quarta-feira, 17 de março de 2021
At.2.39 - O BATISMO DE CRIANÇAS.
O BATISMO DE CRIANÇAS, At.2.39
Deus fez o plano para nos salvar e uma organização para nos arrebanhar.
Na antiga aliança era a nação de Israel, no entanto, Jesus “veio para o que era seu, e os seus não o receberam”, Jo.1.12.
Na nova aliança a igreja é formada pelos servos de Jesus Cristo, porque Deus determinou que “muitos virão do Oriente e do Ocidente, do Norte e do Sul e tomarão lugares à mesa no reino de Deus”, Lc.13.29.
Essa organização não é somente para os adultos.
As crianças não podem ficar de fora.
Elas herdaram a culpa e nasceram pecadoras.
Não dispõe de condições psíquicas e mentais para entender o evangelho e receber a Jesus como
Salvador e Senhor.
Biblicamente falando a criança é herdeira espiritual de seus pais pelo motivo de eles serem o representante legal.
Quando os pais se rebelam contra Deus as crianças sofrem as consequências.
Quando os pais são fiéis, elas são beneficiadas.
Por serem herdeiras espirituais de seus pais, tem o direito de receberem o batismo e pertencerem à igreja.
1 – O batismo e a circuncisão.
Na antiga aliança ou no V.T. todo israelita fazia “[...] aliança (com Deus), que (tinha que ser) guardada entre Deus e (ele) [...] todo macho [...] (devia) ser circuncidado [...] (ao completar) oito dias (de vida) [...] tanto o escravo nascido em casa como o comprado a qualquer estrangeiro a [...] aliança estaria na [...] carne e seria aliança perpétua. O incircunciso, que não for circuncidado na carne do prepúcio, essa vida seria eliminada do seu povo; quebrou a aliança (com) Deus”, Gn.17.10,12-14.
O pai e o esposo representavam as mulheres; elas não tinham autonomia para tomar decisões.
Por isso elas não precisavam receber nenhum sinal do pacto.
Quando Jesus estabeleceu a nova aliança, ele instituiu (deu início) o batismo como sinal e selo deste novo pacto. Ele ordenou aos seus servos o dever de “ir [...] fazer discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”, Mt.28.19.
Portanto, aquele que aceita a Jesus como Senhor deseja passar pelo batismo, pois “quem crer (quer ser) [...] batizado (este) será salvo; quem, porém, não crer será condenado”, Mc.16.16.
Paulo mostra que em “Jesus [...] somos circuncidados, não por intermédio de mãos, mas no despojamento do corpo da carne (libertados do poder da natureza pecadora), que é a circuncisão de Cristo, temos sido sepultados, juntamente com ele, no batismo [...] mediante a fé no poder de Deus [...]”, Cl.2.11,12 ou seja, o batismo tem o mesmo valor que a circuncisão.
A relação entre circuncisão e o batismo é bem clara:
Para fazer parte da antiga aliança a pessoa tinha que pertencer à descendência de Abraão, por nascimento, por adesão ou pela compra de escravos.
Para fazer parte da nova aliança, a pessoa tem que crê em Jesus Cristo como Senhor e Salvador.
O sinal e selo da antiga aliança era a circuncisão.
O sinal e selo da nova aliança é o batismo.
Os filhos dos crentes da antiga aliança recebiam o sinal e o selo da aliança.
Os filhos dos crentes têm que receber o sinal e o selo desta aliança que é o batismo.
Por que Jesus e os apóstolos foram batizados se eles tinham sido circuncidados?
Jesus e os apóstolos viveram no período de transição da antiga para a nova aliança.
2 – O batismo de crianças no N.T.
O N.T. não fala explicitamente que as crianças devem ser batizadas.
a) O texto que coloca a fé como pré-requisito para se receber o batismo não se refere às crianças, mas fala que “[...] para nós [...] é a promessa (de receber o Espírito Santo e é também), para nossos filhos e para todos os que ainda estão longe, isto é, para quantos o Senhor, nosso Deus, chamar”, At.2.39.
Muitos dizem que as crianças não devem ser batizadas porque elas não têm condições mentais e psíquicas para “[...] crer e [...] ser salva [...]”, Mc.16.16.
Mas o texto diz que “[...] quem, porém, não crer será condenado”, Mc.16.16.
Se o texto se referisse às crianças elas seriam condenadas.
Jesus fala que devemos “[...] deixar vir a Ele os pequeninos, não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus”, Mc.10.14.
O texto é dirigido aos adultos que iam ouvir o evangelho.
Crendo e recebendo o batismo, são salvos. Não crendo, serão condenados.
b) O N.T. registra o batismo de famílias sem mencionar que as crianças não foram batizadas.
“[...] Lídia, da cidade de Tiatira [...] temente a Deus [...] escutou (a mensagem pregada) [...] o Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia. Depois de ser batizada, ela e toda a sua casa [...]”, At.16.14,15.
“[...] (o carcereiro) foi [...] batizado, e todos os seus”, At.16.33.
É provável que havia crianças nessas casas.
3 – Os benefícios do batismo de crianças.
Na antiga aliança a criança “[...] que não fosse circuncidada [...] essa vida seria eliminada do seu povo [...]”, Gn.17.14.
Os pais que não batizam seus filhos estão excluindo-as da nova aliança.
É o mesmo que um pai rico não reconhecer o filho. Este é excluído da herança.
Em Cristo temos grande herança espiritual e não podemos excluir nossos filhos.
Quando se tornam adultos, eles respondem por eles mesmos.
“[...] Acã [...] pecou contra o SENHOR [...] tomaram Acã [...] e seus filhos, e suas filhas [...] e tudo quanto tinha e levaram-nos ao vale de Acor [...] e [...] os queimou”, Js.7.20,24,25.
Conclusão: O batismo é necessário para as crianças, pois o meu desejo é que elas participem das bênçãos da igreja e do reino dos céus, assim como Deus abençoa o seu povo, “assim, porão o meu nome sobre os filhos de Israel, e eu os abençoarei”, Nm.6.27.
Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para Curso para catecúmenos – Rev. Adão Carlos Nascimento.
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