sexta-feira, 27 de março de 2020

Gn.28.18-22 - FILHO SE PÕE A ORAR.


FILHO SE PÕE A ORAR
Gn.28.18-22

Introd.:           A oração é o meio mais prático de se achegar a Deus com todas as nossas petições.
            “[...] Assim diz o SENHOR, o (nosso) Deus [...] ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; eis que eu te curarei [...]”, 2Rs.20.5.          
Nar.:    Jacó não tinha outra solução a não ser orar e colocar diante de Deus o seu medo, o seu desejo de fugir.    
Propos.:           Quando oramos, Deus atende.          
Trans.:             Filho se põe a orar [...]
1 – De madrugada.
            O desespero da morte tomou conta do coração de Jacó.
            A única saída era fugir da presença do seu irmão Esaú.
            De Berseba a Harã – Turquia, 1.063 km – 13h de carro, 188h a pé, 23,5km por dia, 8 a 12 dias de viagem, nos lombos de burro ou a pé – viagem cansativa, mas de grande necessidade para Jacó.
            Após percorrer 100km, 2 a 4 dias de viagem, de Berseba a Betel, Jacó fez uma pausa para descansar.
            Nesse descanso, “tendo-se levantado Jacó [...]”, Gn.28.18, precisava percorrer mais 963km até Harã em busca de uma noiva, mas Deus tinha um plano modificado.
            “[...] Levantado Jacó, cedo, de madrugada [...]”, Gn.28.18 é o momento em que você pode conversar com Deus em oração, colocar a leitura bíblica em ordem, fazer uma reflexão a respeito do perdão ao próximo, do amor e da vida com Deus.
            “[...] Jacó [...] tomou a pedra [...]”, Gn.28.18, remete para “[...] Jesus (a) [...] pedra rejeitada por (muitos) [...] construtores, a qual se tornou a pedra angular”, At.4.11 que pode dar vida.
            “[...] Jacó [...] tomou a pedra que havia posto por travesseiro [...]”, Gn.28.18 nos avisa que devemos “cantar [...] alegrar [...] romper em cânticos, porque o SENHOR consola o seu povo e dos seus aflitos se compadece”, Is.49.13.
            “[...] Jacó, cedo, de madrugada, tomou a pedra [...] e a erigiu em coluna [...]”, Gn.28.18, sem imagem de escultura, aponta apenas para “[...] Cristo Jesus, a pedra angular”, Ef.2.20 que pode segurar e firmar qualquer casa em desmoronamento.
            “[...] Jacó [...] tomou a pedra [...] sobre cujo topo entornou azeite”, Gn.28.18 pedindo a unção do Espírito de Deus sobre a sua vida, o seu futuro, a sua família.
            Azeite na Bíblia é o símbolo da presença do Espírito Santo, por isso, “as néscias, ao tomarem as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo (não entraram nas bodas); no entanto, as prudentes, além das lâmpadas, levaram azeite nas vasilhas (entraram para as bodas)”, Mt.25.3, 4.
            Filho se põe a orar [...]
2 – Em favor de Betel.
            “Ao lugar [...]”, Gn.28.19 em que estamos morando ou passando alguns dias é dever torná-lo agradável, limpo e aceitável.
            Não é o lugar que nos faz feliz, mas nós tornamos o lugar habitável, tranquilo e seguro – vale para o trabalho, a família, os amigos, os estudos.
            O único lugar que fará o homem feliz é “[...] o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles”, Ap.21.3.  
            A “[...] cidade que outrora se chamava Luz [...]”, Gn.28.19, no hebraico, amêndoa ou avelã, tipo de nozes que matou a fome de Jacó, mostra que apenas “[...] Jesus (é) [...] o pão da vida; o que vem a ele jamais terá fome [...]”, Jo.6.35.
            Nenhum homem tem condições de se manter afastado de Deus até o momento em que Deus resolve mudar, transformar a sua vida.
            Jacó, o usurpador, precisava de Deus, então, à “[...] Luz, deu o nome de Betel”, Gn.28.19, no hebraico, a casa de Deus onde devemos buscar, orar, ouvir a Palavra pregada.
            Ore para você ser escolhido por Deus a fim de buscá-lo, reverenciá-lo, honrá-lo.
            Filho se põe a orar [...]
3 – Por sustento e proteção.
            O sonho para Jacó surtiu efeitos para a sua vida espiritual.
            Que os nossos sonhos sejam benéficos para a nossa comunhão com Deus.
            Por este motivo, “fez também Jacó um voto [...]”, Gn.28.20.
            “[...] Voto [...]”, Gn.28.20 deve ser a sua lista de desejos, a sua promessa a ser cumprida.
            O “[...] voto (de) Jacó [...] (teve validade quando ele pensou ou) disse [...]”, Gn.28.20 aos ouvidos de Deus.
            No desespero da fuga, da presença do irmão, “[...] Jacó (deseja que) Deus (vá com ele) [...]”, Gn.28.20 em sua jornada.
            “[...] Jacó [...] (deseja que) Deus o guarde (na) jornada (fuga, angústia, desespero da morte) que empreende [...]”, Gn.28.20.
            Perceba que “[...] Jacó [...] (se antecipa à oração ensinada por Jesus quando ele pede que) Deus lhe dê pão para comer [...]”, Gn.28.20.
            “[...] Jacó [...] (pede para) Deus lhe (dá) roupa que se vista”, Gn.28.20 a fim de não andar nu.
            Presta atenção que até o momento “[...] Jacó (faz pedidos que são necessários na vida de um homem: a companhia de) [...] Deus [...] (a) guardar (e proteção) nesta jornada [...] (o) pão (diário) para comer e roupa (para) vestir”, Gn.28.20.
            Nota que não tem pedido de prosperidade, cura, revelação de sonhos, profecias ou coisas extraordinárias.              
            Orando, Jacó se interessa pela sua família, pela reconciliação com seu irmão Esaú, o pedido de perdão a seu pai, Isaque e sua mãe Rebeca.
            Jacó insiste com Deus em oração, “de maneira que ele volte em paz [...]”, Gn.28.21, é “[...] a paz deixada (por Jesus que) [...] o mundo não (pode) dar (por isso) [...] não se turbe o vosso coração, nem se atemorize”, Jo.14.27.
            O desejo e oração de Jacó era tão somente “[...] voltar em paz para a casa de seu pai [...]”, Gn.28.21 por ter saído às pressas, às escondidas do irmão Esaú, com medo da morte.
            “[...] Então, o SENHOR (aceitando esse desafio desse filho obedecer) Jacó (pede que) o SENHOR seja o seu Deus”, Gn.28.21 para ser adorado, cultuado, temido, reverenciado.
            Ore pedindo a Deus proteção para a sua vida e de toda a sua família.
            Filho se põe a orar [...]
Conclusão:      Se comprometendo a ser dizimista.  
            “E a pedra, que Jacó erigiu por coluna [...]”, Gn.28.22, sem imagem de escultura, aponta apenas para “[...] Cristo Jesus, a pedra angular”, Ef.2.20 que pode edificar qualquer casa destruída, desmoronada, arruinada.
            “E a pedra, que Jacó erigiu por coluna [...]”, Gn.28.22, não por decisão própria, mas sob a regeneração enviada por Deus ao seu coração.     
            Jacó começa se interessa pelas coisas que lembra Deus:
            A “[...] pedra (tosca, sem imagem), que erigiu por coluna [...]”, Gn.28.22, lembra Cristo Jesus, o único que pode transformar vidas;.
            A “[...] coluna [...]”, Gn.28.22 sem adereços, sem inscrição, para Jacó ser “[...] reputado coluna [...]”, Gl.2.9 a fim de mostrar que Deus é o seu Senhor;
            A “[....] a pedra erigida [...] será a Casa de Deus [...]”, Gn.28.22.
            Este texto é o segundo citado na Bíblia.
            Tanto o primeiro quanto este texto, saíram dos lábios de Jacó
            Falar sobre “[...] a Casa de Deus [...]”, Gn.28.22 é falar “[...] como se deve proceder na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade”, 1Tm.3.15.
            Jacó encerra dizendo que, a adoração é o reconhecimento “[...] de tudo quanto Deus lhe concede [...]”, Gn.28.22 e o que Deus faz em sua vida.
            Adorar é “[...] certamente eu te dar o dízimo”, Gn.28.22 como forma de culto de agradecimento a Deus que faz tudo por mim.
            Continua orando em favor da sua vida e família.


            Rev. Salvador P. Santana

Nenhum comentário:

Postar um comentário