quinta-feira, 1 de abril de 2021
Rm.8.31-39 - SEPARAR.
SEPARAR
Rm.8.31-39
Introd.: A separação é sempre traumática.
Separam-se devido a uma viagem urgente, por problemas de enfermidade, do filho que foi aprovado na faculdade ou que tenha contraído núpcias.
Duas separações causam muito ferimento: a separação entre marido e mulher; essa estraga por completo os filhos e os separados e a morte física de um ente querido.
Nar.: Diante de tanto sofrimento Paulo declara com todas as letras: “Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor”, Rm.8.38,39.
Propos.: Das coisas deste mundo podemos separar, mas de Cristo, é impossível.
Trans.: Separar de Cristo é impossível [...]
1 – Deus é por nós.
“Que diremos [...]”, Rm.8.31 sobre a presciência, o interesse amoroso de Deus?
“O que podemos dizer [...]”, Rm.8.31 sobre a predestinação, a eleição e a justificação dos crentes?
“Que diremos [...]”, Rm.8.31 a respeito da certeza da glorificação futura dos crentes?
Para o apóstolo Paulo só havia uma resposta: “[...] Deus é por nós [...]”,, Rm.8.31.
Olhando para os benefícios de Deus sobre nós, ele afirma perguntando: “[...] Se Deus é por nós, quem será contra nós?”, Rm.8.31.
Não existe inimigo que possa frustrar a possessão final da plena salvação em Cristo.
Todas as coisas doadas por Deus nos conferem a vitória espiritual pelo motivo de “[...] Deus (ser) [...] por nós [...]”, Rm.8.31, logo, não pode haver inimigos bem sucedidos, 31.
“[...] À vista destas coisas (ruins da vida) [...]”, Rm.8.31 Cristo continua operando em nosso interior.
Para reforçar o ato amoroso, somos lembrados de que o “Pai que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou [...]”, Rm.8.32 para nos salvar.
Jesus fez o maior sacrifício por nós, logo, “[...] Deus [...]”, Rm.8.31 “[...] nos dará graciosamente com [...] (Jesus) todas as coisas”, Rm.8.32.
“[...] (Jesus) é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos [...]”, Ef.3.20.
É impossível separar de Cristo [...]
2 – Ele é o nosso intercessor.
Um dos alicerces que nos impulsiona a não nos separar é saber que “[...] Cristo Jesus [...] também intercede por nós”, Rm.8.34.
Mas, qual é o motivo dessa intercessão? Paulo sugere que alguém ou mesmo o próprio diabo “[...] intente acusação contra os eleitos de Deus [...]”, Rm.8.33, ou queira lançar-nos alguma “[...] condenação [...]”, Rm.8.34.
Paulo transmite segurança ao afirmar que “[...] é Deus quem os justifica (não somos culpados)”, Rm.8.33 – o processo se volta contra o acusador.
Aquele que acusar terá que enfrentar o juiz que já proferiu a sentença da absolvição que beneficia “[...] os eleitos de Deus [...]”, Rm.8.33.
Qualquer acusação cairá por terra.
Outro grande benefício é saber que Jesus “[...] também morreu (e) [...] ressuscitou [...] por nós”, Rm.8.34.
Não separe de Cristo! Porque a atividade de Jesus não visa aplacar a ira de Deus, pois já fora feito na cruz.
Creia meu irmão! Temos um advogado, “[...] Cristo Jesus [...] o qual está à direita de Deus [...]”, Rm.8.34.
Não separe de Cristo! Você está totalmente liberto de qualquer acusação ou condenação.
Separar de Cristo??!! [...]
3 – Nada neste mundo pode nos separar dEle.
Já comprovamos biblicamente que Deus é por nós e que Jesus é o nosso intercessor.
Se o que é maior já nos foi dado, a morte de Jesus na cruz, “Quem nos separará do amor de Cristo? [...]”, Rm.8.35.
Eu e você estamos seguro em Cristo de toda condenação por causa do pecado.
Desastres espirituais ou materiais não “[...] nos (pode) separar do amor de Cristo [...]”, Rm.8.35.
O problema do mal é descrito como “[...] tribulação (aflição, pressão), ou angústia (aperto), ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo (risco de vida), ou espada (contenda, disputa)”, Rm.8.35.
Neste ponto Paulo relembra “como está escrito [...]”, Rm.8.36 no V.T.
Não somente os profetas, mas até mesmo Paulo “[...] por amor (a Jesus), (foi) entregue à morte o dia todo, (foram) considerados como ovelhas para o matadouro”, Rm.8.36.
Devido a nossa identificação com Cristo, nós estaremos sujeitos às perseguições.
Todos nós podemos padecer por causa dos males naturais ou espirituais, mas ainda assim, “[...] nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes”, Rm.8.38.
“nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus [...]”, Rm.8.39.
O amor de Cristo serve para ancorar a nossa alma em tempos tempestuosos da vida.
O grito de triunfo sobre o bem-estar espiritual é “porque eu estou bem certo (tenho a certeza) [...] que (a minha segurança) está em Cristo Jesus, nosso Senhor”, Rm.8.38,39
Não podemos nos separar de Cristo [...]
Conclusão: Por um único motivo:
“Em todas estas coisas [...]”, Rm.8.37; separações, aborrecimentos ou outro tipo de sofrimento que passamos, “[...] somos mais que vencedores [...]”, Rm.8.37.
Podemos desfrutar da vitória íntima, embora derrotados por qualquer maneira humana.
“[...] Somos mais que vencedores [...]”, Rm.8.37 porque os sofrimentos nos sobrevêm sob o controle divino.
A minha e a sua alma pode sentir-se triunfante ainda que o corpo seja maltratado.
Mediante o amor infinito de Deus, o meu e o seu interior pode obter triunfo “[...] por meio daquele que nos amou”, Rm.8.37.
Grave isto em seu coração: o homem sem o amor de Cristo será tomado por todos os problemas da vida, pela derrota e pela tristeza.
“[...] Se Deus é por nós [...]”, 31.
“[...] Se Cristo Jesus [...] intercede por nós”, Rm.8.34.
“Quem nos separará do amor de Cristo? [...]”, Rm.8.35.
Nada neste mundo “[...] poderá nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor”, Rm.8.39.
Porque “Em todas estas coisas [...] somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou”, Rm.8.37.
Rev. Salvador P. Santana
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