quinta-feira, 4 de julho de 2019

VARREDURA.


VARREDURA
            A varredura pode ser feita nas delegacias e nos presídios de segurança máxima a fim de detectar armas, drogas ou planos de fuga em massa devido ao estopim que ronda os presídios brasileiros.
            A varredura também pode ser feita nas ruas, becos, ladeiras, praças, casas humildes, palacetes, nos escritórios, por causa da sujidade encontrada por falta de limpeza, com a finalidade de deixar limpo e cheiroso o ambiente em que se vive.
            No mundo são gastos bilhões de dólares com a varredura necessária para manter, pelo menos, a boa aparência obrigatória para que o homem viva melhor e para evitar epidemias.
            O povo de Deus precisa, urgentemente, zelar pela limpeza espiritual de sua vida, caso contrário “[...] em lugar de perfume haverá podridão, e por cinta, corda; em lugar de encrespadura de cabelos, calvície; e em lugar de veste suntuosa, cilício; e marca de fogo, em lugar de formosura” (Is 3.24).
            Essa limpeza se faz necessária porque o próprio Jesus ordena que seja “[...] limpo primeiro o interior do copo, para que também o seu exterior fique limpo!” (Mt 23.26).
            Mas pode haver negligência nessa área. É possível acontecer de pelo menos uma pessoa não buscar a limpeza devida. Pior é se todos começarem ao mesmo tempo a apresentar a imundície em suas vidas. Neste caso, todos terão que sofrer as consequências deixadas pelas “ondas bravias do mar, que espumam as suas próprias sujidades; estrelas errantes, para as quais tem sido guardada a negridão das trevas, para sempre” (Jd 13). Muitos terão “[...] de prestar contas àquele que é competente para julgar vivos e mortos” (1Pe 4.5).
            Mas que culpa tem um ou outro que faz parte da igreja, sendo que foram outros que cometeram tal deslize ou ação indecente? Cada um é responsável pelo outro. É como “[...] se o atalaia vir que vem a espada e não tocar a trombeta, e não for avisado o povo; se a espada vier e abater uma vida dentre eles, este foi abatido na sua iniquidade, mas o seu sangue (será) demandado do atalaia” (Ez 33.6).
            Querido leitor! A responsabilidade com a vida espiritual é pessoal e intransferível. A varredura precisa acontecer, urgentemente, em sua vida. A autoanálise deve ser feita periodicamente. A introspecção tira de uma vez por todas as olhadelas para a vida alheia, para que cada um, individualmente, faça um exame minucioso e completo dentro de si mesmo.   
            Sendo assim, é necessário dar início à varredura do mais humilde até chegar ao mais exaltado. Iniciando com a criança de peito até alcançar o mais ancião. Pode acontecer de alguém “começar [...] (a) pregar, e dizer: Ainda quarenta dias, e Nínive (você) será subvertida” (Jn 3.4).
            Eis o motivo de todos, sem exceção, tomarem a inteira decisão, com sinceridade de coração, com desejo ardente de mudança, de limpeza interior, através da varredura de Deus, e pedirem: “Lava-me completamente da minha iniquidade e purifica-me do meu pecado. Purifica-me com hissopo, e ficarei limpo; lava-me, e ficarei mais alvo que a neve” (Sl 51.2, 7). Só então você poderá dizer como Jó: “Estou limpo, sem transgressão; puro sou e não tenho iniquidade” (Jó 33.9).
            Não se deixe enganar! Cada um precisa receber uma varredura completa, caso contrário as doenças psicológicas, físicas e principalmente do pecado atacarão terrivelmente a sua vida.
Rev. Salvador P. Santana 

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