JULGAMENTO
Mt.27.11-26
Introd.:           Todo julgamento é traumático para o
juiz, os acusadores, os acusados e as testemunhas. 
            O juiz
pode tomar uma decisão nada satisfatória para os acusados e nem mesmo para os
acusadores; uma das partes irá achar que o juiz cometeu injustiça.          
Propos.:           O princípio democrático fala que
todos têm direito a ser julgado.
Trans.:  Em todo julgamento [...]
1 – O juiz deve ser imparcial.
            “[...] O governador (Pilatos) [...]”,
Mt.27.11, fora nomeado pelo Imperador Tibério, filho adotivo de César Augusto.
            Controlava
Judá, Samaria, o exército romano – direito de vida e morte – executava criminosos
ou inimigos políticos – podia reverter sentenças capitais do Sinédrio.
            “[...] O governador (Pilatos tomou o partido
dos judeus para condenar Jesus) [...]”, Mt.27.11.
            Pilatos
foi parcial e cruel com “Jesus (deixando-o)
em pé (no julgamento desde às 24h00 de quinta-feira – subjugar, cansar,
humilhar, menosprezar o Rei dos reis) [...]”, Mt.27.11.
            “Jesus [...] (ficando) ante o governador [...]”,
Mt.27.11, dá a falsa ideia à Pilatos de poder, autoridade, comando.
            “[...] O governador (Pilatos) [...] interrogando
Jesus (mostra como eu e você questionamos Deus – por que sofro, gordo, magro,
enfermidade, falta sustento, tribulações?) [...]”, Mt.27.11.
            O
“[...] dizer (de) Pilatos (é o mesmo de
muitos): És tu o rei dos judeus? (toda cristandade sabe, só não obedece) [...]”,
Mt.27.11.
            Fica
sabendo que a “[...] resposta (de) Jesus
(continua sendo a mesma): Tu (eu e você) o dizes (conhecemos a verdade, mas não
obedecemos)”, Mt.27.11.
            A
insistência da “[...] pergunta (de) Pilatos
(a) Jesus (é como se eu e você não acreditasse no sofrimento vicário de Cristo)
[...]”, Mt.27.13.
            Como
que “[...] Pilatos perguntando (para mim
e você): Não ouves quantas acusações te fazem? (A respeito da nossa fé,
lealdade, dedicação a Cristo, testemunho?)”, Mt.27.13.
            A
atitude é “Jesus não responder nem uma
palavra [...]”, Mt.27.14, pois já havia sido profetizado de que “Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a
boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os
seus tosquiadores, ele não abriu a boca”, Is.53.7.
            Por
este motivo, “[...] vindo com isto a
admirar-se grandemente o governador (Pilatos)”, Mt.27.14, da decisão de
Jesus confirmar o Seu reinado sobre todos os homens.
            A
conjunção conclusiva “então (aponta que
o juiz Pilatos, na audiência de instrução, encerra a interrogação do acusado
Jesus – não quero mais ouvir a sua voz, encerro a nossa amizade, não sigo mais
com a nossa amizade, não desejo mais conversar com o Mestre) [...]”,
Mt.27.13.
            Perceba
que a conjunção aditiva “ora (mostra o
quanto Pilatos como juiz, foi parcial, tendencioso a fazer o gosto do povo)
[...]”, Mt.27.15.
            “[...] Por ocasião da festa (da Páscoa/libertação,
foi transformada em pão e circo para conquistar o apoio da população) [...]”,
Mt.27.15.
            A
parcialidade levou, como de “[...]
costume o governador soltar ao povo um dos presos (alegrar, agitar os ânimos, conquistar
prestígio) [...]”, Mt.27.15.
            Perceba
que “[...] o governador (dava
oportunidade a população) conforme eles quisessem (escolher o mais perverso e
querido entre eles)”, Mt.27.15.
            A
parcialidade de Pilatos percebe que “naquela
ocasião (festa da Páscoa – libertação se transformou em prisão e condenação
para Jesus) [...]”, Mt.27.16.
            Pilatos,
tendencioso, sabe que na masmorra, “[...]
tinham eles um preso muito conhecido (rebeliões, assassinatos, roubos,
ajuntamento para revolução contra os romanos) [...]”, Mt.27.16.
            Este
homem, “[...] chamado Barrabás
(agraciado para a soltura, receber a recompensa da libertação do cativeiro do
Diabo)”, Mt.27.16.
            O
verbo no gerúndio “estando (indica a
ação prolongada do) [...] povo reunido (na praça para contemplar a soltura de
um homem perverso e o espetáculo a respeito da condenação de Jesus) [...]”,
Mt.27.17.
            A
conjunção explicativa “[...] pois [...]
(mostra a intenção de) Pilatos [...] perguntar (ao) povo (a respeito do
condenado, Jesus, a fim de se livrar do julgamento imparcial) [...]”,
Mt.27.17.
            Jogou
a responsabilidade sobre o povo. Pensou que poderia ficar impune. 
            A
“[...] pergunta (maliciosa): A quem
quereis que eu vos solte? [...]”, Mt.27.17.
            A
indicação diabólica: “[...] a Barrabás (assassino,
violento, revolucionário, roubador) ou a Jesus (Filho de Deus, Salvador),
chamado Cristo (príncipe, Rei) [...]”, Mt.27.17.
            A
quem você escolhe sendo um juiz imparcial? 
            O
julgamento mostra quem são [...] 
2 – Os acusadores.
            A
conjunção acumulativa, “e (aponta eu e
você como coautor desse crime de) acusação [...]”, Mt.27.12.
            Jesus
estava “[...] sendo (ferozmente
bombardeado, atacado, molestado) [...] pelos principais sacerdotes (sacrifícios
pelos pecados) e pelos anciãos (autoridades) [...]”, Mt.27.12.
            Diante
de nós, Jesus “[...] nada responde
(para eu refletir a respeito das acusações)”, Mt.27.12.
            Pilatos
jogou a responsabilidade sobre os acusadores “porque
(ele) sabia que, por inveja (destruir) [...] tinham entregado Jesus (que atraía
multidões)”, Mt.27.18.
            Veja
a força da conjunção aditiva “mas (quando)
os principais sacerdotes e os anciãos (tentam tirar a culpa dos seus ombros)
[...]”, Mt.27.20.
            A
ação perversa de homens que estão dentro da igreja é “[...] persuadir (induzir ao erro) o povo (a trilhar o caminho do
mal) [...]”, Mt.27.20.
            Como
estavam aliados à bandidagem, é melhor “[...]
que peça (a liberdade de) Barrabás (assassino, ladrão) [...]”, Mt.27.20.
            No
julgamento, os acusadores preferem que “[...]
façam morrer Jesus (dentro de cada coração)”, Mt.27.20.
            Pilatos,
“de novo (insiste com os acusadores de
que eles são responsáveis) [...]”, Mt.27.21.
            A
“[...] pergunta (insistente para
condenar Jesus do) [...] governador (continua reverberando em nossos corações)
[...]”, Mt.27.21.
            “[...] Qual dos dois (Barrabás ou Jesus eu) quero
que Pilatos nos solte (para ser o nosso exemplo)? [...]”, Mt.27.21.
            Sim,
“[...] responderam eles (e muitos de
nós): Barrabás (assassino, ladrão, enganador é o mais querido do povo) [...]”,
Mt.27.21.
            No
julgamento temos [...]
3 – A testemunha falsa.
            Perceba a
força da conjunção aditiva “e [...]”,
Mt.27.19, que pode ser atribuído a Satanás com o ardil de impedir a morte
expiatória de Cristo.
            “[...] Pilatos estava [...] no tribunal
(fazendo de tudo para desvencilhar-se da culpa) [...]”, Mt.27.19.
            A
fala da “[...] mulher (de) Pilatos
(tinha um fundo de verdade) Jesus (é) justo (observa as leis – Diabo conhece
Jesus) [...]”, Mt.27.19.
            A
“[...] mulher manda (ordena) dizer (a)
Pilatos: Não te envolvas (não segue, servo, obedeça) com esse justo [...]”,
Mt.27.19.
            A
explicativa é “[...] porque hoje, em
sonho (lembra que “[...] Deus [...] falou [...] aos pais, pelos profetas [...]
últimos dias, nos falou pelo Filho [...]”, Hb.1.1, 2) [...]”, Mt.27.19.
            A
desculpa dessa mulher é “[...] porque
hoje, em sonho, muito sofri (nenhum sonho fez os servos de Deus sofrerem [...]”,
Mt.27.19.
            A
razão de comentaristas dizerem que é obra maligna é que nenhum homem “[...] sofre por Jesus [...]”,
Mt.27.19.
            O
julgamento encerra com [...]
Conclusão:      A condenação.
            A
“réplica (de) Pilatos (não é suficiente
nos planos humanos para decidir): Que fará, então, de Jesus [...]”,
Mt.27.22.
            Os
planos eternos já estavam preparados para “[...]
Jesus, chamado Cristo (ungido, enviado) [...]”, Mt.27.22.
            Romanos
e nem judeus sabiam, mas o Pai e “[...]
Jesus [...] (tinha a plena certeza que Ele) seria crucificado (para salvar)!
Responderam todos”, Mt.27.22.
            “[...] Pilatos (sempre se esquivando da culpa)
pergunta: Que mal fez Jesus (a seu povo)? [...]”, Mt.27.23.
            A
conjunção aditiva “[...] porém (confirma
o que a eternidade já havia declarado) cada vez clamavam mais: Seja crucificado
(em favor de muitos)!”, Mt.27.23.
            “[...] Que nada conseguia, antes, pelo
contrário, aumentava o tumulto (desordem para a morte sacrificial) [...]”,
Mt.27.24.
            A
decisão covarde de Pilatos; “[...] mandou
vir água, lavou as mãos (mas não o coração) perante o povo (não perante Jesus)
[...]”, Mt.27.24.
            Pensando
em si livrar, “[...] disse: Estou inocente
(prestará contas, Hb.4.13) do sangue deste [justo] [...]”, Mt.27.24.
            O
pecado enraizado imita Adão; “[...]
fique o caso convosco! (Não tenho culpa)”, Mt.27.24.
            “Vendo Pilatos que (a sua perdição estava
preparada – 35 d.C. deposto por Vitélio – 38, suicídio) [...]”,
Mt.27.24.
            “Então, Pilatos lhes soltou Barrabás (o mais
perverso) [...]”, Mt.27.26.
            “[...] E, após haver açoitado a Jesus (couro,
esfera de ferro, osso), entregou-o para ser crucificado (por muitos)”,
Mt.27.26.
            Esse
julgamento recompensará eu “e o povo [...]”,
Mt.27.25.
            O
motivo principal: “[...] todo o povo
respondeu: Caia sobre nós o seu sangue e sobre nossos filhos!”,
Mt.27.25.
            70
d.C., holocausto, 1ª e 2ª guerras, catástrofes, fomes, miséria. 
            Quem
é você nesse julgamento?
            Rev.
Salvador P. Santana
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