sexta-feira, 6 de março de 2020

Gn.28.1-5 - FILHO FOGE.


FILHO FOGE
Gn.28.1-5

Introd.:           Muitos filhos fogem das suas responsabilidades.
            Outros fogem com medo de situações em que ele mesmo se meteu.
            Fogem para escapar das autoridades.
            Filhos fogem das suas próprias falcatruas.
            De qual situação você está fugindo? 
Nar.:    Sob a proteção de Isaque e Rebeca, Jacó foge para Padã-Arã-Iraque a fim de se casar e fugir da fúria do seu irmão Esaú.
Propos.:           Fugir pode ser benéfico na vida de muitos filhos.           
Trans.:             Filho foge [...]
1 – Para não se casar com as filhas de Canaã.
            Para que se cumprisse o que Deus havia falado sobre as “[...] duas nações (que) haviam no [...] ventre (de Rebeca), dois povos [...] (que) se dividiriam: um povo [...] mais forte que o outro e o mais velho servindo ao mais moço”, Gn.25.22, Deus determinou a fuga de Jacó
            Perceba que a incumbência de conduzir o filho à fuga é determinada a “Isaque [...]”, Gn.28.1, o progenitor, o sacerdote do lar, aquele, sobre o qual, repousa a autoridade.
            Parece que são apontados pela Bíblia apenas dois deslizes de “Isaque [...]”, Gn.28.1:
            1 – “[...] Dizer (que a) sua mulher (Rebeca) [...] é sua irmã [...]”, Gn.26.7;
            2 – E, a preferência de “Isaque amar a Esaú [...] (em detrimento) a Jacó”, Gn.25.28.
            “Isaque [...]”, Gn.28.1, aos olhos de muitos, tomou uma decisão errada proporcionando a fuga de Jacó – contribuiu com a divisão da família, incitou mais discórdia.
            Para outros, “Isaque [...]”, Gn.28.1 foi certeiro nessa decisão, portanto, Deus estava operando satisfatoriamente para a posteridade do seu povo.
            Ao olhar para a vontade permissiva de Deus, “Isaque [...]”, Gn.28.1 como pai, provedor, sustentador e mediador da família, terá que ajustar contas no Dia do Juízo final.
            “Isaque (tomou a decisão de) chamar a Jacó [...]”, Gn.28.1 na qualidade de provedor, mediador de conflitos para sanar uma situação embaraçosa em família.
            “[...] E, (aprenda que cabe aos genitores, o que chefia o lar espiritualmente) dar a sua bênção [...]”, Gn.28.1 a seus filhos.
            “[...] A [...] bênção (dos genitores) lhe (servem como uma) ordenança [...]”, Gn.28.1 – BOI.
            Em casos mais específicos os pais podem “[...] ordenar, dizendo [...]”, Gn.28.1 algo a respeito do futuro, sobre vida à dois, família em direção ao futuro.
            “Isaque (preocupado com o futuro de) [...] Jacó [...] disse: Não tomarás esposa dentre as filhas de Canaã (elas não servem a Deus como Senhor)”, Gn.28.1.
            Os “[...] canaanitas”, Gn.28.1 eram filhos de Cam, neto de Noé, idólatras, dominados por vícios vergonhosos e faziam sacrifícios humanos.
            Por esse o motivo de “Isaque [...] (repudiar) Jacó [...] tomar (por) esposa [...] as filhas de Canaã”, Gn.28.1.
            Filho foge [...]
2 – Para contrair casamento aprovado pelos pais.
            A ordem é clara para Jacó se livrar das mulheres que adoravam outros deuses e praticavam sacrifícios humanos; “levanta-te [...]”, Gn.28.2, tenha uma atitude cristã diante de Deus.
            A ordenança para se “levantar [...]”, Gn.28.2 serve para mim e você não envolver com a idolatria ou qualquer outro tipo de pecado contra Deus.
            “[...] Vai a Padã-Arã [...]”, Gn.28.2, Turquia, antigo território da Babilônia, para onde os filhos de Sem migraram, preservando o culto a Deus.
            O local mais específico, “[...] a casa de Betuel [...]”, Gn.28.2, tio de Jacó, para dali contrair matrimônio para darem continuidade a adoração a Deus.
            A razão para Jacó procurar “[...] Betuel, pai de sua mãe [...]”, Gn.28.2 era com a finalidade de se unir com uma pessoa com o mesmo sentimento ligados ao único Deus.
            Sempre vamos encontrar os pais desejando que seus filhos “[...] tomem lá [...]”, Gn.28.2, da família por eles escolhida para serem a futura nora ou genro.
            O “[...] tomar lá por esposa uma das filhas de Labão [...]”, Gn.28.2 reforça não apenas a parentalidade, mas principalmente para resgatar a maneira de servir a Deus.
            Por esse motivo a esposa tinha que ser da família do “[...] irmão da [...] mãe”, Gn.28.2 de Jacó, da qual fazia parte Abraão, servidor do Deus Altíssimo.
            Pensa a respeito do futuro dos seus filhos, não com o desejo de procurar casamento, mas com o objetivo de interceder por eles.
            Filho foge [...]
3 – Para garantir a bênção.
            Apesar dos pecados cometidos por Isaque, ele serve e reconhece a “Deus (como o) Todo-Poderoso [...]”, Gn.28.3, El-Shaddai, o Deus de poder e que pode suprir todas as nossas necessidades.
            A invocação é para que o “Deus Todo-Poderoso [...] abençoe [...]”, Gn.28.3 seus filhos em toda caminhada – vida física, material, espiritual, financeira e familiar.
            Os pais devem pedir ao “Deus Todo-Poderoso [...] (que) faça fecundo [...]”, Gn.28.3 seus filhos, não apenas quanto ao número de filhos, mas principalmente sobre a ordem cristã de criá-los.
            Que o próprio “Deus Todo-Poderoso [...] multiplique [...]”, Gn.28.3 a sua família como servos obedientes ao Senhor.
            A “[...] multiplicação (serve não apenas para a sua família de sangue, mas principalmente a família espiritual) para que venhas a ser uma multidão de povos”, Gn.28.3 servindo ao Senhor.
            Isaque não desiste do filho que se dispõe a fugir.
            O desejo do pai é que Deus “[...] dê (ao filho) a bênção de Abraão [...]”, Gn.28.4, trazendo não apenas à memória o pacto de você ser servo e Deus ser o seu Deus, mas que esse filho tenha o mesmo desejo de servir ao único Deus.
            Perceba que a “[...] bênção (é estendida) a você e à sua descendência contigo [...]”, Gn.28.4 a fim de que toda a sua família faça parte do pacto da graça – salvos em Cristo.
            O desejo de todos os pais é “[...] para que (você) possua a terra de suas peregrinações [...]”, Gn.28.4 – terra prometida a Abraão – céu oferecido aos filhos de Deus.
            Veja que tanto no V.T. quanto no N.T. a graça é “[...] concedida por Deus a Abraão”, Gn.28.4, eu e você.
            Esforça-te para ser abençoado.
            Filho foge [...]
Conclusão:      Abençoado por seu pai.
            Existem alguns assuntos familiares que os pais não conseguem resolver.
            “Assim [...]”, Gn.28.5 aconteceu com a família de Adão, Abraão, Isaque, Jacó e, principalmente, na família de Jesus; a minha e a sua não está isenta – somente Deus pode interferir.            
            A única solução para “[...] Isaque (foi) despedir a Jacó [...]”, Gn.28.5, caso contrário, seria morto por seu irmão Esaú.           
            “[...] Que Jacó (nossos filhos) [...] se foi a Padã-Arã [...]”, Gn.28.5, para estudar, trabalhar ou para um relacionamento amoroso, todos sabemos, portanto, eles precisam ser abençoados.           
            No português, a repetição serve para inculcar:
            Que “[...] Padã-Arã (Sem, filho de Noé – adora a Deus) [...] Labão [...] (e) Betuel [...]”, Gn.28.5 pessoas tementes e servas de Deus, ainda que sejam deficientes.           
            O “[...] arameu (a língua aramaica, semítica) [...]”, Gn.28.5, procedente de Sem confirma o interesse desse povo pelo Deus criador.
            Jeremias “[...] disse (em aramaico que) os deuses que não fizeram os céus e a terra desaparecerão da terra e de debaixo destes céus”, Jr.10.11.
            Presta atenção que Isaque, o mediador do lar, apesar das divergências no início do casamento, amando um filho em perda do outro, menciona “[...] Rebeca [...] Jacó e [...] Esaú”, Gn.28.5, os quais, como família, precisam ser abençoados.           
            Para de fugir!
            Abençoa a sua família!

            Rev. Salvador P. Santana

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