e visita a iniquidade dos pais nos filhos e nos filhos dos filhos, até à terceira e quarta geração”, Ex.34.6, 7.
          A expressão “[...] tardio em irar-se [...]”, Na.1.3 ensina que a ira de Deus não é um impulso descontrolado.
            Deus trata os homens com “[...] longanimidade (portanto) não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada [...] (Ele) não quer que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento. (Por este motivo Deus nos) dá tempo para [...] se arrepender (muitos homens) [...] não querem arrepender-se da sua prostituição. (Então) eis que (Deus) [...] prostra de cama, bem como em grande tribulação os que [...] não se arrependem das obras (más) [...]”, 2Pe.3.9; Ap.2.21, 22.
            [...] O SENHOR Deus, não tem prazer na morte do perverso, mas em que o perverso se converta do seu caminho e viva [...]”, Ez.33.11.
            A própria Nínive já havia recebido a longanimidade de Deus quando Jonas visitou a cidade.
            Não devemos confundir a paciência de Deus com fraqueza ou injustiça porque “o SENHOR é [...] grande em poder (sobre todos) e jamais inocenta o culpado (dos seus pecados) [...]”, Na.1.3.
            É preciso “[...] notificar aos homens que todos, em toda parte, se arrependam; porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um varão que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-o dentre os mortos”, At.17.30, 31.
            Aproveite a oportunidade que Deus está dando a você e se arrependa aceitando a Jesus Cristo.
            Temos um Deus que é [...]    
            2 – Todo-poderoso.
            Para ilustrar o poder do Senhor, Naum descreve a maravilhosa manifestação de Deus em termos dos poderes da natureza ao dizer que “o SENHOR é [...] grande em poder [...] o SENHOR tem o seu caminho (controle) na tormenta e na tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés”, Na.1.3 indicando que a natureza obedece ao Seu comando.
            É o próprio “Deus (que) repreende o mar, e o faz secar, e míngua todos os rios; desfalecem (fraco) Basã (distrito leste do Jordão terra fértil) e o Carmelo (montanha ao norte derrete gelo), e a flor do Líbano se murcha”, Na.1.4 com apenas uma palavra do Senhor.
            Precisamos saber que “os montes tremem perante ele (Deus), e os outeiros (montanha menor) se derretem; e a terra se levanta diante dele, sim, o mundo e todos os que nele habitam”, Na.1.5 obedecem ao comando de Deus.
            Sendo assim, então Naum pergunta: “Quem pode suportar a sua indignação (raiva provocada por alguma injustiça)? E quem subsistirá diante do furor da sua ira? A sua cólera se derrama como fogo, e as rochas são por ele demolidas”, Na.1.6 quando Ele deseja se vingar dos seus opositores e daqueles que são seus filhos.
            Na verdade, Deus é como a “[...] inundação transbordante, acabará de uma vez com o lugar desta cidade (perversa); com trevas, perseguirá o SENHOR os seus inimigos”, Na.1.8 para retribuir-lhes conforme as suas obras.
            Tudo isso acontece “porque o nosso Deus é fogo consumidor”, Hb.12.29.
            Quando João viu (Jesus glorificado), caiu a seus pés como morto. Porém Jesus pôs sobre ele a mão direita, dizendo: Não temas; eu sou o primeiro e o último”, Ap.1.17.
            Em outra oportunidade, João “[...] viu e ouviu uma [...] grande voz (da águia a gritar): Ai! Ai! Ai dos que moram na terra, por causa das restantes vozes da trombeta dos três anjos que ainda têm de tocar!”, Ap.8.13 e que trará o juízo de Deus.
            É por causa do juízo de Deus que virá o [...]
            3 – Refúgio para o aflito e é perseguidor do inimigo.
            O SENHOR [...]”, Na.1.7 não é um Deus indiferente ou monótono (único som).
            Todos nós temos um “[...] SENHOR (que) é bom, é fortaleza no dia da angústia [...]”, Na.1.7.
            Cada pessoa deve receber o tratamento que lhe é devido.
            Para aqueles “[...] que [...] se refugiam (no) [...] SENHOR (Ele) é bom, é fortaleza no dia da angústia e conhece [...]”, Na.1.7 os seus problemas.
            Mas, (o SENHOR) com inundação (aguaceiro) transbordante (como o dilúvio que ceifou o mundo da época de Noé), acabará de uma vez com o lugar desta cidade (Nínive, ímpios); com trevas (deixa-los cegos), perseguirá o SENHOR os seus inimigos”, Na.1.8 para destruí-los.
            O problema de muitas pessoas é acreditar que Deus é incapaz de executar o juízo adequado a cada pessoa.
            O salmista fala que esses incrédulos “proferem impiedades e falam coisas duras; vangloriam-se os que praticam a iniquidade. Esmagam o [...] povo [...] (do) SENHOR, e oprimem a sua herança. (Eles) matam [...] assassinam. E dizem: O SENHOR não o vê; nem disso faz caso o Deus de Jacó”, Sl.94.4-7.
            No tempo do juízo de Deus, ele “fará chover sobre os perversos brasas de fogo e enxofre, e vento abrasador será a parte do seu cálice”, Sl.11.6. Nenhum escapará.
            É por este motivo que “não (podemos) nos vingar a nós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor”, Rm.12.19.
            O Deus vingador é [...]
II – O SENHOR (que) extermina o homem vil.
            Naum mostra que a Assíria está nessa condição de maldade e que deve receber o justo juízo de Deus.
            Registros históricos descrevem a violência e a impiedade com que os Assírios tratavam seus inimigos.
            Deus vinga devido [...]
            A – A culpa de Nínive.
            Naum aponta três formas nas quais a Assíria se fez culpada.
            1 – Maquinação do mal.
            O profeta declara que “de [...] Nínive, saiu um que maquina (Senaqueribe) o mal contra o SENHOR, um conselheiro vil”, Na.1.11 para destruir o povo de Deus.
            O pior é que “Senaqueribe escreveu também cartas, para blasfemar do SENHOR, Deus de Israel, e para falar contra ele, dizendo: Assim como os deuses das nações de outras terras não livraram o seu povo das minhas mãos, assim também o Deus de Ezequias não livrará o seu povo das minhas mãos”, 2Cr.32.17.
            Deus estava atento a essa rebeldia.
            Em todas as épocas há homens vis que usam as suas mentes e recursos para afrontar a Deus e sua Palavra.
            Provérbios adverte os “filhos (de) Deus [...] (:) se os pecadores querem seduzir-te, não o consintas”, Pv.10.
            Um dos grandes problemas do coração humano é a [...]
            2 – Autoconfiança.
            A autoconfiança é uma característica valorizada no mundo.
            Livros de autoajuda são campeões de venda.
            Esses ‘valores’ são contrários ao ensino das Escrituras.
            A Bíblia fala que “enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?”, Jr.17.9.
            Nenhum servo de Deus pode “[...] confiar em príncipes, nem nos filhos dos homens, em quem não há salvação”, Sl.146.3.
            [...] Aos ricos (também) do presente século (são) exortados que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento”, 1Tm.6.17.
            A Assíria olhou para si e viu um exército numeroso (185 mil, 2Rs.19.35), com vitórias em inúmeras batalhas, e passou a confiar em si mesma.
            O engano desse povo foi tanto que “[...] o SENHOR (lhes) disse: Por mais seguros que estejam e por mais numerosos que sejam, ainda assim serão exterminados e passarão; eu te afligirei, mas não te afligirei mais (porque estão todos mortos)”, Na.1.12.
            O Senhor extermina o homem que [...]
            3 – Oprime o próximo.
            O terceiro pecado de Nínive era o modo como ela tratava o povo de Deus.
            A sentença de Deus a Assíria era de que, “[...] de sobre [...] Judá, (Deus) quebrou o jugo (dos) Assírios e rompeu os seus laços (de opressão)”, Na.1.13.
            O Senhor é contra todo tipo de opressão contra o próximo.
            Paulo fala “[...] que, nesta matéria, ninguém ofenda nem defraude a seu irmão; porque o Senhor, contra todas estas coisas, como antes nos avisa e testifica claramente, é o vingador”, 1Ts.4.6.
            Deus vinga o opressor em defesa dos oprimidos.
            Ora, sendo assim, “[...] de fato, é justo para com Deus que ele dê em paga tribulação aos que nos atribulam em chama de fogo, tomando vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus”, 2Ts.1.6, 8.
            Assim como o amor ao próximo caracteriza aquele que foi transformado pelo evangelho, a falta de amor pelo semelhante é a principal marca daquele que será condenado no tribunal de Cristo.
            Eu e você devemos esperar “quando vier o Filho do Homem na sua majestade e todos os anjos com ele, então, se assentará no trono da sua glória; e todas as nações serão reunidas em sua presença, e ele separará uns dos outros, como o pastor separa dos cabritos as ovelhas; e porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos, à esquerda”, Mt.25.31-33.
            De que lado você estará?
            O Deus vingador fala sobre [...]
III – As boas novas da ira de Deus.
            O anúncio do juízo de Deus contra a Assíria soa terrível aos ouvidos da impiedosa nação.
            Mas, para o povo de Deus eram novas de grande alegria e para todos os povos que sofriam debaixo da opressão e da maldade dos assírios.
            A mensagem da condenação do ímpio possui um precioso significado para o povo de Deus.
            A – A condenação do ímpio significa liberdade para o oprimido.
            Dirigindo-se a “[...] Judá, (Deus fala que) quebrou o jugo deles e rompeu os seus laços (de escravidão, sofrimento e aperto do inimigo)”, Na.1.13.
            Essa liberdade do povo oprimido acontece “(porque o SENHOR restaura a glória do (seu povo) [...] porque saqueadores os saquearam e destruíram os seus sarmentos (árvore sem galho))”, Na.2.2.
            Quando “houver sinais no sol, na lua e nas estrelas; sobre a terra, angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas [...] (cada um de nós pode) exultar e erguer a nossa cabeça; porque a nossa redenção se aproxima”, Lc.21.25, 28 e ficaremos livres de todos os nossos inimigos.
            Nesse grande dia, quando Cristo voltar para resgatar a sua igreja, “o diabo, o sedutor [...] (será) lançado para dentro do lago de fogo e enxofre, onde já se encontram não só a besta como também o falso profeta; e serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos. Então, já não haverá noite, nem precisaremos [...] de luz de candeia, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre nós, e reinaremos pelos séculos dos séculos”, Ap.20.10; 22.5.
            É por este motivo que [...]
            B – A condenação do ímpio significa a liberdade para servir ao Senhor.
            As “[...] boas-novas anunciadas (diz o profeta Naum: Vem) sobre os montes (de Israel) os pés do que anuncia [...] a paz (que havia sido perdido. Portanto, o povo de Deus deve) [...] celebrar as suas festas (de adoração) [...] cumpre os seus votos (de BOI e dízimos), porque o homem vil (Assíria) já não passará por nós; ele é inteiramente exterminado”, Na.1.15.
            Se cada um de nós falar sobre a proteção de Deus, veremos que, os nossos inimigos, no tempo de Deus, não nos incomodam mais.
            Naum declara que: “[...] Ainda que eles se entrelaçam como os espinhos (para nos machucar) e se saturam de vinho como bêbados (para nos perseguir), serão inteiramente consumidos como palha seca”, Na.1.10.
            Só “porque o nosso Deus é fogo consumidor [...] (que destrói os nossos inimigos) por isso, recebemos [...] um reino inabalável, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus de modo agradável, com reverência e santo temor”, Hb.12,29, 28.
            Um dia Deus punirá toda injustiça, condenando todo aquele que vive em pecado.
            Deus agirá contra todos os inimigos como fez “[...] contra [...] (a) Assíria, o SENHOR dará ordem que não haja posteridade que leve o seu nome; da casa dos seus deuses exterminará as imagens de escultura e de fundição; fará o seu sepulcro, porque és vil (imprestável, ímpio, desprezível)”, Na.1.14 para viver no céu.
Conclusão:      Todos nós precisamos crer no amor de Deus em nosso favor, mas também devemos acreditar que o Senhor é justo e julgará todos os homens ímpios.
            O próprio Deus nos libertará para servirmos a Ele com total dedicação.
Aplicação:       Recorde situações da sua vida em que você deixou de fazer o que era errado ao se lembrar da justiça de Deus.
            Recorde aquela situação em que você encontrou consolo ao considerar que Deus punirá alguém que estava agindo injustamente.

            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para Estudo – Expressão – CCC – Rev. Dario de Araújo Cardoso.

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