sábado, 5 de setembro de 2015

NATUREZA PERVERSA 2Pe.2.20-22.

NATUREZA PERVERSA
2Pe.2.20-22

Introd.:           Após a criação, Deus revela como o interior do homem é mau.
            “[...] Caim irmão (de) Abel [...] se levantou [...] contra [...] seu irmão, e o matou”, Gn.4.8.
            “[...] Lameque [...] matou um homem porque o feriu; e um rapaz porque o pisou”, Gn.4.23.
            “Cam [...] vendo a nudez do pai, “(porque) embriagou-se e se pôs nu dentro de sua tenda”, Gn.9.21, fê-lo saber (fofoca), fora, a seus dois irmãos”, Gn.9.22.
            “Houve contenda entre os pastores do gado de Abrão e os pastores do gado de Ló [...]”, Gn.13.7, por esse motivo, se separaram.
            “[...] O [...] pecado [...] de Sodoma e Gomorra se multiplicou [...] e se agravou muito”, Gn.18.20.
            O rei Davi, não satisfeito com as suas sete mulheres e mais concubinas, cometeu adultério com Bate-Seba.
            A Bíblia declara que “no [...] coração (do homem) há perversidade; todo o tempo maquina o mal; anda semeando contendas”, Pv.6.14.
            Paulo fala que “[...] nem mesmo compreende o seu próprio modo de agir, pois não faz o que prefere, e sim o que detesta”, Rm.7.15.
Nar.:   A declaração de Pedro é de que, “[...] Deus não poupou anjos quando pecaram, antes, precipitou-os no inferno, os entregou a abismos de trevas, reservando-os para juízo; e não poupou o mundo antigo, mas preservou a Noé, pregador da justiça, e mais sete pessoas, quando fez vir o dilúvio sobre o mundo de ímpios; e, reduzindo a cinzas as cidades de Sodoma e Gomorra, ordenou-as à ruína completa, tendo-as posto como exemplo a quantos venham a viver impiamente”, 2Pe.2.4-6.
Propos.:          Caso algum de nós queira insistir na perversidade; terá que ajustar as contas com Deus.
Trans.:           Quem conserva e luta pela natureza perversa [...]
1 – Mostra um quadro repelente.
            Pedro se dirige àqueles que se dizem irmãos, que, assim como “[...] aconteceu com (muitos que viveram no passado dizendo ser filho de Deus; eles pereceram; era apenas uma máscara) [...]”, 2Pe.2.22.
            É nojento, repugnante ouvir “[...] o que diz (a respeito de muitos que se dizem evangélicos na cidade de Itapuí) [...]”, 2Pe.2.22.
            A conversa se espalha tanto que se torna “[...] certo adágio (muito usado por todas as pessoas) [...]”, 2Pe.2.22.
            Quando a notícia se espalha é porque se tornou “[...] verdadeiro (o seu mau comportamento) [...]”, 2Pe.2.22.
            Todo aquele age de forma repelente, se compara a um simples animal irracional, agindo como “[...] o cão (que) volta ao seu próprio (que lhe pertence) vômito [...]”, 2Pe.2.22.
     Esse ato é como voltar ao passado, a uma vida sem regeneração; uma vida de cachorro.
            Chega a ponto de descer até as profundezas do pecado, ou seja, como “[...] a porca lavada voltando a revolver-se (enrolar) no lamaçal (no seu próprio esterco)”, 2Pe.2.22.
            Não deseja continuar na perversidade? Então fuja dos vícios, dos pecados anteriores, da maneira de viver perigosamente neste mundo.
            Disse Agostinho, o bispo de Hipona: “Vede quão terrível é aquilo com que ele (Pedro) os compara; pois é uma coisa terrível: um cão e uma porca [...] que serás tu, aos olhos de Deus?”.
            Se esse provérbio está sendo dito a nosso respeito, mostra que, no íntimo, somos nojentos, logo, não existe mudança em nós.
            Quem conserva a natureza perversa [...]
2 – Demonstra retrocesso.
            Diante de tanta sujeira interior é “[...] melhor (mais vantajoso) nunca ter conhecido (completamente, exatamente, totalmente a verdade) o caminho (que conduz a uma boa conduta) [...]”, 2Pe.2.21.
            A rejeição deliberada aumenta a responsabilidade da pessoa perante Deus.
            A natureza perversa despreza a “[...] justiça (condição que é aceitável para com Deus) [...]”, 2Pe.2.21.
     É um atraso de vida, pois, “[...] após conhecer o caminho (“[...] Jesus [...] (que) é o caminho, e a verdade, e a vida [...]”, Jo.14.6 que conduz à justiça), volvem-se (não se importam e retornam) para trás [...]”, 2Pe.2.21.
            Como recompensa, o homem perverso “[...] aparta-se (entrega nas mãos de outro o) santo mandamento (ordem, dever, regra) que (Deus) lhe deu”, 2Pe.2.21.
            Saiba que quanto mais luz, mais responsabilidade, portanto, não ande para trás.
            A natureza perversa precisa ter outra atitude [...]
Conclusão:     Fazer a opção certa.
            Ora, se nós desejamos servir a Deus, “portanto [...] (procuremos) escapar (daquela união ou comunhão com o pecado) [...]”, 2Pe.2.20.
            Fujamos “[...] das contaminações (que destroem a pureza, a sujeira que contamina alguém através de sua relação com pessoas más) [...]”, 2Pe.2.20.
            Apartemo-nos “[...] deste mundo (de homens alienados de Deus e hostis a causa de Cristo) [...]”, 2Pe.2.20.
            A escolha é nossa! Caso “[...] deixamos enredar (entrelaçar) de novo (repetição oscilatória) e (somos) [...] vencidos (dominado, derrotado, conquistado), torna-se o nosso último estado pior (de uma natureza perversa no modo de pensar, sentir e agir, injurioso, pernicioso, destrutivo, venenoso) que o primeiro”, 2Pe.2.21.
            Qual será o seu fim? Igual a dos anjos que pecaram; foram lançados no inferno e, como aconteceu com o mundo antigo na época de Noé e Ló.
            Só existe um meio para se desvencilhar desse pecado: “[...] Mediante o conhecimento (preciso e correto) [...]”, 2Pe.2.20.
     Conhecer o “[...] Senhor (mestre, proprietário, a quem devemos honra e respeito) e Salvador (libertador, preservador) Jesus (que nos salva das garras do inimigo) Cristo (ungido que reveste os cristãos com o Espírito Santo de Deus) [...]”, 2Pe.2.20.


Rev. Salvador P. Santana

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