DEUS COMPLETA A OBRA
“Considera-se
adolescente, aquela pessoa entre doze e dezoito anos de idade” – ECA. Desta
forma, para as leis brasileiras, a mocidade começa aos dezenove anos de idade.
A
Igreja Presbiteriana do Brasil não toma por base esta disposição. Ela adota a
sua própria regra que se encontra no MUSI, Art. 7° – “A [...] faixa etária:
[...] UMP = de 18 a 35 anos [...]”.
Que
maravilha! Estes jovens podem ir e vir livremente e desfrutar da “[...] boa e
bela coisa (que) é comer e beber e gozar cada um do bem de todo o seu trabalho,
com que se afadigou debaixo do sol, durante os poucos dias da vida que Deus lhe
deu; porque esta é a sua porção” (Ec 5.18). Cada um dos jovens pode ser grato a
Deus por essa liberdade.
Que
pena! Nem todos podem gozar desta liberdade. Muitos estão sentenciados e
jurados de morte por causa do crime organizado ou em seu leito de dor. Outros
desde a meninice estão entregues a prostituição, ao tráfico e aos seus vícios.
Tudo isso acontece porque muitas vezes o seu “[...] proceder (é) mal [...]
(logo) o pecado jaz à porta (...)” (Gn 4.7) mas ele não dá conta de dominá-lo.
A
Bíblia Sagrada relata “[...] a história de Jacó. Tendo José dezessete anos,
apascentava os rebanhos com seus irmãos; sendo ainda jovem, acompanhava os
filhos de Bila e os filhos de Zilpa, mulheres de seu pai; e trazia más notícias
deles a seu pai” (Gn 37.2).
José
era um jovem como qualquer jovem Presbiteriano dos dias atuais; trabalhador e
responsável. Assim como José, muitos Presbiterianos também não sabem sobre o
que Deus tem reservado para o dia de amanhã em sua vida. Deus tinha um plano,
não somente para a vida de José, mas para toda a nação de Israel.
Como
José acompanhava seus irmãos, diz o texto que ele “[...] trazia más notícias
deles a seu pai” (Gn 37.2). Por causa das más notícias, os seus irmãos “[...]
conspiraram contra ele para o matar” (Gn 37.18). Mas, como Deus faz tudo para o
bem do homem “a fim de que o nome do [...] Senhor Jesus seja glorificado em
(cada jovem) [...] segundo a graça de [...] Deus e do Senhor Jesus Cristo” (2Ts
1.12) o próprio Deus enviou “adiante (do povo de Israel) [...] um homem, José,
vendido como escravo” (Sl 105.17).
José
não teve a mesma liberdade que os jovens presbiterianos estão tendo nestes
dias. Os seus “[...] irmãos [...] o venderam por vinte siclos (11,424g = 1
siclo) de prata aos ismaelitas; estes levaram José ao Egito” (Gn 37.28). Guarde
bem! Tudo fora preparado por Deus, porque Ele mesmo diz através do profeta
Isaías: “Quem fez e executou tudo isso? Aquele que desde o princípio tem
chamado as gerações à existência, eu, o SENHOR, o primeiro, e com os últimos eu
mesmo” (Is 41.4).
Sim,
Deus está “no céu [...] e tudo faz como lhe agrada” (Sl 115.3). Chegando à
terra do Egito José teve os seus “[...] pés apertados com grilhões e a quem
puseram em ferros (o seu pescoço)” (Sl 105.18). Não fique pensando que Deus é
mau, pelo contrário, Deus tinha um plano maravilhoso para a vida de José e
também para você.
Todos
sabem que para realizar qualquer plano com sucesso na vida é preciso esperar e
perseverar. Com José não foi diferente. Faltando apenas cinco anos para
terminar a mocidade de José, quando então, estava para entrar numa nova fase da
vida, começar a sua maioridade, Deus começa a completar o seu plano maravilhoso
na vida daquele moço.
Diz
o texto Sagrado que “era José da idade de trinta anos quando se apresentou a
Faraó, rei do Egito [...]” (Gn 41.46). Depois de trabalhar treze anos como
escravo, “[...] Faraó mandou chamar a José, e o fizeram sair à pressa da
masmorra; ele se barbeou, mudou de roupa e foi apresentar-se a Faraó” (Gn
41.14).
É
a partir deste momento que Deus completa a obra na vida de José, “dizendo [...]
aos seus oficiais: Acharíamos, porventura, homem como este, em quem há o
Espírito de Deus? Administrarás a minha casa, e à tua palavra obedecerá todo o
meu povo; somente no trono eu serei maior do que tu [...] vês que te faço
autoridade sobre toda a terra do Egito [...] sem a tua ordem ninguém levantará
mão ou pé em toda a terra do Egito” (Gn 41.38,40,41,44).
Depois
da boa investida de Deus sobre a vida de José, ele ficou bem estabelecido na
terra do Egito e chegou a tal ponto que ainda que seus irmãos tenham “[...]
intentado o mal contra ele; porém Deus o tornou em bem [...] conservando muita
gente em vida” (Gn 50.20).
Mocidade
Presbiteriana, assim como José do Egito foi abençoado por Deus desde o dia em
que chegou preso com ferros, você pode também; basta ser fiel em todo o seu
trato para com Deus e verá que ele irá completar a obra que tem planejado para
você.
Rev.
Salvador P. Santana
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