terça-feira, 6 de abril de 2021

Ml.3.8-10 - DÍZIMOS E OFERTAS.

DÍZIMOS E OFERTAS, Ml.3.8-10. Deus nos salvou e nos colocou numa organização para nos arrebanhar. Jesus instituiu (formar) a Igreja para congregar o seu povo. Toda organização precisa de recurso financeiro para se manter. É o caso da Igreja – manter o templo, aqueles que trabalham. Por isso Deus requer do seu povo dízimos e ofertas. 1 – O dízimo no A.T. O primeiro a dar “[...] o dízimo (foi) Abraão de tudo [...]”, Gn.14.20 o que possuía. “[...] Jacó fez um voto, dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar nesta jornada [...] e me der pão para comer e roupa que me vista [...] então, o SENHOR será o meu Deus [...] e, de tudo quanto me concederes, certamente eu te darei o dízimo”, Gn.28.20-22. Foi incluído na lei o que antes era apenas um costume de dar “[...] todas as dízimas da terra, tanto dos cereais do campo como dos frutos das árvores, são do SENHOR; santas são ao SENHOR”, Lv.27.30. O uso de “todos os dízimos em Israel (era dado) aos filhos de Levi por herança, pelo serviço que prestavam, serviço da tenda da congregação [...] (o povo de Israel) ao fim de cada três anos, (devia) tirar todos os dízimos do fruto do terceiro ano e os recolher na [...] cidade. Então, viria o levita (pois não tinha parte nem herança com o povo. Esse dízimo servia também para), o estrangeiro, o órfão e a viúva que estavam dentro da [...] cidade, e comiam, e se fartavam, para que o SENHOR [...] Deus, (os) [...] abençoassem em todas as obras que as [...] mãos (deles) fizessem”, Nm.18.21; Dt.14.28,29. O dízimo era uma espécie de termômetro da vida espiritual do povo de Deus. Havia alguns “homens (que) roubavam a Deus [...] todavia [...] (alguns perguntavam) em que te roubamos? (a dura resposta de Deus) nos dízimos e nas ofertas)”, Ml.3.8. Por causa dessa atitude o povo era “amaldiçoado com maldição, porque [...] roubam (a Deus. E o pior) [...] a nação toda”, Ml.3.9 roubava nos dízimos deixando de entregar. A proposta de Deus para o seu povo é que todos devem “trazer todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na [...] casa (de) Deus; e provai-me nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida”, Ml.3.10. 2 – O dízimo no N.T. Jesus sancionou (confirmou) a doutrina do dízimo, ao dizer para os “[...] escribas e fariseus [...] (que eles deviam) dar o dízimo [...] (e não podiam) negligenciar [...] a justiça, a misericórdia e a fé [...]”, Mt.23.23. Todas as igrejas têm pessoas “[...] que prestam serviços sagrados (e estas) do próprio templo (precisam) se alimentar [...] e quem serve ao altar do altar tira o seu sustento [...] assim ordenou também o Senhor aos que pregam o evangelho que vivam do evangelho”, 1Co.9.13,14. 3 – As ofertas no A.T. e no N.T. Havia em Israel três grandes festas anuais de ação de graças. No dia da “[...] Festa dos Pães Asmos (começava em seguida à Páscoa. Comemora libertação do Egito. Durante) [...] sete dias comiam pães asmos (sem fermento) [...] ninguém (podia) aparecer de mãos vazias perante Deus”, Ex.23.15. Havia vários tipos de ofertas, mas principalmente “com as primícias de toda a [...] renda (cada homem devia) honrar ao SENHOR com os (seus) bens [...]”, Pv.3.9. A entrega das ofertas é para nos ajudar a não sermos escravos das coisas que vemos e com que lidamos diariamente. A oferta é tão importante que Jesus certa vez falou sobre “[...] uma viúva pobre [...] (que) depositou duas pequenas moedas correspondentes a um quadrante (1/64 denário). E, chamando os seus discípulos, disse-lhes: Em verdade vos digo que esta viúva pobre depositou no gazofilácio mais do que o fizeram todos os ofertantes”, Mc.12.42,43. 4 – Bênçãos decorrentes do dízimo e das ofertas. A contribuição é uma fonte de bênção – mais recursos, mais pessoas beneficiadas, mais evangelização. Todo aquele que “[...] prova [...] o SENHOR (na entrega do) dízimo (e da oferta) [...] o SENHOR dos Exércitos [...] abre as janelas do céu e [...] derrama sobre nós bênção sem medida”, Ml.3.10. Quando ofertamos em “[...] meio de muita prova de tribulação, (somos abençoados tendo a oportunidade de) manifestar abundância de alegria [...] na pobreza de muitos [...]”, 2Co.8.1. Outra bênção que recebemos é o aprendizado de “não acumular para nós [...] tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas (aprendemos) ajuntar para nós [...] tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o (nosso) [...] tesouro, aí estará também o (nosso) [...] coração”, Mt.6.19-21. A lição muito preciosa é que se eu “[...] der a beber, ainda que seja um copo de água fria, a um destes pequeninos, por ser este discípulo (de) Jesus [...] (Jesus nos) diz que de modo algum perderemos o [...] galardão”, Mt.10.42. Conclusão: O dinheiro que ganhamos é bênção de Deus. Recebemos de Deus inteligência, saúde e energia para trabalhar, produzir e ganhar. Quem entrega fielmente o dízimo está apenas cumprindo a sua obrigação de devolver ao Senhor a parte que lhe cabe em nossa renda. Dízimo demonstra a nossa gratidão a Deus e o nosso amor à sua igreja e a sua obra. Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para Curso para catecúmenos – Rev. Adão Carlos Nascimento.

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