SUJEITAR-SE A DEUS
Tg.4.7,8
Introd.: Escolha uma imagem mais próxima do
perfil (contorno, silhueta) do diabo.
Em todos
os tempos o homem pinta um retrato mitológico do diabo – vermelho, chifre,
garfo.
A Bíblia
fala que “[...] o próprio Satanás se
transforma em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus próprios ministros se
transformem em ministros de justiça [...]”, 2Co.11.14,15.
O diabo
deseja que o homem o ignore tal como os filhos de Ceva que eram “[...] exorcistas ambulantes, tentaram invocar
o nome do Senhor Jesus sobre possessos de espíritos malignos, dizendo:
Esconjuro-vos (expulsar) por Jesus, a quem Paulo prega. E o possesso do
espírito maligno saltou sobre eles, subjugando a todos, e, de tal modo prevaleceu
contra eles, que, desnudos e feridos, fugiram daquela casa”,
At.19.13,16.
Outro
desejo do diabo é que ele seja muito valorizado tal como aconteceu “durante a ceia, (quando) o diabo já tendo posto
no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, que traísse a Jesus”,
Jo.13.2.
Nem tudo
o que acontece de ruim na vida do servo de Deus é coisa do diabo, mas devemos “ser sóbrios e vigilantes. O diabo, nosso
adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar”,
1Pe.5.8.
Você
conhece o inimigo? Pensa que ele não pode atuar? Quais são as suas armas?
Nar.: O texto de Tiago está no contexto em que se
fala a respeito da origem das contendas.
E o
principal “[...] inimigo (que temos e o
mais astuto) [...] é o diabo [...]”, Mt.13.39.
Satanás
com todos os seus anjos a todo instante “[...]
peleja contra os santos (de Deus) [...]”, Ap.13.7.
É preciso
conhecer os métodos e a ação de Satanás contra os crentes a fim de
defender-nos.
O único
meio para vencer o inimigo é “sujeitar-se
[...] a Deus [...]”, Tg.4.7 para conhecer as [...]
1 – Características do inimigo.
Para
conhecer o inimigo não precisamos participar de cultos de revelações a respeito
do Diabo.
É muito
simples. Precisamos “[...] conhecer a
verdade, e a verdade nos libertará”, Jo.8.32 de toda ideia errada.
Conhecendo
a verdade iremos saber que o diabo “[...]
foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não
há verdade [...] é mentiroso e pai da mentira”, Jo.8.44.
Somente a
Palavra de Deus é que pode revelar que “[...]
Deus não poupou anjos quando pecaram [...] (foram) precipitados (jogou) no
inferno, [...]”, 2Pe.2.4.
Esses “[...] anjos (foram jogados no inferno porque)
não guardaram o seu estado original [...]”, Jd.6.
Paulo os chama de “[...] príncipe (governador) da potestade (espírito
mau) do ar (espaço) [...]”, Ef.2.2.
Satanás
governa o “[...] império das trevas
[...]”, Cl.1.13.
Jesus
fala que o diabo é “[...] o príncipe (chefe)
do mundo [...]”, Jo.14.30 e o “[...]
maioral dos demônios [...]”, Mt.9.34, mas não precisamos ficar
preocupados porque ele “[...] já está
julgado”, Jo.16.11.
O domínio
do diabo não é absoluto, é somente “[...]
o SENHOR [...] (que) domina sobre tudo”, Sl.103.19.
Sujeitar-se
a Deus para entender a [...]
2 – Esfera de atuação do diabo.
A atuação
inimiga começou depois que “houve
peleja no céu. Miguel (anjo chefe protetor de Israel e vencedor de Satanás) e
os seus anjos [...] (lutaram) contra o dragão [...]”, Ap.12.7.
O diabo e
seus anjos “[...] perderam; nem mais se
achou no céu o lugar deles”, Ap.12.8.
Eles “[...] foram expulsos [...] atirados para a
terra, e, com ele, os seus anjos”, Ap.12.9.
O diabo
está na “[...] terra [...] cheio de
grande cólera (raiva, furor), sabendo que pouco tempo lhe resta”,
Ap.12.12.
É por esse
motivo que Jesus veio e “[...] entrou
na casa do diabo e roubou-lhes os bens [...]”, Mt.12.29.
Somente
Jesus pode “[...] despojar os
principados e as potestades [...] expondo eles ao desprezo, triunfando deles na
cruz”, Cl.2.15.
Quando nos sujeitamos a Deus entendemos os [...]
3 – Métodos malignos.
Não se
deixe enganar; o diabo não se apresenta com a verdadeira face do mal.
Pedro
alerta: “sede sóbrios (moderado,
controlado) e vigilantes. O diabo, nosso adversário, anda em derredor, como
leão que ruge (soltar com força a voz) procurando alguém para devorar”,
1Pe.5.8.
É preciso
saber que “[...] Satanás (opera) com
todo poder, e sinais, e prodígios da mentira”, 2Ts.2.9.
Sob as ordens
de Deus, Satanás envia “[...] fogo de
Deus caindo do céu, e queima [...] ovelhas e [...] servos [...]”, Jó
1.16.
É o
próprio Satanás que conserva no “[...]
cativeiro (da enfermidade alguns) [...] filhos de Deus [...] (tornando-os)
oprimidos do diabo [...]”, Lc.13.16; At.10.38.
Ele é “[...] o deus deste século (que) cega o
entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho
da glória de Cristo [...]”, 2Co.4.4.
Muitas
vezes “[...] Satanás nos barra o
caminho”, 1Ts.2.18.
Ele “[...] possui (o corpo de homens e de animais)
[...]”, Jo.13.27; Mt.8.31.
“[...] O diabo tem o poder da morte [...]”,
Hb.2.14 sob a autorização de Deus.
Satanás faz de tudo para nos tirar dos retos caminhos por
meio de “olhar
[...] a árvore (que) é boa para se comer, agradável aos olhos e árvore
desejável para dar entendimento [...]”,
Gn.3.6.
Ele se infiltra
na igreja através de seus servos, pois “[...]
o joio são os filhos do maligno”, Mt.13.38.
Ao “sujeitar-se [...] a Deus [...]”,
Tg.4.7 [...]
Conclusão. O
Diabo foge de nós.
Agora
que já conhecemos as características do diabo, a sua esfera de atuação e os
seus métodos malignos, é imprescindível “sujeitar-se, portanto, a Deus [...]”,
Tg.4.7 com oração e jejum com o fim de ter uma atitude firme de dizer não às
tentações e ao mundanismo.
É
somente após a “[...]
resistência (que o) diabo [...] fugirá de nós”,
Tg.4.7.
O
“sujeitar-se [...] a
Deus [...]”, Tg.4.7 é o começo, o meio e fim
para que o diabo fuja.
Outro
meio é “chegar-se a
Deus [...]”, Tg.4.8.
Deus
nunca se esquiva daquele que se “achega a Ele (porque) [...] Ele se chegará a nós outros [...]”, Tg.4.8 para nos ajudar em todo momento.
Para
nos aproximar de Deus é necessário “[...] purificar as mãos [...]”,
Tg.4.8 a respeito de tudo quanto fazemos.
A
purificação é cobrada dos “[...] pecadores; e (daqueles) [...] que (são) [...] de ânimo dobre
(inconstante, que vagueia por dois caminhos) [...]”, Tg.4.8.
Para
vencer o inimigo deve haver a “[...] limpeza (do) [...] coração”,
Tg.4.8 através da confissão de pecados.
Rev. Salvador P. Santana
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