sábado, 28 de outubro de 2017

Mt.10.16-23 - TEMPESTADE.

TEMPESTADE
Mt.10.16-23


Introd.:           A tempestade pode vir e ir embora com muita rapidez, mas o estrago que muitas podem causar é devastador.

            Em nossas vidas passamos por várias lutas e dificuldades, mas em todas elas Deus concede a seus filhos a graça para vencer.

            Deus concedeu vitória a sua igreja em todas as épocas, e as principais foram no tempo da Igreja Primitiva, nos dias da Reforma Protestante e, espaçadamente, na Coreia do Norte, Afeganistão, Paquistão, Sudão e em última posição está a Colômbia.

            Sendo assim, se houver alguma perseguição religiosa em nossos dias, servirá para o nosso crescimento.

Nar.:    O texto é uma palavra profética de Jesus tanto para os anos 64-70 A.D. até o retorno de Cristo de que haverá sempre perseguição.

Propos.:           Fique firme para enfrentar qualquer tempestade.

Trans.:             Para a tempestade [...]

1 – Somos enviados.

            A advérbio “eis [...]”, Mt.10.16 aponta para o que Jesus apresentará a cada um de nós sobre a tempestade que pode vir.

            Precisamos saber “[...] que (é o próprio) Jesus (que) nos envia [...]”, Mt.10.16 para o meio da tempestade, perseguição, angústia, aflição, desespero que enfrentamos neste mundo.

            A verdade é “[...] que (o próprio) Jesus (é que) nos envia [...]”, Mt.10.16 para o meio da tempestade, perseguição, angústia, aflição, desespero que enfrentamos neste mundo por defender a fé em Cristo.

            Somos “[...] enviados como ovelhas (que precisa ser cuidada, defendida, protegida, alimentada) para o meio de lobos (temperamento malicioso, maus, injustos, destituídos de misericórdia, inclinados à destruição, voracidade, cruéis) [...]”, Mt.10.16 para a matar, destruir, perseguir – 24.08.1572 – 30 a 100 mil huguenotes foram assassinados na França.

            A igreja de Cristo sempre foi perseguida, ridicularizada, excluída, menosprezada, ainda que veladamente no meio da sociedade brasileira.

            A igreja não deve esperar riquezas ou valores reputados pelo mundo.

            É por este motivo que precisamos “[...] ser, portanto, prudentes (espertos, inteligentes) como as serpentes [...]”, Mt.10.16 que tem a sagacidade em praticar o mal, mas os filhos do Reino não devem ser maus como as serpentes – usar a esperteza para se livrar das perseguições.

            Então, a nossa única opção é ser “[...] símplices (não misturado ao erro, puro de mente, sem um misto de maldade, livre de malícia, inocente, simples) como as pombas”, Mt.10.16 para não revidar o mal.

            A tempestade nos emite um [...]                   

2 – Alerta.

            Interessante notar a conjunção aditiva “e [...]”, Mt.10.17 quando Jesus tem o intuito de apontar que ainda existe alguma coisa a ser instruída a todos nós.

            A preocupação de Jesus é que eu e você tenha cuidado, guardar-se, trazer para perto, mudar a mente, tentar ser solícito, prover, prestar atenção a si mesmo, [...] acautelar-se dos homens [...]”, Mt.10.17 que desejam a nossa destruição.

            Por quê? “[...] porque nos entregarão aos tribunais [...]”, Mt.10.17 para se vingar, maltratar.

            Como se não bastasse apenas o processo legal, “[...] e (será acrescentado os) [...] açoites (chicote, flagelo, praga, calamidade, infortúnio enviado por Deus para disciplinar-ensinar, punir ou testar) nas suas sinagogas (igreja)”, Mt.10.17 – aqueles que devíamos confiar.

            Esse alerta serve e aponta para a finalidade – testemunhar.

            Ora se é “por [...] causa (de) Jesus (que) seremos levados [...]”, Mt.10.18 como que manietados, acorrentados, forçados; temos que dar graças a Deus pelo que acontece nós.

            Ao chegar “[...] à presença de governadores e de reis [...]”, Mt.10.18 que regulam as leis a fim de prejudicar o povo de Deus, não adianta brigar, reclamar.

            O alerta é “[...] para (eu e você) [...] servir de testemunho (daquilo que Cristo fez em nós e por nós), a eles e aos gentios (não crentes)”, Mt.10.18.

            Diante da tempestade [...]

3 – Não fique preocupado.

            Jesus envia a tempestade, faz um alerta “e [...]”, Mt.10.19 agora acalma o nosso coração.

            [...] Quando nos entregarem [...]”, Mt.10.19; o texto fala sobre a permissividade de Deus de os homens investirem contra eu e você.

            Sobre o “[...] não cuideis [...]”, Mt.10.19, Jesus usa a mesma expressão ao falar sobre a ansiedade referente às necessidades próprias da vida.

            [...] Não cuideis (não preocupar, não ficar apreensivo, solícito) em como ou o que havemos de falar [...]”, Mt.10.19 em nossa defesa.

            A razão principal de não ficar desesperado é “[...] porque, naquela hora (da tempestade, aperto, desespero), nos será concedido o que havemos de dizer”, Mt.10.19 em nossa defesa.

            Em todo momento cada um de nós é protegido e abençoado por Deus, “visto que não somos nós os que falamos [...]”, Mt.10.20, logo tem alguém que zela e cuida.

            A conjunção “[...] mas (aponta para o resultado surpreendente quando e quanto) o Espírito de nosso Pai (pode fazer em nosso favor, ou seja) é quem fala em nós (colocando as palavras certas em nossos lábios)”, Mt.10.20 e não falando por nós.

            A tempestade pode [...]                    

Conclusão:      Ficar mais intensa.

            A intensidade da tempestade é causada pelo motivo de “um irmão entregar à morte (física ou espiritual) outro irmão [...]”, Mt.10.21 por não gostar ou suportar a sua religião – fratricídio.

            A situação ou a tempestade se agrava dentro de casa quando “[...] o pai, ao filho [...]”, Mt.10.21 se enfrentam, digladiam com espadas, corpo a corpo a fim de se danificarem diante de Deus e dos homens – filicídio.

            E, por causa do mau exemplo dos pais, “[...] filhos haverá que se levantarão contra os progenitores e (o resultado é trágico e perverso) matando (um ao outro com palavras, gestos, atitudes)”, Mt.10.21 – parricídio.

            Outra das intensidades é que, por falta de testemunho dentro de casa, “sereis odiados de todos [...]”, Mt.10.22.

            O “[...] ódio (principal é) por causa do [...] nome (de) Jesus [...]”, Mt.10.22 que você serve ou deixa de servir.

            Caso a sua tempestade está intensa, aprenda com Jesus.

            Quando, porém [...] (seus pais, irmãos) perseguir (você dentro de casa por causa do nome de Jesus, não queira resolver a questão com tapas, brigas, discórdias) [...]”, Mt.10.23.

            O conselho de Jesus é: “[...] fuja para outro (local, encerra a discussão, não enfrenta, não responda, não queira ser o mais santo) [...]”, Mt.10.23.

            A intensidade da tempestade pode se agravar ainda mais “[...] porque em verdade Jesus nos diz que não acabaremos de percorrer as cidades de Israel (a nossa casa, a nossa família, parentes com brigas, discórdias), até que venha o Filho do Homem”, Mt.10.23 no dia do Juízo Final.

            E, consolando os nossos corações, Jesus fala sobre “[...] aquele, porém, que perseverar até ao fim (das tempestades), esse será salvo”, Mt.10.22 não porque enfrentou as lutas, mas devido a graça de Deus.

 

     Rev. Salvador P. Santana

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