sábado, 1 de outubro de 2022

Agradecimento

AGRADECIMENTO O agradecimento nem sempre soa aos ouvidos daquele que ofereceu a dádiva. Um ato de agradecimento muitas vezes é esquecido por muitos que são agraciados com a bondade que um parente, amigo ou desconhecido têm lhe oferecido. Muitos não dão importância ao objeto recebido, de imediato já são agradecidos. Outros avaliam a dádiva recebida. É de menor valor, não agradece, de grande valor, quase que implora para ser grato; pula e grita de alegria. Mas é verdade, um pequeno grupo de recebedores de doações seja mínimo possível, não importa, o agradecimento está na ponta da língua. É possível que muitos ou alguns se lembram do “... encontro (dos) dez leprosos,” (Lc 17.12) com Jesus. Neste encontro não houve aproximação, toque, conversa ao pé do ouvido e muito menos uma visita em sua casa. O texto fala “que (eles) ficaram de longe...” (Lc 17.13) por medo de contaminarem outros ou de serem apedrejados devido a gravidade da enfermidade. Interessante notar que todos eles, em uníssono, no desespero da alma, na angústia que passavam devido a gravidade da enfermidade, “... gritaram, dizendo: Jesus, Mestre, compadece-te de nós!” (Lc 17.13) a fim de aliviar a dor, o sofrimento, a tristeza que carregavam dentro do coração pela falta de saúde em seus corpos físicos. A resposta de Jesus foi imediata. Talvez você, poucas vezes na vida, tenha recebido uma afirmativa tão rápida e tão especial como esta. Mexeu com a vida física, emocional, financeira e espiritual dos dez leprosos, restaurando a saúde deles. “Ao vê-los, disse-lhes Jesus: Ide e mostrai-vos aos sacerdotes. Aconteceu que, indo eles, foram purificados.” (Lc 17.14) e, pelo menos, todos deviam ser gratos pela dádiva recebida. Como nem todos são agradecidos, apenas “um dos dez, vendo que fora curado, voltou, dando glória a Deus em alta voz,” (Lc 17.15); não queira dizer que os demais agradeceram dentro do seu coração ou que voltaram tempos depois para render graças ao que lhes fez o bem. O texto é muito claro quando diz: “um dos dez... voltou, dando glória a Deus em alta voz,” (Lc 17.15). Não é fácil aprender agradecer as pessoas, mas você pode exercitar sendo “filho, em tudo obedecendo a vossos pais; pois fazê-lo é grato diante do Senhor.” (Cl 3.20). Outra forma, mas esta é velada, pois ninguém neste mundo conhece o seu coração, é quando você “é grato para com aquele que o fortaleceu, Cristo Jesus, nosso Senhor, que o considera fiel, designando-o para o ministério,” (1Tm 1.12) dentro e fora da igreja. Paulo fez um agradecimento incrível à igreja de Roma pelo motivo de Priscila e Áquila, “...pela sua vida (terem) arriscado a sua própria cabeça; e isto (o apóstolo) lhes agradece, não somente eu, mas também todas as igrejas dos gentios;” (Rm 16.4). Perceba que motivo de agradecimento todos os homens têm. Basta você começar e manter a rotina para achar no profundo do seu coração aquela dádiva recebida, o favor imerecido, um abraço que apenas aquela pessoa ofereceu, um tempo gasto de conversa, um ombro amigo. Daqueles leprosos apenas “um dos dez... voltou, dando glória a Deus em alta voz,” (Lc 17.15). Esse um pode ser você que recebeu mais um dia de vida. Agradecer porque não precisou ir ao hospital e isto quer dizer que você está com saúde. Pode ser pelo alimento posto à sua mesa, a água que chega limpa a sua torneira. Agradeça a oportunidade de poder ver, falar, andar, se divertir, ter liberdade de ir e vir e poder viver junto aos seus, pelas bênçãos derramadas sobre a sua vida e família. Se possível você pode fazer como aquele único leproso que voltou para “... prostrar-se com o rosto em terra aos pés de Jesus, agradecendo-lhe; e este era samaritano.” (Lc 17.16). “... Jesus lhe pergunta: Não eram dez os que foram curados? Onde estão os nove?” (Lc 17.17) ou onde está você no momento do agradecimento? Como você tem tratado as pessoas ou o próprio Deus que tem feito sempre o melhor por você? Seja grato! Rev. Salvador P. Santana

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