sexta-feira, 19 de março de 2021
TIRANDO ISSO ...
TIRANDO ISSO ...
Tirando isso ele (a) é uma boa, ótima, maravilhosa pessoa; todo mundo elogia. Tirando a bebida ele (a) é um amor de pessoa para os de fora porque dentro de casa impera a quebradeira, a pancadaria, o xingamento, o desejo não só de espancar, mas expulsar para a rua, falando até mesmo em matar.
Se não fosse a cocaína, a maconha, o cogumelo, a merla, o vício do cigarro que os tira do sério quando estão na abstinência; que doçura de pessoas. Quando ele (a) não está sob efeito da droga as pessoas o cercam de amor, brinca com todos, vive bem socialmente, não agride ninguém. A única desavença é dentro de casa e com os familiares mais próximos quando os móveis são virados de cabeça para baixo.
O único problema é ele (a) ser mal-educado, respondão, gritar com os de casa, com os seus parentes, ser um cavalo no trato com todos à vista de todos. Mas, fora disso, pense numa pessoa boa, maravilhosa, educada, cheia de vida; você precisa ver o quanto de amor é expandido de dentro do seu coração ao redor.
O maior problema é uma mentirinha, uma moeda que ele trouxe pela primeira vez para dentro de casa e isso não parou por aí, as moedas aumentaram e as mentiras também. Você sabe, não faz mal a ninguém nem as moedas trazidas e muito menos as falsidades aplicadas dentro de casa.
Muitos casais se dão conta de que, “tirando isso ...”, que um ou outro fazia se avolumou, aumentou de intensidade que já não se suportam mais, já é impossível viverem juntos.
O casal, depois de já terem consumido 3.650kg de sal (a OMS fala que o consumo ideal é de 5g/dia) depois de um ano de casados, já não se aguentam mais, não suportam nem olhar um para a cara do outro. Já pedem para voltar para a casa da mamãe com filho no colo para os avós ajudarem a criar.
No início do namoro, no decorrer do noivado, faça uma análise dos prós e contras para um relacionamento mais duradouro. Caso você “[...] pretenda construir uma torre (a sua família) [...] se assente primeiro para calcular a despesa e verificar se tem os meios para a concluir [...]” (Lc 14.28) e viver com a pessoa que diz que ama até o seu último dia neste mundo.
É no tempo de namoro, noivado que os nubentes têm a oportunidade de conhecer os futuros sogros, os irmãos, primos, tios, sobrinhos. É nessa época que você pode descobrir se ele (a) faz uso de drogas, se é procurado pela polícia, se têm algum envolvimento suspeito com pessoas de má índole.
Após o enlace matrimonial as cobranças aparecem, mas é comum em todo relacionamento. É preciso que o nubente faça um trato diante das testemunhas, da noiva e de Deus para “gozar a vida com a mulher que amas, todos os dias de tua vida fugaz, os quais Deus te deu debaixo do sol; porque esta é a tua porção nesta vida pelo trabalho com que te afadigaste debaixo do sol” (Ec 9.9).
Pelo menos um milésimo de segundo foi o suficiente para você perceber o defeito, os vícios, os maus costumes, a grosseria no outro, mas preferiu fechar os olhos para abri-lo após o enlace matrimonial.
É por este motivo que aquele “[...] que se ajunta a vadios se fartará de pobreza” (Pv 28.19) e “quem anda com os sábios será sábio, mas o companheiro dos insensatos se tornará mau” (Pv 13.20).
Vale a pena cortar as relações enquanto é tempo para poder continuar com a amizade, viver em respeito mútuo, para não se agredirem verbalmente e fisicamente. Paulo fala que, “se possível, quanto depender de você, tende paz com todos os homens” (Rm 12.18).
Ao que tudo indica, os pequenos deslizes podem ser aumentados dia a dia caso não haja uma interferência divina em sua vida e caso você “[...] não (tomar a atitude de) se [...] arrepender” (Mt 11.20) urgentemente.
Busque mudar a sua história para não ficar enrascado para o resto da sua vida com outra pessoa que você já percebeu algum deslize. Faça de tudo para não ser um “[...] inepto (que) não compreende, e o estulto não percebe [...]” (Sl 92.6) o que os pais, os amigos têm alertado você a respeito do deslize do outro, e de que tirando isso ele é bom.
Rev. Salvador P. Santana
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