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NOSSA SUFICIÊNCIA EM CRISTO, Cl.1.1-12.
Objetivo: Reconhecer que somos dependentes de
Cristo.
Nar.: O estudo da carta aos Colossenses:
1
– Nos motiva a crer na suficiência da pessoa e obra de Jesus Cristo;
2
– Nos adverte quanto à tentação de voltar a praticar os pecados da nossa vida
sem Jesus. Precisamos viver como pessoas que morrem para o pecado e agora vivem
para Deus;
3
– Nos recomenda valorizar e respeitar os verdadeiros líderes espirituais. Há
pastores fiéis que devem ser honrados e imitados;
4
– Nos capacita a enfrentar as heresias, principalmente, aquelas que negam a
excelência da pessoa de Jesus.
“Paulo (fala que ele) plantou (o evangelho,
outro) [...] regou; mas o crescimento vem de Deus”, 1Co.3.6.
Paulo
residiu em Éfeso, cidade estratégica, e dali, “durante
[...] dois anos, deu ensejo (oportunidade) a que todos os habitantes da Ásia
ouvissem a palavra do Senhor, tanto judeus como gregos”, At.19.10 sendo
evangelizados.
A
igreja de Colossos foi plantada provavelmente neste período, “segundo (eles) foram instruídos por Epafras (companheiro
de Paulo na prisão, Fp.1.23) [...] amado conservo (de Paulo) e, quanto (aos
Colossenses, Epafras foi) [...] fiel ministro de Cristo”, Cl.1.7.
Paulo
“[...] estava algemado”, Cl.4.3
em Roma. Ele não conhecia pessoalmente os irmãos de Colossos, pois eles “[...] não [...] viram Paulo face a face”,
Cl.2.1.
O apóstolo
ficou sabendo que o falso ensino ameaçava aquela igreja, e prontamente escreveu
a carta aos Colossenses.
O
seu objetivo foi combater o falso ensino, que negava o Evangelho de Jesus
Cristo.
Provável
que as cartas de Colossenses, Filemom e Efésios foram transportadas numa mesma
viagem aos seus respectivos destinos por Tíquico e Onésimo, Cl.4.7-9; Ef.6.21,
22; Fm.10-12.
1 – Paulo apresenta-se aos
irmãos.
Remetente.
Em
todas as 13 cartas “Paulo [...]”,
Cl.1.1 se apresenta como aquele que teve um encontro com Jesus Cristo na
estrada de Damasco, At.9.3.
Com
o termo “[...] apóstolo [...] Paulo
[...]”, Cl.1.1 apresenta as suas credenciais de mestre autorizado por
Deus e “[...] designado pregador [...]”,
1Tm.2.7 para ensinar e pastorear.
Ao
falar que é “[...] de Cristo Jesus
[...]”, Cl.1.1 ele reconhece e deve a Jesus a sua nomeação e a sua
autoridade como “[...] instrumento
escolhido para levar o [...] nome (de) Jesus perante os gentios e reis, bem
como perante os filhos de Israel”, At.9.15.
É
bom lembrar que essa nomeação foi “[...]
por vontade de Deus [...]”, Cl.1.1 a fim de que, aqueles que ouvissem o
evangelho, conforme a determinação de Deus, estes seriam regenerados.
“Paulo [...] (fala sobre) o irmão Timóteo”,
Cl.1.1 que o amava, conhecido em Listra, na segunda viagem missionária,
At.16.1-3.
Destinatário.
O
destino da carta é “aos santos (que
professam a mesma fé e que foram separados por Deus para viverem uma vida de
santificação) e fiéis (no cumprimento da lei de Deus) irmãos em Cristo (que o
confessam como Senhor e Salvador) que se encontram em Colossos (oeste na atual
Turquia) [...]”, Cl.1.2.
Saudação.
“[...] Graça e paz [...]”, Cl.1.2 é o
mínimo que podemos oferecer.
É
bom lembrar que essa “[...] graça e paz
(é oferecida) a nós outros [...]”, Cl.1.2 que cremos em o nome do Senhor
Jesus.
Algo
muito importante saber é que “[...]
graça e paz [...] (vem) da parte de Deus, nosso Pai”, Cl.1.2 e não das
nossas meras palavras.
“[...] Graça e paz [...]”, Cl.1.2
resumem todas as bênçãos espirituais desfrutadas pelos cristãos.
Aplicações: Aprendemos que a carta aos Colossenses foi
escrita para combater os falsos ensinos.
Aprendemos
que Paulo escreveu aos Colossenses sem conhecê-los pessoalmente.
2 – Paulo ora agradecendo.
O
texto declara que Paulo “sempre dá graças
a Deus [...]”, Cl.1.3.
Em
outra Escritura ele fala que “em tudo, (ele)
dá graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para conosco”,
1Ts.5.18.
O
texto faz menção “[...] a Deus, Pai de
nosso Senhor Jesus Cristo [...]”, Cl.1.3, o qual é o idealizador de
todas as coisas através do seu Filho.
Ser “[...] grato a Deus [...] (se manifesta) quando
(Paulo) ora [...]”, Cl.1.3 “desde
que ouviu da [...] fé (uma das virtudes dos Colossenses) [...]”, Cl.1.4
produzida pelo Espírito Santo.
Notar
que a “[...] fé (desses irmãos era) em
Cristo Jesus [...]”, Cl.1.4, por isso, jamais devemos acreditar em outra
criatura para a nossa salvação.
Outra
virtude implantada pelo Espirito Santo é o “[...]
amor que (os Colossenses) tinham para com todos os santos (irmãos)”,
Cl.1.4, virtude essa que falta em muito corações em nossos dias.
Essas
virtudes foram anunciadas aos Coríntios de que “[...]
permaneceria a fé, a esperança (que aos Colossenses não fora mencionada) e o
amor [...] (precisamos saber que as) três [...]”, lCo.13.13 virtudes
simbolizam a maturidade espiritual de cada crente no Senhor Jesus.
Após
a oração com o anúncio das virtudes, Paulo fala sobre o evangelho que chegou
aos Colossenses possuía sete características:
É o evangelho ou a
boa notícia de Deus.
A
palavra “[...] evangelho”,
Cl.1.5 significa boa notícia que nos veio do céu.
É
o anúncio da salvação cujo conteúdo é Jesus Cristo.
Paulo
foca que o evangelho se baseia na “[...]
morte (de) Jesus Cristo [...] pelos nossos pecados [...] e que foi sepultado e
ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras”, lCo.15.3, 4.
É
“por causa da esperança que nos está
preservada nos céus [...]”, Cl.1.5, a ressurreição de Cristo, que somos
salvos.
É a palavra da
verdade.
Assim como
os Colossenses, nós também “[...] antes
(de aceitar a Cristo) ouvimos pela palavra da verdade do evangelho”,
Cl.1.5 a nós pregado.
O
evangelho é a palavra da verdade em contraste com o falso ensino.
É
o evangelho verdadeiro em sua essência ou natureza, Jesus Cristo.
Jesus
é a verdade que, após “[...] conhecê-lo
(como sendo) a verdade [...] (essa) verdade nos libertará”, Jo.8.32.
É o evangelho
universal ou para toda criatura.
O
mesmo evangelho “que chegou até (os
Colossenses) [...] também [...] (chega) em todo o mundo [...]”, Cl.1.6 mudando
vidas, renovando corações, resgatando a alma daquele que está preso ao Diabo.
É
por este motivo que Jesus “[...] disse
[...] (que devemos) ir por todo o mundo e pregar o evangelho a toda criatura”,
Mc.16.15.
É o evangelho
produtivo ou que gera resultados crescentes.
O
evangelho “que chegou até nós [...]
está produzindo fruto [...]”, Cl.1.6 do Espírito. Bom, isto é o que
imaginamos para todos os crentes.
O
mesmo evangelho “que chegou até nós
[...] também [...] (nos faz) crescer [...]”, Cl.1.6 espiritualmente.
Assim
como o evangelho fez Paulo prosperar espiritualmente, ele desejava que “[...] tal acontecesse entre (os Colossenses)
[...]”, Cl.1.6.
Na
Igreja Primitiva, “[...] os que lhe
aceitaram a palavra foram batizados, havendo um acréscimo (numérico) naquele
dia de quase três mil pessoas”, At.2.41.
Devemos
saber que o “[...] evangelho [...] é o
poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê [...]”, Rm.1.16.
É o evangelho da
graça de Deus.
Outra
verdade que precisamos entender é que, “[...]
desde o dia em que ouvimos e entendemos a graça (favor imerecido) de Deus na
verdade”, Cl.1.6 é que somos salvos da perdição.
A
salvação é um dom de Deus que “[...]
veio por meio de Jesus Cristo”, Jo.1.17.
Não
é à toa que Paulo declara que é “[...]
pela graça (que) somos salvos, mediante a fé; e isto não vem de nós; é dom de
Deus; não de obras, para que ninguém se glorie”, Ef.2.8, 9.
É o evangelho
transmitido pela instrumentalidade humana.
O
evangelho de Deus é proclamado através da instrumentalidade humana.
Paulo
declara que os Colossenses, “[...] foram
instruídos por Epafras [...]”, Cl.1.7.
Deus
usou “[...] Epafras (o) [...] amado
conservo [...]”, Cl.1.7 de Paulo para evangelizar e doutrinar a igreja
de Colossos.
“[...] E, quanto (a atuação de) Epafras (aos
Colossenses, ele foi) fiel ministro de Cristo”, Cl.1.7 anunciando a
verdade.
Precisamos
entender que “[...] todo aquele que
invocar o nome do Senhor será salvo. (Mas) como, porém, invocarão aquele em
quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se
não há quem pregue?”, Rm.10.13, 14.
Por
este motivo Deus usou “[...] Epafras
[...] (como) fiel ministro de Cristo”, Cl.1.7.
É o evangelho que
produz amor entre as pessoas.
O
evangelho produz “[...] o fruto do
Espírito (que) é: amor [...]”, Gl.5.22.
Paulo
chama “[...] Epafras [...] (de) amado [...]”,
Cl.1.7, “o qual também [...] relatou (a
Paulo) do [...] amor (dos Colossenses) no Espírito”, Cl.1.8 em favor uns
dos outros.
O
amor entre os irmãos é o “[...]
mandamento (que) Jesus nos dá: que nos amemos uns aos outros; assim como Jesus nos
amou, que também nos amemos uns aos outros. Nisto conheceremos todos que somos [...]
discípulos (de Jesus): se tivermos amor uns aos outros”, Jo.13.34, 35.
Aplicações: Devemos ser gratos a Deus por sermos
alcançados pelo Evangelho;
Aprendemos
que o evangelho transforma vidas de forma radical;
Aprendemos
que o evangelho por si só é poderoso, então “[...]
não nos envergonhamos do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de
todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego”, Rm.1.16.
3 – Paulo ora intercedendo.
Após
orar agradecendo, Paulo “[...] ora [...]
pedindo que (os Colossenses) transbordem de pleno conhecimento da [...] vontade
(de) Deus [...]”, Cl.1.9 em suas vidas.
“Por esta razão [...]”, Cl.1.9 “o [...] amor (dos Colossenses) no
Espírito”, Cl.1.8 em favor dos irmãos “[...]
também (Paulo) [...] desde o dia em que [...] ouviu (a respeito), não cessou de
orar (pelos Colossenses) [...] que transbordem [...] em toda a sabedoria e
entendimento espiritual”, Cl.1.9 para o crescimento e dedicação a Deus.
“[...] O pleno conhecimento da [...] vontade
divina [...]”, Cl.1.9:
1
– Significa conhecimento espiritual ou sobrenatural devido alguns terem “[...] desprezado o conhecimento de Deus, o
próprio Deus os entrega a uma disposição mental reprovável, para praticarem
coisas inconvenientes”, Rm.1.28;
2
– Paulo pede a Deus usando o verbo na voz passiva, revelando que esse tipo de “[...] de pleno conhecimento de Deus (vem por
meio da) [...] sua vontade [...]”, Cl.1.9.
Esse
conhecimento espiritual é concedido por Deus que passa pela mente, mas com
consequências práticas na vida de quem o recebe, a fim de “[...] não nos conformar com este século, mas
transformar-nos pela renovação da nossa mente, para que experimentemos qual
seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”, Rm.12.2.
É
“por esta razão [...] (que podemos ser
bem sucedidos) em toda a sabedoria e
entendimento espiritual”, Cl.1.9 devido a intercessão do outro e
aceitação da vontade de Deus.
O
objetivo desse conhecimento é “a fim de
vivermos de modo digno (apropriado, acertado, adequado) do Senhor [...]”,
Cl.1.10.
Esse
viver para Deus serve “[...] para o [...]
inteiro agrado (de) Deus [...]”, Cl.1.10 através do nosso modo de viver
neste mundo.
Uma vida frutífera
e cheia de boas obras.
O
nosso modo de viver deve ser “[...]
frutificando (frutos do Espírito) em toda boa obra (em favor do próximo) [...]”,
Cl.1.10 sendo instruídos através das Sagradas Escrituras.
As
boas obras não são de nós mesmo “porque
(é) pela graça (que) somos salvos, mediante a fé; e isto não vem de nós; é dom
de Deus; não de obras, para que ninguém
se glorie”, Ef.2.8, 9.
Uma vida de
crescimento espiritual.
A
fim de que o homem “[...] cresça no
pleno conhecimento de Deus”, Cl.1.10 se faz necessário Deus iniciar essa
obra em nossa vida na conversão que acompanha o crente em toda a sua trajetória
de santificação.
A
ordem bíblica é de que devemos “[...]
crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo
[...]”, 2Pe.3.18.
Uma vida fortalecida
pelo poder de Deus.
Quanto
mais conhecemos a Deus, mais “seremos fortalecidos
com todo o poder [...]”, Cl.1.11 vindo dos céus para vencer as lutas.
O
profeta Daniel declara que “[...] o
povo que conhece ao seu Deus se tornará forte e ativo (trabalho, produção na
obra de Deus)”, Dn.11.32.
Notar
que é “[...] segundo a força da sua
glória (de Deus e não a nossa é que seremos) fortalecidos [...]”,
Cl.1.11.
Mas,
para que sejamos “[...] fortalecidos
[...] (se faz necessário) em toda a perseverança (em servir a Deus) e
longanimidade (capacidade de suportar, paciência diante das adversidades) [...]”,
Cl.1.11.
A
vida “[...] fortalecida com todo o
poder [...] (irá produzir dentro do nosso coração) [...] alegria”,
Cl.1.11 de viver para Deus.
Uma vida de
gratidão ao Pai.
Cada
um de nós precisa aprender a “dar graças
ao Pai [...]”, Cl.1.12 “em tudo (mesmo
em meio à tribulação) [...] porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus
para conosco”, 1Ts.5.18.
O
motivo de ser “[...] grato [...] (é) que
Deus nos fez idôneos (suficientes, adequados, equipados para realizar as
obrigações) [...]”, Cl.1.12.
Interessante
notar que cada crente é um participante “[...]
à parte que nos cabe da herança dos santos na luz”, Cl.1.12, ou seja, “[...] outrora, éramos trevas, porém, agora,
somos luz no Senhor; (devemos então) andar como filhos da luz”, Ef.5.8.
Aplicações: Aprendemos a importância de orar uns pelos
outros, focando principalmente, nas nossas carências espirituais;
Aprendemos
que há uma relação entre o conhecimento de Deus e o nosso fortalecimento
espiritual.
Aprendemos
que frutificação, crescimento, força e gratidão são evidências de crescimento
espiritual.
Adaptado
pelo Rev. Salvador P. Santana para E.D. – Filipenses e Colossenses – Cristo:
Nossa alegria e suficiência – Rev. Arival Dias Casimiro – Z3.
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