quarta-feira, 31 de março de 2021

Ef.1.3-14 - O OUTRO LADO DO PLANO DE SALVAÇÃO.

O OUTRO LADO DO PLANO DE SALVAÇÃO, Ef.1.3-14. Todo homem que se arrepende “[...] crendo e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado”, Mc.16.16. O homem que já “[...] está julgado [...] (é aquele que) não crê no nome do unigênito Filho de Deus”, Jo.3.18. A certeza que temos é que “Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá?”, Nm.23.19. É preciso entender que a “[...] graça (de) sermos salvos [...] (e o verdadeiro arrependimento é) mediante a fé; e isto não vem de nós; é dom de Deus”, Ef.2.8. 1 – A predestinação e o chamado para a salvação. Aceitamos a Jesus como Senhor e Salvador quando Deus “[...] nos escolheu (em) Jesus antes da fundação do mundo [...] (na eternidade os homens salvos foram) predestinados para Deus, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito (prazer) de sua vontade”, Ef.1.4,5. Esta doutrina está além de nossa compreensão. Erros com relação a essa doutrina. a) Algumas pessoas rejeitam essa doutrina. Afirmam que Deus “[...] deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade”, 1Tm.2.4, mas Deus não pensa como nós. Eu vejo o lado avesso, Deus vê o lado certo. Deus conhece todas as coisas, “sabe quando me assento e quando me levanto; de longe penetra o meu pensamento”, Sl.139.2. O nosso raciocino é curto, devemos observar o que diz a Palavra de Deus, “[...] porque nem todos os de Israel são, de fato, israelitas”, Rm.9.6. b) Outros afirmam dizendo que Deus é justo e não escolhe uns deixando outros. A verdade é que “todos (os homens) [...] andavam desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho [...]”, Is.53.6. Deus não tem obrigação de escolher todas as pessoas e levá-las para o céu porque “[...] todos [...] estão debaixo do pecado”, Rm.3.9. Devido o homem ser pecador, não “[...] há injustiça da parte de Deus [...] (Ele) tem misericórdia de quem (lhe) [...] aprouve (agradar) ter misericórdia e compadece de quem (lhe) [...] aprouve (agradar) ter compaixão. Assim, pois, não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia. Logo, tem Deus misericórdia de quem quer e também endurece a quem lhe apraz (agrada)”, Rm.9.14-16,18. Ninguém pode alegar que Deus tenha escolhido uns e deixado outros. A escolha é feita “porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”, Jo.3.16. c) Outros usam a predestinação para dar lugar ao pecado. Como já se julgam salvos, “[...] cada qual faz o que achava mais reto”, Jz.17.6. Cada um foi “[...] escolhido [...] para ser santo e irrepreensível (não pode ser acusado) perante ele [...]”, Ef.1.4. d) Dizem que a doutrina da predestinação anula a pregação do evangelho. Como não sabemos quem será salvo, a ordem do “[...] Senhor (é para) [...] falar e não [...] calar [...] pois (Deus) tem muito povo [...] (nas) cidades”, At.18.9,10 para salvar. É preciso entender que “[...] a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo”, Rm.10.17. Através da pregação “[...] o Senhor [...] abre o coração (do ouvinte) para atender às coisas [...] ditas”, At.16.14 a respeito de Deus. 2 – A regeneração e a conversão. Regeneração é o início da nova vida espiritual na pessoa que foi predestinada e que está sendo chamada, pela palavra, para a salvação. Jesus e a mulher samaritana conversavam e a certa altura “[...] a mulher, vê (reconhece) que Jesus é profeta”, Jo.4.19. Regenerar é a disposição de viver uma nova vida, onde o Espírito Santo trabalha na mente e no coração do pecador predestinado para servir a “Deus [...] adorando-o em espírito e em verdade”, Jo.4.24. Antes da regeneração o pecado domina o pecador. O regenerado deseja o que é bom e justo, tal como “[...] Zaqueu se levantou [...] resolveu dar aos pobres a metade dos (seus) bens; e [...] restituiu (o que tinha) defraudado) [...]”, Lc.19.8. Sendo regenerado, o pecador se converte, arrepende-se de seus pecados e crê em Cristo como Salvador e Senhor de sua vida. 3 – A justificação e a segurança do salvo. Justificação é ato de Deus anular qualquer “[...] condenação (para todos aqueles) [...] que estão em Cristo Jesus”, Rm.8.1. A justificação remove a culpa do pecado e restaura o pecador a todos os direitos filiais. A justificação acontece no tribunal de Deus e não muda a vida interior do homem. A justificação acontece uma única através de “[...] Cristo Jesus (que) tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si [...]”, Is.53.4. A garantia da nossa salvação. a) O propósito e o poder do Pai garante a nossa salvação porque “[...] somos de Deus [...] porque aquele que está em nós é maior do que aquele que está no mundo”, 1Jo.4.4. Deus não muda de propósito, o seu poder garante a nossa salvação. Jesus mostra que o poder do Pai garante a nossa salvação desde quando “as [...] ovelhas ouvem a voz (de) Jesus [...] e elas (o) seguem”, Jo.10.27. Quando “Jesus nos dá a vida eterna; jamais pereceremos, e ninguém as arrebata da mão (de) Jesus (porque) aquilo que (o) [...] Pai dá (para) Jesus é maior do que tudo; e da mão do Pai ninguém pode arrebatar”, Jo.10.28,29. b) A morte, a ressurreição e a intercessão de Cristo garante a nossa salvação. Jesus morreu em nosso lugar, ressuscitou como prova de que o Pai aceitou o seu sacrifício e intercede por nós. c) O selo e o penhor do Espírito Santo garantem a nossa salvação. Na antiguidade a função do selo era guardar uma propriedade. O selo era uma marca ou tatuagem. Depois “[...] que ouvimos a palavra da verdade, o evangelho da nossa salvação, tendo nele também crido, fomos selados com o Santo Espírito da promessa; o qual é o penhor da nossa herança [...]”, Ef.1.13,14. O penhor era um objeto que garantia o pagamento de uma dívida. O Espírito Santo habita em nós a partir do momento em que cremos em Cristo como Salvador. Após a aceitação de Cristo em nosso coração somos considerados “[...] povo de propriedade exclusiva de Deus [...]”, 1Pe.2.9 o qual cumprirá com a sua promessa. Conclusão: A nossa salvação depende de Deus e não do esforço humano. Nós somos fracos e inseguros. Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para Curso para catecúmenos – Rev. Adão Carlos Nascimento.

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