sábado, 9 de março de 2019

Mt.27.11-26 - JULGAMENTO.


JULGAMENTO
Mt.27.11-26

Introd.:           Todo julgamento é traumático para o juiz, os acusadores, os acusados e as testemunhas.
            O juiz pode tomar uma decisão nada satisfatória para os acusados e nem mesmo para os acusadores; uma das partes irá achar que o juiz cometeu injustiça.         
Propos.:           O princípio democrático fala que todos têm direito a ser julgado.
Trans.: Em todo julgamento [...]
1 – O juiz deve ser imparcial.
            [...] O governador (Pilatos) [...]”, Mt.27.11, fora nomeado pelo Imperador Tibério, filho adotivo de César Augusto.
            Controlava Judá, Samaria, o exército romano – direito de vida e morte – executava criminosos ou inimigos políticos – podia reverter sentenças capitais do Sinédrio.
            [...] O governador (Pilatos tomou o partido dos judeus para condenar Jesus) [...]”, Mt.27.11.
            Pilatos foi parcial e cruel com “Jesus (deixando-o) em pé (no julgamento desde às 24h00 de quinta-feira – subjugar, cansar, humilhar, menosprezar o Rei dos reis) [...]”, Mt.27.11.
            Jesus [...] (ficando) ante o governador [...]”, Mt.27.11, dá a falsa ideia à Pilatos de poder, autoridade, comando.
            [...] O governador (Pilatos) [...] interrogando Jesus (mostra como eu e você questionamos Deus – por que sofro, gordo, magro, enfermidade, falta sustento, tribulações?) [...]”, Mt.27.11.
            O “[...] dizer (de) Pilatos (é o mesmo de muitos): És tu o rei dos judeus? (toda cristandade sabe, só não obedece) [...]”, Mt.27.11.
            Fica sabendo que a “[...] resposta (de) Jesus (continua sendo a mesma): Tu (eu e você) o dizes (conhecemos a verdade, mas não obedecemos)”, Mt.27.11.
            A insistência da “[...] pergunta (de) Pilatos (a) Jesus (é como se eu e você não acreditasse no sofrimento vicário de Cristo) [...]”, Mt.27.13.
            Como que “[...] Pilatos perguntando (para mim e você): Não ouves quantas acusações te fazem? (A respeito da nossa fé, lealdade, dedicação a Cristo, testemunho?)”, Mt.27.13.
            A atitude é “Jesus não responder nem uma palavra [...]”, Mt.27.14, pois já havia sido profetizado de que “Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca”, Is.53.7.
            Por este motivo, “[...] vindo com isto a admirar-se grandemente o governador (Pilatos)”, Mt.27.14, da decisão de Jesus confirmar o Seu reinado sobre todos os homens.
            A conjunção conclusiva “então (aponta que o juiz Pilatos, na audiência de instrução, encerra a interrogação do acusado Jesus – não quero mais ouvir a sua voz, encerro a nossa amizade, não sigo mais com a nossa amizade, não desejo mais conversar com o Mestre) [...]”, Mt.27.13.
            Perceba que a conjunção aditiva “ora (mostra o quanto Pilatos como juiz, foi parcial, tendencioso a fazer o gosto do povo) [...]”, Mt.27.15.
            [...] Por ocasião da festa (da Páscoa/libertação, foi transformada em pão e circo para conquistar o apoio da população) [...]”, Mt.27.15.
            A parcialidade levou, como de “[...] costume o governador soltar ao povo um dos presos (alegrar, agitar os ânimos, conquistar prestígio) [...]”, Mt.27.15.
            Perceba que “[...] o governador (dava oportunidade a população) conforme eles quisessem (escolher o mais perverso e querido entre eles)”, Mt.27.15.
            A parcialidade de Pilatos percebe que “naquela ocasião (festa da Páscoa – libertação se transformou em prisão e condenação para Jesus) [...]”, Mt.27.16.
            Pilatos, tendencioso, sabe que na masmorra, “[...] tinham eles um preso muito conhecido (rebeliões, assassinatos, roubos, ajuntamento para revolução contra os romanos) [...]”, Mt.27.16.
            Este homem, “[...] chamado Barrabás (agraciado para a soltura, receber a recompensa da libertação do cativeiro do Diabo)”, Mt.27.16.
            O verbo no gerúndio “estando (indica a ação prolongada do) [...] povo reunido (na praça para contemplar a soltura de um homem perverso e o espetáculo a respeito da condenação de Jesus) [...]”, Mt.27.17.
            A conjunção explicativa “[...] pois [...] (mostra a intenção de) Pilatos [...] perguntar (ao) povo (a respeito do condenado, Jesus, a fim de se livrar do julgamento imparcial) [...]”, Mt.27.17.
            Jogou a responsabilidade sobre o povo. Pensou que poderia ficar impune.
            A “[...] pergunta (maliciosa): A quem quereis que eu vos solte? [...]”, Mt.27.17.
            A indicação diabólica: “[...] a Barrabás (assassino, violento, revolucionário, roubador) ou a Jesus (Filho de Deus, Salvador), chamado Cristo (príncipe, Rei) [...]”, Mt.27.17.
            A quem você escolhe sendo um juiz imparcial?
            O julgamento mostra quem são [...]
2 – Os acusadores.
            A conjunção acumulativa, “e (aponta eu e você como coautor desse crime de) acusação [...]”, Mt.27.12.
            Jesus estava “[...] sendo (ferozmente bombardeado, atacado, molestado) [...] pelos principais sacerdotes (sacrifícios pelos pecados) e pelos anciãos (autoridades) [...]”, Mt.27.12.
            Diante de nós, Jesus “[...] nada responde (para eu refletir a respeito das acusações)”, Mt.27.12.
            Pilatos jogou a responsabilidade sobre os acusadores “porque (ele) sabia que, por inveja (destruir) [...] tinham entregado Jesus (que atraía multidões)”, Mt.27.18.
            Veja a força da conjunção aditiva “mas (quando) os principais sacerdotes e os anciãos (tentam tirar a culpa dos seus ombros) [...]”, Mt.27.20.
            A ação perversa de homens que estão dentro da igreja é “[...] persuadir (induzir ao erro) o povo (a trilhar o caminho do mal) [...]”, Mt.27.20.
            Como estavam aliados à bandidagem, é melhor “[...] que peça (a liberdade de) Barrabás (assassino, ladrão) [...]”, Mt.27.20.
            No julgamento, os acusadores preferem que “[...] façam morrer Jesus (dentro de cada coração)”, Mt.27.20.
            Pilatos, “de novo (insiste com os acusadores de que eles são responsáveis) [...]”, Mt.27.21.
            A “[...] pergunta (insistente para condenar Jesus do) [...] governador (continua reverberando em nossos corações) [...]”, Mt.27.21.
            [...] Qual dos dois (Barrabás ou Jesus eu) quero que Pilatos nos solte (para ser o nosso exemplo)? [...]”, Mt.27.21.
            Sim, “[...] responderam eles (e muitos de nós): Barrabás (assassino, ladrão, enganador é o mais querido do povo) [...]”, Mt.27.21.
            No julgamento temos [...]
3 – A testemunha falsa.
            Perceba a força da conjunção aditiva “e [...]”, Mt.27.19, que pode ser atribuído a Satanás com o ardil de impedir a morte expiatória de Cristo.
            [...] Pilatos estava [...] no tribunal (fazendo de tudo para desvencilhar-se da culpa) [...]”, Mt.27.19.
            A fala da “[...] mulher (de) Pilatos (tinha um fundo de verdade) Jesus (é) justo (observa as leis – Diabo conhece Jesus) [...]”, Mt.27.19.
            A “[...] mulher manda (ordena) dizer (a) Pilatos: Não te envolvas (não segue, servo, obedeça) com esse justo [...]”, Mt.27.19.
            A explicativa é “[...] porque hoje, em sonho (lembra que “[...] Deus [...] falou [...] aos pais, pelos profetas [...] últimos dias, nos falou pelo Filho [...]”, Hb.1.1, 2) [...]”, Mt.27.19.
            A desculpa dessa mulher é “[...] porque hoje, em sonho, muito sofri (nenhum sonho fez os servos de Deus sofrerem [...]”, Mt.27.19.
            A razão de comentaristas dizerem que é obra maligna é que nenhum homem “[...] sofre por Jesus [...]”, Mt.27.19.
            O julgamento encerra com [...]
Conclusão:      A condenação.
            A “réplica (de) Pilatos (não é suficiente nos planos humanos para decidir): Que fará, então, de Jesus [...]”, Mt.27.22.
            Os planos eternos já estavam preparados para “[...] Jesus, chamado Cristo (ungido, enviado) [...]”, Mt.27.22.
            Romanos e nem judeus sabiam, mas o Pai e “[...] Jesus [...] (tinha a plena certeza que Ele) seria crucificado (para salvar)! Responderam todos”, Mt.27.22.
            [...] Pilatos (sempre se esquivando da culpa) pergunta: Que mal fez Jesus (a seu povo)? [...]”, Mt.27.23.
            A conjunção aditiva “[...] porém (confirma o que a eternidade já havia declarado) cada vez clamavam mais: Seja crucificado (em favor de muitos)!”, Mt.27.23.
            [...] Que nada conseguia, antes, pelo contrário, aumentava o tumulto (desordem para a morte sacrificial) [...]”, Mt.27.24.
            A decisão covarde de Pilatos; “[...] mandou vir água, lavou as mãos (mas não o coração) perante o povo (não perante Jesus) [...]”, Mt.27.24.
            Pensando em si livrar, “[...] disse: Estou inocente (prestará contas, Hb.4.13) do sangue deste [justo] [...]”, Mt.27.24.
            O pecado enraizado imita Adão; “[...] fique o caso convosco! (Não tenho culpa)”, Mt.27.24.
            Vendo Pilatos que (a sua perdição estava preparada – 35 d.C. deposto por Vitélio – 38, suicídio) [...]”, Mt.27.24.
            Então, Pilatos lhes soltou Barrabás (o mais perverso) [...]”, Mt.27.26.
            [...] E, após haver açoitado a Jesus (couro, esfera de ferro, osso), entregou-o para ser crucificado (por muitos)”, Mt.27.26.
            Esse julgamento recompensará eu “e o povo [...]”, Mt.27.25.
            O motivo principal: “[...] todo o povo respondeu: Caia sobre nós o seu sangue e sobre nossos filhos!”, Mt.27.25.
            70 d.C., holocausto, 1ª e 2ª guerras, catástrofes, fomes, miséria.
            Quem é você nesse julgamento?


            Rev. Salvador P. Santana

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