terça-feira, 6 de abril de 2021
Sl.139 - DEUS.
DEUS – Sl.139.
Deus tomou a iniciativa de se revelar. Ele se revelou através de toda a criação e através de sua Palavra.
Quem é Deus? A mente humana não dispõe de recursos para captar toda essa grandeza, pois “Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade”, Jo.4.24.
Ao ressuscitar Jesus pediu aos seus discípulos para “verem as (suas) mãos e os (seus) pés, que (era ele) mesmo; (pediu até para) apalpá-lo e verificar, porque um espírito não tem carne nem ossos, como (viram) que (ele) tinha”, Lc.24.39.
1 – Os nomes de Deus
Quando a Bíblia foi escrita, o nome designava a descrição da pessoa.
Se a pessoa passasse por mudanças em sua vida e caráter, o seu nome podia ser mudado tal como aconteceu com “[...] Jacó [...] pois [...] duas vezes enganou Esaú [...]”, Gn.27.36.
Jacó passou por novas transformações quando teve um encontro com Deus, foi chamado de “[...] Israel, pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens e prevaleceu”, Gn.32.28.
Na Bíblia encontramos vários nomes que designa o dono de todas as coisas.
a) – “[...] Deus (que) criou os céus e a terra”, Gn.1.1 – fala daquele que é forte e poderoso que deve ser temido e cultuado;
b) – “[...] A gênese (origem) dos céus e da terra [...] foram criados [...] (pelo) SENHOR [...]”, Gn.2.4 – Com todas as letras maiúsculas.
Significa que é o Deus da graça, que sempre existiu e sempre existirá, que não fica velho e nem muda.
Certa vez “Deus disse a Moisés: EU SOU O QUE SOU [...]”, Ex.3.14.
c) – Quando a Bíblia fala do “[...] Senhor de toda a terra [...]”, Js.3.13 – Com a inicial maiúscula e as demais minúsculas; descreve Deus como o dono e governador de todos os homens.
d) – O “[...] Deus Altíssimo”, Gn.14.18 – fala de Deus como ser supremo que está acima das divindades locais.
e) – Ao falar sobre “[...] o Deus Todo-Poderoso [...]”, Gn.17.1 – nos fala que Deus possui todo poder no céu e na terra, é o sustentador e nutridor.
2 – A Trindade.
Para falar sobre a trindade é preciso saber que “[...] Deus, é o único SENHOR”, Dt.6.4.
Aconteceu que “no princípio era o Verbo (Palavra, Jesus), e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”, Jo. 1.1; At.5.3,4.
Há um só Deus que subsiste em três pessoas – Pai, Filho e Espírito Santo.
Cada pessoa da Trindade é o Deus completo e não parte de Deus.
As três pessoas são iguais em poder e glória.
Essa doutrina é um mistério. Está além da nossa compreensão.
Deus é infinito e nossa mete é finita, portanto não podemos compreender.
3 – Os Atributos de Deus ou qualidades de Deus.
a) – Atributos incomunicáveis – somente Deus possui.
1 – Autoexistência.
“[...] Deus [...] (é) O QUE (é e) [...] como o Pai tem vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo [...] (esse Deus não) é servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais”, Ex.3.14; Jo.5.26; At.17.25.
Somente Deus é [...]
2 – Eterno.
Todos os homens são passageiros neste mundo, mas “Deus (existe) de eternidade a eternidade [...] (somente o) SENHOR [...] permanece para sempre [...] de geração em geração [...] (por este motivo) não devemos esquecer: que, para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos, como um dia”, Sl.90.2; 102.12; 2Pe.3.8.
Outro atributo incomunicável de Deus é a sua [...]
3 – Onipresença.
Deus está presente em todo lugar a tal ponto de “[...] os céus e até o céu dos céus não poder conter (Deus) [...]”, 1Rs.8.27.
Por este motivo é impossível o homem “[...] (se) ausentar do Espírito (de) Deus [...] para onde fugir da face (de) Deus? Se subo aos céus, lá estás; se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também; se tomo as asas da alvorada e me detenho nos confins dos mares, ainda lá me haverá de guiar a tua mão, e a tua destra me susterá”, Sl.139.7-10.
Deus ainda é [...]
4 – Imutável.
Uma das razões do homem “[...] não ser consumido (é porque) o SENHOR [...] não muda [...]”, Ml.3.6 o seu trato para conosco.
Por este motivo, “toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança.”, Tg.1.17.
b) – Atributos comunicáveis – Os homens possuem, mas são imperfeitos tal como a [...]
1 – Bondade.
Assim como “O SENHOR é bom para todos [...] abrindo a mão [...] a todo vivente”, Sl.145.9,16, o homem imperfeitamente faz com o próximo.
A ordem de Deus é que eu e você “[...] amemos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus”, 1Jo. 4.7.
É possível buscar a [...]
2 – Santidade.
Cada um de nós devemos nos esforçar para “[...] ser santo (separado), porque Deus (é) santo”, 1Pe.1.16.
Como Deus é [...]
3 – Justo, Ele deseja que eu e você busquemos a “[...] justiça (numa causa tem razão de acordo com a justiça de Deus para) aborrecer a palavra de mentira [...]”, Pv.13.5.
Como Deus é [...]
4 – Soberano “[...] e tudo faz como lhe agrada”, Sl.115.3, é determinado ao homem apenas “[...] obedecer a Deus [...]”, At.5.29 para não tomarmos nenhuma decisão precipitada.
Deus faz tudo conforme o seu querer.
O HOMEM.
O homem teve um princípio quando no conselho de Deus resolveram “[...] fazer o homem à (sua) imagem, conforme a (sua) semelhança [...]”, Gn.1.26.
“Tudo fez Deus formoso (não teve nenhum material preexistente) no seu devido tempo; também pôs a eternidade no coração do homem, sem que este possa descobrir as obras que Deus fez desde o princípio até ao fim”, Ec.3.11.
Foi através de “[...] Jesus [...] (que) foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele”, Cl.1.16.
1 – A criação do universo.
“No princípio, criou Deus os céus e a terra”, Gn.1.1.
Deus é o criador, governador e “[...] preserva a todos com vida [...]”, Ne.9.6.
De fato, “[...] o SENHOR [...] domina sobre tudo”, Sl.103.19.
2 – A criação do homem.
Foi “[...] o SENHOR (que tomou a iniciativa de) formar [...] ao homem do pó da terra e lhe soprar nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente [...] (logo após) o SENHOR Deus fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu; tomou uma das suas costelas e fechou o lugar com carne. E a costela que o SENHOR Deus tomara ao homem, transformou-a numa mulher e lha trouxe”, Gn.2.7,21,22.
O homem como imagem e semelhança de Deus é:
No sentido mais restrito (limitado) – O homem tem verdadeiro conhecimento, retidão e santidade.
No sentido mais abrangente – O homem é espiritual, racional, moral e imortal.
Após a queda o homem perdeu a imagem de Deus no sentido restrito, perdendo o verdadeiro conhecimento, a retidão e a santidade.
Após a queda o homem ficou com a imagem no sentido abrangente sendo espiritual, racional, moral e imortal, imperfeito em todas as áreas.
O homem foi criado de material já existente, “[...] do pó da terra e [...] (a alma surgiu do) sopro nas narinas [...] e o homem passou a ser alma vivente”, Gn.2.7.
Os demais corpos são formados do material, corpo, e do imaterial, alma.
Deus criou o homem com capacidade de reprodução, quando “[...] os abençoou e lhes [...] (tornou) fecundos [...]”, Gn.1.28.
A capacidade humana de reprodução não inclui a alma.
Teorias:
a) Preexistencialismo – A alma já existia antes que o seu corpo fosse formado – Existe um depósito de almas.
b) Criacionismo – Deus cria uma alma para cada pessoa gerada no ventre materno.
É preciso entender que a criação cessou no sexto dia.
Quando o homem foi criado “[...] Deus deu o espírito [...]”, Ec.12.7.
c) Traducionismo – Alma gerada junto com o corpo, e, portanto, é transmitida pelos pais. Deus capacitou os seres humanos a reproduzirem seres humanos completos – IPB.
A primeira é rejeitada por quase todos os evangélicos. A segunda e a terceira são aceitas por muitos.
Este assunto só será esclarecido no céu.
3 – A queda do homem.
O homem caiu quando “a mulher viu que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu. Abriram-se, então, os olhos de ambos [...]”, Gn.3.6,7.
O homem caiu em pecado porque “[...] o SENHOR Deus [...] (havia) dado esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás”, Gn.2.16,17.
Obedecendo, o homem alcançaria a plenitude de vida, estaria acima de qualquer possibilidade de pecar.
A condição da promessa era a perfeita obediência. Se o homem falhasse, a pena seria a morte.
Morte na Bíblia significa separação. O homem separou-se de Deus. Morreu espiritualmente.
Toda descendência humana sofre as penalidades do pecado porque “[...] por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram [...] (logo) por (meio de) uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para condenação [...]”, Rm.5.12,18.
Nenhum de nós escapamos do pecado, “porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo”, Rm.7.15,18, logo, sou pecador.
Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para Curso para catecúmenos – Rev. Adão Carlos Nascimento.
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