Mt.12.22-32
Introd.: A frase “o reino de Deus” está registrado no N.T. 35
vezes. Nos evangelhos, 28 vezes.
Algumas
vezes o reino de Deus se refere a Pessoa de Jesus Cristo, outra ao reino
implantado por Ele neste mundo e ao reino celeste, a morada de Deus para onde
irá o povo de Deus.
Nar.: Este
texto nos apresenta a controvérsia sobre o exorcismo no ministério de Jesus ao
curar o homem cego e mudo e a rejeição das autoridades judaicas sobre o poder
que Jesus tem sobre as hostes do mal.
Propos.: O
reino de Deus é do nosso Senhor Jesus Cristo.
Trans.: O
reino de Deus [...]
1 – Liberta a humanidade.
O
texto anterior fala que “os fariseus se retiraram [...] (por um pouco, mas
para) conspirarem contra Jesus [...]”, Mt.12.14 “então [...]”, Mt.12.22, nesse meio
tempo, homens que confiavam e acreditavam em Jesus, se aproximam com novos
pedidos, novas dificuldades, novos episódios de desesperos da vida.
Estes
homens, possível que fossem parentes, “[...] trouxeram (a) Jesus [...]”, Mt.12.22 algo difícil
para ser solucionado, até mesmo pelos seus apóstolos.
Jesus se depara com “[...] um
(homem) endemoninhado (sob o poder de um demônio, afligido por enfermidades severas,
tanto corporais como mentais, seus corpos eram invadidos com males, a fim de destronar
a razão e tomar seu próprio lugar) [...]”, Mt.12.22.
Nota-se
que esse “[...] endemoninhado (é) cego e mudo [...]”, Mt.12.22; isto não quer
dizer que todos os cegos fisicamente da atualidade sejam possuídos pelo Diabo.
O “[...]
cego (pode ser espiritualmente sem desejo de perceber as grandezas de Deus) e (o)
mudo (o homem sem interesse de confessar com a sua boca que Jesus é o Senhor)
[...]”,
Mt.12.22.
Mas
não importa, tanto o “[...] cego (espiritual ou físico quanto o) [...]
mudo (físico ou espiritual) [...] Jesus [...] (ainda pode) curar [...]”, Mt.12.22 perfeitamente.
E
desta forma, eu e você pode ser liberto quando Jesus nos fizer “[...]
passar (de) [...] mudo a falar (sobre as grandezas de Deus) e a ver (com os
olhos da fé a salvação em Cristo Jesus)”, Mt.12.22.
A
conjunção aditiva “e [...]”, Mt.12.23 aponta para o resultado dessa
manifestação de Jesus na vida do homem necessitado de libertação espiritual.
Verifica
que “[...] toda a multidão [...]”, Mt.12.23, excluindo os fariseus, reconheceu o
poder de Jesus em libertar vidas.
“[...] A multidão se admirava (surpreendida,
ficar atônito, estar espantado, maravilhado, fora de si pela maravilha operada por
Jesus na vida do homem preso pelo Diabo) [...]”, Mt.12.23.
“[...] E (daí, o que podemos) dizer
(a respeito desse reino de Deus operando em nossos corações? Fomos libertos?
Renovados? Transformados em servos) Salvos em Cristo Jesus?) [...]”, Mt.12.23.
É
preciso haver mudança em nossas vidas a partir do momento em que somos libertos
por Cristo Jesus.
A “[...] multidão
[...] (afirmando em forma de pergunta) disse: É este, porventura, o Filho de
Davi (o Messias, o enviado de Deus a este mundo e que tem poder para nos
libertar)?”,
Mt.12.23.
Todos,
exceto os fariseus acreditaram que Jesus pode nos libertar de qualquer jugo.
O
reino de Deus [...]
2 – Encontra obstáculos.
Desde
o Éden o reino de Deus é confrontado com mentiras, trapaças e violações das
leis de Deus.
A
conjunção aditiva “mas [...]”, Mt.12.24 aponta para os obstáculos, oposições
contra o reino de Deus.
Os inimigos são “[...] os
fariseus (reconheciam na tradição oral um padrão de fé e vida, procuravam
reconhecimento e mérito através da observância externa dos ritos, formas de
piedade e aparência de piedade a fim de ganhar popularidade) [...]”, Mt.12.24.
Ao “[...]
ouvirem isto (a pergunta da multidão), murmuraram (censurar ou falar em voz
baixa com o intuito de denegrir, rebaixar, desprezar a imagem de Jesus) [...]”, Mt.12.24.
A
ideia dos “[...] fariseus (e de muitos em nossos dias é que) Jesus
não expele demônios senão pelo poder de Belzebu (senhor das moscas), maioral
dos demônios (Satanás)”, Mt.12.24.
Em nossos dias é como se você
dissesse: Quem efetuou a cura em mim foi não foi Jesus.
Muitos
dizem ser curados pelos chamados santos, algum ente do espiritismo, candomblé,
os astros, pelo contrário, “[...] Deus (e) somente Deus, e mais nenhum
deus além de dele [...] Ele mata e [...] faz viver [...] Ele fere e [...] sara;
e não há quem possa livrar alguém da sua mão”, Dt.32.39.
Reconheça
o poder de Jesus em curar e libertar até mesmo das cadeias infernais.
O
reino de Deus [...]
3 – Mostra o poder de Jesus sobre Satanás.
Precisamos saber que “Jesus (é
o
filho de Deus, o Salvador da humanidade, o Deus encarnado que pode vencer todas
as nossas batalhas) [...]”, Mt.12.25.
A
conjunção adversativa “[...] porém [...]”, Mt.12.25 mostra a atitude contrária de
Jesus em relação aos fariseus que o acusavam de ser aliado do Diabo.
Fique
sabendo que “Jesus [...] conhece os (nossos) pensamentos [...]”, Mt.12.25 maus ou bons em
relação ao reino de Deus.
Por
este motivo “Jesus [...] (continua) dizendo [...]”, Mt.12.25 a mim e a você
sobre as inverdades do reino das trevas.
Como
Jesus fora acusado de ser parceiro de Satanás, “Jesus [...] (faz a defesa
do reino de Deus apontando que) todo reino (terreno ou espiritual) dividido
contra si mesmo ficará deserto [...]”, Mt.12.25 porque uns se levantarão contra os
outros.
Da
mesma forma, “[...] toda cidade (prefeitos contra vereadores) ou casa (pais
contra filhos) dividida contra si mesma não subsistirá (não estabelece, não
fica de pé, não permanece para sempre)”, Mt.12.25.
Onde
houver divisão, haverá desolação, destruição, divisão e brigas completas.
Outra
proposição de Jesus é que, “se Satanás (o maioral, o chefe, o guardião do
inferno) expele (manda embora) a Satanás (ele mesmo ou algum dos demônios, (na
verdade ele) está dividido contra si mesmo [...]”, Mt.12.26 perdendo os seus subalternos e almas
humanas fiéis a ele.
Jesus
então pergunta: “[...] como, pois, subsistirá (permanecerá, firmará) o [...]
reino (de) Satanás?”, Mt.12.26.
Se
caso o nosso lar ficar em pé de guerra com brigas, discórdias, não ficará em firme
em Jesus.
Como
Satanás não tem poder nem sobre si e muito menos sobre os seus anjos, então, a
afirmativa de que Jesus era aliada de Satanás é mentirosa.
A
conjunção aditiva “e, (mostra que o poder de Jesus não está aliado às
obras satânicas) [...]”, Mt.12.27.
A
outra conjunção condicional “[...] se (demonstra a possibilidade de) Jesus
expulsar demônios por Belzebu (senhor das moscas) [...]”, Mt.12.27.
Essa
acusação seria como se, em nossos dias, você atribuísse um milagre em sua vida
a algum “[...] ídolo [...] (do lar. Daí Paulo declara) que as
coisas que (você) [...] sacrifica, é a demônios que as sacrifica e não a Deus
[...]”, 1Co.10.19,
20.
Jesus
faz um contra-ataque perguntando aos fariseus: “[...] por quem (ou a
mando de quem) seus filhos (discípulos) expulsam (os demônios)? [...]”, Mt.12.27.
Daí,
Jesus responde: “[...] Por isso, eles mesmos (os discípulos dos fariseus) serão
os seus juízes”,
Mt.12.27 mostrando que vocês estão errados fazendo essa falsa acusação.
A
defesa apresentada por Jesus é que, “se, porém, eu expulso demônios
pelo Espírito de Deus [...]”, Mt.12.28 isto é prova de que Jesus é maior, é vencedor sobre todas
as obras demoníacas.
Por
este motivo, “[...] certamente é chegado o reino de Deus sobre vós
(aquele que crê, serve e busca a Deus com todo o seu coração)”, Mt.12.28.
A
outra defesa de Jesus é sobre o poder de alguém roubar bens duráveis e não
duráveis.
A
partícula de distinção entre os termos “ou (aponta para a possibilidade
de um ser mais forte, mais poderoso, mais ágil, mais esperto, mais chegado a
Deus e principalmente, o próprio Deus) [...]”, Mt.12.29.
Então, Jesus pergunta: “[...]
como pode alguém (Jesus) entrar na casa do valente (Satanás; forte, violento, firme,
seguro, poderoso sobre os seres vivos)? [...]”, Mt.12.29.
Como
o Diabo tem nas mãos muitos corações, então Jesus “[...] entra
e roubar-lhe (saquear, espoliar) os (seus) bens (homens dominados pelo poder
satânico) [...]”,
Mt.12.29.
Nota-se que antes do “[...] roubo
[...] Jesus amarra primeiro Satanás [...]”, Mt.12.29, não com cadeias eternas, mas
provisórias até o Dia final.
“[...] E,
então, (é devido esse poder de Jesus sobre as forças malignas que o Filho de
Deus) [...] saqueia a casa (de Satanás quando resgatou eu e você)”, Mt.12.29.
No
reino de Deus [...]
Conclusão: Não
pode existir neutralidade.
A
afirmação de Jesus é simples: “Quem não é por Jesus (discípulo, servo, obediente,
íntegro) é contra Jesus [...]”, Mt.12.30 na comunhão, no obedecer aos mandamentos, no servir uns aos
outros.
“[...] E
quem (com) Jesus não ajunta (para ser filho de Deus, trabalhar na obra, ser
testemunha) espalha (espana, afasta, nega a Jesus por motivos simples – Bíblia,
oração, irmãos)”,
Mt.12.30.
Presta
atenção na força da preposição “por isso [...] (na) declaração
(de Jesus de um assunto pouco comentado em nossos dias) [...]”, Mt.12.31.
Pensa, faça uma análise sobre a
possibilidade de “[...] todo pecado e blasfêmia (calúnia,
difamação, discurso injurioso contra o bom nome de alguém) serem perdoados
aos homens [...]”,
Mt.12.31.
Agora, imagina essa mesma “[...]
blasfêmia (caluniar, difamar, injuriar contra a majestade divina) contra
o Espírito (de Deus) [...]”, Mt.12.31.
A
resposta é única: “[...] não será perdoada (essa) blasfêmia [...]”, Mt.12.31.
O reino
de Deus fala que, “se (por acaso) alguém (eu e você) proferir alguma
palavra contra o Filho do Homem (Jesus Cristo) [...]”, Mt.12.32 enquanto ainda
neste mundo, “[...] ser-lhe-á isso perdoado [...]”, Mt.12.32 porque Jesus é o
nosso advogado e amigo fiel.
Agora,
presta atenção na conjunção aditiva “[...] mas [...]”, Mt.12.32 quando houver
algum desvio maior, alguma transgressão que por, vontade própria negamos,
rejeitamos, e “[...] se (esse) alguém (eu e você) falar contra o Espírito
Santo [...]”,
Mt.12.32 negar o Seu poder de transformação espiritual, negar Jesus Cristo como
Senhor e Salvador, a situação sairá do controle.
A resposta
bíblica para essa negação é: “[...] não lhe será isso perdoado, nem neste mundo
nem no porvir”,
Mt.12.32, ou seja, inferno na certa, viverá para toda a eternidade sem o reino
de Deus.
Rev. Salvador P. Santana
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