FILHO FOGE
Gn.28.1-5
Introd.: Muitos filhos fogem das suas
responsabilidades.
Outros
fogem com medo de situações em que ele mesmo se meteu.
Fogem para
escapar das autoridades.
Filhos
fogem das suas próprias falcatruas.
De qual
situação você está fugindo?
Nar.: Sob a proteção
de Isaque e Rebeca, Jacó foge para Padã-Arã-Iraque a fim de se casar e fugir da
fúria do seu irmão Esaú.
Propos.: Fugir
pode ser benéfico na vida de muitos filhos.
Trans.: Filho
foge [...]
1 – Para não
se casar com as filhas de Canaã.
Para que se cumprisse o que Deus
havia falado sobre as “[...] duas nações (que) haviam no [...] ventre (de
Rebeca), dois povos [...] (que) se dividiriam: um povo [...] mais forte que o
outro e o mais velho servindo ao mais moço”, Gn.25.22, Deus determinou a fuga
de Jacó
Perceba que a incumbência de
conduzir o filho à fuga é determinada a “Isaque [...]”, Gn.28.1, o progenitor,
o sacerdote do lar, aquele, sobre o qual, repousa a autoridade.
Parece que são apontados pela Bíblia
apenas dois deslizes de “Isaque [...]”, Gn.28.1:
1 – “[...] Dizer (que a) sua mulher
(Rebeca) [...] é sua irmã [...]”, Gn.26.7;
2 – E, a preferência de “Isaque amar
a Esaú [...] (em detrimento) a Jacó”, Gn.25.28.
“Isaque [...]”, Gn.28.1, aos olhos
de muitos, tomou uma decisão errada proporcionando a fuga de Jacó – contribuiu
com a divisão da família, incitou mais discórdia.
Para outros, “Isaque [...]”, Gn.28.1
foi certeiro nessa decisão, portanto, Deus estava operando satisfatoriamente
para a posteridade do seu povo.
Ao olhar para a vontade permissiva
de Deus, “Isaque [...]”, Gn.28.1 como pai, provedor, sustentador e mediador da
família, terá que ajustar contas no Dia do Juízo final.
“Isaque (tomou a decisão de) chamar
a Jacó [...]”, Gn.28.1 na qualidade de provedor, mediador de conflitos para
sanar uma situação embaraçosa em família.
“[...] E, (aprenda que cabe aos
genitores, o que chefia o lar espiritualmente) dar a sua bênção [...]”, Gn.28.1
a seus filhos.
“[...] A [...] bênção (dos
genitores) lhe (servem como uma) ordenança [...]”, Gn.28.1 – BOI.
Em casos mais específicos os pais podem
“[...] ordenar, dizendo [...]”, Gn.28.1 algo a respeito do futuro, sobre vida à
dois, família em direção ao futuro.
“Isaque (preocupado com o futuro de)
[...] Jacó [...] disse: Não tomarás esposa dentre as filhas de Canaã (elas não
servem a Deus como Senhor)”, Gn.28.1.
Os “[...] canaanitas”, Gn.28.1 eram filhos
de Cam, neto de Noé, idólatras, dominados por vícios vergonhosos e faziam
sacrifícios humanos.
Por esse o motivo de “Isaque [...] (repudiar)
Jacó [...] tomar (por) esposa [...] as filhas de Canaã”, Gn.28.1.
Filho foge [...]
2 – Para
contrair casamento aprovado pelos pais.
A ordem é clara para Jacó se livrar
das mulheres que adoravam outros deuses e praticavam sacrifícios humanos; “levanta-te
[...]”, Gn.28.2, tenha uma atitude cristã diante de Deus.
A ordenança para se “levantar [...]”,
Gn.28.2 serve para mim e você não envolver com a idolatria ou qualquer outro tipo
de pecado contra Deus.
“[...] Vai a Padã-Arã [...]”,
Gn.28.2, Turquia, antigo território da Babilônia, para onde os filhos de Sem
migraram, preservando o culto a Deus.
O local mais específico, “[...] a
casa de Betuel [...]”, Gn.28.2, tio de Jacó, para dali contrair matrimônio para
darem continuidade a adoração a Deus.
A razão para Jacó procurar “[...]
Betuel, pai de sua mãe [...]”, Gn.28.2 era com a finalidade de se unir com uma pessoa
com o mesmo sentimento ligados ao único Deus.
Sempre vamos encontrar os pais
desejando que seus filhos “[...] tomem lá [...]”, Gn.28.2, da família por eles
escolhida para serem a futura nora ou genro.
O “[...] tomar lá por esposa uma das
filhas de Labão [...]”, Gn.28.2 reforça não apenas a parentalidade, mas principalmente
para resgatar a maneira de servir a Deus.
Por esse motivo a esposa tinha que
ser da família do “[...] irmão da [...] mãe”, Gn.28.2 de Jacó, da qual fazia parte
Abraão, servidor do Deus Altíssimo.
Pensa a respeito do futuro dos seus
filhos, não com o desejo de procurar casamento, mas com o objetivo de interceder
por eles.
Filho foge [...]
3 – Para
garantir a bênção.
Apesar dos pecados cometidos por Isaque,
ele serve e reconhece a “Deus (como o) Todo-Poderoso [...]”, Gn.28.3, El-Shaddai,
o Deus de poder e que pode suprir todas as nossas necessidades.
A invocação é para que o “Deus
Todo-Poderoso [...] abençoe [...]”, Gn.28.3 seus filhos em toda caminhada – vida
física, material, espiritual, financeira e familiar.
Os pais devem pedir ao “Deus
Todo-Poderoso [...] (que) faça fecundo [...]”, Gn.28.3 seus filhos, não apenas
quanto ao número de filhos, mas principalmente sobre a ordem cristã de criá-los.
Que o próprio “Deus Todo-Poderoso [...]
multiplique [...]”, Gn.28.3 a sua família como servos obedientes ao Senhor.
A “[...] multiplicação (serve não apenas
para a sua família de sangue, mas principalmente a família espiritual) para que
venhas a ser uma multidão de povos”, Gn.28.3 servindo ao Senhor.
Isaque não desiste do filho que se
dispõe a fugir.
O desejo do pai é que Deus “[...] dê
(ao filho) a bênção de Abraão [...]”, Gn.28.4, trazendo não apenas à memória o
pacto de você ser servo e Deus ser o seu Deus, mas que esse filho tenha o mesmo
desejo de servir ao único Deus.
Perceba que a “[...] bênção (é estendida)
a você e à sua descendência contigo [...]”, Gn.28.4 a fim de que toda a sua
família faça parte do pacto da graça – salvos em Cristo.
O desejo de todos os pais é “[...]
para que (você) possua a terra de suas peregrinações [...]”, Gn.28.4 – terra prometida
a Abraão – céu oferecido aos filhos de Deus.
Veja que tanto no V.T. quanto no
N.T. a graça é “[...] concedida por Deus a Abraão”, Gn.28.4, eu e você.
Esforça-te para ser abençoado.
Filho foge [...]
Conclusão: Abençoado por seu pai.
Existem alguns assuntos familiares
que os pais não conseguem resolver.
“Assim [...]”, Gn.28.5 aconteceu com
a família de Adão, Abraão, Isaque, Jacó e, principalmente, na família de Jesus;
a minha e a sua não está isenta – somente Deus pode interferir.
A única solução para “[...] Isaque
(foi) despedir a Jacó [...]”, Gn.28.5, caso contrário, seria morto por seu
irmão Esaú.
“[...] Que Jacó (nossos filhos) [...]
se foi a Padã-Arã [...]”, Gn.28.5, para estudar, trabalhar ou para um
relacionamento amoroso, todos sabemos, portanto, eles precisam ser abençoados.
No português, a repetição serve para
inculcar:
Que “[...] Padã-Arã (Sem, filho de
Noé – adora a Deus) [...] Labão [...] (e) Betuel [...]”, Gn.28.5 pessoas tementes
e servas de Deus, ainda que sejam deficientes.
O “[...] arameu (a língua aramaica,
semítica) [...]”, Gn.28.5, procedente de Sem confirma o interesse desse povo pelo
Deus criador.
Jeremias “[...] disse (em aramaico
que) os deuses que não fizeram os céus e a terra desaparecerão da terra e de
debaixo destes céus”, Jr.10.11.
Presta atenção que Isaque, o mediador
do lar, apesar das divergências no início do casamento, amando um filho em perda
do outro, menciona “[...] Rebeca [...] Jacó e [...] Esaú”, Gn.28.5, os quais,
como família, precisam ser abençoados.
Para de fugir!
Abençoa a sua família!
Rev.
Salvador P. Santana
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