Mt.14.1-12
Introd.: O pecado
é traiçoeiro. Quando você menos espera, lá vem a cobrança.
O preço é alto. Pode ser pago com a
sua própria vida ou desesperos, angústias na mente e no coração para sempre.
Nar.: Este texto fala sobre incesto e adultério acontecido
na família de Herodes Antipas que reinou a Galileia e Pereia entre 4 a.C. a 39
d.C.
Herodes
foi confrontado e acusado insistentemente por João Batista, o último profeta.
Trans.: Pagar
o preço [...]
1 – Por conhecer a fama de
Jesus.
Só pelo
fato de ouvir e não dar atenção à Jesus, já é motivo para a mente do ser humano
ficar perturbada, angustiada.
A “[...] tetrarquia (fala sobre a divisão do
reino de Israel por Herodes, o Grande – 37 a.C a 4 a.C. entre os seus três
filhos: Arquelau, Herodes Antipas e Filipe) [...]”, Mt.14.1.
“Por aquele tempo [...]”, Mt.14.1 logo
após Jesus ensinar a respeito do reino dos céus e percorrer todas as regiões de
Israel e seus vizinhos, o nome mais preciso se torna conhecido.
Entre
estes que conheceram ou ouviram falar sobre o Mestre, o Rei, o Senhor dos
senhores, também “[...] Herodes [...] ouviu
a fama de Jesus”, Mt.14.1 a respeito das maravilhas que fizera e não se
converteu, não entregou a sua alma.
Herodes
começa a pagar o preço quando “[...]
disse aos que o serviam [...]”, Mt.14.2 a respeito de Jesus, pois não se
dedicara a conhecer o verdadeiro Deus.
Herodes
pensara que “[...] este (Jesus, o
Senhor do universo) é João Batista [...]”, Mt.14.2 tal como avisara o
profeta Oséias de que “o [...] povo (de)
Deus está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento [...]”, Os.4.6.
O
pensamento de Herodes era de que “[...]
João ressuscitara dos mortos [...]”, Mt.14.2 agindo de forma impensada,
sem conhecer a verdade que liberta, Jesus Cristo.
“[...] E, por isso, (pelo pagamento do preço
do pecado de Herodes ele dizia irrefletidamente que) nele (em) João Batista
(não em Jesus) operam forças miraculosas”, Mt.14.2 – deixar Jesus pelos
chamados santos em nossos dias.
Fique
sabendo que somente Jesus Cristo tem poder para “[...]
operar forças miraculosas”, Mt.14.2 em sua vida, portanto, não pague o
preço que você não tem condições.
Pagar
o preço [...]
2 – Devido as advertências.
Todos os
dias somos advertidos e quando não damos atenção, sofremos, padecemos para
pagar o preço do nosso pecado.
A
conjunção “porque (fala sobre) Herodes
(que, apesar de advertido muitas vezes, não se deu conta da gravidade do seu
pecado) [...]”, Mt.14.3.
“[...] Herodes [...] (já) havia prendido (debaixo
da sua autoridade) e atado (com cadeias) a João Batista [...]”, Mt.14.3
e esta maldade não fora o suficiente.
A fim de
denegrir a imagem, rebaixar ao máximo o condenado, “[...] Herodes (resolve) meter João no cárcere (masmorra, cova,
cisterna com a finalidade de subjugá-lo com sofrimento) [...]”, Mt.14.3.
O primeiro
motivo da prisão e advertência: Incesto, “[...]
por causa de Herodias (sobrinha de Herodes, filha de Aristóbulo, meio-irmão de)
Herodes [...]”, Mt.14.3.
O segundo
motivo da prisão e advertência: Adultério “[...]
por causa de Herodias, mulher de Filipe, seu irmão (meio-irmão de) Herodes
[...]”, Mt.14.3.
A Bíblia
considera adultério porque a esposa de “[...]
Herodes (estava viva e o esposo) [...] de Herodias [...] Filipe [...]”, Mt.14.3
estava vivo.
O Código
Civil lei sobre o casamento. Não podem casar: I -
os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil; II -
os afins (parentes do cônjuge) em linha reta; III - o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado
com quem o foi do adotante; IV - os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais
colaterais, até o terceiro grau inclusive; V - o adotado com o filho do adotante; VI -
as pessoas casadas; VII - o cônjuge sobrevivente com o condenado por
homicídio ou tentativa de homicídio.
O
terceiro motivo da prisão e advertência é o principal de todos: “pois João [...] dizia (advertindo Herodes):
Não te é lícito (permitido) possuir”, Mt.14.4 a sua cunhada/sobrinha.
Com todas
essas advertências Herodes não se emendou, não se retratou, não buscou mudança,
preferiu “e, (desejou em seu coração) querer
matar (João Batista) [...]”, Mt.14.5.
Mas,
havia um pouco de “[...] temor (não de
Deus, mas do) [...] povo, porque (Herodes era político e o povo) tinha João como
profeta”, Mt.14.5 que anuncia sobre a vinda do Messias, o reino dos
céus, a condenação dos insubordinados, falava sobre a verdade.
Aceite a
advertência e viva para Deus para não pagar um preço alto demais.
Pagar
o preço [...]
3 – Por aprovar práticas
criminosas.
“Ora [...]”, Mt.14.6 muitas festas eu e
você temos participado que não agrada a Deus. Faça uma análise!
“[...] Tendo chegado o (seu) dia natalício [...]”,
Mt.14.6 que tipo de festa você tem oferecido aos seus amigos e parentes? Agrada
a Deus?
“[...] Herodes Antipas (preferiu não agradar a
Deus, mas apreciar a) [...] dança [...] (da) filha de Herodias [...]”, Mt.14.6
que odiava João Batista devido as suas acusações de incesto por afinidade, o
qual Deus odeia.
“[...] A filha (Salomé) dançou [...] diante de
todos [...]”, Mt.14.6 com o desejo de se exibir, provável que uma dança
sensual para atrair olhares e ser cortejada.
A conjunção
aditiva “[...] e (aponta para a decisão
criminosa de) Herodes (de que lhe) agradou [...]”, Mt.14.6 essa atitude
libidinosa – prazer sexual da filha da sua amante.
Não é à
toa que o Salmista fala que “um abismo
chama outro abismo [...]”, Sl.42.7 e como Herodes ficou encantado com a
moça, “pelo que (se aprofundou no
lamaçal do pecado) prometendo (aquilo que não tem – autoridade, poder, reino –
Tibério era imperador. Mas, mesmo assim), com juramento, deu-lhe o que pediu”,
Mt.14.7 um pecado mortal para acrescentar ao seu julgamento final diante de
Deus; assassinato.
“Então (a maldade estampada em cada coração) ela,
(Salomé foi) instigada (arrastada, estimulada, induzida) por sua mãe [...]”,
Mt.14.8 a continuar cometendo maldades.
Assim são
os nossos supostos amigos quando desejam nos colocar na maior enrascada –
festas, orgias, bares, drogas.
“Então [...] (como que num golpe fatal de
crueldade) disse: Dá-me, aqui, num prato, a cabeça de João Batista”, Mt.14.8.
Veja que “entristeceu-se o rei Herodes (mas não de coração
depositado aos pés de Jesus) [...]”, Mt.14.9.
O seu “entristecer [...] (foi) por causa do
juramento [...]”, Mt.14.9 que fizera. Não jure; faça o que é mais
correto!
Após o “[...] juramento (descabido, Herodes ficou envergonhado)
[...] dos que estavam com ele à mesa [...]”, Mt.14.9 – junto aos falsos
amigos você pode não ter condições de retornar – seja prudente.
Veja que
tragédia: “[...] determinou que [...] dessem
(à Salomé o pedido feito – a morte de um inocente)”, Mt.14.9.
“E (imediatamente) deu ordens (como rei,
político, sanguinário, covarde, traiçoeiro) e decapitou (cortou) a João no
cárcere”, Mt.14.10 não dando-lhe oportunidade de defesa.
Seja crente
de verdade e não se alie às práticas pecaminosas.
Pagar
o preço [...]
Conclusão: Com a apresentação das provas diante de
Deus.
Diante de
Jesus, no dia do julgamento final, Herodes terá que prestar contas pois “foi trazida (diante dele) a cabeça (de) João num
prato [...]”, Mt.14.11. A morte estava confirmada diante do rei e dos
seus convivas. Não tem como escapar do julgamento.
A outra
prova irrefutável é que “[...] a cabeça
(de João foi) dada à jovem (que Herodes tanto se agradou da dança), que a levou
a sua mãe”, Mt.14.11; cúmplice das maldades do seu amante.
E por
fim, “então, vieram os [...] discípulos
(de) João (como testemunhas diante do julgamento final, pois), levaram o corpo
e o sepultaram [...]”, Mt.14.12.
Somente “[...] depois, foram e o anunciaram a Jesus”,
Mt.14.12 que não ressuscitou João, mas aguarda o Dia final para julgar todos
quantos buscam pagar o preço do seu pecado, da sua maldade, do seu erro.
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