domingo, 3 de janeiro de 2021
Gn.3.6-12 - FILHO CULPA O PAI.
FILHO CULPA O PAI
Gn.3.6-12
Introd.: Filhos culpam seus pais por diversos motivos:
Gordo – magro;
Alto demais – baixinho;
Come demais – não aprendeu gostar de alguns alimentos;
Não ensinou prendas domésticas – detesta estudar;
Não se desenvolve na profissão – não se especializou;
Namorar – ninguém podia se aproximar;
Casar – ficar solteiro para o resto da vida por cuidar dos pais;
Perdeu a oportunidade de bons negócios – salário para sustento da família.
Propos.: O outro é o culpado pelas desgraças acontecidas em minha vida.
Trans.: Filho culpa o Pai [...]
1 – Pela esposa que tem.
Todos os homens são ingratos para com Deus.
O desejo de Adão de reclamar junto ao Pai a respeito da sua “[...] mulher [...]”, Gn.3.12 é “[...] tão-somente (porque) [...] Deus fez o homem reto (honesto, correto, direito, agradável, justo), mas ele se meteu em muitas astúcias”, Ec.7.29 com desejos de extraviar, complicar a vida.
Veja que foi “[...] o SENHOR Deus (quem) colocou ao homem [...] no jardim do Éden [...]”, Gn.2.15, santo, puro, sem pecado, com livre-arbítrio para escolher entre o bem e o mal – após o pecado; perdeu tudo.
“[...] A mulher viu que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu”, Gn.3.6, estavam livres para escolher.
Desse momento em diante “abriram-se [...] os olhos de ambos (para o mal) [...] perceberam que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si”, Gn.3.7, pois ficaram envergonhados por causa do pecado.
O casal Adâmico “[...] ouviu a [...] voz (de) Deus no jardim [...] teve medo, e se escondeu”, Gn.3.10 – não somos diferentes – escondemos deixando de ler a Bíblia, orar, frequentar aos cultos.
A “pergunta (de) Deus (serve para cada um de nós): Quem te fez saber que estavas nu (sem pecado)? Comeste da árvore (que dá entendimento) de que te ordenei que não comesses?”, Gn.3.11 – ao sermos confrontados buscamos um culpado; aquele que está mais próximo.
Adão não responde – ficamos mudos quando Deus deseja saber do nosso paradeiro.
“Então [...]”, Gn.3.12, ao invés de responder a pergunta de Deus, Adão acusa o seu Deus.
O “então, (de Adão é o desejo que nasce em cada coração de) dizer [...]”, Gn.3.12 algumas supostas verdades que supomos ter para o seu Pai.
Está grudado em nosso coração; “[...] assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram”, Rm.5.12.
O “então, (de Adão machucou o coração de Deus) [...]”, Gn.3.12 porque foi o “[...] SENHOR Deus [...] (quem resolveu) não (deixar) [...] que o homem estivesse só; fez-lhe uma auxiliadora [...] idônea”, Gn.2.18.
“[...] O homem (Adão) [...]”, Gn.3.12 não reconheceu que Deus o abençoou com uma mulher.
Assim como Adão, muitos homens não reconhecem de que aquele “[...] que acha uma esposa acha o bem e alcança a benevolência (boa vontade) do SENHOR”, Pv.18.22 dando-lhe uma esposa zelosa, dona de casa, fiel, econômica, boa mãe, bem falada no meio da sociedade.
“[...] O homem (Adão) disse (para Deus): A mulher [...]”, Gn.3.12 que o Senhor me deu não presta, não serve, não me convém, é incompatível, é briguenta, rixosa, não presta para ter filhos, não cuida de mim.
Interessante notar que essa “[...] mulher [...] (de Adão)”, Gn.3.12, era única, a primeira criada com capricho, mas ainda assim, Adão recusou, reclamou.
Veja que “[...] o homem (Adão reconhece que) [...] a (sua) mulher (foi Deus) que [...] (a) deu por esposa [...]”, Gn.3.12, portanto, está implícito de que o criador de todas as coisas é o culpado da desgraça de Adão.
Deus “[...] me deu por esposa [...]”, Gn.3.12 algo que não pedi, não me satisfaz, não é bonita, não é inteligente, é ignorante, malcriada, desobediente.
Para o primeiro “[...] homem [...] (“[...] o SENHOR Deus [...] tomou uma das costelas [...] transformou-a numa mulher [...]”, Gn.2.21, 22; Gn.3.12, bonita, serva de Deus, mas “[...] o homem disse: A mulher que me deste por esposa [...]”, Gn.3.12 não é a dos meus sonhos.
Hoje não é diferente, temos condições de namorar, noivar, casar para depois dizer diante de Deus: “Melhor é morar no canto do eirado do que junto com a mulher rixosa na mesma casa”, Pv.25.24.
Filho culpa o Pai [...]
2 – Pelos seus próprios erros.
Devemos pedir para que “[...] Deus se compadeça de nós [...] (que) apague as nossas transgressões. (Que sejamos) lavados completamente da [...] iniquidade e purificado do nosso pecado. (O motivo:) Pois [...] conhecemos as nossas transgressões, e o nosso pecado está sempre diante de nós”, Sl.51.1-3.
A atitude de Adão foi jogar a culpa em sua “[...] mulher [...]”, Gn.3.12.
Fique sabendo que “o que encobre as suas transgressões jamais prosperará [...]”, Pv.28.13.
“[...] O homem [...] (que não assume o seu erro, acusa) a mulher [...]”, Gn.3.12 por ele não trabalhar, pelo corte da conta de água, luz, telefone, por quê, porque a culpa é dela que não sabe comandar a sua casa.
Culpa “[...] a mulher [...]”, Gn.3.12 pelo filho que não vai bem na escola, envolvido nas drogas, pelas más companhias, porque ela não sabe disciplinar.
Deus, o Senhor é o culpado porque “[...] a mulher que me deste por esposa, ela me deu da árvore [...]”, Gn.3.12 – ensinou a beber, fumar, cheirar, roubar, mentir, adulterar, traficar, espancar o próximo, não ser responsável.
“[...] Ela me deu da árvore [...]”, Gn.3.12 porque Deus não a corrigiu, deixou a esposa viver de qualquer maneira, fazer o que quer.
Jogar a culpa no outro deve ser deixada de lado, pois o conselho de Deus é que devemos nos “arrepender [...] da [...] maldade e rogar ao Senhor; talvez nos seja perdoado o intento do (nosso) coração”, At.8.22.
É nosso dever se “arrepender [...] e (se) converter para serem cancelados os nossos pecados”, At.3.19.
“Ninguém, (nem eu e nem você) ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta”, Tg.1.13.
Reconheça que “[...] cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz”, Tg.1.14.
Deus não é o culpado pelos nossos pecados, o cônjuge não pode ser responsabilizado pelas nossas adversidades, os filhos não devem receber as ofensas porque o pai chega bêbado, drogado em casa.
Não responsabiliza “[...] a (sua) mulher (que) lhe deu da árvore [...]”, Gn.3.12; recusa, saia correndo, mas não se compactua com a maldade do outro.
Filho culpa o Pai [...]
Conclusão: Por ter caído.
“[...] E eu comi”, Gn.3.12; é sua a responsabilidade.
“[...] E eu comi”, Gn.3.12; Deus não é o culpado.
“[...] E eu comi”, Gn.3.12; a minha família não me forçou.
“[...] E eu comi”, Gn.3.12 por conta própria.
Assuma o seu erro.
Conselho de Jesus:
“Se o teu olho direito te faz tropeçar (o que vê), arranca-o e lança-o de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não seja todo o teu corpo lançado no inferno”, Mt.5.29.
“E, se a tua mão direita te faz tropeçar (o que faz), corta-a e lança-a de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não vá todo o teu corpo para o inferno”, Mt.5.30.
Lembra que “há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte”, Pv.14.12; peça a Deus orientação.
Saiba que depois do pecado de Adão, “todos se extraviaram e juntamente se corromperam; não há quem faça o bem, não há nem um sequer”, Sl.14.3.
Seja um “[...] homem [...]”, Gn.3.12 de palavra diante de Deus.
Reconheça que “[...] a (sua) mulher que (você escolheu com pouco ou muito tempo de namoro, Deus a concedeu como sua) [...] esposa [...]”, Gn.3.12, “portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem”, Mc.10.9.
Entenda que não é pelo fato de sua “[...] esposa lhe dar da árvore [...]”, Gn.3.12, com insistência para praticar qualquer ato libidinoso (sensual) que você é obrigado a ceder; diga não.
“[...] E (quando você) [...] comer”, Gn.3.12 alo indigesto, assume que você é o único culpado.
O problema maior é “quando (você) ouve (com atenção) a voz do SENHOR Deus [...]”, Gn.3.8 através da leitura bíblica, pregação, folhetos; você precisa obedecer a Deus.
Saiba “[...] que [...] (o) SENHOR Deus [...] (ainda) anda no jardim (do seu coração) pela viração do dia [...]”, Gn.3.8 para desvendar todos os segredos.
O pior é que “[...] escondemos da presença do SENHOR Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores do jardim”, Gn.3.8 com o desejo maligno de não ser descoberto no meio da própria natureza de Deus.
“E (é por este motivo que) o SENHOR Deus (nos) chama [...]”, Gn.3.9 para ajustar contas, resolver pendências espirituais.
Tenha a certeza de que quando “[...] o SENHOR Deus chama ao homem e lhe pergunta: Onde estás?”, Gn.3.9, Ele deseja a nossa conversão para não culpar nem ele e muito menos o nosso próximo.
Deus não é o culpado pelas nossas derrotas.
Rev. Salvador P. Santana
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