sexta-feira, 26 de março de 2021

CARROÇA VAZIA.

CARROÇA VAZIA Você já ouviu em alguma estrada de terra o barulho de uma carroça puxada pelo galope do cavalo? Já teve a oportunidade de, no sítio, escutar ao longe crianças brincando com carrinho de mão? Pois é, nos dois casos é preciso você saber diferenciar uma carroça vazia e outra cheia, um carrinho de mão carregando crianças ou totalmente vazio. Tanto um quanto o outro quando estão vazios pulam mais, ficam mais agitados, fazem mais barulho do que aquele que está cheio, carregado de pessoas ou algum ingrediente necessário. Em todo o mundo existe muitas carroças e carrinhos vazios. Fazem muito barulho, mas sem nenhum conteúdo, nada de boa apresentação, nenhum objeto que valha a pena carregar ou expor aos demais. Esses carrinhos e carroças prejudicam a vida de outros que passam, muitos que prestam atenção e outros que se aliam ajudando carregar, empurrar para fazer mais barulho ainda. A carroça ou o carrinho pode ser comparado aquele “[...] que muito abre os lábios a si mesmo se arruína [...] (por isso) o que guarda a boca conserva a sua alma [...]” (Pv 13.3). Perceba que todo aquele que é falastrão, tagarela ou que, “no muito falar não falta transgressão (tanto para si mesmo quanto para todos quantos estão ao seu redor precisa mudar o seu modo de vida pelo motivo de que, aquele) [...] que modera os lábios é prudente” (Pv 10.19). A carroça ou o carrinho vazio: faça uma análise a respeito da sua vida, não haverá piedade por ele ser comparado a “[...] transgressão dos (seus) lábios o mau (o) [...] enlaçará [...]” (Pv 12.13, tal como o “[...] pecado que tenazmente (o) [...] assedia, (portanto é preciso) correr, com perseverança, a carreira que [...] está proposta” (Hb 12.1) para aprender a viver ou vencer a tagarelice. Veja como é interessante todos os homens “evitarem [...] os falatórios inúteis e profanos, pois os que deles usam passarão a impiedade ainda maior” (2Tm 2.16). Diante disso é possível que você fique isolado dos demais por verem que você, além de falar demais, pode denegrir e atingir não apenas as outras pessoas que não estejam por perto, mas principalmente aqueles que estão ouvindo a sua fala. Aja rápido! “Não levante altivamente a sua força, nem fale com insolência contra a Rocha” (Sl 75.5), o próprio Jesus. Veja como está interligado Jesus com os seus servos. “Quem não é por mim é contra mim; e quem comigo não ajunta espalha” (Lc 11.23). Perceba que “eles procedem do mundo; por essa razão, falam da parte do mundo, e o mundo os ouve” (1Jo 4.5) como sendo carroças e carinhos vazios. Sabedor dessa verdade é preciso “desviar-se do caminho (mau), apartar-se da vereda (tortuosa); não [...] falando mais do Santo de Israel” (Is 30.11) ou contra qualquer pessoa. A atenção deve ser redobrada porque, tanto “[...] a autoridade (civil que é ministro de Deus para seu bem [...] porque não é sem motivo que ela traz a espada [...] (como) vingador, para castigar o que pratica o mal” (Rm 13.4), mas principalmente, “[...] o Senhor, (que age) contra todas essas coisas, como antes vos avisamos e testificamos claramente, é o vingador [...] nesta matéria (de ser um falastrão contra Deus ou qualquer pessoa), ninguém ofenda nem defraude a seu irmão [...]” (1Ts 4.6). Mais que depressa é preciso encher a carroça ou o carrinho, a sua própria vida, o seu “[...] coração [...] do bom tesouro [...] (a fim de) tirar o bem [...] (em favor daquele que está ao seu redor) porque a boca fala do que está cheio o coração” (Lc 6.45), caso “[...] contrário, certa expectação horrível de juízo e fogo vingador prestes a consumir os adversários” (Hb 10.27) e você pode estar incluído na lista. Faça o possível para “[...] guardar a (sua) boca e a (sua) língua (bem) guardada (a fim de livrar) a sua alma das angústias” (Pv 21.23) neste mundo. Peça a Deus para ajudá-lo a “[...] guardar os seus caminhos, para não pecar com a língua; pôr mordaça à sua boca, enquanto estiver na sua presença o ímpio” (Sl 39.1), o afável e o próprio Deus. Saiba que “[...] pelas suas palavras, serás justificado e, pelas suas palavras, serás condenado” (Mt 12.37), portanto, “não [...] precipites com a sua boca, nem o seu coração se apresse a pronunciar palavra alguma diante de Deus; porque Deus está nos céus, e você, na terra; portanto, sejam poucas as suas palavras” (Ec 5.2). Encha a sua carroça ou o seu carrinho de mão de “[...] amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei” (Gl 5.22, 23). Rev. Salvador P. Santana

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