domingo, 17 de março de 2019

Mt.27.27-31 - LEVARAM JESUS.


LEVARAM JESUS
Mt.27.27-31

Introd.:           Levar alguém para onde ele não queira pode ser por indução, coercitivamente ou de pleno acordo preestabelecido entre os dois. 
Propos.:           Levar Jesus pode ser traumático para muitas pessoas.         
Trans.:             Levaram Jesus [...]
1 – Para o pretório.
            Ir “[...] para o pretório (palácio) do governador (e quartel-general, fala que Pilatos finaliza e sela a morte de) Jesus (na cruz do calvário, não por conta própria) [...]”, Mt.27.27.
            Veja que o advérbio “logo (indica rapidez, pois não fora ideia de Pilatos marcar data e hora da morte de Jesus, isto porque, o conselho Eterno de Deus já havia determinado que Jesus seria “[...] entregue aos gentios (02.04.33, quinta-feira, 0h00) para ser escarnecido, açoitado e crucificado (03.04.33, sexta-feira); mas, ao terceiro dia (05.04.33, domingo), Jesus ressurgiu”, Mt.20.19 [...]”, Mt.27.27.
            Manhã de sexta-feira, dia 03.04.33 – 07h00 – 09h00 “[...] os soldados (500 a 600) do governador Pilatos (se apressam e se preparam para zombar do Mestre Jesus) [...]”, Mt.27.27.
            [...] A seguir, os soldados (se reuniram como expectadores para o açoite – primeiro passo para a execução da sentença) [...]”, Mt.27.27.
            Para esta contemplação de horror, contagiados pelo ódio da multidão que “[...] levaram Jesus (não para dentro de casa ou do coração) [...]”, Mt.27.27.
            Perceba que esses “[...] soldados [...] (se) reuniram (não para adorar, agradecer, louvar, eles tiveram maus propósitos em seus corações) [...]”, Mt.27.27.
            Ficaram “[...] em torno (de) Jesus (não para reverenciar, mas para sufocar, desestabilizar, zombar) [...]”, Mt.27.27.
            Para o horror que estava prestes acontecer, “[...] toda a coorte (décima parte da legião – 600 homens zombeteiros, escarnecedores, raivosos)”, Mt.27.27.
            Para qual palácio você levou Jesus – seu coração, seu lar, seus amigos.
            Levaram Jesus para ser [...]
2 – Escarnecido.        
            Neste estágio do sofrimento de Jesus os guardas usam toda pompa real para abusarem da Pessoa e obra de Jesus.
            Despir das vestes [...]”, Mt.27.28, para o Judeu, era “[...] ficar tão envergonhado, que não tinham coragem de voltar para casa [...]”, 1Cr.19.5.
            Tentaram “despir Jesus das vestes (de santidade, mas Jesus é “[...] Santo, santo, santo [...] toda a terra está cheia da sua glória”, Is.6.3) [...]”, Mt.27.28.
            O propósito dos guardas “despojarem Jesus das vestes (envergonhá-lo e torná-lo menos importante que um escravo, pois eles se enganaram porque “[...] o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos”, Mc.10.45) [...]”, Mt.27.28.
            A ação contínua foi “[...] cobrir Jesus (não para apagar a vergonha, mas para humilhar, menosprezar) [...]”, Mt.27.28.
            [...] Com um manto (usado pelos imperadores, zombaram como sendo Jesus rei terreno, mas eles esqueceram que “[...] o reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos”, Ap.11.15)”, Mt.27.28.
            O “[...] escarlate (aponta para “[...] o sangue de Jesus [...] (que) nos purifica de todo pecado”, 1Jo.1.7”, Mt.27.28.
            Tecendo uma coroa (fama do rei – poder, autoridade, imortalidade. Precisamos saber que “[...] tendo sido feito menor que os anjos, Jesus, por causa do sofrimento da morte, foi coroado de glória e de honra [...]”, Hb.2.9) [...]”, Mt.27.29.
            A “[...] coroa de espinhos (teve o intuito de fazer Jesus sofrer) puseram-lha na cabeça), mas todos os homens “[...] adorarão o que vive pelos séculos dos séculos e depositarão as suas coroas diante do trono [...]”, Ap.4.10 [...]”, Mt.27.29.
            [...] E, na mão direita, um caniço (simboliza o poder real dos monarcas), mas “[...] aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória”, Mt.24.30 [...]”, Mt.27.29.
            Perceba a ousadia dos soldados; “[...] e, ajoelhando-se diante (de) Jesus (não para adorar, reverenciar, dedicar-se, mas), o escarneciam (brincar, gracejar, zombar, enganar, iludir) [...]”, Mt.27.29.
            O “[...] dizer (tanto daqueles como de muitos de hoje): Salve (esteja contente, tenha sucesso), rei dos judeus!”, Mt.27.29.
            Muitos se enganam porque nós é que precisamos de sucesso para “buscar o SENHOR e o seu poder; buscando perpetuamente a sua presença”, Sl.105.4.
            E (os homens continuam), cuspindo (em) Jesus (desrespeito, desprezo, negando o ósculo santo, o abraço, o estar junto) [...]”, Mt.27.30.
            A fim de completar a maldade, “[...] tomaram o caniço (bastão, o cetro que representa poder, autoridade) e davam-lhe com ele na cabeça (perfurar, aumentar o sofrimento)”, Mt.27.30.
            Não se engane, Jesus sabia que seria “[...] desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso”, Is.53.3; mas venceu por nós.
            Levaram Jesus para ser [...]
Conclusão:      Crucificado.
            Depois (que os 600 guardas praticaram toda sorte de brutalidade, perversidade) de o terem escarnecido (zombado, humilhado, resolveram colocar um meio fim a esse sofrimento) [...]”, Mt.27.31.
            [...] Despiram (Jesus não da sua dignidade, poder, autoridade) [...]”, Mt.27.31.
            [...] Despiram o manto (que o retratava como rei dos judeus e não do mundo) [...]”, Mt.27.31.
            [...] E (esses mesmos guardas e muitos de nós) [...] vestimos Jesus (ao nosso bel prazer como se fora um de nós com as nossas roupagens imundas) [...]”, Mt.27.31.
            [...] Vestiram Jesus com as suas próprias vestes (dando a ideia de que o Mestre fora bem cuidado, julgado e que, portanto, estava em boas condições para a sua morte) [...]”, Mt.27.31.
            [...] Em seguida, Jesus (é) levado para ser crucificado (sendo o maior sofrimento por mim e você)”, Mt.27.31.
            Quem e para onde estamos levando os nossos parentes e amigos?


            Rev. Salvador P. Santana

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