MAIS
UM ALERTA
“Cerveja nossa de cada dia ... 40% dos líderes
evangélicos afirma consumirem bebidas alcoólicas socialmente e esse número
aumenta a cada dia. 60% dos evangélicos afirma beberem socialmente, conhecidos
como os ‘santos que bebem um golinho’. A pesquisa da Lifeway constatou que 90%
dos que bebem álcool, levam outros crentes a tropeçarem ou ficarem confusos. As
comunidades que trabalham na recuperação de alcoólatras reconhecem a tragédia
que o álcool traz para uma família. No meio dos alcoólatras há uma constatação
surpreendente, 95% começaram a consumir bebidas alcoólicas socialmente. Será
que no futuro teremos uma igreja de alcoólatras, onde a oração do Pai nosso
terá que ser mudada para ‘a cerveja nossa de casa dia’. Que Deus nos livre desse
mal!!!” – Rev. Osni Ferreira – Missionário no Oriente Médio.
Por mais que a pessoa seja aconselhada, parece que ela
não entende ou se faz de não entendida. O duro é que depois de muitos anos após
a sugestão, o cidadão cai na real. Até parece que ele estava como muitos
celulares; ‘fora de área’.
A consciência pesada perturba somente depois que acontece
o acidente automobilístico, o assassinato inesperado, a desgraça no meio
familiar ou a desonra dentro de algum estabelecimento. E, mais uma vez na
delegacia, o indivíduo fala perguntando para o carcereiro após a ressaca: Onde
estou? Como cheguei aqui? O que aconteceu? É somente pagar a fiança e ir
embora?
Daí, a dura resposta, não do carcereiro, mas do advogado:
- É meu amigo, a tragédia dessa vez foi pior. Você estrangulou o seu cachorro,
feriu o policial, espancou a sua esposa até a morte, bateu tanto em seu filho
que foi levado à UTI e o seu melhor amigo, o seu pai, foi empurrado, bateu a
cabeço no muro; sinto muito, ele também morreu. Você será transferido para o
presídio porque o juiz pediu a sua prisão preventiva.
Neste momento, gritos de desespero, puxões de cabelo,
xingamentos ao dono do bar, ao colega que ofereceu o último gole. O que dizer a
essa pessoa? É tarde demais para ficar tão desesperado assim!
O Brasil e o mundo têm assistido nos canais televisivos
histórias semelhantes a esta fictícia. O pior é que o indivíduo não dá ouvidos
ao conselho de Salomão que sempre lhe falara para “não olhar para o vinho
[...]” (Pv 23.31) e para “não ter inveja dos homens malignos [...]” (Pv 24.1).
Pelo contrário, e, com muito pesar, muitos homens e
mulheres que frequentam a igreja tem procurado os mais perversos, os de nenhuma
índole, os mais beberrões, os que procuram bares, drogas, os piores companheiros.
Vale a pena ouvir mais uma vez o conselho bíblico para “o
homem (ser) bem-aventurado (quando [...] não andar no conselho dos ímpios, não
se deter no caminho dos pecadores, nem se assentar na roda dos escarnecedores”
(Sl 1.1).
Mas você pode ainda dizer: - Isso é radicalismo. Sim,
para viver ao lado de Jesus Cristo é preciso até mesmo “[...] negar a si mesmo
(o que de mais preciso possa ter) tomar a sua cruz e segui-Lo [...]” (Mc 8.34).
Houve um momento em que Jesus falou aos seus ouvintes que
“[...] é melhor entrar na vida aleijado do que [...] ser lançado no inferno”
(Mc 9.45). Qual é o motivo desse merecimento? Cabe a cada um “examinar as
Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que
testificam de Jesus” (Jo 5.39).
Pode ser que você, dileto leitor, tenha todos os
argumentos, as melhores defesas em favor da bebida alcoólica, seja ela tomada socialmente
ou não e de que nada, absolutamente nada, pode acontecer com você e com os seus
amigos, mesmo porque muitos têm se tornado imune a grandes tragédias.
Que fique bem lembrado que é possível que tenha “[...]
saído um espírito, e se apresentado diante do SENHOR, e disse: Eu o enganarei
[...]” (2Cr 18.20) e você cairá feio.
E mais um alerta: Todo cuidado é pouco quando crentes
bêbados sociais ou não “[...] fizer tropeçar a um (dos) [...] pequeninos que
creem em Jesus, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande
pedra de moinho, e fosse afogado na profundeza do mar” (Mt 18.6).
Faça de tudo para que a oração do Pai Nosso não seja
mudada. Que seja sempre pedido “o pão nosso de cada dia [...]” Mt 6.11).
Rev.
Salvador P. Santana
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