Mt.10.16-23
Introd.:
A tempestade pode vir e ir
embora com muita rapidez, mas o estrago que muitas podem causar é devastador.
Em nossas
vidas passamos por várias lutas e dificuldades, mas em todas elas Deus concede a
seus filhos a graça para vencer.
Deus
concedeu vitória a sua igreja em todas as épocas, e as principais foram no
tempo da Igreja Primitiva, nos dias da Reforma Protestante e, espaçadamente, na
Coreia do Norte, Afeganistão, Paquistão, Sudão e em última posição está a
Colômbia.
Sendo
assim, se houver alguma perseguição religiosa em nossos dias, servirá para o
nosso crescimento.
Nar.: O texto é uma palavra profética de Jesus
tanto para os anos 64-70 A.D. até o retorno de Cristo de que haverá sempre perseguição.
Propos.: Fique
firme para enfrentar qualquer tempestade.
Trans.: Para
a tempestade [...]
1 – Somos enviados.
A
advérbio “eis [...]”, Mt.10.16
aponta para o que Jesus apresentará a cada um de nós sobre a tempestade que
pode vir.
Precisamos
saber “[...] que (é o próprio) Jesus (que)
nos envia [...]”, Mt.10.16 para o meio da tempestade, perseguição,
angústia, aflição, desespero que enfrentamos neste mundo.
A
verdade é “[...] que (o próprio) Jesus (é
que) nos envia [...]”, Mt.10.16 para o meio da tempestade, perseguição,
angústia, aflição, desespero que enfrentamos neste mundo por defender a fé em
Cristo.
Somos
“[...] enviados como ovelhas (que
precisa ser cuidada, defendida, protegida, alimentada) para o meio de lobos (temperamento
malicioso, maus, injustos, destituídos de misericórdia, inclinados à
destruição, voracidade, cruéis) [...]”, Mt.10.16 para a matar, destruir,
perseguir – 24.08.1572 – 30 a 100 mil huguenotes foram assassinados na França.
A
igreja de Cristo sempre foi perseguida, ridicularizada, excluída, menosprezada,
ainda que veladamente no meio da sociedade brasileira.
A
igreja não deve esperar riquezas ou valores reputados pelo mundo.
É
por este motivo que precisamos “[...]
ser, portanto, prudentes (espertos, inteligentes) como as serpentes [...]”,
Mt.10.16 que tem a sagacidade em praticar o mal, mas os filhos do Reino não
devem ser maus como as serpentes – usar a esperteza para se livrar das
perseguições.
Então, a
nossa única opção é ser “[...]
símplices (não misturado ao erro, puro de mente, sem
um misto de maldade, livre de malícia, inocente, simples) como as pombas”,
Mt.10.16 para não revidar o mal.
A
tempestade nos emite um [...]
2 – Alerta.
Interessante
notar a conjunção aditiva “e [...]”,
Mt.10.17 quando Jesus tem o intuito de apontar que ainda existe alguma coisa a
ser instruída a todos nós.
A
preocupação de Jesus é que eu e você tenha cuidado, guardar-se, trazer para perto, mudar a mente, tentar ser solícito,
prover, prestar atenção a si mesmo, “[...]
acautelar-se dos homens [...]”, Mt.10.17 que desejam a nossa destruição.
Por quê? “[...] porque nos entregarão aos tribunais [...]”,
Mt.10.17 para se vingar, maltratar.
Como se
não bastasse apenas o processo legal, “[...]
e (será acrescentado os) [...] açoites (chicote,
flagelo, praga, calamidade, infortúnio enviado por Deus para disciplinar-ensinar,
punir ou testar) nas suas sinagogas (igreja)”, Mt.10.17 – aqueles
que devíamos confiar.
Esse
alerta serve e aponta para a finalidade – testemunhar.
Ora
se é “por [...] causa (de) Jesus (que) seremos
levados [...]”, Mt.10.18 como que manietados, acorrentados, forçados;
temos que dar graças a Deus pelo que acontece nós.
Ao
chegar “[...] à presença de
governadores e de reis [...]”, Mt.10.18 que regulam as leis a fim de prejudicar
o povo de Deus, não adianta brigar, reclamar.
O
alerta é “[...] para (eu e você) [...] servir
de testemunho (daquilo que Cristo fez em nós e por nós), a eles e aos gentios
(não crentes)”, Mt.10.18.
Diante
da tempestade [...]
3 – Não fique preocupado.
Jesus
envia a tempestade, faz um alerta “e [...]”,
Mt.10.19 agora acalma o nosso coração.
“[...] Quando nos entregarem [...]”,
Mt.10.19; o texto fala sobre a permissividade de Deus de os homens investirem
contra eu e você.
Sobre
o “[...] não cuideis [...]”,
Mt.10.19, Jesus usa a mesma expressão ao falar sobre a ansiedade referente às
necessidades próprias da vida.
“[...] Não cuideis (não preocupar, não ficar
apreensivo, solícito) em como ou o que havemos de falar [...]”, Mt.10.19
em nossa defesa.
A
razão principal de não ficar desesperado é “[...]
porque, naquela hora (da tempestade, aperto, desespero), nos será concedido o que
havemos de dizer”, Mt.10.19 em nossa defesa.
Em
todo momento cada um de nós é protegido e abençoado por Deus, “visto que não somos nós os que falamos [...]”,
Mt.10.20, logo tem alguém que zela e cuida.
A
conjunção “[...] mas (aponta para o
resultado surpreendente quando e quanto) o Espírito de nosso Pai (pode fazer em
nosso favor, ou seja) é quem fala em nós (colocando as palavras certas em
nossos lábios)”, Mt.10.20 e não falando por nós.
A
tempestade pode [...]
Conclusão: Ficar mais intensa.
A
intensidade da tempestade é causada pelo motivo de “um irmão entregar à morte (física ou espiritual) outro irmão
[...]”, Mt.10.21 por não gostar ou suportar a sua religião – fratricídio.
A
situação ou a tempestade se agrava dentro de casa quando “[...] o pai, ao filho [...]”,
Mt.10.21 se enfrentam, digladiam com espadas, corpo a corpo a fim de se danificarem
diante de Deus e dos homens – filicídio.
E,
por causa do mau exemplo dos pais, “[...]
filhos haverá que se levantarão contra os progenitores e (o
resultado é trágico e perverso) matando (um ao outro com palavras, gestos,
atitudes)”, Mt.10.21 – parricídio.
Outra das intensidades
é que, por falta de testemunho dentro de casa, “sereis
odiados de todos [...]”, Mt.10.22.
O
“[...] ódio (principal é) por causa do [...]
nome (de) Jesus [...]”, Mt.10.22 que você serve ou deixa de servir.
Caso
a sua tempestade está intensa, aprenda com Jesus.
“Quando, porém [...] (seus pais, irmãos) perseguir
(você dentro de casa por causa do nome de Jesus, não queira resolver a questão
com tapas, brigas, discórdias) [...]”, Mt.10.23.
O
conselho de Jesus é: “[...] fuja para
outro (local, encerra a discussão, não enfrenta, não responda, não queira ser o
mais santo) [...]”, Mt.10.23.
A
intensidade da tempestade pode se agravar ainda mais “[...] porque em verdade Jesus nos diz que não acabaremos de
percorrer as cidades de Israel (a nossa casa, a nossa família, parentes com
brigas, discórdias), até que venha o Filho do Homem”, Mt.10.23 no dia do
Juízo Final.
E,
consolando os nossos corações, Jesus fala sobre “[...]
aquele, porém, que perseverar até ao fim (das tempestades), esse será salvo”,
Mt.10.22 não porque enfrentou as lutas, mas devido a graça de Deus.
Rev. Salvador P. Santana
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