IN – DEPENDENTE
Meses depois do Grito do Fico, no
dia 07 de setembro de 1822, Dom Pedro foi aclamado imperador do Brasil com o
título de Dom Pedro I. Com esse ato, o próprio imperador, com todos os
brasileiros, deram por encerrada a governabilidade de Portugal sobre o país
independente.
A história mostra que não é muito
aconselhável lutar, sofrer e padecer em prol da nação. Algum tempo depois os
mesmos que incentivaram Dom Pedro I a assumir o cargo de chefe de estado, o
forçaram a passar essa responsabilidade para seu filho, Dom Pedro II. Dessa
forma aconteceu com outros heróis deste solo.
É um grande engano pensar que os
costumes mudaram, que houve melhora e sustentabilidade para o necessitado, que
os impostos foram reduzidos, que a saúde, segurança, moradia e educação tenham
progredido. Pensar que a malandragem dos políticos em satisfazer o ego foi
desfeita.
Só mudou a cara, a feição, mas os
atos são iguais ou piores que os anteriores à independência. O Brasil é um país
de fato In – Dependente? Se olharmos insistentemente para as regras dos países
mais ricos do mundo, da soberania bélica americana, dos desvios de verbas
públicas, dos mensalões, dos petrolões e das falsas políticas públicas,
sinceramente, essas terras ainda continuam ‘Dependentes’ dos políticos, dos
grandes empresários, dos traficantes e dos policiais corruptos.
Será que compensa continuar
enfrentando, sofrendo e pagando muitas vezes com a própria vida em favor da
honestidade, da melhoria das condições habitáveis deste povo?
Ao olhar para todo esse emaranhado de problemas que
existe deste o descobrimento do Brasil, acha-se vários conselhos de Deus
registrado nas Santas Escrituras para o seu povo.
Um de grande relevância está relacionado a este mundo é
que “não sofra, porém, nenhum do (povo de Deus) [...] como assassino, ou
ladrão, ou malfeitor, ou como quem se intromete em negócios de outrem; mas, se
sofrer como cristão, não se envergonhe disso; antes, glorifique a Deus com esse
nome” (1Pe 4.15, 16).
O desejo de Deus para os corações é que todos seus filhos
possam agir de forma a dar preferência ao nome do Soberano Senhor Jesus. Essa
honra é cobrada porque “[...] Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome (Jesus)
que está acima de todo nome” (Fp 2.9).
Essa homenagem se dá através dos atos que cada um faz
durante a sua permanência neste mundo. O texto diz que nenhum daqueles que
foram alcançados pela graça salvadora deve “[...] sofrer [...] como assassino,
ou ladrão, ou malfeitor, ou como quem se intromete em negócios de outrem [...]”
(1Pe 4.15, 16). Entre outras palavras, isso quer dizer que aqueles que são
“[...] peregrinos e forasteiros [...]” (1Pe 2.11) em hipótese alguma podem se
envolver nas tramas das falcatruas, ainda que seja com um leve pensamento.
Estes não podem planejar, incentivar ou apoiar roubos,
furtos, desvios de verbas públicas ou privadas. É vedado também o modo de pensar, sentir e agir com o intuito de fazer ou
levar amigos, parentes ou mesmo desconhecidos a praticarem malefícios contra o
seu próximo.
Além destes pecados, biblicamente
falando, existem vários outros que são igualmente condenáveis. Mas ainda neste
texto, o autor é categórico em dizer que você “não sofra [...] como quem se intromete em negócios de outrem [...]” (1Pe
4.15, 16) ou melhor, deixe o outro cuidar da própria vida e cuide melhor da
sua, caso contrário, você irá influenciar outros a praticarem males que são
inaceitáveis perante a face de Deus. É certo que quem cuidar em andar nestes
deveres terá menos possibilidade de sofrer inutilmente.
Sabedor que todos neste “[...]
mundo, passam por aflições [...]” (Jo 16.33) não convém sofrer por uma causa
injusta, sem valor e sem esperança de um futuro melhor. Conforme o apóstolo
Pedro é bem melhor “[...] sofrer como cristão [...]” (1Pe 4.16).
É melhor sofrer dentro de um lar por
ser tachado de crente bobo, que não sabe se divertir, não se mistura com
aqueles que se embrenham noite à dentro nas festanças, bebedices e orgias (farra)
de toda sorte.
É bem melhor “[...] como cristão,
não se envergonhar disso; antes, glorifique a Deus com esse nome” (1Pe 4.16)
porque o povo brasileiro ainda continua ‘In – Dependente’ dos vícios de toda
espécie, dos amigos que querem o seu mal, de aproveitadores oportunistas e
principalmente do próprio diabo.
Que fique o alerta! Seja
Independente deste mundo mal e olhe para o “Senhor [...] (porque dEle) depende
o seu espírito; portanto, (peça a Ele para) restaurar-lhe a saúde e fazer-lhe
viver” (Is 38.16).
Rev. Salvador P. Santana
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