LEVARAM JESUS
Mt.27.27-31
Introd.: Levar alguém para onde ele não queira
pode ser por indução, coercitivamente ou de pleno acordo preestabelecido entre
os dois.
Propos.: Levar Jesus pode ser traumático para
muitas pessoas.
Trans.: Levaram Jesus [...]
1 – Para o pretório.
Ir
“[...] para o pretório (palácio) do
governador (e quartel-general, fala que Pilatos finaliza e sela a morte de)
Jesus (na cruz do calvário, não por conta própria) [...]”, Mt.27.27.
Veja
que o advérbio “logo (indica rapidez,
pois não fora ideia de Pilatos marcar data e hora da morte de Jesus, isto
porque, o conselho Eterno de Deus já havia determinado que Jesus seria “[...]
entregue aos gentios (02.04.33, quinta-feira, 0h00) para ser escarnecido, açoitado
e crucificado (03.04.33, sexta-feira); mas, ao terceiro dia (05.04.33, domingo),
Jesus ressurgiu”, Mt.20.19 [...]”, Mt.27.27.
Manhã
de sexta-feira, dia 03.04.33 – 07h00 – 09h00 “[...]
os soldados (500 a 600) do governador Pilatos (se apressam e se preparam para
zombar do Mestre Jesus) [...]”, Mt.27.27.
“[...] A seguir, os soldados (se reuniram como
expectadores para o açoite – primeiro passo para a execução da sentença) [...]”,
Mt.27.27.
Para
esta contemplação de horror, contagiados pelo ódio da multidão que “[...] levaram Jesus (não para dentro de casa
ou do coração) [...]”, Mt.27.27.
Perceba
que esses “[...] soldados [...] (se) reuniram
(não para adorar, agradecer, louvar, eles tiveram maus propósitos em seus
corações) [...]”, Mt.27.27.
Ficaram
“[...] em torno (de) Jesus (não para
reverenciar, mas para sufocar, desestabilizar, zombar) [...]”, Mt.27.27.
Para
o horror que estava prestes acontecer, “[...]
toda a coorte (décima parte da legião – 600 homens zombeteiros, escarnecedores,
raivosos)”, Mt.27.27.
Para
qual palácio você levou Jesus – seu coração, seu lar, seus amigos.
Levaram
Jesus para ser [...]
2 – Escarnecido.
Neste
estágio do sofrimento de Jesus os guardas usam toda pompa real para abusarem da
Pessoa e obra de Jesus.
“Despir das vestes [...]”, Mt.27.28,
para o Judeu, era “[...] ficar tão
envergonhado, que não tinham coragem de voltar para casa [...]”, 1Cr.19.5.
Tentaram
“despir Jesus das vestes (de santidade,
mas Jesus é “[...] Santo, santo, santo [...] toda a terra está cheia da sua
glória”, Is.6.3) [...]”, Mt.27.28.
O
propósito dos guardas “despojarem Jesus
das vestes (envergonhá-lo e torná-lo menos importante que um escravo, pois eles
se enganaram porque “[...] o próprio Filho do Homem não veio para ser servido,
mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos”, Mc.10.45) [...]”,
Mt.27.28.
A
ação contínua foi “[...] cobrir Jesus
(não para apagar a vergonha, mas para humilhar, menosprezar) [...]”,
Mt.27.28.
“[...] Com um manto (usado pelos imperadores,
zombaram como sendo Jesus rei terreno, mas eles esqueceram que “[...] o reino
do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos
dos séculos”, Ap.11.15)”, Mt.27.28.
O
“[...] escarlate (aponta para “[...] o
sangue de Jesus [...] (que) nos purifica de todo pecado”, 1Jo.1.7”,
Mt.27.28.
“Tecendo uma coroa (fama do rei – poder,
autoridade, imortalidade. Precisamos saber que “[...] tendo sido feito menor
que os anjos, Jesus, por causa do sofrimento da morte, foi coroado de glória e
de honra [...]”, Hb.2.9) [...]”, Mt.27.29.
A
“[...] coroa de espinhos (teve o
intuito de fazer Jesus sofrer) puseram-lha na cabeça), mas todos os homens “[...]
adorarão o que vive pelos séculos dos séculos e depositarão as suas coroas
diante do trono [...]”, Ap.4.10 [...]”, Mt.27.29.
“[...] E, na mão direita, um caniço (simboliza
o poder real dos monarcas), mas “[...] aparecerá no céu o sinal do Filho do
Homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo
sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória”, Mt.24.30 [...]”,
Mt.27.29.
Perceba
a ousadia dos soldados; “[...] e,
ajoelhando-se diante (de) Jesus (não para adorar, reverenciar, dedicar-se, mas),
o escarneciam (brincar, gracejar, zombar, enganar, iludir) [...]”,
Mt.27.29.
O
“[...] dizer (tanto daqueles como de
muitos de hoje): Salve (esteja contente, tenha sucesso), rei dos judeus!”,
Mt.27.29.
Muitos
se enganam porque nós é que precisamos de sucesso para “buscar o SENHOR e o seu poder; buscando perpetuamente a sua
presença”, Sl.105.4.
“E (os homens continuam), cuspindo (em) Jesus
(desrespeito, desprezo, negando o ósculo santo, o abraço, o estar junto) [...]”,
Mt.27.30.
A
fim de completar a maldade, “[...]
tomaram o caniço (bastão, o cetro que representa poder, autoridade) e davam-lhe
com ele na cabeça (perfurar, aumentar o sofrimento)”, Mt.27.30.
Não
se engane, Jesus sabia que seria “[...]
desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que
é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e
dele não fizemos caso”, Is.53.3; mas venceu por nós.
Levaram
Jesus para ser [...]
Conclusão: Crucificado.
“Depois (que os 600 guardas praticaram toda
sorte de brutalidade, perversidade) de o terem escarnecido (zombado, humilhado,
resolveram colocar um meio fim a esse sofrimento) [...]”, Mt.27.31.
“[...] Despiram (Jesus não da sua dignidade,
poder, autoridade) [...]”, Mt.27.31.
“[...] Despiram o manto (que o retratava como
rei dos judeus e não do mundo) [...]”, Mt.27.31.
“[...] E (esses mesmos guardas e muitos de
nós) [...] vestimos Jesus (ao nosso bel prazer como se fora um de nós com as
nossas roupagens imundas) [...]”, Mt.27.31.
“[...] Vestiram Jesus com as suas próprias
vestes (dando a ideia de que o Mestre fora bem cuidado, julgado e que, portanto,
estava em boas condições para a sua morte) [...]”, Mt.27.31.
“[...] Em seguida, Jesus (é) levado para ser
crucificado (sendo o maior sofrimento por mim e você)”, Mt.27.31.
Quem
e para onde estamos levando os nossos parentes e amigos?
Rev.
Salvador P. Santana
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