O MELHOR DA VIDA, Ap.21.1-4.
Introd.: A
história já fechou as suas cortinas.
O juízo final já aconteceu.
Os
inimigos do Cordeiro e da igreja já foram lançados no lago do fogo.
Os
remidos já estão na festa das Bodas do Cordeiro.
Este
texto é a apoteose (quadro final em uma apresentação teatral, mas aqui é o) da
revelação.
O
paraíso perdido é agora o paraíso reconquistado. O homem caído é agora o homem
glorificado.
O
projeto de Deus triunfou. O tempo cósmico se converteu em eternidade.
Winston
Churchill (militar, escritor e primeiro-ministro do Reino Unido – 40/45, 51/50)
disse que a decadência moral da Inglaterra era devido ao fato que os pregadores
tinham deixado de pregar sobre o céu e o inferno.
A
pregação sobre o céu fala sobre profundas lições morais para a igreja hoje:
1
– Jesus alerta “[...]
para ajuntarmos [...] tesouros no céu [...]”,
Mt.6.20;
2
– Paulo declara que devemos “pensar nas coisas lá do alto [...]”,
Cl.3.2;
3
– Jesus ensina que devemos orar ao Pai que Ele “[...] faça a [...] vontade (dele), assim na terra
como no céu”, Mt.6.10;
4
– O céu nos estimula à santidade, “por essa razão [...] (devemos) nos empenhar por sermos achados por
Jesus em paz, sem mácula e irrepreensíveis”, 2Pe.3.14;
5
– O céu ajuda o homem a enfrentar o sofrimento, “porque para mim tenho por certo que os sofrimentos
do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós”, Rm.8.18;
6
– O céu ensina ao homem renunciar qualquer desavença tal como Abraão ao dizer
para o seu sobrinho Ló: “[...] se fores para a esquerda, irei para a direita; se fores para
a direita, irei para a esquerda”, Gn.13.9 e
Moisés ao declarar “preferir
ser maltratado junto com o povo de Deus a usufruir prazeres transitórios do
pecado”, Hb.11.25;
7
– O céu nos livra do medo da morte a ponto de dizer: “[...] para mim, o viver é Cristo,
e o morrer é lucro”, Fp.1.21.
1 – O que são o novo céu e a nova terra?
João “vê
novo céu e nova terra [...]”, Ap.21.1.
O “[...] novo céu e nova terra [...]”,
Ap.21.1 é o lugar do “[...] trono
(onde) está assentado Jesus [...]”, Ap.21.5.
O “[...] novo céu e nova terra [...]”,
Ap.21.1 é o “[...] que Deus criou [...]
(onde) não haverá lembrança das coisas passadas, jamais haverá memória delas”,
Is.65.17 do que se passou na terra.
O “[...] novo céu e nova terra [...]”,
Ap.21.1 “[...] estão diante de Deus
[...] (e) assim há de estar a nossa posteridade e o nosso nome”,
Is.66.22.
Este é o
“[...] novo céu e nova terra (que) esperamos
[...] nos quais habita justiça”, 2Pe.3.13.
É preciso
existir o “[...] novo céu e nova terra,
pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe (??!!)”,
Ap.21.1.
Como
assim; “[...] o primeiro céu e a
primeira terra passaram, e o mar já não existe (??!!)”, Ap.21.1.
Isto vai
acontecer “[...] porque os céus
desaparecerão como a fumaça, e a terra envelhecerá como um vestido, e os seus
moradores morrerão como mosquitos, mas a minha salvação durará para sempre, e a
minha justiça não será anulada [...] (e ainda) os céus que agora existem e a
terra, pela mesma palavra, têm sido entesourados para fogo, estando reservados
para o Dia do Juízo e destruição dos homens ímpios. Virá, entretanto, como
ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e
os elementos (terra, água, sol, lua, estrelas) se desfarão abrasados; também a
terra e as obras que nela existem serão atingidas. (Por este motivo, todos
precisam) esperar [...] a vinda do Dia de Deus, por causa do qual os céus,
incendiados, serão desfeitos, e os elementos (terra, água, sol, lua, estrelas) abrasados
se derreterão”, Is.51.6; 2Pe.3.7,10,12.
“[...] Já não existindo (mais) o céu [...] a
terra e o mar (restará apenas dois lugares para os homens habitarem. Um é o) novo
céu e nova terra [...]”, Ap.21.1, o outro é o lugar onde o “[...]
diabo, o sedutor (de todo mundo ímpio), foi lançado para dentro do lago de fogo
(que “[...] nunca se apaga”, Mc.9.48) e enxofre (constituinte de pólvora,
fósforo, laxante e inseticida. Estes) serão atormentados de dia e de noite,
pelos séculos dos séculos”, Ap.20.10.
Onde você
vai passar a eternidade?
Deus
não vai fazer um “[...]
novo céu e nova terra [...]”, Ap.21.1, mas vai fazer do velho um “[...] novo céu e nova terra [...] porque
[...] o novo céu e a nova terra, que Deus há de fazer, estarão diante do [...]
SENHOR [...]”, Is.65.17; 66.22.
Assim
como “[...] este corpo corruptível (estraga) se revestir de
incorruptibilidade (não apodrece), e o que é mortal se revestir de imortalidade
(não morre) [...]”, 1Co.15.54, assim será o universo.
É
por este motivo “[...]
que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora”, Rm.8.22.
Como
a terra passou da corrupção (estraga) para a incorrupção (não estraga), João “vê também a cidade santa, a nova Jerusalém
(purificada de todos os males, onde não existe mais nenhum
defeito nos elementos
da terra, água, sol, lua, estrelas) [...]”, Ap.21.2.
Não haverá mais contaminação porque
este “[...] novo céu e
nova terra [...]”, Ap.21.1 “[...]
desce do céu (não sabemos se ela se instalará aqui), da parte de Deus (isto
quer dizer que é perfeita e sem contaminação) [...]”, Ap.21.2.
Este “[...] novo céu e nova terra [...]”,
Ap.21.1 vem “[...] ataviada (isto fala
de ter tornado pronto, preparado, metáfora do costume oriental de
enviar antes dos reis em suas viagens pessoais para nivelar as estradas e
torná-las transitáveis com o intuito de preparar as mentes das pessoas para dar
ao Messias uma recepção apropriada e assegurar suas bênçãos) como noiva adornada para o seu esposo”,
Ap.21.2.
A cena
descrita por João é como se ele estivesse habitando no céu “[...] ouvindo grande voz vinda do trono [...]”,
Ap.21.3, “[...] voz (que) troveja Deus
maravilhosamente; faz grandes coisas, que nós não compreendemos”, Jó
37.5.
Essa “[...] grande voz vinda do trono (nós a) ouviremos
(o próprio Deus) dizer: Eis o tabernáculo (habitação do Espírito Santo, o nosso
coração) de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de
Deus, e Deus mesmo estará com eles”, Ap.21.3 para todo o sempre.
É a
partir desse dia que “não se fará mal
nem dano algum em todo o santo monte (de) Deus, porque a terra se encherá do
conhecimento do SENHOR, como as águas cobrem o mar”, Is.11.9.
Algumas
pessoas creem que esse acontecimento irá se concretizar ainda neste mundo
corrupto, mas aqui é impossível “[...]
porque os dias são maus”, Ef.5.16.
Precisamos
acreditar neste “[...] novo céu e nova
terra [...]”, Ap.21.1 porque é ali que Deus “[...] enxugará dos (nossos) olhos toda lágrima (não haverá mais
sofrimento) [...]”, Ap.21.4.
A dor é
consequência do pecado e como no céu não entra pecado, então a dor física,
moral, emocional, espiritual não terão lugar porque também “[...] a morte já não existirá [...]”,
Ap.21.4.
A não
existência da morte é devido “o último
inimigo (de Cristo) a ser destruído é a morte”, 1Co.15.26 que junto com
“[...] o inferno foram lançados para
dentro do lago de fogo [...]”, Ap.20.14.
É também
no céu que “[...] já não haverá luto
(porque ninguém morre), nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas (que
trazem pesar) passaram (e já não mais existirá)”, Ap.21.4.
Conclusão: Creio
que Deus pode, depois da destruição deste mundo, trazer “[...] novo
céu e nova terra [...]”, Ap.21.1 até este
plano em que estamos, mas é bom lembrar que “na casa do [...] Pai há muitas moradas [...] (e)
Jesus (foi) [...] preparar-nos lugar”, Jo.14.2
para viver uma vida melhor para toda a eternidade.
Adaptado pelo
Rev. Salvador P. Santana para Estudo – O credo apostólico – Palavra viva
– Rev. André Scordamaglio e Hernandes Dias Lopes – CCC.
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