RESSURREIÇÃO
“Ele (Jesus) não está aqui; ressuscitou, como tinha dito.
Vinde ver onde ele jazia” (Mt 28.6). Este versículo é a síntese da vida “[...]
para (aquele) que [...] crendo (em) Jesus [...] não pereça, mas tenha a vida
eterna” (Jo 3.16) é por este motivo que, “[...] quem ouve a [...] palavra (de)
Jesus e crê [...] (no) Pai que o enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas
passa da morte para a vida” (Jo 5.24).
O que diferencia o cristianismo das demais religiões é a
ressurreição de Jesus pelo motivo de “Ele (Jesus) não estar (mais) aqui [...]”
(Mt 28.6). Até parece que a expectativa da não ressurreição de Cristo era a
mais esperada daqueles dias, mas aconteceu, para contradizer as autoridades,
principalmente “[...] os saduceus (que) declaravam não haver ressurreição, nem
anjo, nem espírito [...]” (At 23.8).
Outros ainda duvidaram e ainda continuam nestes dias
hesitando. Foi o caso de Tomé, de alguns discípulos duvidosos, das mulheres, de
José de Arimateia que cedeu o túmulo, as multidões que ficaram extasiadas
dizendo ao mesmo tempo: “Salvou os outros, a si mesmo não pode salvar-se. É rei
de Israel! Desça da cruz, e creremos nele” (Mt 27.42).
O texto áureo é enfático: “Ele (Jesus) não está aqui
[...]” (Mt 28.6). A ressurreição de Jesus alarmou e acalmou ao mesmo tempo todo
misto de gente que duvidou do amanhecer glorioso de Cristo no domingo da
ressurreição.
Provavelmente que esse fato esplendoroso tenha ocorrido
no dia 05 de abri do ano 33 da era cristã. José de Arimateia cedeu o sepulcro
novo não porque acreditava na ressurreição, mas porque fora predito pelo
profeta Isaías ao dizer que “designaram-lhe a sepultura com os perversos, mas
com o rico esteve na sua morte [...]” (Is 53.9).
As mulheres foram ao sepulcro, após “[...] o sábado,
Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem
embalsamá-lo” (Mc 16.1), guardarem o seu corpo para sempre e jamais para verem
o Cristo ressurreto.
Com a ressurreição de Jesus tudo foi mudado de uma hora
para outra. Isto foi comprovado por “[...] Maria Madalena e a outra Maria [...]
(ao) ver o sepulcro (vazio)” (Mt 28.1). Foi corroborado por “[...] Joana e
Maria, mãe de Tiago; também as demais que estavam com elas [...]” (Lc 24.10) de
que “Jesus não estava (ali) [...]” (Mt 28.6).
O discípulo mais impetuoso “Pedro [...] saiu [...] (com)
outro discípulo e foram ao sepulcro” (Jo 20.3) verificar a autenticidade da
informação da ressurreição de Jesus.
Logo em seguida, não por vontade própria dos discípulos,
mas por vontade soberana do Pai, que proporcionou o encontro de Jesus
ressurreto, “naquele mesmo dia, (com) dois (dos discípulos que) [...] estavam
de caminho para uma aldeia chamada Emaús [...] aconteceu que, enquanto
conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e ia com eles” (Lc 24.13,
15).
A ressurreição de Jesus não pôde ficar oculta, até mesmo porque
“[...] começou Jesus Cristo a mostrar a seus discípulos que lhe era necessário
seguir para Jerusalém e sofrer muitas coisas dos anciãos, dos principais
sacerdotes e dos escribas, ser morto e ressuscitado no terceiro dia” (Mt
16.21).
Jesus ressuscitou dentre os mortos para calar as vozes
contrárias e todo tipo de desconfiança que havia naqueles corações. Jesus
ressuscitou para silenciar a dúvida que muitas vezes paira nos corações dos
homens atuais. Ressuscitou para trazer paz e alegria ao coração humano.
Jesus ressuscitou com a finalidade de habitar em cada
coração contrito e arrependido do seu pecado.
Hoje você pode verificar que no túmulo “Jesus não está (ali)
[...] [...] onde ele jazia. [...] Vinde
ver (!) [...]” (Mt 28.6).
Rev.
Salvador P. Santana
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