NATUREZA PERVERSA
2Pe.2.20-22
Introd.: Após a
criação, Deus revela como o interior do homem é mau.
“[...] Caim irmão (de) Abel [...] se
levantou [...] contra [...] seu irmão, e o matou”,
Gn.4.8.
“[...] Lameque [...] matou um homem porque o feriu; e
um rapaz porque o pisou”, Gn.4.23.
“Cam [...] vendo a nudez do pai, “(porque)
embriagou-se e se pôs nu dentro de sua tenda”, Gn.9.21, fê-lo saber (fofoca),
fora, a seus dois irmãos”, Gn.9.22.
“Houve contenda entre os pastores do gado de Abrão e
os pastores do gado de Ló [...]”, Gn.13.7, por
esse motivo, se separaram.
“[...] O [...] pecado [...] de Sodoma e Gomorra se
multiplicou [...] e se agravou muito”,
Gn.18.20.
O rei Davi, não satisfeito com as
suas sete mulheres e mais concubinas, cometeu adultério com Bate-Seba.
A Bíblia declara que “no [...] coração (do homem) há
perversidade; todo o tempo maquina o mal; anda semeando contendas”, Pv.6.14.
Paulo fala que “[...] nem mesmo compreende o seu
próprio modo de agir, pois não faz o que prefere, e sim o que detesta”, Rm.7.15.
Nar.: A declaração de Pedro é de que, “[...] Deus não poupou anjos
quando pecaram, antes, precipitou-os no inferno, os entregou a abismos
de trevas, reservando-os para juízo; e não poupou o mundo antigo, mas preservou
a Noé, pregador da justiça, e mais sete pessoas, quando fez vir o dilúvio sobre
o mundo de ímpios; e, reduzindo a cinzas as cidades de Sodoma e Gomorra,
ordenou-as à ruína completa, tendo-as posto como exemplo a quantos venham a
viver impiamente”, 2Pe.2.4-6.
Propos.: Caso algum
de nós queira insistir na perversidade; terá que ajustar as contas com Deus.
Trans.: Quem
conserva e luta pela natureza perversa [...]
1 – Mostra um quadro repelente.
Pedro
se dirige àqueles que se dizem irmãos, que, assim como “[...] aconteceu com (muitos que viveram no passado dizendo ser
filho de Deus; eles pereceram; era apenas uma máscara) [...]”, 2Pe.2.22.
É
nojento, repugnante ouvir “[...] o que
diz (a respeito de muitos que se dizem evangélicos na cidade de Itapuí) [...]”,
2Pe.2.22.
A
conversa se espalha tanto que se torna “[...] certo adágio (muito usado por todas as pessoas) [...]”,
2Pe.2.22.
Quando
a notícia se espalha é porque se tornou “[...] verdadeiro (o seu mau comportamento) [...]”, 2Pe.2.22.
Todo
aquele age de forma repelente, se compara a um simples animal irracional,
agindo como “[...] o cão
(que) volta ao seu próprio (que lhe pertence) vômito [...]”, 2Pe.2.22.
Esse ato é como voltar ao passado, a uma vida sem regeneração; uma
vida de cachorro.
Chega
a ponto de descer até as profundezas do pecado, ou seja, como “[...] a porca lavada voltando a
revolver-se (enrolar) no lamaçal (no seu próprio esterco)”, 2Pe.2.22.
Não
deseja continuar na perversidade? Então fuja dos vícios, dos pecados anteriores,
da maneira de viver perigosamente neste mundo.
Disse
Agostinho, o bispo de Hipona: “Vede
quão terrível é aquilo com que ele (Pedro) os compara; pois é uma coisa
terrível: um cão e uma porca [...] que serás tu, aos olhos de Deus?”.
Se
esse provérbio está sendo dito a nosso respeito, mostra que, no íntimo, somos nojentos,
logo, não existe mudança em nós.
Quem conserva a natureza perversa [...]
2 – Demonstra retrocesso.
Diante
de tanta sujeira interior é “[...]
melhor (mais vantajoso) nunca ter conhecido (completamente, exatamente,
totalmente a verdade) o caminho (que conduz a uma boa conduta) [...]”, 2Pe.2.21.
A
rejeição deliberada aumenta a responsabilidade da pessoa perante Deus.
A
natureza perversa despreza a “[...]
justiça (condição que é aceitável para com Deus) [...]”, 2Pe.2.21.
É um atraso de vida, pois, “[...] após conhecer o caminho (“[...]
Jesus [...] (que) é o caminho, e a verdade, e a vida [...]”, Jo.14.6 que conduz
à justiça), volvem-se (não se importam e retornam) para trás [...]”, 2Pe.2.21.
Como
recompensa, o homem perverso “[...]
aparta-se (entrega nas mãos de outro o) santo mandamento (ordem, dever, regra)
que (Deus) lhe deu”, 2Pe.2.21.
Saiba
que quanto mais luz, mais responsabilidade, portanto, não ande para trás.
A
natureza perversa precisa ter outra atitude [...]
Conclusão: Fazer a opção
certa.
Ora, se nós desejamos servir a Deus,
“portanto [...] (procuremos) escapar
(daquela união ou comunhão com o pecado) [...]”, 2Pe.2.20.
Fujamos
“[...] das contaminações (que destroem a pureza, a sujeira que contamina alguém
através de sua relação com pessoas más) [...]”, 2Pe.2.20.
Apartemo-nos
“[...] deste mundo (de homens alienados
de Deus e hostis a causa de Cristo) [...]”, 2Pe.2.20.
A
escolha é nossa! Caso “[...] deixamos
enredar (entrelaçar) de novo (repetição oscilatória) e (somos) [...] vencidos
(dominado, derrotado, conquistado), torna-se o nosso último estado pior (de uma natureza perversa no modo de pensar, sentir e agir,
injurioso, pernicioso, destrutivo, venenoso) que o primeiro”, 2Pe.2.21.
Qual
será o seu fim? Igual a dos anjos que pecaram; foram
lançados no inferno e, como aconteceu com o mundo antigo na época de Noé e Ló.
Só
existe um meio para se desvencilhar desse pecado: “[...] Mediante o conhecimento (preciso e correto) [...]”,
2Pe.2.20.
Conhecer o “[...] Senhor (mestre, proprietário, a quem devemos honra
e respeito) e Salvador (libertador, preservador) Jesus (que nos salva das
garras do inimigo) Cristo (ungido que reveste os cristãos com o Espírito Santo
de Deus) [...]”,
2Pe.2.20.
Rev.
Salvador P. Santana
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