sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

REGAR.

REGAR Regar nada mais é do que irrigar, aspergir, umedecer as plantas; e todas elas agradecem. Interessante notar que desde os mais altos montes até a planície adentrando aos quintais, sítios, fazendas, lá estão muitas e belas parreiras, flores, pequis, capins, alfavaca-dos-montes, legumes, verduras, frutos, cafés e tantas outras variedades de sombras que, no tempo da florada, da colheita do produto, do amadurecer, não falham, porque “[...] a Deus (pertence o regar no devido tempo) [...] ele faz coisas grandes e inescrutáveis e maravilhas que não se podem contar; faz chover sobre a terra e envia águas sobre os campos” (Jó 5.8-10). Deus é tão perfeito nessa missão que “Ele (mesmo) visita a terra e a rega; Deus a enriquece copiosamente; os ribeiros de Deus são abundantes de água; prepara o cereal, porque para isso a dispõe, regando-lhe os sulcos, aplanando-lhe as leivas (sulcos). Deus a amolece com chuviscos e lhe abençoa a produção” (Sl 65.9, 10). Sem esse cuidado maravilhoso de Deus sobre o mundo inteiro, todos já estariam em extrema debilidade ou mortos devido a fome. Abra bem os seus olhos para enxergar com perfeição de que o cuidado de Deus vai se expandindo. É por isso que todos precisam “cantar ao SENHOR com ações de graças; entoando louvores, ao som da harpa [...] (Àquele) que cobre de nuvens os céus, prepara a chuva para a terra, faz brotar nos montes a erva e dá o alimento aos animais e aos filhos dos corvos, quando clamam” (Sl 147.7-9). Esse mesmo Deus continua fazendo maravilhas. O cuidado de Deus não se restringe apenas às plantações. Deus, com a sua bondade e misericórdia olha para todos os homens e os instrui a “observar as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves?” (Mt 6.26). Essa pergunta dirigida a todos os homens pelos lábios de Jesus precisa ser observada, avaliada para que cada um resgate dentro de si o quão é importante diante de Deus. Preste atenção porque esse regar de Deus em cada vida, cada coração é constante e duradouro. É como “[...] disse Jesus: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também” (Jo 5.17) abençoando, cuidando, guardando, protegendo. Por esse motivo é que Jesus fala que você “não (precisa) temer, pois (nada)! Bem mais valeis vós do que muitos pardais” (Mt 10.31) que têm seu grande valor diante de Deus. A preocupação ou o regar de Deus sobre a vida dos homens é tão especial que Ele se interessa “até (mesmo pelos) [...] cabelos da sua cabeça (que) estão todos contados. (Portanto), não temais! Bem mais valeis do que muitos pardais” (Lc 12.7). Não é à toa que a proposta de Jesus é para “observar os corvos, os quais não semeiam, nem ceifam, não têm despensa nem celeiros; todavia, Deus os sustenta. Quanto mais valeis do que as aves!” (Lc 12.24). Ou seja, Deus cuida muito bem de toda a sua criação e o homem não está isento desse cuidado Paterno. Jó deve ter vivido no IV século a.C., mas como “toda a Escritura é inspirada por Deus [...]” (2Tm 3.16), o texto tem inteira ligação com o cuidado de Deus quando Jó é confrontado por Deus: “Quem prepara aos corvos o seu alimento, quando os seus pintainhos gritam a Deus e andam vagueando, por não terem que comer?” (Jó 38.41). A resposta de Jó é singela, mas cheia de sabedoria quando ele declara que “bem sei que tudo podes, e nenhum dos teus planos pode ser frustrado” (Jó 42.2) a tal ponto que você pode acreditar “[...] os impossíveis dos homens são possíveis para Deus” (Lc 18.27) para regar, cuidar, abençoar completamente a sua vida de uma forma que nem mesmo você entende, apenas percebe. Esse regar, cuidar, alimentar, vestir ou “toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança” (Tg 1.17), por isso, mais que urgente, todos precisam “dar sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo” (Ef 5.20). Que o próprio Deus abençoe ricamente a sua vida física, material, espiritual, financeira, estudantil e familiar em todos os momentos da sua vida, “[...] regando-a [...] enriquecendo-a copiosamente [...]” (Sl 65.9). Rev. Salvador P. Santana

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