SAÚDE
Todos
desejam um crescimento saudável, equilibrado, mas não exercem um controle
rigoroso em sua dieta alimentar. Isso faz com que a maioria das pessoas adquira
estatura fora do normal ou as chamadas obesidades leves, obesidade moderadas e
obesidades mórbidas. No último caso, o indivíduo caminha para a anormalidade. Para
evitar a anormalidade é indispensável uma boa alimentação. O problema está na
falta de recurso financeiro, orientação e disciplina alimentar.
De
acordo com os estudiosos, a alimentação saudável, em especial na adolescência, fase
da vida em que o corpo adquire 50% do peso adulto e praticamente 20% a 25% da
estatura definitiva e o equilíbrio entre a energia adquirida e a atividade
física, pode diminuir em grande escala a possibilidade de obesidade ou
desnutrição, ou seja, tanto a absorção do alimento quanto a perda de calorias
devem ser na dose certa.
Mas,
para chegar a esse estágio de nutrição saudável, é necessário que o adolescente
receba os cuidados maternos adequados, ou este mundo num futuro bem próximo irá
deparar-se com crianças e adolescentes raquíticos, sem estrutura física,
psíquica, emocional, intelectual, pois o que tem causado deficiência em muitos
filhos, nada mais é do que “[...] aquela que te concebeu [...] (negar) os seios
(para) [...] te amamentar [...]” (Lc 11.27).
Pode
haver controvérsia a esse respeito, mas a história e a ciência têm mostrado o
quanto falta de inteligência, desenvoltura e crescimento adequado para aqueles
que não receberam o leite materno nos seis primeiros meses de vida. Parabéns àquelas
que amamentam seus filhos!
Os
nutricionistas dizem que uma alimentação adequada gera vida saudável. Fala-se
que o consumo de doces e gorduras deve ser evitados. Então, a dica é: consuma tudo
o que é saudável, mas sem extravagância e sempre com moderação. Você sabe qual
é a sua capacidade estomacal, portanto, não exagere.
É
possível que falte moderação, equilíbrio e vontade de parar de comer
exageradamente. Para aqueles que não conseguem se comportar diante de farta
comida, o rei Salomão aconselha dizendo sobre “quando (você) se assentar a
comer com um governador, atenta bem para aquele que está diante de ti; mete uma
faca à tua garganta, se és homem glutão (come demais)” (Pv 23.1, 2).
Melhor
que a saúde física é a saúde espiritual. Aquela se perde a qualquer momento, a espiritual
perdura para toda a eternidade. Sabe-se que a inversão de valores tem assolado
a humanidade. Muitos buscam a todo custo redefinir o seu corpo custe o que
custar, não se importando com o modo de adquirir isso. Sendo assim, dedicam
maior atenção e melhor cuidado ao que é efêmero, passageiro, que não dura para a
eternidade.
Não
é sem motivo que Jesus declara que o homem “[...] não (deve) andar ansioso pela
sua vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto
ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento [...]?” (Mt 6.25).
Ora,
se por acaso você achar que o seu alimento vale mais que o seu corpo ou que a
sua vida espiritual não tem valor diante de Deus, você está fadado ao fracasso,
ao desespero, a ficar angustiado devido não ter conseguido controlar a sua
dieta e, principalmente a sua vida de comunhão com o Papai do céu.
Salomão,
preocupado com a vida espiritual fala que o servo de Deus “não (deve) ser sábio
aos seus próprios olhos; teme ao SENHOR e aparta-te do mal; será isto saúde
para o teu corpo e refrigério, para os teus ossos” (Pv 3.7, 8). Se houver
rejeição a este princípio, assim como o profeta Jeremias falou aos seus
contemporâneos, dirá também a você como que “[...] assim dizendo o SENHOR (ao
seu coração): Teu mal é incurável, a tua chaga é dolorosa” (Jr 30.12).
É
verdade que a sua saúde é intransferível e da mesma forma a sua enfermidade.
Impossível você pedir ao seu melhor amigo para assumir qualquer que seja uma
pequena parcela da sua saúde ou qualquer enfermidade. “Não [...] (seja) enganado
[...] pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7).
Portanto,
faça bom uso de todos “os alimentos [...] (pois são) para o (seu) estômago, e o
estômago, para os alimentos; mas Deus destruirá tanto estes como aquele [...]”
(1Co 6.13).
Uma
pequena sugestão: “Filho meu, atenta para as minhas palavras; aos meus
ensinamentos inclina os ouvidos. Não os deixes apartar-se dos teus olhos;
guarda-os no mais íntimo do teu coração. Porque são vida para quem os acha e
saúde, para o seu corpo” (Pv.4.20-22).
Deus
abençoe você!
Rev. Salvador P. Santana
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